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Índice:
Imobilismo político e crescimento económico do pós-guerra a
1974:
Coordenadas económicas e demográficas;
A radicalização das oposições e o sobressalto político de
1958;
A questão colonial;
A primavera marcelista.
Da revolução à estabilização da democracia:
O movimento das forças armadas e a eclosão da
revolução;
A caminho da democracia;
O reconhecimento dos movimentos nacionalistas e o
processo de descolonização;
A revisão constitucional de 1982 e o funcionamento das
instituições democráticas.
O significado internacional da revolução portuguesa.
A emigração
O surto industrial
Em 1945, a Lei do Fomento e Reorganização Industrial, política
industrializadora, tinha como objetivo final a substituição das importações, ou
seja, Portugal continuava a seguir um ideal de autarcia (autossuficiência a nível
industrial).
Em 1948, o nosso país assinou o pacto fundador da OECE, integrando-se no
Plano Marshall (plano americano de ajuda à Europa para recuperar depois da 2º
Guerra Mundial).
Houve também a elaboração dos Planos de Fomento, uma forma de
planeamento económico semelhante aos planos Quinquenais da URSS. O I Plano
de Fomento (1953-1958) deu prioridade à criação das infraestruturas
(eletricidade, transportes e comunicações). No II Plano (1959-1964) elege-se a
indústria transformadora de base (siderurgia, refinação de petróleo, adubos,
químicos, celulose…).
Os anos 60 trouxeram alterações significativas à política económica portuguesa.
Em janeiro de 1960, Portugal torna-se um dos países fundadores da EFTA –
Associação Europeia do Comércio Livre. No mesmo ano, aprovaram o acordo do
BIRD e do FMI; em 1962 assina-se o protocolo do GATT. A adesão a estas
organizações marca a inversão da política da cultura do Estado Novo. Portugal
apesar de ser um Estado Fascista que defendia a autarcia, vai integrar
associações de comércio internacional.
Em 1968, a nomeação de Marcello Caetano para o cargo de presidente do
Conselho inaugura, com o III Plano de Fomento (1968-73), uma orientação
completamente nova. No normal funcionamento da concorrência e do mercado
na concentração empresarial, numa política de exportações e na captação de
investimentos estrangeiros.
Para concluir, houve um crescimento nacional, no entanto, o país continuou a
sentir a seu enorme atraso fase à Europa desenvolvida.
A urbanização (bipolarização)
soluções preconizadas
A luta armada
O isolamento internacional
Em setembro de 1968, face à doença grave de Salazar (em agosto desse ano
Salazar sofreu um acidente: a cadeira em que estava sentado partiu-se e o
presidente bateu com a nuca no chão), o Presidente da República vê-se
obrigado a encetar os procedimentos institucionais para a sua substituição. A
escolha recaiu sobre o professor Marcello Caetano, um dos notáveis do Estado
Novo que, no entanto, se permitiria discordar, em mais do que uma ocasião, da
política salazarista, apresentava-se como um político mais liberal.
Logo no discurso da tomada de posse, Marcello Caetano diz continuar a obra
de Salazar, mas sem prescindir da necessária renovação política.
Nos primeiros meses de mandato, o nosso Governo dá sinais de abertura, faz
regressar do exílio algumas personalidades, como o bispo do Porto e o Mário
Soares, modera a atuação do polícia política passa-se a chamar Direção-Geral de
Segurança – DGS, ordena o abrandamento da censura (mais tarde designada
Exame Prévio). Foi neste clima de mudança, que ficou conhecido como
“primavera marcelista”, que se preparam as eleições legislativas de 1969. O
Governo alargou o sufrágio feminino (a todas as mulheres escolarizadas),
permitiu maior liberdade de campanha à oposição, bem como a consulta dos
cadernos eleitorais (recenseados) e a fiscalização das mesas de voto.
No entanto, o ato leitoral saldou-se por uma série de atropelos aos princípios
democráticos e o mesmo resultado de sempre 100% dos lugares de deputados
para a União Nacional; 0% para a oposição (farsa).
Obrigado a reprimir um poderoso surto de agitação estudantil (universitários),
greves operárias e até ações bombistas, Marcello Caetano inflete a sua política
inicial (volta atrás). As associações de estudantes mais ativas são encerradas, a
polícia política desencadeia uma nova vaga de prisões, Mário Soares, por
exemplo, é remetido novamente ao exílio. Com isto, o regime continuava-se a
debater quanto ao problema da guerra colonial.
Assim sendo, o movimento sendo liderado então por Costa Gomes e António
Spínola, que assumiram o claro objetivo de pôr fim ao regime do Estado Novo e
com a adesão das principais unidades militares, o Movimento dos Capitães
evoluiu então para o Movimento das Forças Armadas – MFA.
A operação “fim-regime”
São então as forças armadas assim organizadas, que saem à rua na madrugada
de 25 de abril de 1974 e levam a cabo a ação revolucionária que pôs fim ao
regime de ditadura que vigorava desde 1926.
Neste verão de 1975, que ficou conhecido como o “verão quente”, registam-se
encontros violentos que levaram, por exemplo, à destruição de várias sedes do
Partido Comunista Português.
Em 1961, os enclaves de Goa, Damão e Diu são ocupados pela Índia, mas
Portugal só reconhece a sua independência depois do 25 de abril de 1974.
Restavam assim Macau e Timor, colónias portuguesas que não conseguiram a
independência logo após a descolonização portuguesa na Ásia.
Bibliografia/Webgrafia:
Manual “Um novo tempo da história” Parte 2 História A 12ºano;
http://sitiosdahistoria12.blogspot.com/2011/01/822-da-revolucao-
estabilizacao-da.html
https://www.studocu.com/pt/document/universidade-de-coimbra/
historiografia-e-teoria-da-historia/darevolucaoaestabilizacao/17619158
https://www.studocu.com/pt/document/ensino-secundario-portugal/historia-
a/22-da-revolucao-a-estabilizacao-da-democracia-modulo-8/9692954
https://pt.scribd.com/document/109090556/10-Da-Revolucao-a-Estabilizacao-
da-Democracia