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AVALIAÇÃO de HISTÓRIA (ILUMINISMO) 8º [Prof.

Gilmar]
1) “Concebo na espécie humana, dois tipos de desigualdade: uma que chamo de natural ou física, por ser estabelecida pela natureza
que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças do corpo (...) a outra que se pode chamar de desigualdade moral ou
política, porque depende de uma espécie de convenção (...) autorizada pelo consentimento dos homens” (...) “O homem nasce livre,
e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais, não deixa de ser mais escravo do que eles (...) A ordem
social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. Tal direito, no entanto, não se origina da natureza: funda-se,
portanto, em convenções.”
J.J. Rousseau, Do contrato social. in: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
Através da afirmação acima, escrita por Rousseau, podemos afirmar que:

a) Rousseau, um dos principais pensadores iluministas, defende a ideia de um direito natural apontando os problemas da
desigualdade presente na ordem social que se funda em convenções sociais. É uma crítica direta aos privilégios da nobreza e do
clero na sociedade do Antigo Regime.
b) Rousseau, um dos principais pensadores absolutistas, defende a ideia de um direito sagrado apontando os problemas da
liberdade dos homens que nascem livres. É uma crítica direta aos privilégios da burguesia na sociedade do Antigo Regime.
c) Rousseau, um dos principais pensadores iluministas, defende a ideia de um direito sagrado apontando os problemas da liberdade
dos homens que nascem livres. É uma crítica direta aos privilégios dos camponeses na sociedade do Antigo Regime.
d) Rousseau, um dos principais pensadores absolutistas, defende a ideia de um direito natural que serve de base para todos os
outros presentes na ordem social, os de “saúde, das forças do corpo”. É uma crítica direta aos privilégios da burguesia na sociedade
do Antigo Regime.
e) Rousseau, um dos principais pensadores iluministas, defende a ideia de um direito natural apontando os problemas da
desigualdade estabelecida pela natureza. É uma crítica direta aos privilégios da nobreza e do clero na sociedade do Antigo Regime.

Utilizando os trechos abaixo responda as questões 2 e 3.

A longa administração pombalina (1750 a 1777) em Portugal causou controvérsia ao expulsar os jesuítas de Portugal e de todos os
seus domínios, em 1759. Tal expulsão, que implicava o confisco dos bens dos religiosos.

“Para atingir seu principal objetivo: a transformação da nação portuguesa, o Marquês de Pombal precisava inicialmente fortalecer o
Estado e o poder do rei, isso seria possível por meio do enfraquecimento do prestígio e poder da nobreza e do clero que,
tradicionalmente, limitavam o poder real. Assim, o então ministro tratou de recuperar a economia por intermédio de uma
concentração do poder real e de modernizar a cultura portuguesa. (...)
Marcos Alfredo Corrêa, Fernando Sossai. A Educação no período pombalino: uma análise das reformas no ensino.

As ações do Marquês de Pombal, por conseguinte, buscavam, notoriamente, sanar problemas de natureza tipicamente contábil. A
inexistência de mecanismos eficientes de controle contábil das despesas públicas mostrou-se preocupante apenas quando [...] os
gastos provocados pela guerra de 1761/ 1762 revelaram a precariedade das finanças e do próprio sistema sobre o qual elas estavam
assentadas. Criou-se então o Real Erário e pouco a pouco, através de medidas complementares, realizou-se uma verdadeira
revolução da organização financeira, isto é, das contas da monarquia.
Falcon (1982, p. 478-479)

2) Os textos acima são análises do:

a) Governo do Marquês de Pombal em Portugal, primeiro ministro que implantou idéias religiosas no interior da administração
monárquica do rei Dom José I. Movimento político conhecido como absolutismo monárquico.
b) Governo do Marquês de Pombal em Portugal, primeiro ministro que implantou idéias absolutistas no interior da administração
democrática do rei Dom José I. Movimento político conhecido como despotismo esclarecido.
c) Governo do Marquês de Pombal em Portugal, primeiro ministro que implantou idéias iluministas no interior da administração
monárquica do rei Dom José I. Movimento político conhecido como despotismo esclarecido.
d) Governo do Marquês de Pombal em Portugal, primeiro ministro que implantou idéias absolutistas no interior da administração
religiosa do rei Dom José I. Movimento político conhecido como despotismo esclarecido.
e) Governo do Marquês de Pombal em Portugal, primeiro ministro que implantou idéias religiosas no interior da administração
democrática do rei Dom José I. Movimento político conhecido como despotismo esclarecido.

3) As transformações implantadas durante o governo de Pombal apresentadas nos textos acima foram:

a) O fortalecimento do poder da nobreza e modernização da cultura através da expulsão dos jesuítas dos domínios de Portugal,
enfraquecendo o poder do clero, e a organização das contas da monarquia para evitar desvios realizados pelos religiosos,
enfraquecendo o poder da Igreja.
b) O fortalecimento do poder do Rei e modernização da cultura através da expulsão dos jesuítas dos domínios europeus,
enfraquecendo o poder do clero, e a organização das contas da monarquia em Portugal para evitar desvios realizados pelos nobres,
enfraquecendo o poder da nobreza no Brasil.
c) O fortalecimento do poder da Igreja e modernização da cultura através da expulsão dos jesuítas dos domínios de Portugal,
enfraquecendo o poder do grupo, e a organização das contas da monarquia para evitar desvios realizados pelos nobres,
enfraquecendo o poder da nobreza.
d) O fortalecimento do poder do Rei e modernização da cultura através da expulsão dos jesuítas dos domínios de Portugal,
enfraquecendo o poder da nobreza, e a organização das contas da monarquia para evitar desvios realizados pelos nobres,
enfraquecendo o poder da Igreja e dos jesuítas.
e) O fortalecimento do poder do Rei e modernização da cultura através da expulsão dos jesuítas dos domínios de Portugal,
enfraquecendo o poder do clero, e a organização das contas da monarquia para evitar desvios realizados pelos nobres,
enfraquecendo o poder da nobreza.
4) Ao lado a gravura “O sono da razão produz monstros”, de
Francisco Goya, é um marco artístico do Iluminismo na Espanha. Diante
desse documento histórico importantíssimo podemos afirmar que:

a) Ele representa o questionamento do artista em relação à herança


cultural herdada do pensamento científico, que segundo sua
interpretação, leva a sociedade a criar monstros, símbolos das
desigualdades e atrasos. Acordar a razão, pensamento religioso, é o
caminho para “evitar esses monstros”.
b) Ele representa o questionamento do artista em relação à herança
cultural herdada do pensamento religioso, que segundo sua
interpretação, leva a sociedade a criar monstros, símbolos das
desigualdades e atrasos. Acordar a razão, pensamento científico, é o
caminho para “evitar esses monstros”.
c) Ele representa o questionamento do artista em relação à herança
cultural herdada do pensamento religioso, que segundo sua
interpretação, leva a sociedade a adormecer e não conseguir trabalhar.
Pensar racionalmente, pensamento científico, é o caminho para acordar
e criar os monstros.
d) Ele representa o questionamento do artista em relação à herança
cultural herdada do pensamento científico, que segundo sua
interpretação, leva a sociedade a criar monstros, tecnologias e doenças.
A Igreja, pensamento religioso, é o caminho para “evitar esses
monstros”.
e) Ele representa o questionamento do artista em relação à herança
cultural herdada do pensamento monárquico, que segundo sua
interpretação, leva a sociedade a criar monstros, nobres e seus
privilégios. Adormecer a razão, pensamento científico, é o caminho para
“evitar esses monstros”.

Francisco Goya, El sueño de la Razón produce monstruos, lâmina 43, Los Caprichos, 1799.

5) A preocupação de Adam Smith não se restringe à formulação de princípios teóricos que explicariam o
funcionamento da economia, mas se estende à apresentação de uma série de sugestões práticas que visavam ao
crescimento da riqueza e do bem-estar da população. Essa preocupação, por sua vez, apoiava-se na crença de que “a
felicidade dos homens, assim como de todas as outras criaturas racionais, parece ter sido o propósito original do
Autor da natureza quando os criou” (TMS III.5.7) e de que “certamente, nenhuma sociedade pode ser florescente e
feliz, se a grande maioria de seus membros for pobre e desgraçada” (WN, I.viii.36). Ainda, o pensador iluminista
afirma que “uma revolução da maior importância para o bem-estar público foi levada a efeito por duas categorias
de pessoas que não tinham a menor intenção de servir ao público. A única motivação dos grandes proprietários era
atender a mais infantil das vaidades. Os comerciantes e artífices, muito menos ridículos, agiram puramente a
serviço de seus próprios interesses (...). Nenhum deles tinha conhecimento ou previra a grande revolução que a
insensatez de uns e a operosidade dos outros estavam, gradualmente, ocasionando” (WN, III.iv.17).

Diante das afirmações do pensador escocês Adam Smith, podemos afirmar que seu pensamento:

a) Coloca como negativo as transformações a favor do bem-estar público, resultado da ação dos “grandes proprietários
de terras” e “comerciantes e artífices”, e aponta como grande conquista da sociedade a desigualdade que levava a que
“a grande maioria de seus membros (fosse) pobre e desgraçada”. O pensamento desse absolutista questionava o
modelo econômico do iluminismo, principalmente a liberdade e auto-regulação da economia.
b) Coloca como positivo as transformações a favor dos grandes proprietários de terra, resultado da ação dos
“comerciantes e artífices”, pois a concentração de riquezas nas mãos da nobreza era um ponto positivo visto que
gerava desigualdade por sua vez levava a que “a grande maioria de seus membros (fosse) pobre e desgraçada”. O
pensamento desse iluminista questionava o modelo econômico do Antigo Regime, principalmente o controle e
monopólio do Rei (reino) nesse espaço essencial para o desenvolvimento social, a economia.
c) Coloca como positivo as transformações a favor do bem-estar público, resultado da ação dos “dos homens, assim
como de todas as outras criaturas racionais”, pois “certamente, nenhuma sociedade pode ser florescente e feliz” sem
a intervenção dos “comerciantes e artífices”. O pensamento desse déspota esclarecido questionava o modelo
econômico do Antigo Regime, principalmente o controle e monopólio do Rei (reino) nesse espaço essencial para o
desenvolvimento social, a economia.
d) Coloca como positivo as transformações a favor do bem-estar público, resultado da ação dos “grandes proprietários
de terras” e “comerciantes e artífices”, e aponta como grande problema da sociedade a desigualdade que levava a que
“a grande maioria de seus membros (fosse) pobre e desgraçada”. O pensamento desse iluminista questionava o
modelo econômico do Antigo Regime, principalmente o controle e monopólio do Rei (reino) nesse espaço essencial
para o desenvolvimento social, a economia.
e) Coloca como positivo as transformações a favor do bem-estar público, resultado da ação dos “grandes proprietários
de terras” e “comerciantes e artífices”, e aponta como grande problema da sociedade a prosperidade que levava a que
“a grande maioria de seus membros (fosse) pobre e desgraçada”. O pensamento desse absolutista questionava o
modelo econômico do iluminismo, principalmente a liberdade e auto-regulação da economia.

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