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Fichamento: - La otra transición: del mundo antiguo al feudalismo; Chris Wickman

Julia Neffa

Legenda:
● = na língua do arquivo
● = tradução literal para o português

I. (página 3)
“La mayor parte del análisis del conjunto de cambios que generalmente se conocen
como el «fin del mundo antiguo en Occidente» —o con un nombre similar— ha sido
perjudicada por una considerable falta de claridad respecto a lo que se quiere realmente
decir con esa frase.” (“A maior parte da análise do conjunto de mudanças que são
geralmente conhecidas como o 'fim do mundo antigo no Ocidente' - ou com um nome
semelhante - foi deficiente por uma considerável falta de clareza quanto ao que é realmente
dizer com essa frase.”)
O conceito do fim da antiguidade tem múltiplas significações dependendo do tipo de
historiador, entretanto, muitos agem como se fosse um conceito singular e universal, com
todas as concepções mescladas em um un gigantesco «granero clásico» (na tradução literal
celeiro clássico), com todas as suas características - paganismo greco-romano (e/ou
cristianismo estatal), a literatura secular latina, templos, imperador, senado, escravidão,
togas (vestimenta que era marca distintiva do cidadão romano, sendo proibido o seu uso
aos estrangeiros e escravos - convivendo em igual intensidade. Os elementos previamente
citados podem ser para a análise de alguém o objeto-chave, e cada objeto conduz a uma
história diferente do outro, “y cualquier intento de describir su destrucción simultánea por
una única causa no es útil, aunque se intente a menudo” (“e qualquer tentativa de descrever
sua destruição simultânea por uma única causa não é útil, embora seja tentada com
frequência”).

A análise da questão econômica subjacente da concepção do “fim do mundo antigo”


e como esses termos podem se ajustar a problemática marxista da transição (focando nos
processos econômicos de mudança):
- da produção escravista à produção feudal (escravidão x servidão)
Bloch assinala um aumento na quantidade de escravizados no período das guerras
dos séculos V e VI, entretanto eles não estavam nas propriedades escravistas tradicionais.
Com o colapso das fazendas, ou seja, já não havia levas permanentes de escravizados,
cria-se novas soluções para cultivar terra. Os escravizados se espalharam em propriedades
se tornando arrendatários (inquilinos, locatários, rendeiros), ou seja, continuam sendo
dependentes mas alocados em uma terra pagando uma renda pro dono da terra. Quando a
posição de inquilinos livres declinou, a servidão surgiu da fusão desses dois grupos sociais
(inquilinos livres e não-livres); então o feudalismo surgiu. Acabam caindo na servidão pois a
medida que essa classe aristocrática dona de terra se consolida as condições materiais do
campesinato se iguala e a diferença entre quem é livre e não se torna obscura.
Domínios feudais já existiam em 300 d.C., porém o estado romano tardio não o era,
não se encaixando em nenhuma série clara de estágios, mas é dado como fato que a
sociedade escravocrata não deu lugar imediatamente à servidão.
“El modo antiguo (de produção), en su tipo ideal más tradicional (en los míticos
comienzos de la República romana, por ejemplo), era no-explotador, y estaba caracterizado
por el control de un cuerpo ciudadano basado en la ciudad sobre el entorno inmediato; los
ciudadanos eran propietarios privados, pero cooperaban en el control de la riqueza basada
en la tierra pública de la ciudad.” (A maneira antiga, em seu tipo ideal mais tradicional (no
começo mítico da República Romana, por exemplo), não foi exploradora, e está
caracterizado pelo controle de um corpo de cidadãos com base na cidade sobre o ambiente
Imediato; os cidadãos eram proprietários privados, mas cooperaram em controle da riqueza
com base nas terras públicas da cidade”)
Quando Roma se expande dois desenvolvimentos ocorrem (de acordo com Barry
Hindess e Paul Hirs) (página 6):
● O igualitarismo teórico da cidade foi rompido e o modo escravista
começou a deslocar o camponês proprietário livre, e gerando, em sua
forma final, a fazenda de escravos de Catão e Columella.
- Também, Roma conquistou o campo e as cidades da Itália e
do Mediterrâneo, então o caráter muda, passando a ser
explorador. “a riqueza pública da cidade, inicialmente baseada
na terra, tornou-se baseado no tributo ou imposto do
proprietário subjugada e, no caso da própria Roma, sobre
outras cidades subjugadas”, criando uma rede de taxação no
atacado.
● O modo feudal é baseado na servidão e na autoridade política
coercitiva (não econômica) sobre os inquilinos. As relações feudais
podem ser representadas simplesmente por tenentes que pagam
“aluguel” (ou realizam serviços para) uma classe monopolista dona de
terras.
“the feudal social formation corresponds to the feudal mode of production, and so on.
However, it can often mislead, above all in the crucial and rather common case where more
than one mode of production coexists in the same social formation.” (página 8)
“the point where western European states were feudal, not just their economies; and the
feudal state became a natural consequence of social development after the point when in
the array of modes existing in the late empire, the feudal mode became dominant.” (página
8)

II. (página 15)


(a partir daqui passei a ler o texto em inglês, publicado no Oxford University Press,
disponível em:
file:///C:/Users/julia/Downloads/358223307-Chris-Wickham-the-Other-Transition%20(2).pdf)
- Estado Diocleciano (Império Romano Tardio; a crista da onda, o triunfo final)
● desaparecimento das plantations
● agricultura realizada por tenentes (modo feudal de produção)
● escravizados se tornaram tenentes dependentes
● crescimento dos tenentes livres
● “The dominant source of surplus extraction in the late empire was not rent,
but tax” “A fonte dominante de extração de excedentes no último império não
era aluguel, mas imposto” (impostos caros e pesados) (ancient mode)
● Só a partir da década de 370, talvez, os inquilinos começaram a pagar
impostos por meio de seus proprietários, caso não possuíssem terras de
forma independente; no século V, tal pagamento de impostos por meio de
proprietários, em vez de possuidores, da terra tornou-se generalizado.
● o pagamento de imposto e “aluguel” para os donos de terra era
extremamente pesado, com uma estimativa que somente o imposto já
tomava mais de um quarto do rendimento bruto do camponês. (impostos
altos principalmente para pagar por guerras)
● Mas a dominância quantitativa ou quase dominância da tributação como um
modo de apropriação do excedente deve ser ela própria integrou o último
império em uma única formação social, apesar da considerável diferença
regional. (página 12)
● “But the central collectors were few. The empire was large; the state could not
collect most taxes except through civic officials. And though cities had lost
their position of financial and political independence, an ultimately
superstructural change, they were still the financial exploiters and foci of their
own territories, and much money stayed in cities as a result of tax collecting,
both unofficially and officially. It is this urban focus for surplus extraction that
is the clearest sign that it is still useful to call the taxation process the ancient
mode of production”
● A vulnerabilidade particular do modo antigo está em sua relação com a
propriedade privada, neste caso o modo feudal. O estado deu considerável
riqueza para aqueles que a controlavam, graças aos impostos, mas em um
sistema econômico tão subdesenvolvido quanto o mundo antigo, mesmo em
seu altura, não havia muito que pudesse ser feito com esta riqueza exceto
colocá-lo na terra. À medida que os ricos obtinham terras, no entanto, eles
também obteve responsabilidade fiscal. Seus interesses privados como
proprietários de terras eram portanto, em contradição com seus interesses
como governantes e clientes do Estado.
● no século V as invasões bárbaras propiciaram à aristocracia ocidental uma
escolha: manter-se como parte do Estado Romano (cada vez menos
vantajoso economicamente já que os conflitos com a ameaça bárbara
aumentavam as taxações e terrenos eram perdidos) ou tornar-se
“independente” (base nos Estados-sucessores germânicos recém formados).
A aristocracia optou pela segunda opção
- os impostos não levaram a queda do Estado, e sim a invasão
bárbara, que quebrou a hegemonia. A crise da hegemonia aqui
produz uma crise na legitimidade do Império.
“None of these reactions would have helped the preparedness of the aristocracy to
pay tax. The state grew weaker by the same measure. It was short of money from the very
start of the fifth century, but matters got worse. In 444-5, Valentinian III, in one of the most
indicative laws of the late empire, confessed that the "exhausted circumstances and afflicted
condition of the state" made it impossible for him to pay the army, and that he felt it
impossible to increase the land tax - he put a tax on sales, instead, though how much it
raised is more doubtful.” “Nenhuma dessas reações teria ajudou a preparação da
aristocracia para pagar impostos. O estado cresceu mais fraco na mesma medida. Estava
com pouco dinheiro desde o início do século V, mas as coisas pioraram. Em 444-5,
Valentiniano III, em uma das leis mais indicativas do final do império, confessou que as
"circunstâncias exauridas e condição aflita do estado "tornou impossível para ele pagar o
exército, e que ele sentiu impossível aumentar o imposto sobre a terra - ele colocou um
imposto sobre as vendas, em vez disso, embora quanto foi levantado seja mais duvidoso.”

Os novos estados germânicos ainda não eram feudais, quase todos os estados do
oeste em 500 d.C. arrecadaram impostos.
O acordo político de cada estado germânico, no entanto, assumiu que o novo
exército seria baseado na terra (posse). Com isso, a maior despesa do Estado foi cortada.
Rapidamente a tributação foi substituída pelo aluguel somente.
- É possível dizer que a partir desse ponto as relações feudais eram mais
importantes que as antigas. (mesmo sem a descontinuidade completa dos
impostos sua escala era bem reduzida)
No período Carolíngio tudo que restava de imposto sobre terra era um conjunto de
fragmentos com nomes regionais.

“The change was certainly not purely a quantitative one, that of the relative weight of tax and
rent; such a claim would be extremely mechanistic, reducing a whole system to a reflection
of a set of (undiscoverable) statistical relationships. That tax came to be less economically
important than rent again is obviously crucial, but the key to the change-over lies most of all
in how this came to be, and what it shows us about the relationship between landowners and
the state.” “A mudança certamente não foi puramente um o quantitativo, o do peso relativo
do imposto e da renda; tal alegação seria extremamente mecanicista, reduzindo todo um
sistema a um reflexo de um conjunto de relações estatísticas (não detectáveis). Esse
imposto passou a ser menos economicamente importante do que o aluguel novamente é
obviamente crucial, mas a chave para a mudança reside acima de tudo em como isso
aconteceu e o que nos mostra sobre o relacionamento entre proprietários de terras e o
estado.” (página 23)
- A dominância do Estado no modo antigo era diretamente expresso pela organização
social estratificada.
● a força exploradora do Estado Romano era o poder público; status como
regulamentador para acesso ao poder e aos recursos da renda da tributação
ou sua obrigação de pagá-lo
● cada vez mais o status só tinha sentido quando associado a posse de terras,
e a posse de terras trouxe status independente da intervenção real
● no século V é o ponto em que o poder do estado sobre as relações de
produção foi quebrado, pelo menos em Gália (antiga região francesa) (na
Itália essa mudança veio depois com as guerras de 535-605). AGora ser
proprietário de terras não era mais um meio de obter poder, a posse de terra
em si agora era poder. “Vimos que os proprietários de terras sonegaram
impostos e isso causou o recursos e, portanto, a atração do estado para
secar; chegou uma hora quando eles procuraram fazer isso não apenas
através da manipulação de suas posições no estado, mas diretamente por
meio de sua posição como proprietário de terras.”
● o autor ressalta: “não considero o modo feudal, nem mesmo o feudal social
formação, para ser uma "síntese" entre romano e alemão, como Anderson e
outros diriam, e de fato como Marx e Engels disse mais de uma vez. A
cultura e os valores do início da Idade Média eram fortemente influenciada
pelos alemães - a ideologia do senhorio, por exemplo, terminando como
vassalagem; mas isso é um assunto totalmente diferente. O feudalismo já
estava presente no Império Romano como subsidiário sistema econômico
muito antes da chegada dos alemães.” (página 25)
- apenas alguns dos aspectos institucionais do estado feudal e sua
ideologia derivaram alguma influência dele - o relação entre o estado
e o campesinato livre, por exemplo.

III. (página 27)


A cidade sob o império era uma força de atração por seu papel de arrecadação de
impostos, sendo também o foco urbano da aristocracia no Império Tardio e, portanto, de
seus valores.
Com o fim da tributação as cidades viraram apenas focos ideológicos (bispos,
herdeiros conscientes da tradição romana, que residiam), resultando em uma certa
permanência na atividade administrativa.
Naquele momento os aristocratas puderam escolher continuar a viver em cidades,
centralizando sua rivalidade política em um cenário urbano; se optassem as cidades
manteriam sua política administrativa e importância comercial. Entretanto, aristocratas que
fizeram essa opção foram poucos em algumas partes do oeste - na Itália, sul da Gália, sul e
leste da Espanha.
“Na crise final do estado, digamos no século onze na França, o público dissolvido
em privado tanto no nível político-ideológico quanto no econômico. A tradição
romano-carolíngia dos poderes e responsabilidades do estado desapareceu ou foi
transmutado em algo novo: o sistema privatizado ou contratual baseado no senhorio
pessoal que é tradicionalmente denominado "feudo-vassálico", ou simplesmente "feudal".”
“We cannot pursue these themes here, but it must be noted that it is very easy to be
misled into seeing all these processes as teleological, viewing "fully formed" military
feudalism and the seigneuries as the logical and inevitable result of the economic relations
of private property (with the usual addition of the supposed similarity in structure between
two separate relationships of dependence, vassalage and serfdom).” “Não podemos
prosseguir esses temas aqui, mas deve-se notar que é muito fácil ser enganado ao ver
todos esses processos como teleológicos, vendo o feudalismo militar "totalmente formado"
e os seigneuries como o resultado lógico e inevitável das relações econômicas do setor
privado propriedade (com a adição usual da suposta semelhança em estrutura entre duas
relações distintas de dependência, vassalagem e servidão).”
A formação do modo feudal não obedece a unidade política geograficamente
extensa definida como Império Carolíngio. Cada unidade política minúscula do período
pós-Carolíngio teve um equilíbrio diferente entre ideologia e poder (público e privado;
romano-carolíngio e contratual; centralizado ou sob a lógica dos Senhores). Pelo definições
usadas neste artigo, todas eram feudais, pois todas eram com base na política e na
economia da propriedade da terra, expressa em sua maneiras diferentes.
É possível, até provável, que o principal grupo social beneficiado da queda do
estado romano e da transição para a sociedade feudal tenha sido o campesinato, inclusive
por especulações empíricas (construções, roupas) que sugerem que os camponeses
passaram a ficar com mais para si.
“The peasantry, however, were almost certainly better off; the mechanisms of surplus
extraction were in the seventh to eighth centuries less efficient than they had been in the
fourth. Rent-taking in the empire was conditioned by the fact that tax took much of the
surplus; the aristocracy needed time to catch up with the possibilities engendered by its
absence.” “O campesinato, no entanto, estavam quase certamente em melhor situação; os
mecanismos de extração de excedentes foram nos séculos sétimo ao oitavo menos
eficientes do que antes, no quarto. A obtenção de renda no império foi condicionada por o
fato de que o imposto tirou grande parte do excedente; a aristocracia precisava hora de
recuperar as possibilidades geradas por sua ausência.”
É importante também frisar que foi no período Carolíngio que a Europa num geral
testemunhou um grande enfraquecimento do que havia restado do antigo conceito de
escravidão. A problemática da transição da escravidão para a servidão de domínio,
por meio da prática do serviço de trabalho, tem sido tradicionalmente vista como um
característica básica das origens do modo feudal; “The feudal mode englobed all early
medieval tenants, whether free or unfree, paying rent or doing labour service (which is really
simply a form of rent, though more under the control of the landowner than is rent in kind or
money). But in fact the idea of labour service as a semi-servile halfway institution between
the slave plantation and feudal rent-paying is not, it is now clear, even empirically valid. Its
historical logic has a certain inexorable beauty;” “When the Romans abandoned the slave
mode, they went straight over to rent-paying tenants.” “O modo feudal abrangia todos os
inquilinos do início da Idade Média, livres ou não, pagando aluguel ou prestando serviço de
trabalho (que na verdade é simplesmente uma forma de aluguel, embora mais sob o
controle do proprietário do que o aluguel em espécie ou dinheiro). Mas, na verdade, a ideia
do serviço de trabalho como uma instituição semi-servil entre a plantação de escravos e o
pagador de aluguel feudal não é, agora está claro, nem mesmo empiricamente válida. Sua
lógica histórica tem uma certa beleza inexorável ” “Quando os romanos abandonaram o
modo de escravidão, eles foram direto para os inquilinos que pagavam aluguel.”
O status de escravizado tornou-se uma categoria legal por si só, e o pagamento por
trabalho já tornava-se raro e desconhecido. Já pelo período Carolíngio a categoria era
desnecessária e desapareceu pelos séculos IX e X.
Sobre o sistema senhorial: em sua primeira grande era nos mosteiros do Império
Carolíngio, é o sinal mais claro de que as classes não produtivas da Europa estavam
começando a redescobrir como extrair todo o excedente do campesinato. “O luxo retomada
comercial do século IX, reforçada a partir do décimo século em diante, pode ser visto como
um de seus resultados. Estamos entrando o período de "croissance" que marca a "primeira
era feudal" - um período de crescimento que, na medida em que se expressou no luxo
despesas, muitas vezes foi amplamente alcançado às custas do campesinato.” (página 33)

IV. (página 33)


O que sabemos do Egito do século VI também mostra avanços consideráveis ​por
grandes proprietários em um dos mais firmes reservas de um campesinato independente no
império. Entretanto, em que uma comparação com o Oeste é justa? O Estado no leste não
quebrou ou sucumbiu, sequer com as invasões bárbaras, a ocupação da Síria e do Egito no
século VII pelos árabes e dos balcãs pelos eslavos. Por que esse estado não sucumbiu da
mesma forma que no Oeste?
O estado de arrecadação de impostos continuou no leste. Além disso, o estado
patrocinou generais e seus exércitos, às custas das aristocracias civis locais; o último
assim, perderam seu papel independente para novos subordinados do estado. O velho
nobre e suas famílias desaparecem das fontes; “não é até o nono e décimo séculos que
eles (ou, mais provavelmente, a nova propriedade militar de terras famílias) retornam nos
textos para perturbar o bom funcionamento do mecanismos de governo. Na luta pelo poder
entre o estado e aristocracia no momento de crise, foi a aristocracia que perdeu.”
Outro ponto foi a militarização do Estado que não inicialmente levou à
descentralização, já que o exército demorou algum tempo para adquirir terras, seja
substituindo ou casando com o aristocracia civil marginalizada; e essas terras ainda eram
efetivamente tributado. Assim o exército foi renovado, mas o peso financeiro do estado não
diminuiu em nada. Na verdade, esta capacidade essencialmente política de explorar a
situação em seu próprio benefício foi a razão mais evidente para o bizantino sobrevivência
do estado no leste.
Foi talvez apenas no século XII, depois da conquista de Constantinopla em 1204,
que realmente um processo lento de substituição do modo de arrecadação por impostos
como modo dominante na sociedade bizantina.
Surge mais um problema de categorização. O primeiro é a relação cidade/país, com
a cidade fortalecida por seus poderes fiscais.
- No século VIII, a sociedade urbana do leste bizantino entrou em colapso. Em grande
parte o preço pago pela sobrevivência do estado no à custa das aristocracias civis,
bases da vida urbana.
- Os sobreviventes concentrados em Constantinopla que então passa a arrecadar de
forma uma nova forma centralizada, tornando-se quase uma cidade-estado.
- a base da arrecadação do Estado bizantino era similar a oriental
- Samir Amin reformulou este modo como um “modo tributário”
● o desvio de cidades seria, portanto, simplesmente contabilizado para
transferência de um subtipo para o “modo tributário”
A Europa é o fim de uma grande massa de terra continental, com algumas sociedades
evidentemente sofisticadas em si. “É inútil supor que cada um dos sistemas econômicos da
Eurásia teve uma morfologia completamente independente até o capitalismo varrer todos
eles.” O "modo tributário" de Amin nos concentra em um denominador comum de Roma à
China, o dos impostos, que, nós deve reconhecer, sempre coexistiu com raízes bem
enraizadas e antagônicas instituições de propriedade da terra.
Em segundo lugar, “formulação fornece ênfase nas características específicas e
cruciais do modo antigo: sua dependência da estrutura da relação cidade / país e da
domínio do primeiro sobre o segundo. Os impérios da Ásia, a este respeito, têm um
estabilidade mais imponente, à medida que as dinastias substituíram as dinastias no tempo.
No oeste, a Europa foi confrontada com as degradações, mas também com as
possibilidades do feudalismo.” “In the west, Europe was faced with the degradations, but
also the possibilities, of feudalism.”

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