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HISTÓRIA DO BRASIL

AULA 37

A CRISE DO SISTEMA
REVOLTAS EMANCIPATÓRIAS
BRASIL COLONIAL
A CRISE DO SISTEMA REVOLTAS
EMANCIPATÓRIAS
• BRASIL COLONIAL
• A CRISE DO SITEMA COLONIAL
• REVOLTAS EMANCIPATÓRIAS
• INCONFIDÊNCIA MINEIRA
• INCONFIDÊNCIA BAIANA
A CRISE DO SISTEMA COLONIAL
FATORES
 Parte importante da política mercantilista
da Europa, o sistema colonial, entrou em
crise por conta de uma contradição.
 Para explorar a colônia, a metrópole
precisava desenvolvê-la; quanto mais a
colônia se desenvolvia, mais se
aproximava da independência.
 A burguesia estava em constante
ascensão do poder na Europa e, nesse
período, predominava o Iluminismo
Burguês contra o antigo regime.
FATORES
 Com a Revolução Industrial na
Inglaterra, por volta de 1750, os
industriais passaram a desejar o fim
das colônias, modificando as relações
econômicas.
 As Treze Colônias Inglesas tornaram-se
independentes com a Revolução
Americana, em 1776.
 Em 1789, a Revolução Francesa
aconteceu, sendo caracterizada pela
ascensão da burguesia e pela quebra
do antigo sistema colonial.
NO BRASIL
 A sociedade brasileira estava dividida basicamente em
três grupos básicos:
 COLONIZADORES – REINÓIS – Defendem a
permanência da relação colonial.
 COLONOS – ELITE COLONIAL – Elite colonial,
sentiam-se prejudicados pela relação colonial.
 COLONIZADOS – TRABALHADORES – Oprimidos
socialmente
 Ao longo do tempo, foram se acumulando tensões e
conflitos entre esses grupos.
 Com todas essas revoluções que aconteceram na
Europa e as ideias iluministas, vários movimentos
emancipacionistas foram realizados no Brasil.
INCONFIDÊNCIA MINEIRA
 ONDE
 Ouro preto

 QUANDO
 1789

 POR QUÊ
 As minas estavam se esgotando e a
coroa insistia em medidas antipáticas e
prejudiciais à população.
 Aumento dos impostos, cobrança da
“derrama”, grande endividamento de
parte da população, fechamento das
fábricas de tecidos.
EVOLUÇÃO
 Dependência de Portugal em relação à
Inglaterra, resultando no aumento de
impostos sobre o Brasil para pagar as
dívidas portuguesas.
 Em 1750, o Marquês de Pombal
instituiu a cobrança de 100 arrobas
(l500kg) a FINTA.
 Em 1763, foi instaurada a cobrança da
Derrama.
 Em 1785, a rainha de Portugal, Dona
Maria (a louca), decretou o alvará de
proibição manufatureira.
NO DETALHE
 Influência dos ideais iluministas.
 Influência da Independência dos
EUA.
 Esgotamento dos principais veios
de ouro.
 Grande quantidade de impostos
cobrados sobre os mineradores.
 Em 1788 – chegada do Visconde
de Barbacena, encarregado de
cobrar a Derrama.
PARTICIPANTES
 Claudio Manoel da Costa –
desembargador.
 Alvarenga Peixoto – advogado.
 Tomás Antônio Gonzaga – ouvidor.
 Os padres – José Rolim, Carlos
Toledo e Manuel Rodrigues da
Costa.
 Os militares – Francisco de Paula
Freire Andrade, Domingos de
Abreu, Joaquim Silvério dos Reis e
Joaquim José da Silva Xavier, o
TIRADENTES.
 INFLUÊNCIAS
 As ideias iluministas e liberais trazidas pelos
estudantes da Europa e a independência dos EUA.
 PLANO
 O movimento armado eclodiria no dia em que
começasse a cobrança dos impostos atrasados.
 Separar o Brasil de Portugal, São João Del Rei seria
a capital.
 Seria proclamada a REPÚBLICA
 Adotar uma nova bandeira
 Desenvolver a indústria no país
 Criar uma universidade em Vila Rica
 Criar o serviço militar obrigatório no país
FATO
 Não havia organização estratégica
para realizar esses planos.
 Os inconfidentes não tinham tropas
nem armas para tomar o poder.
 O movimento não contava com a
participação popular, pois não tinha
propostas para melhorar a condição
de vida da população em geral.
 Queriam o fim da opressão
portuguesa, mas não tinha como
finalidade acabar com a exploração
social e a escravidão.
O TRAIDOR DA PÁTRIA
 O movimento dos inconfidentes foi
denunciado por Joaquim Silvério
dos Reis ao governador de Minas
Gerais.
 Em troca obteve o perdão de suas
dívidas junto à fazenda real.
O visconde de Barbacena,
suspendeu a derrama e organizou
tropas para conter o movimento.
RESULTADO
 A inconfidência de fato não ocorreu, todos
os integrantes foram presos e,
primeiramente, condenados à morte.
 Os participantes foram presos, julgados e
condenados e 11 deles receberam a pena
de morte.
 O processo durou dois anos, os líderes
negaram sua participação tiveram suas
penas modificadas para o degredo
perpétuo e foram exilados na África.
 A grande exceção foi Tiradentes, que foi
enforcado e esquartejado para servir de
exemplo à sociedade colonial em
21/04/1792.
NA PROVA
 *Foi um movimento elitista,
heterogêneo, e a execução de
Tiradentes ilustra o caráter
preconceituoso daquele período,
pois ele era um dos poucos
“pobres” do processo.
 Tiradentes tornou-se herói
nacional após a proclamação da
república, em 15/11/1889, pois
era necessário criar uma
identidade nacional através de
heróis locais.
INCONFIDÊNCIA BAIANA 1798
 ONDE:
 Salvador
 QUANDO
 1798
 PORQUÊ
 Abandono político desde a
transferência da capital para o RJ.
 Falta de abastecimento e o elevado
preço das mercadorias.
 Ideias da Revolução Francesa
chegaram á Bahia, motivando o
desenvolvimento de organizações
como os Cavaleiros da Luz e as ideias
de independência.
 Cipriano Barata, o médico
dos pobres.

LÍDERES  Agostinho Gomes – Padre


 Manuel Faustino– alfaiate
 João de Deus – Alfaiate
 Luis Gonzaga – Soldado
 Lucas Dantas - Soldado
INCONFIDÊNCIA BAIANA 1798
 O movimento contou com a
participação de pessoas pobres,
letrados, padres, pequenos
comerciantes, escravos e ex-escravos.
 Os revoltosos pregavam a libertação
dos escravos.
 A instauração de um governo
igualitário.
 Instalação de uma República na Bahia
e da liberdade de comércio e o
aumento dos salários dos soldados.
BANDEIRA
 OS 6 PONTOS DA
CONJURAÇÃO BAIANA:
 Abolição da Escravatura
 Proclamação da
República;
 Diminuição dos
Impostos;
 Abertura dos Portos;
 Fim do Preconceito;
 Aumento Salarial.
A LUTA
 Também conhecida como
revolta dos alfaiates era de
caráter essencialmente popular.
 Na noite de 12/08/1798 foram
distribuídos panfletos
criticando a condição social e a
escravidão.
 A revolta estava marcada,
porém um dos integrantes do
movimento, o ferreiro José da
Veiga, delatou o movimento
para o governador.
RESULTADO
 O governo agiu rapidamente e
organizou a repressão.
 Os líderes intelectuais da elite
foram liberados.
 “OS LÍDERES POPULARES
FORAM CONDENADOS A
MORTE”
 Muitos foram expulsos do
Brasil, porém quatro foram
executados na Praça da
Piedade em Salvador.
OUTROS MOVIMENTOS
EMANCIPATÓRIOS

• BRASIL COLONIAL
• A CRISE DO SITEMA COLONIAL
• REVOLTAS EMANCIPATÓRIAS
• INCONFIDÊNCIA CARIOCA 1794
• CONSPIRAÇÃO DOS SUASSUNAS 1801
INCONFIDÊNCIA CARIOCA 1794

 Foi a repressão a uma associação de intelectuais que


se reuniam, no Rio de Janeiro, em torno de uma
sociedade literária
 Os intelectuais discutiam assuntos filosóficos e
políticos baseados nos ideais iluministas da Revolução
Francesa
 O vice-rei Conde de Resende temeroso de que os
argumentos políticos e filosóficos destes intelectuais se
alastrassem, ordenou, o fechamento da Sociedade
Literária.
 Acusados de envolvimento com a Maçonaria, os
envolvidos foram presos.
 Por não encontrarem nenhum tipo de provas a
respeito da conspiração, os detidos foram liberados.
CONSPIRAÇÃO DOS SUASSUNAS 1801

 Foi um projeto de revolta em Olinda


no ano de 1801
 Influenciada pelas idéias do
Iluminismo e pela Revolução Francesa
 As discussões ocorriam no Areópago
de Itambé e evoluíram para uma
conjuração contra o domínio
português no Brasil
 Com um projeto de emancipação de
Pernambuco, constituindo-se uma
república sob a proteção de Napoleão
Bonaparte.
CONSPIRAÇÃO DOS SUASSUNAS 1801

 Integravam o grupo os irmãos Cavalcanti –


Luís Francisco de Paula, José Francisco de
Paula Cavalcanti de Albuquerque.
 A 21 de Maio de 1801, um delator informou
às autoridades os planos dos conjurados,
 Instaurado o processo de devassa, os líderes
foram presos e absolvidos, por falta de
provas.
 O areópago foi fechado em 1802 mas os seus
ideais voltaram a reaparecer, mais tarde, na
Revolução Pernambucana de 1817.

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