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1.

Relacionar a manutenção do regime do Estado Novo nos anos do pós-guerra com a Guerra Fria;
As mudanças políticas na Europa, com a queda das ditaduras não têm impacto em Portugal, pois as
alterações prometidas são meramente aparentes. Salazar teve em conta a manutenção do regime, onde
o Estado repressivo se mantinha. O regime do Estado Novo é conveniente às potências ocidentais, no
contexto da Guerra Fria, para conter a influência Soviética, pois com a adesão à NATO (1949), confirma a
aceitação do regime do Estado Novo por parte das potências ocidentais. Onde houve a aproximação à
Inglaterra e aos EUA e onde Salazar acentuou o anticomunismo.
2. Compreender que a realidade portuguesa do pós-guerra a 1974 foi marcada pelo imobilismo
político e pelo crescimento económico;
O imobilismo politico, não mudou. O imobilismo economico cresceu imenso, através dos planos de
fomento e dos recursos vindos das colónias.
3. Analisar os fatores reveladores da estagnação do mundo rural e os consequentes movimentos
migratórios;
Fortes assimetrias na estrutura da propriedade(latifúndios no Sul; pequenas propriedades no Norte);
Baixo investimento privado na agricultura (cultivo de cerca de 1/3 da terra sob o regime de
arrendamento precário, pouco propício ao investimento);
Fraca produtividade (80% da propriedade produzia menos de 15% do produto agrícola) e decréscimo da
taxa de crescimento do Produto Agrícola Nacional;
Falta de adequação das culturas aos solos;
Agricultura tradicional, com fraca mecanização, adubação e irrigação das terras;
Baixo preço dos produtos agrícolas;
Baixa qualificação da mão de obra;
Prática de baixos salários;
Envelhecimento da população rural;
Êxodo da população rural para as cidades.
Como consequência da estagnação rural, durante os anos 50, os homens entre os 15 e os 64 anos e os
trabalhadores do setor primário, emigravam para o Brasil. E nos anos 60, as famílias mais pobres
emigravam França ,RFA, Luxemburgo, Holanda,EUA, Canadá, Venezuela,África do Sul, Madeira e Açores.
4. Justificar o crescimento urbano em Portugal a partir do final da Segunda Guerra Mundial;
Crescimento das cidades do litoral oeste (entre Braga e Setúbal), com destaque para os subúrbios de
Lisboa e Porto (a “Grande Lisboa” e o “Grande Porto”). Aspetos negativos do surto
urbano: Falta de habitações sociais,
estruturas sanitárias e rede de transporte eficiente; Proliferação dos bairros de lata, da
criminalidade, da prostituição e de outros problemas sociais; Surgimento dos bairros dormitórios na
“Grande Lisboa” e no “Grande Porto”. Aspetos positivos do surto urbano:
Expansão do setor dos serviços; Maior
acesso ao ensino e meios de comunicação, surgindo uma mentalidade menos conservadora e mais
próxima dos padrões europeus.
5. Avaliar as consequências da emigração no panorama português após a Segunda Guerra Mundial;
As remessas dos emigrantes contribuíram para o aumento do rendimento nacional o que contribuiu para
o equilíbrio da balança de pagamentos e para a dinamização do mercado interno.
Ajustou o mercado de trabalho e aliviou a pressão social o que permitiu que o desemprego não atingisse
níveis tão elevados. As
novas vivências contribuíram para a mudança de hábitos e mentalidades. A vida em países mais
desenvolvidos e industrializados permitiu uma maior abertura das Mentalidades.
Provocou um envelhecimento da população e o despovoamento de certas zonas do país. A longo prazo
saldou-se em elevados custos sociais e humanos.
6. Justificar o crescimento da emigração clandestina a partir dos anos 60;
Entre a década de 50 e 1974 assistiu-se a um forte fluxo migratório.
Emigração legal: Criou-se a Junta de Emigração, que regulava e controlava a emigração, Incentivava a
saída de portugueses para as colónias. Eram colocadas restrições à emigração exigindo-se: O
cumprimento do serviço militar e a conclusão da escolaridade obrigatória. O Estado celebrou acordos
com os países de acolhimento para facilitar as transferências das poupanças dos emigrantes e tambem
procurou a cooperação internacional para regular os direitos e condições dos emigrantes (a partir da
década de 60)➙Despenalização da emigração clandestina
Emigração ilegal: porém as estrições legais à migração fizeram imulsionar a migração ilegal, o9 que
aumentou com o inicio da guerra colonial
7. Analisar a importância dos Planos de Fomento para a economia portuguesa;
O efeito das medidas económicas entre o pós-guerra e 1973: Modernização
da indústria nacional; Abertura da economia
portuguesa ao estrangeiro; Aumento das exportações;
Crescimento dos setores secundário e terciário;
Modernização da economia;
Crescimento do PIB.
Os Planos de Fomento não foram nsuficientes para eliminar a pobreza e as desigualdades sociais.
8. Avaliar a importância dos Planos de Fomento nas colónias, sobretudo em Angola e Moçambique;
Aumento dos investimentos e abertura ao capital estrangeiro;
Desenvolvimento dos setores agrícola (sisal, açúcar, café em Angola e algodão, oleaginosas e açúcar em
Moçambique) e extrativo (petróleo, diamantes e ferro em Angola);
Crescimento do setor industrial (maior liberalização da iniciativa privada, expansão do mercado interno e
investimentos nacionais e estrangeiros); Criação
de infraestruturas: caminhos de ferro, estradas, pontes, aeroportos, etc... Maior
impulso após o início da guerra colonial para legitimar a posse dos territórios.
9. Reconhecer o impacto das eleições presidenciais de 1958 no regime do Estado Novo;
O General Humberto Delgado apresenta-se como candidato independente á presidencia da República.
Obteve grande apoio popular. Ficou célebre pela afirmação:“Obviamente demito-o”.
Condenou o totalitarismo;
Defendeu a reforma da poltica ultramarina;
Defendeu as liberdades fundamentais;
Pretendia um sistema democratico.
Arlindo Vicente desiste a favor da candidatura de Humberto Delgado. Era apoiado pela Oposição
Democrática.
Américo Thomaz, candidato da União Nacional, vence as eleições (o regime é ameaçado pela primeira
vez). As oposições radicalizam-se e empreendem ações de luta contra o Estado Novo:
Crticas do bispo do Porto, D. Antnio Ferreira Gomes e consequente exilio em Espanha (1958);
Exilio do general Humberto Delgado (1959);
Golpes da Sé(1959) e de Beja (1961);
Assalto ao paquete Santa Maria,1961; Inicio
da Guerra Colonial (1961);
Assalto ao quartel de Beja (1961-62);
Crise academica (1962).
10. Avaliar a importância da questão colonial para o isolamento internacional do regime do Estado
Novo;
Com o final da II Guerra Mundial, os países europeus tiveram que abrir mão das suas colónias. Portugal
procurou resistir a essa “fatalidade”, revendo a sua política colonial ao nível ideológico e jurídico.
Ao nível ideológico, defende- se a “singularidade da colonização portuguesa”, destacando: A capacidade
de adaptação dos portugueses às regiões tropicais e a prática da miscigenação A ausência de
sentimentos racistas, das práticas opressivas e exploração económica realizadas por outros povos
colonizadores; O papel histórico de Portugal
como nação evangelizadora. Ao nível jurídico: a
revisão constitucional de 1951, revogou o Ato Colonial de 1930 (que definia o relacionamento entre a
metrópole e as colónias portuguesas) sendo os territórios coloniais agora designados Províncias
Ultramarinas (assimilacionismo). As expressões “colónia” e “império colonial” desapareceram dos
documentos legais - o “Império Português” passou a ser o “Ultramar Português”.
11. Identificar os movimentos independentistas formados para lutar pela autodeterminação nas
colónias portuguesas;
Angola: UPA (FNLA), MPLA, UNITA;
Moçambique: FRELIMO;
Guiné-Bissau: PAIGC.
12. Explicitar o significado de “primavera marcelista”;
Provém da ala mais liberal do regime e procurou conciliar os interesses entre os setores mais moderados
e conservadores – “evolução na continuidade”
13. Identificar as medidas de carácter liberal e reformistas adotadas por Marcello Caetano;
Provém da ala mais liberal do regime e procurou conciliar os interesses entre os setores mais moderados
e conservadores – “evolução na continuidade”. Exilados, como
Mário Soares e D. António Ferreira Gomes, foram autorizados a regressar ao país.
A censura passou a denominar-se “Exame Prévio” e tornou-se mais moderada.
A União Nacional foi rebatizada em 1970 “Ação Nacional Popular” integrou jovens liberais.
Moderação da atuação da PIDE, que passou a denominar-se DGS.
Política: direito de voto às mulheres alfabetizadas; concedida maior liberdade à oposição; permitiu a
consulta dos cadernos eleitorais; legalizou movimentos políticos não comunistas. Economia:
Abertura ao investimento estrangeiro, modernizando-a. Educação: reforma
da implementada por Veiga Simão (alargou o ensino a mais pessoas). Política colonial: a Guerra
do Ultramar foi justificada com a defesa das populações locais contra a guerrilha.
14. Analisar as fragilidades do marcelismo, nomeadamente o inconsequente reformismo político e o
desgaste que a Guerra Colonial provocou no regime, interna e externamente;
Embora criticado externamente, internamente o colonialismo português não sofre contestação. No
entanto, com o início da luta armada em Angola, em 1961, confrontam-se duas teses divergentes sobre o
domínio português em África. Modelo integracionista: Salazar defendia que
o Estado português era unitário, indivisível e pluricontinental “do Minho a Timor”, ou seja, um Ultramar
integrado no Estado português. Modelo federalista: em virtude da pressão internacional, dos custos da
guerra e da ideia de que a descolonização em África era irreversível, defendia a progressiva autonomia
das colónias e a criação de uma federação de estados que salvaguardasse os interesses portugueses.
Para além da oposição, membros do Governo e das Forças Armadas defendiam o modelo federalista,
que Salazar sempre recusou, enviando para Angola, Guiné-Bissau e Moçambique contingentes militares
quando se iniciou a guerra nestes territórios. Impunha-se, assim, o modelo integracionista.
15. Explicitar as manifestações de contestação ao regime, tanto internas como externas;
Contestação interna: Greves e
protestos académicos, que se alastraram-se a outros setores (banca, metalurgia, têxteis);
Contestação ao regime e à guerra colonial; A
manutenção da guerra colonial fez aumentar a contestação externa e interna.
Contestação externa:
A ONU aprovou resoluções contra Portugal; O
Papa Paulo VI recebeu os dirigentes do MPLA, FRELIMO, PAIGC; Verificaram-se
protestos durante a visita de Marcello Caetano a Londres; A ONU reconheceu a
independência da Guiné-Bissau (1973).
16. Descrever a eclosão da Revolução de 25 de Abril de 1974 e o papel exercido pelo MFA;
A Revolução de 25 de Abril de 1974 foi um evento histórico que ocorreu em Portugal, e que levou ao fim
da ditadura militar que governou o país durante quase 50 anos. A Revolução foi liderada por um grupo
de oficiais militares conhecidos como o Movimento das Forças Armadas (MFA). O MFA surgiu em 1973,
como resultado do descontentamento crescente dentro do exército português com a guerra colonial em
África e com a situação política e económica em Portugal. O movimento era formado principalmente por
oficiais mais jovens e de patentes inferiores, que se identificavam com a luta dos povos colonizados e
que exigiam mudanças no país. Em 25 de Abril de 1974, o MFA lançou um golpe de Estado pacífico, que
rapidamente se espalhou por todo o país. Os militares ocuparam os pontos estratégicos da cidade de
Lisboa, incluindo a rádio e a televisão, e anunciaram que a Revolução tinha começado. O país parou e as
pessoas saíram às ruas, apoiando o movimento. O MFA rapidamente estabeleceu o Conselho da
Revolução, um órgão provisório de governo que seria responsável pela transição para a democracia. O
Conselho da Revolução foi presidido pelo General Spínola, que inicialmente gozava de grande
popularidade, mas acabou por ser afastado devido à sua tentativa de manter alguns elementos da antiga
ordem. Nos meses seguintes, o MFA foi responsável por um vasto programa de reformas sociais,
económicas e políticas, que incluiu a nacionalização de várias empresas e a reforma agrária. O país
passou por um período de intensa mobilização popular, com sindicatos, partidos políticos e outras
organizações a pressionarem por mudanças. O MFA desempenhou um papel fundamental na Revolução
de 25 de Abril, liderando a luta pela liberdade e pela democracia em Portugal. O movimento representou
uma nova geração de militares que se recusou a aceitar a continuação do autoritarismo e do
colonialismo em Portugal. A Revolução marcou o início de uma nova era na história do país, que se
tornou uma democracia plena após décadas de repressão e opressão.
17. Indicar as medidas adotadas pela Junta de Salvação Nacional tendentes ao desmantelamento do
regime do Estado Novo;
Destituição do Presidente da República, Américo Tomás, e do Presidente do Conselho, Marcello Caetano;
Dissolução da Assembleia Nacional;
Extinção da PIDE-DGS, Exame Prévio, Ação Nacional Popular, Legião Portuguesa e Mocidade Portuguesa;
Libertação e amnistia dos presos políticos e autorização do regresso dos exilados;
Autorização de formação de partidos políticos e sindicatos livres, legalizando as organizações que até aí
operavam clandestinamente.
18. Relacionar o golpe militar de 11 de março de 1975 com a criação do Conselho da Revolução;
Numa tentativa de inverter a trajetória revolucionária do país, o general Spínola, a 11 de março de 1975,
encabeça um golpe militar, que é travado pela ala militar mais à esquerda do MFA. Spínola e os militares
que lhe são afetos refugiam-se em Espanha. Na sequência deste golpe, a revolução é considerada em
risco. Para a proteger e guiar cria-se o Conselho da Revolução que, representando o MFA, se torna um
órgão do Estado com amplos poderes.
19. Referir os acontecimentos que marcaram o Processo Revolucionário em Curso;
Durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC) que conduziria o país ao socialismo, a agitação
social é crescente. O povo manifesta-se pela igualdade e pelo poder popular. A miragem
do poder popular e as tensões sociais: Saneamento de
quadros técnicos e outros funcionários “de direita”; Controlo de
empresas privadas por “comissões de trabalhadores”; Criação de “comissões
de moradores” e “comités de ocupantes” para ocupação de casas vagas para fins habitacionais e para a
criação de creches, centros clínicos, etc.; Ocupação das grandes propriedades no sul,
transformadas em “unidades coletivas de produção”;
Greves e manifestações.
Agitação social, com ideias igualitárias e defensora do Poder Popular. Adotou a ideia de de um modelo
coletivista, o que despertou a opressão e medo nas classes média e alta. A anarquia levou à emigração
das classes média e alta. Portugal parecia caminhar para um modelo coletivista sob o comando das
forças armadas.
A inversão da viragem à esquerda: Realização das primeiras eleições em liberdade, as eleições para a
Assembleia Constituinte, foram a 25 de abril de 1975, foi por sufrágio direto, universal e secreto e cerca
de 91,7% da população votou.Através do voto, a maioria dos eleitores apoiou uma via mais moderada.
Houve um reconhecimento, por parte dos partidos, da necessidade de se manter a influência do MFA na
vida política do país por um período de transição.
Mesmo depois das eleições permanecem a agitação social e as manifestações de poder popular. Os
socialistas encabeçam a luta das forças moderadas contra o radicalismo revolucionário. PS e PSD
abandonam o IV Governo. O período entre a vigência do IV Governo Provisório e a do V Governo
Provisório (julho a setembro) ficou conhecido como “Verão Quente”, marcado por ações violentas, de
radicalização política e social.
Grupo dos Nove:Face à radicalização e extremismo político do “verão quente”, 9 membros do Conselho
da Revolução liderados por Melo Antunes publicam o “Documento do grupo dos Nove”Vasco Gonçalves
foi substituído.Vasco Gonçalves foi substituído.Houve então a formação do VI Governo Provisório
liderado por Pinheiro de Azevedo. Fim do período gonçalvista. Vasco Lourenço substituí Otelo no
comando da região militar de Lisboa.
20. Referir a importância do “25 de novembro de 1975” para a inversão do processo revolucionário;
O afastamento de Vasco Gonçalves e de Otelo levam os paraquedistas de Tancos e do POPCON à
tentativa de um golpe militar que colocou o país à beira De uma Guerra Civil. O presidente Costa Gomes
declarou o Estado de Sítio e autorizou a reação aos acontecimentos por parte do setor moderado. Forças
lideradas por Ramalho Eanes, num contragolpe, neutralizaram as forças de Tancos e do POPCON. É o fim
do período do PREC e a consolidação da democracia.
21. Indicar as medidas nos domínios económico-financeiros, agrário e laboral, adotadas pelos
primeiros governos provisórios;
Intervencionismo do Estado nos domínios económico e financeiro
Medidas Antimonopolista: Programa económico para eliminar os grandes grupos económicos,
monopolistas e capitalistas.
Tensões no mundo rural: em especial no sul do país (Alentejo e Ribatejo).
Ocupação de terras a partir de janeiro de 1975
Nacionalização de setores-chave da economia 
Bancos emissores (Banco Portugal, Banco Angola, BNU);
Bancos privados, empresas de seguros;
Setores económicos de base(eletricidade, petróleo, siderurgia, metalurgia, química, celulose, tabaco,
bebidas, transportes e comunicações).
Intervenção na administração das empresas
Substituição dos corpos gerentes por comissões administrativas nomeadas pelo Governo.
Ganha intensidade depois do 11 de Março de 1975.
A partir de janeiro de 75 “A terra a quem a trabalha”
Ocupação de terras
Expropriação de latifúndios
Publicação da Lei da Reforma Agrária (DL N.o406-A775, 29 Julho)
Instituição de Unidades Coletivas de Produção (UCP), cerca de 500, que detinham as alfaias.
A gestão cabia a comissões de trabalhadores
Medidas no domínio dos direitos do trabalho:
Proteger os trabalhadores;
Oferecer melhores condições de vida aos mais desfavorecidos.
Fixação do salário mínimo;
Instituição do subsídio de Natal
Aumento e alargamento das reformas e das pensões sociais.
Proibição do despedimento sem justa causa.
Tabelamento do preço dos produtos de primeira necessidade para controlar a inflação.
22. Identificar as alterações introduzidas pela revisão constitucional de 1982;
Atenuou a componente ideológico-programática, nas referências ao socialismo;
Manteve os artigos sobre nacionalizações e reforma agrária (revogados na revisão de 1989) e os
princípios socializantes ao nível da economia;
Reforçou a matriz democrática do regime e os direitos fundamentais dos cidadãos;
Extinguiu o Conselho da Revolução, pondo fim às funções políticas das Forças Armadas;
Criou o Tribunal Constitucional e o Conselho de Estado;
Limitou os poderes do Presidente da República e aumentou os do Parlamento;
Reformulou e reafirmou a descentralização e autonomia do poder local e regional.
23. Referir os poderes dos órgãos do poder central e regional;
Presidente da Assembleia da Governo Tribunais
República República
É eleito por 5 anos. É constituída por Constituído pelo Zelar pelo
deputados eleitos por primeiro-ministro e cumprimento da
4 anos. pelos vários ministros Constituição e das
Escolher e nomear o Elaborar as leis; Conduzir a política restantes leis
primeiro-ministro; Aprovar o programa interna e externa;
Demitir o Governo e do Governo e o Legislar em certas
dissolver a Assembleia Orçamento; - Fiscalizar matérias
da República ; a governação.
Promulgar as leis ou
vetá-las
suspensivamente.
Assembleia Regional Governo Regional Ministro da República
É constituída por Administrar o Coordena a atividade dos serviços centrais do
deputados eleitos por território; Zelar pelo Estado na Região;
4 anos. cumprimento das leis Nomear o Governo Regional; Promulgar as leis.
- Elaborar as leis gerais e regionais.
específicas da região;
Fiscalizar a ação do
Governo Regional.

24. Explicar o significado internacional da Revolução de 25 de Abril.


A Revolução de Abril contrinuiu, para quebrar o isolamento e a hostilidade de que Portugal tinha sido
alvo, recuperando o pais a sua dignidade e a aceitação nas instâncias internacionais. O fim do governo
Marcelista representou o principio do fim dos regimes autoritarios que persistiram ainda na Europa
Ocidental, em julho de 1974, cai na Grécia o regime que se tinha implementado em 1967, no ano
seguinte foi a Espanha, que viu restaurada a via democratica. Tudo indica que a Revolução
portuguesateve uma influência significativa na democratização da Espanha. O certo é que a Revolução
portuguesa mostrou, a inevitabilidade de uma transformação profunda. Os ventos democráticos que,
sopraram Portugal, alimentaram os desejos de mudança e permitiram algumas reformas no seio do
próprio regime. A influência da Revolução portuguesa estendeu-se tamgbem a África, onde a
independencia das nossas colonias contriuiu para o enfraquecimento dos ultimos bastioes brancos da
região, como a Rodésia e a África do sul. A descolonização portuguesa e a viragem politica da Rodesia
puseram em maior evidência a desumanidade do regime sul africano que, resistiria á mais de uma
década. Só em 1944, se organizaram as primeiras eleições sob o principio do Homem, um voto que fez
Nelson Mandela o primeiro presidente negro da África do Sul.

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