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Estamos empenhados
em devolver o CDS à
2023
Mensal

Siga-nos na Assembleia da
redes sociais República com muita NOVEMBRO
alegria e muita crença
TEMPO DE CONSTRUIR 25 DE NOVEMBRO SEMPRE
A demissão do primeiro-ministro por motivos Celebrar o 25 de Novembro é uma questão de
de natureza judicial, fez manchete na memória política e histórica, sentido de justiça
comunicação social nacional e internacional,
e de gratidão.
particularmente no quadro europeu e o golpe
na credibilidade do Estado e das instituições É isso que o CDS-PP faz em cerimónia pública
democráticas foi profundo. na Amadora, todos os anos, sem exceção e em
Todavia, os factos políticos da maior vários outros concelhos, por todo o país.
gravidade, ...
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A TAP E O APOUCAMENTO DO A CREDIBILIDADE, A DIREITA E


PM AO PR A ESQUERDA
Escolhendo João Galamba para o discurso de Na apresentação da candidatura à liderança do
encerramento do debate na generalidade do PS, Pedro Nuno Santos disse que «a direita
orçamento de Estado para 2024, António Costa
não tem credibilidade». Disse-o, esquecendo
quis apoucar o Presidente da República, que
dias antes vetara o diploma de privatização da todo o ciclo deprimente do Governo de que fez
TAP, pedindo ao Governo «esclarecimentos parte e foi figura de destaque e de uma
complementares». sucessão de 16 substituições relâmpago ...
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02 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


SEM AGRICULTURA NÃO EXISTE
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
SUSTENTÁVEL EM PORTUGAL
Por mais diferenciadas as visões com que consideremos o
papel ou as funções da agricultura, a que persiste, em
qualquer análise, é o seu contributo fundamental para a
soberania alimentar e, consequentemente, para a soberania
nacional. É o reconhecimento de uma profunda evolução,
desde os tempos da agricultura de subsistência, que apesar
de já poder ser considerado, , à data, um relevante contributo
para o PIB nacional, era ainda manifestamente deficitária e Nuno Vieira e Brito
com forte dependência do exterior.

Recuemos ao ano de 1960, data em que os Esta transformação de décadas conduziu-nos a


produtos da agricultura, silvicultura e pesca uma agricultura, ou melhor dizendo, a um setor
apresentavam uma taxa de cobertura de agroalimentar que se apresenta, hoje,
apenas 14,7%, com valores das exportações tecnologicamente desenvolvido, atento, que se
próximos aos 1,1M de euros. ajusta às novas tendências do mercado e de
Muito se alterou desde esses tempos, desde consumo, que responde aos desafios
logo o sistema político, depois a integração ambientais e se internacionaliza, contribuindo,
europeia e as abordagens resultantes da PAC, em 2022, com cerca de 13% das exportações
e cada vez mais presente, o reforço das portuguesas.
preocupações ambientais, o abandono de Neste particular, o pendor exportador permitiu
espaço rural e a redução da atratividade do aumentar, em 2021, a taxa de cobertura dos
setor, e finalmente, a diminuição da relevância produtos da agricultura, silvicultura e pesca
do sector agrícola e agroalimentar para as para 43,1% e dos produtos alimentares e
contas económicas de Portugal. Em todo caso bebidas para 80,5%, curiosamente com a maior
e apesar de todas estas mudanças, existe algo taxa anual de crescimento em 2014 (5,14%) e
que nunca muda, ou mudará, que é o papel 2012 (6,08%), num período em que o país se
determinante da Agricultura na manutenção encontrava com intervenção da troika, e o CDS-
de um espaço rural, que vai alem da produção PP era responsável pelas políticas agrícolas
de alimentos e se prolonga na preservação da nacionais. Um período marcado por um enorme
paisagem, na valorização ambiental, ou dinamismo, no investimento à produção
mesmo, na salvaguarda de uma identidade agrícola e ao agroalimentar, na abertura de
nacional. novos mercados externos e na eliminação de

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barreiras à exportação, dentro de uma ativa Fator fundamental para a competitividade da
politica da diplomacia económica então agricultura, nota-se uma assinalável ausência
promovida. Um período em que se apoiava os de ambição e uma inegável timidez e desnorte
agricultores, transferindo mais de 60 milhões na definição e implementação das medidas
de euros/ano (contrapondo aos atuais 20 necessárias e adequadas que permitam que
milhões/ano) e que se tinha como objetivo a hoje, no setor primário e em todo o país, se
boa gestão dos fundos comunitários, em promova uma estratégia coerente e eficaz de
contraste com a pobre execução deste gestão de água que permita mitigar as
governo, com cerca de mil milhões de euros do consequências das alterações climáticas. O
PDR por executar. CDS nunca abdicará de implementar uma Rede
É fundamental retomar esse caminho em Nacional para a Gestão da Agua que permita um
direção à soberania alimentar. É, também, desenvolvimento do setor produtivo nacional.
feito com um vincado contributo das Só com medidas estruturantes e um forte apoio
exportações, que representam já 20% do seu ao desenvolvimento do setor, otimizando as
total, e que, se promoveu em 2011. Permitiu, ajudas europeias, desburocratizando e criando
assim, um crescimento superior da valor, podemos reforçar esse crescimento
autossuficiência alimentar em 2011-2015, estruturante para a agricultura portuguesa.
comparativamente a 2016-2021, ou que se Assim o fizemos. Permitiu uma evolução
abrissem mercados extracomunitários, como constante e resultados persistentes, como já se
Israel, que representa, hoje, o 8º maior destino verificam em 2022, em que as exportações do
das nossas exportações, 3,7% do seu total, sector ultrapassaram os 10 mil milhões de
com particular impacto na produção animal. euros, um aumento face a 2021 de 19% e mais
Esta estratégia traduziu-se no significativo de 100% superiores aos valores de 2011, inicio
contributo para a exportação dos produtos da diplomacia económica, também, na
agrícolas, que, no ano de 2022, se fixou em 7 Agricultura. Diplomacia, essa, que se preocupou
012,8 M euros. Para este resultado, tem com os países fora da UE, resultando num
especial relevância os produtos hortofrutícolas crescimento das exportações superior a 100%,
e seus preparados, bem como o azeite, nesta última década. Se particularizarmos uma
representando 1 507,2 milhões de euros de fileira estratégica, como o da hortofrutícola,
exportações, um aumento de 41,4% confirmamos esta tendência de crescimento,
relativamente a 2021. Para este contexto, não com mais de 1,9 mil milhões de euros de
podemos ficar indiferentes à necessidade de exportações, um crescimento de 15% face a
uma política estratégica para a gestão de 2021 e de 188% face a 2011.
água, que o Alqueva bem personaliza e para Nesse sentido, é essencial que se continuem a
cuja finalização e antecipação (10 anos) o CDS apostar no reforço de políticas que promovam a
foi decisivo, em particular pelo recurso à produtividade, particularmente perante um
utilização dos Fundos de Coesão. Ler Artigo e
mundo cada vez mais global, com realidades

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regras profundamente desequilibradas entre regiões e países. A preocupação crescente sobre as
alterações climáticas, o bem-estar animal, a promoção da agricultura biológica, a redução da
utilização de pesticidas, são objetivos da política europeia (Green Deal, Farm to Fork), com as quais
todos concordamos, mas, reconhecemos, afetam a competitividade da agricultura europeia. A
soberania alimentar europeia, cada vez mais importante perante estas novas realidades
contemporâneas de conflitos e pandemias, obriga a que estejamos atentos e monitorizemos de
perto estas politicas, assegurando-nos que permitam a diminuição das importações de países
terceiros da UE e/ou o aumento da produção da UE, caracterizada pela elevada qualidade e
segurança alimentar.
Assim, as politicas nacionais têm de olhar com particular interesse para esta visão integradora,
que implica medidas de reforço empresarial, permitindo mais e melhor produção, no setor primário
(os solos, a agua), no agroalimentar (na inovação), na exportação (maís mercados e uma forte
identidade de Portugal), mas sobretudo em questões administrativas (reduzindo as burocracias e
estrangulamentos, aumentando a eficiência da execução dos programas comunitários) e de
reforço das organizações governamentais (do Ministério da Agricultura que se encontra perdido no
rumo e perdido em competências), para continuar um caminho que valorize a Agricultura e a
transforme numa atividade atrativa para as novas gerações. O CDS assim o fez e tem capacidade
para o continuar a fazer, quando chegar o momento.

MUNO MELO ACREDITA NUMA “NOVA


SOLUÇÃO DE CENTRO-DIREITA”
Nuno Melo saúda a decisão de Carlos Moedas em comemorar o
25 de novembro em Lisboa, que “assume com coragem” o que
“não pode ser esquecido e deve ser exaltado”.
O CDS-PP presta homenagem aos Heróis do 25 de novembro
na Amadora e em vários concelhos, por todo o país.

Ler Artigo Nuno Melo

NUNO MELO: “COIMBRA É FUNDAMENTAL PARA O CDS”


Vai pela primeira vez a votos em legislativas e num momento crítico para o CDS, que está fora do
Parlamento desde Janeiro de 2022. Em entrevista ao “Campeão das Províncias”, o presidente do
CDS, que inaugurou recentemente a nova sede distrital em Coimbra, não tem dúvidas: a 10 de
Março o partido regressará à Assembleia da República porque, garante, “mais ninguém representa
a direita social” no espectro partidário no país.
Ler
Ler Artigo
Artigo

05 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


MORATÓRIAS NO CRÉDITO À HABITAÇÃO
– O “EMPURRAR COM A BARRIGA”
SOCIALISTA
O governo do partido socialista, tem um novo método para
enfrentar os problemas que preocupam os portugueses, que
não é mais que um penso rápido não esterilizado, que não
contribui para a cura, mas tapa a ferida. Gonçalo Cepeda

Desde o passado dia 2 de novembro, os ao valor em dívida, também está sujeito ao


mutuários de créditos à habitação com pagamento de juros, onerando o valor da
hipoteca, com contratos celebrados até 31 de prestação mensal a pagar após o término da
março de 2023 (31/03/2024 para moratória.
transferências do crédito inicial para outro Este artifício do governo não é novo, já que está
banco), podem solicitar a redução do valor da a aplicar medida semelhante à moratória criada
prestação mensal paga aos bancos com base pelo decreto lei 10-J/2020 de 26 de março, que
nas regras definidas pelo decreto-lei 91/2023 por força da quebra de rendimentos provocada
de 11 de outubro, que permite a aplicação de pela pandemia, permitiu diferir o valor da
uma taxa de juro fixa pelo período de 2 anos, prestação mensal devida, ou do valor dos juros
equivalente a 70% da Euribor a 6 meses, incluídos na mesma, para o final do contrato,
acrescida do “spread” definido no contrato de mas com uma diferença, pois esse diferimento,
crédito em vigor, o que permite que durante o resultava numa extensão do prazo do contrato,
tempo definido, possam ver reduzido até um o que não acontece desta vez.
máximo de 30% o valor mensal a pagar ao De acordo com simulações da Deco Proteste já
banco pelo seu empréstimo. publicadas na imprensa, a prestação mensal a
Mas como, não existem almoços grátis, o valor pagar quando terminar esta nova moratória,
que não for pago durante este período será superior à prestação atual sem aplicação
(equivalente à redução da prestação mensal, da mesma. Num empréstimo 150.000,00 com
anualizado), é capitalizado no valor do um prazo de contrato de 30 anos, indexante de
empréstimo em dívida e terá que ser pago taxa de juro euribor a 6 meses acrescida de
mais tarde, (a partir do 4º ano nos contratos spread de 1%, a prestação atual de cerca de
com duração residual, neste momento 807,98 euros, resultará num valor mensal
superior a 6 anos e nos 2 últimos anos de durante a moratória de 700,73 euros, o que
contrato, nos restantes), e como é adicionado representa uma diferença 107,25 euros e um

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valor total não pago durante os 24 meses da moratória de 2.574,11 euros, o qual capitalizado e
adicionado dos respetivos juros, representará um encargo para as famílias calculado em 2.850,57
euros, com uma prestação mensal a pagar de 826,82 euros.
Esta liquidez adicional das famílias durante os próximos 2 anos, proposta pelo governo de António
Costa, representará um encargo adicional que terão que suportar no futuro, ao contrário da
proposta que o CDS desde abril de 2022, defende, com a dedução no IRS dos juros de crédito à
habitação pagos pelas famílias, em todos os contratos de habitação, contrariamente à legislação
atual que só o permite para contratos anteriores a 2012. O que o presidente do CDS propõe,
representa uma poupança real para as famílias sobre a qual não terão encargos futuros,
totalmente oposta à ilusão que significa esta medida do governo.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, foi eleito, esta manhã,
por unanimidade Presidente da Conferência das Assembleias Legislativas das Regiões Europeias
(CALRE). O mandato por um ano pode ser renovável.
José Manuel Rodrigues sucede a Rachid Madrane, presidente do Parlamento de Bruxelas, que
desafiou o novo presidente a criar um grupo e trabalho para aprofundar e desenvolver, ainda mais,
a CALRE.
“As regiões são os alicerces da construção europeia”, começou por vincar o presidente eleito.
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07 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


A RECUPERAÇÃO DO SNS
O Governo caiu. E o Sistema Nacional de Saúde (SNS) continua
em franco processo de erosão: perda notória da qualidade dos
serviços prestados aos utentes, longas filas de espera, que se
arrastam pela noite fora, em vários centros de saúde, um
pouco por todo o país, prazos exasperantes para a marcação
de primeiras consultas de especialidade médica, mais de 1.7
milhões de portugueses sem médico de família, e casos
mediáticos de mortes nas proximidades de unidades
hospitalares. Pedro Costa Monteiro

A degradação do SNS iniciou-se com Marta e suscetível de providenciar serviços de maior


Temido e, nos dias de hoje, enfrenta os seus qualidade e de forma mais expedita acabará por
piores dias. O próprio Manuel Pizarro, mostrou- prevalecer e dominar. Sobretudo, num setor tão
se tolhido e incapaz de desenredar os sensível, como este. Não esqueçamos: a saúde
intricados problemas de acesso a serviços é um bem essencial.
(dignos/decentes) de saúde, que afligem a Foi, precisamente, esta disputa de mercado,
esmagadora maioria dos portugueses. Tendo que originou, no Brasil, a partir de 1986, a total
sido o promotor de um agravamento perda de capacidade competitiva do setor
significativo das relações entre os médicos e o público (em particular, com a criação do
Ministério da Saúde. Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde).
Os cidadãos pagam os seus impostos para Hoje, em dia, neste país. apenas as classes mais
sustentar o SNS e são, simultaneamente, abastadas podem ter acesso (efetivo) à saúde.
forçados (quando podem!) a gastar o dinheiro A lógica dos seguros de saúde é também aquela
dos seus salários com seguros de saúde, que que prevalece nos Estados Unidos da América,
lhes permitam recorrer ao setor privado (o com efeitos nefastos para as classes sociais
único a providenciar serviços com prontidão e mais desfavorecidas.
com cada vez maior maiores níveis de Tivemos, em Portugal, com as Parceiras Público
qualidade). Privadas (PPP’s), um fôlego de revitalização do
Nada disto é novidade. Tudo isto era, até, setor. O caminho era o correto, mas o
expectável. enviesamento ideológico do Partido Socialista,
Numa perspetiva económica, sempre que, num impediu um processo de recuperação
dado mercado, duas entidades estejam em progressiva/paulatina do SNS.
concorrência direta, entre si, aquela com
maior capacidade de atração de capital Há, na prática, quatro caminhos possíveis, para
humano, de aquisição de novas tecnologias, que essa recuperação se concretize.

08 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


1. O sistema dos países escandinavos, assente exclusivamente em hospitais privados, que
celebram contratos de concessão com o Estado, e em que os utentes não pagam qualquer
contrapartida financeira pelos serviços de saúde (o pagamento sai diretamente do Orçamento
de Estado);
2. O sistema franco-germânico, assente em seguros de saúde, pagos pelas entidades patronais,
aos respetivos trabalhadores, permitindo-se, assim, o acesso a hospitais/médicos privados;
3. O sistema português (vigente também no Reino Unido), em que existe um sistema público cada
vez mais degradado, face à concorrência do setor privado; e
4. Um sistema de hospitais de capital simultaneamente público e privado (i.e., assente nas
denominadas PPP’s), mas sem a possibilidade de o setor privado subsistir, em moldes
independentes.
Numa ótica prática (despida de quaisquer preconceitos ideológicos), sempre me pareceu que a
solução escandinava é aquela que melhor assegura os interesses dos cidadãos. Sobretudo, porque,
se porventura alguma unidade hospitalar privada (cujos serviços são pagos pelo erário público)
decair na qualidade dos serviços prestados, o Estado tem a prerrogativa de pôr termo à
concessão. Assegurando-se, assim, que apenas os melhores hospitais privados possam subsistir
no mercado.

O LEGADO SOCIALISTA NA SAÚDE:


TRAGÉDIA E APREENSÃO
Estamos a chegar ao fim de um ciclo político de
governação socialista que terá, inevitavelmente, que ser
por todos avaliado. E com os dados que a realidade – e não
a propaganda! – nos evidencia, estamos certos que assim
não poderemos continuar. As eleições têm que viabilizar
uma mudança, para melhor. Mas vamos então à realidade,
utilizando dados concretos para que a análise possa ser o
Isabel Galriça Neto e
mais objetiva possível.
Miguel Soares de Oliveira

Há um clima de descontentamento alargado, desmotivação e até contestação entre os


profissionais de saúde, com níveis e formas de expressão nunca antes registados. A interrupção
abrupta e unilateral de negociações (por exemplo: com os médicos) que se arrastavam há largos
meses, sem acordo, e a implementação, por decreto, do regime de dedicação plena, que não
obteve o acordo dos médicos, tenderão a agravar essa falta de paz social no setor da Saúde e,
provavelmente, a debandada de profissionais.
Ler Artigo

09 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


Centristas acusam o Governo de utilizar o custa dos recursos públicos, pensando apenas
Orçamento do Estado como "mera ferramenta nas eleições legislativas".
política para fins puramente eleitorais". "Esta possibilidade traduziria, como o CDS-PP
antecipou - e agora se confirma -, uma
O CDS-PP apelou, esta quarta-feira, ao imperdoável deslealdade democrática",
Presidente da República para "travar o Governo continuam os centristas, lamentando que
socialista na utilização abusiva de recursos "bastaram duas semanas para se confirmarem
públicos". os piores cenários", em que "de uma assentada,
Em comunicado, os centristas acusam o o governo demissionário e o PS aprovaram,
Executivo de transformar o Orçamento do entre outras medidas, o fim do Imposto Único
Estado numa "mera ferramenta política para de Circulação (IUC) nos veículos matriculados
fins puramente eleitorais". antes de julho de 2007, que o ministro Fernando
Na nota informativa, o partido liderado por Medina considerava antes absolutamente
Nuno Melo reforça o apelo à realização de essencial por razões ambientais e a atualização
eleições legislativas "com carácter de de carreiras na função pública, com um
urgência", para que "o futuro Governo, aumento salarial adicional".
potencialmente de centro-direita, não ficasse Da lista destas medidas aprovadas,
vinculado a um Orçamento do Estado que polemicamente, segundo o CDS-PP, conta ainda
traduziria as opções do Partido Socialista (PS), o aumento de 52 euros, ou 3%, em 2024 dos
existindo alternativa" e para que "o PS não salários na função pública.
pudesse a transformar a proposta de "Para o CDS-PP, não está em causa a bondade
Orçamento do Estado que já tornara pública, das medidas, que de resto sustentou, sempre
num documento panfletário e eleitoralista, com a discordância do PS e de António Costa. ...
fazendo campanha eleitoral à Ler Artigo

10 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, afirmou acabarão beneficiando o Chega, o PS,
esta sexta-feira não ter dúvidas de que o seu adversários que nós queremos derrotar”,
partido vai voltar a ter representatividade na acrescentou.
Assembleia da República, depois das eleições
legislativas antecipadas, que decorrerão a 10 Segundo o presidente do CDS-PP, “todos os
de março do próximo ano. sinais” são no sentido de que não haverá
A obrigação primeira do CDS é garantir criar as coligação pré-eleitoral.
condições para, em qualquer cenário, em A Iniciativa Liberal já declarou que não fará
quaisquer eleições, ir a votos por si, sem coligação, líderes destacados do PSD disseram
depender dos outros. E eu não tenho dúvida de mais ou menos a mesma coisa, mas para o CDS
que o CDS vai voltar à Assembleia da República isso não é drama. O CDS está realmente
no dia 10 de março”, destacou. preparado para ir a votos”, referiu.
Em declarações à agência Lusa, o líder Segundo Nuno Melo, nos últimos dois anos, o
centrista, que se deslocou a Coimbra para CDS-PP tem vindo a criar condições para
inaugurar a nova sede distrital, admitiu que regressar à Assembleia da República, “com
faria sentido o CDS/PP apresentar-se a votos tantos deputados quantos aqueles que os
com uma coligação pré-eleitoral. portugueses queiram dar”.
Achávamos que era importante que se abrisse O CDS é hoje uma causa, no sentido de que há
um novo ciclo, que passasse por uma muita gente que nos aborda na rua, com quem
alternativa de centro direita. Manda a lucidez e falamos, mensagens que recebo, que verbaliza
demonstra a aritmética que uma coligação que o CDS, de facto, faz falta na Assembleia da
pré-eleitoral ajudaria a eleger deputados de República, e que não foi substituído por mais
centro direita que, não havendo essa ninguém”, concluiu. ...
coligação, provavelmente pela perda de votos, Ler Artigo

11 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


A POSIÇÃO DE PORTUGAL E O FUTURO
ESPAÇO COMUM DA UE
Estão em discussão mudanças significativas no
funcionamento da União Europeia que os portugueses
ignoram apesar de poderem vir a ter um grande impacto nas
suas vidas. O que está em causa é uma proposta franco-alemã
que defende o fim da igualdade entre os países e o
estabelecimento de nações de primeira, de segunda e de
terceira categoria.
Ler Artigo Ricardo Pinheiro Alves

O PREÇO DAS CASAS E A POLÍTICA MONETÁRIA


Há uma grande dificuldade do Banco Central Europeu (BCE), e dos bancos centrais nacionais que o
compõem, em reconhecerem os erros que cometeram na última década em termos de política
monetária.
Os erros não são directamente observáveis, mas podem ser inferidos pela evolução da actividade
económica e das variáveis de finanças públicas. E explicam-se pela ilusão criada no início deste
século de que o crescimento da massa monetária tinha pouca a ver com a inflação, contrariando
algumas décadas em que essa relação foi considerada válida e a teoria quantitativa da moeda
aceite, mesmo que não completamente compreendida.
Ler Artigo

A APROVAÇÃO DO OE 2024 É UM ERRO DE MARCELO


EA aprovação do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), permitida e desejada pelo Presidente
da República, foi mais um dos erros da sua relação com os socialistas. O maior erro de todos foi o
contributo decisivo que o Presidente deu para a destruição do espírito reformista das políticas
públicas que existia em Portugal em 2015, mas este é também muito sério.

Ler Artigo

OS CUSTOS DA JUSTIÇA PARA OS PORTUGUESES


O título deste artigo é enganador porque não é possível calcular os custos que as insuficiências e a
lentidão da justiça representam para os portugueses. E a razão é porque são incalculáveis. Mas
mesmo sendo incalculáveis, é possível perceber que aumentam a cada ano que passa e afectam
cada vez mais as pessoas que têm de enfrentar o calvário de lidar com um processo judicial. São
anos a fio, que se arrastam a um ritmo mais baixo do que o de um caracol, em que as pessoas têm
de sujeitar toda a sua vida, as suas escolhas e o seu comportamento para estarem disponíveis para
responder às exigências judiciais.
Ler Artigo

12 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


CRISE POLÍTICA E OS POTENCIAIS
IMBRÓGLIOS NA SAÚDE
O Decreto-Lei n.º 102/2023, de 7 de novembro, determina a
reestruturação das entidades públicas empresariais do
Serviço Nacional de Saúde (SNS), extinguindo os
Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e adotando-se o
modelo de organização e funcionamento em unidades locais
de saúde (ULS), em vigor a partir de 1 de janeiro de 2024. Ora
daqui resultam os seguintes potenciais problemas. Miguel Soares de Oliveira

Ler Artigo

CORAGEM PARA DIZER NÃO


Vivemos um tempo muito difícil. Todos os valores que
acreditávamos ser a base de estrutura da nossa sociedade
estão a ser postos em causa por aqueles que hoje detêm o
poder e que pretendem mudar aquilo que foi o Mundo que
conhecemos nas últimas longas décadas.

Ler Artigo Bruno Bobone

A PORTA DAS URGÊNCIAS NÃO PODE


ESTAR FECHADA, É INCONSTITUCIONAL
Em funções há oito meses, a diretora da Urgência Geral do
Centro Hospitalar de Leiria está apostada em reduzir os
tempos de espera e colmatar as falhas de médicos. Frontal,
não poupa críticas ao Governo nem aos médicos, defende a
criação de equipas dedicadas e a normalização dos horários
de trabalho.
Ler Artigo Paula Helena Silva

13 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


O PAÍS EM SUSPENSO: 5 MESES ATÉ AO
NOVO GOVERNO
Poderia começar com toda aquela “lengalenga” a explicar os
últimos dias, mas nada disso é novo ou deveria ser.
Todos sabemos o que têm sido os 21 anos de PS como governo
em Portugal, se não vejamos: Três primeiros-ministros que se
demitem. Um pântano. Uma bancarrota. Um resgate do
FMI/UE. Um ex-primeiro-ministro preso preventivamente por
10 meses e indiciado por vários crimes cometidos no exercício
de funções, e que será levado a julgamento.
Ler Artigo Miguel Baumgartner

PEDRO NUNO SANTOS: MUITA AMBIÇÃO, POUCA SUBSTÂNCIA.


O colapso e a subsequente demissão do governo foram estrondosos, destacando-se não apenas
pelas questões recentes, mas por uma prolongada falta de coesão governativa. Os problemas de
António Costa e do seu governo eram evidentes há muito tempo, marcados por casos sérios e
muito graves. Desde o caso das viagens pagas pela Galp, logo no início do seu governo, o que levou
à demissão de 3 secretários de estado, ao caso de Tancos das armas roubadas, às agressões entre
assessores dentro do ministério das infraestruturas, à demissão da CEO da TAP baseada num
parecer que depois não existia, houve de tudo. Uma profunda disfuncionalidade.
A incapacidade de transformar Portugal foi evidente, especialmente durante os sete anos de Pedro
Nuno Santos no governo, primeiro como secretário de estado e figura central na “geringonça”, e
depois como Ministro das Infraestruturas.
Ler Artigo

“PRIMEIRO PORTUGAL, DEPOIS O PARTIDO; POR FIM, A


CIRCUNSTÂNCIA PESSOAL DE CADA UM DE NÓS.”
A frase do título é do fundador do PSD, Sá Carneiro, e diz muito da postura que o antigo primeiro-
ministro e ex-líder dos sociais-democratas, tinha perante a vida pública e a política. Isto hoje, só já
acontece em filmes, bem sei.
A mesma, que em 2013, serviu de exemplo e pedra de toque a Paulo Portas, durante aquele
momento difícil do “irrevogável”, como razão cimeira para a sua permanência no Governo de
Passos Coelho, durante o período dificílimo que Portugal viveu ao tempo da Troika. Podem dizer o
que quiserem, mas um dia todo o episódio será “esclarecido” e aí vamos poder confirmar, como
Paulo Portas foi um Estadista.
Ler Artigo

14 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


A NOVÍSSIMA GESTÃO DA CULTURA E DO
PATRIMÓNIO: UMA REORGANIZAÇÃO COM
SABOR A DESINTEGRAÇÃO
Assistimos atualmente a uma reforma brutal na orgânica da
gestão da Cultura e do Património que divide, claramente, os
recursos culturais e patrimoniais que interessam ao governo
(os mais rentáveis) e os que nada interessam, os remetidos
para as esferas locais (os menos rentáveis e os mais frágeis). Isabel Freitas

Escolhas sem outros critérios visíveis que não O património cultural caracteriza a diversidade
sejam os montantes esperados pelos objetivos dos territórios, pertence às comunidades que o
da governação. A Gestão é fácil quando há foram moldando, acrescentando,
recursos. A gestão é fácil quando há ingressos. salvaguardando, intervindo para que
O governo não conhece processos de melhoria continuasse a existir. Inadequadas são as
face a estratégias novas com base no mudanças cegas da gestão patrimonial e
existente? Em qualquer gestão existem ações cultural.
de melhoria e propostas estratégicas para Nesta novíssima e atualíssima gestão terminam
colmatar lacunas, dando relevo e valor às as Direções Regionais face à
ações de sucesso, em particular às resultantes centralização/descentralização de alguns
do enorme esforço dos profissionais da área monumentos, sítios arqueológicos, palácios e
que fazem verdadeiros milagres perante museus, elencados numa lista, deixando toda
baixíssimos orçamentos. Seria mesmo uma imensidão de muito outros entregues
necessário metamorfosear, novamente, e de ainda não se sabe a que gestão, sob que
forma tão radical o modelo de gestão Cultural? condições técnicas, sob que condições
Ora, neste desejo de arredar os que pesam financeiras, sob que condições de proteção.
financeiramente, face aos que permitem obter Estes bens silenciosos, são parte da nossa vida,
bons lucros, coloca-se uma política, dita são testemunhos de quem somos. Estarão
descentralizadora, que concede aos lugares o entregues a quem de facto os possa cuidar e
que é dos lugares e estes que se entendam preservar para as gerações futuras? Os
com a sua cultura. Nada de inadequado na técnicos do setor com anos de experiência
filosofia aos lugares o que é dos lugares, pois o acumulada e com saber especializado,
património cultural é efetivamente de todos integrarão outros organismos, não sabemos
nós que o construímos que o protegemos quais, nem que tarefas irão desempenhar…
diariamente e que lhe damos valor. nada foi dito.

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Silêncio absoluto, desgastante, Recorde-se que o património e a cultura têm
desmoralizante, para quem trabalha no setor. um forte impacto, direto ou indireto, no mundo
As autarquias terão de gerir, de facto, os seus atual, em particular por ser um dos principais
recursos culturais, e bem, mas atrativos do turismo. Os números de
repentinamente, sem preocupação política em monumentos são conhecidos. São cerca de 34
saber se existem ou não condições técnicas e 000 monumentos inventariados pelo SIPA, 4500
financeiras para os acolher sem reservas? classificados e 165 museus integram a rede de
Sem qualquer apoio num salve-se quem puder. museus, notando-se ainda um bom número de
E que papel terá a CCDR? Novamente o museus e espaços musealizados que não
inevitável desconhecido…. Reforce-se que a integram a rede. O universo é de uma enorme
existência de técnicos conhecedores das riqueza esquecida, desprezada no seu valor
questões relativas à proteção, gestão, cultural, social e económico.
reabilitação, conservação ou restauro de Cultura e património são componentes
património, exigem conhecimentos essenciais no desenvolvimento das políticas
especializados, experientes, com eficaz sociais, económicas, políticas, culturais e
resolução de problemas, assentes em Cartas, turísticas quer locais quer regionais ou
diretrizes, normativas, diretivas e outras nacionais. O seu acesso físico, intelectual e
orientações internacionais e, muito em emotivo (acessibilidades várias), devem ser
particular, em conhecimentos científicos vistos como conhecimento e aprendizagem
capazes de decisões extremamente difíceis, fundamental para residentes e visitantes, mas,
árduas e custosas. Profissionais experientes em particular, para os mais jovens que
com competências para atuar num setor com lamentavelmente, se encontram cada vez mais
difidências crónicas resultantes dos longe da cultura, do património e da História
sucessivos esquecimentos, do desinteresse, graças à inexistência de políticas culturais que
do desgaste acumulado pela falta de visão e os envolvam desde a primeira escola.
pelo catastrófico subinvestimento Ninguém dúvida da necessidade de mudanças e
governativo. Sem dúvida que estamos perante de adaptação aos tempos, da atualização dos
uma mudança dramática, radical e cega, da processos de melhoria e de modernização da
gestão do património, sem qualquer gestão do património e da cultura. Mas,
preocupação com impactes, sem qualquer anunciar revoluções e calar, não é
preocupação pelo futuro deste nosso propriamente o modelo de gestão ajustado à
património e das suas pessoas. Não há segurança necessária no setor, nem à
qualquer estratégia definida, não há qualquer preservação dos valiosos recursos culturais e
política alinhavada. Nada. Apenas uma patrimoniais. A novíssima gestão, vazia, do
distribuição em lista e uma novíssima, património é preocupante. Espartilham-se
avassaladora, orgânica de gestão. funções, ainda mal organizadas e plenas de

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obscurantismo, espartilha-se a gestão de a História está munida de instrumentos
património que deveria estar na sua plenitude tecnológicos atrativos que podem motivar os
sob observância das mesmas orientações para mais jovens e acompanhar os tempos. É
todos, das mesmas diretrizes e monitorizado imperiosa a educação cultural e patrimonial nas
por políticas bem assentes em conhecimento. escolas. É imperioso mudar e modernizar. Por
Fala-se, nesta nova gestão, em instituições outro lado, há que promover a formação
científicas, não sabemos bem quais, continua de técnicos superiores do setor que
depreende-se: centros de investigação, trabalham no terreno e aumentar as ligações às
laboratórios e outras instituições de ensino universidades, geradoras de conhecimento, que
superior. Haverá essa articulação? Promove- terão de redimensionar os discursos
se nas políticas e governança esta articulação? demasiados teórico-científicos que não
Não. O ensino superior tem capacidade para alcançam as necessidades de quem trabalha no
promover a investigação e desenrolar esta terreno. É preciso investir na ciência associada
articulação? O que vemos no ensino superior é ao setor.
uma redução drástica do número de cursos na É importante valorizar, criar conteúdos,
área do Património, da História e da Cultura; promover a cultura e o património nos
um financiamento baixíssimo, incapaz, para a mercados nacionais e internacionais, em
investigação na área; e imensas debilidades, particular os mais esquecidos, planear e gerir
crónicas ao lado da inexistência de emprego com dinamismo e continuidade e
científico nas universidades. Acresce, ao que consciencializar para a importância do setor
já é dramático, uma redução drástica do cultural e criativo no desenvolvimento dos
emprego na cultura e no património face à territórios, em particular os de baixa densidade
crise instalada, ao subfinanciamento e à parca com problemas associados à interiorização.
existência de postos de trabalho nas Esta ação é fundamental para retirar das
autarquias, nos museus, nos palácios, nos grandes cidades fenómenos de massificação
monumentos. É uma perfeita bola de neve de crescentes que em nada ajudam a qualidade
insucessos e um ciclo vicioso, difícil de desejada do turismo e em muito prejudicam a
quebrar, sem criação de interesses e de resiliência do património. Há que planear e
dinâmicas no trabalho em património. desenvolver estratégias que equilibrem a
Entendemos que essas mudanças devem presença do turismo e a qualidade de vida de
ocorrer, em primeiro lugar, nos bancos das residentes, prever que este equilíbrio é frágil e
escolas e das universidades. A perspetiva do que obriga a intervenções urgentes de forma a
ensino da História e, por consequência da manter salutar e ativo o nosso turismo que
Cultura e do Património, tem de mudar! O continua a ganhar prémios internacionais. É
ensino da História tem de ser valorizado. Hoje imperioso não esquecer que, atualmente,
presenciamos nas grandes cidades do país,

17 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


momentos de manifestação de desagrado perante excessos e desequilíbrios que, não agindo de
imediato, poderão anunciar o surgimento de parangonas de enorme impacto negativo da nossa
imagem a nível internacional.
Por outro lado, é fundamental divulgar boas práticas para que a cultura e o património gerem
riqueza, direta e indireta, e taxas muito positivas de empregabilidade que representa 3,8% na
Europa. Neste campo, apoiar as indústrias culturais e criativas é fundamental para continuar a
criar riqueza na área e continuar a criar e a disseminar mais património e mais cultura.
Em nenhum momento o governo fala em democratização da cultura ou nas questões da
acessibilidade. É imperioso adotar uma política verdadeiramente democrática nesta área. Em
nenhum momento esta novíssima gestão reflete os princípios e recomendações de cartas,
diretrizes dos organismos internacionais, como a UNESCO, o ICOMOS, ou o Conselho da União
Europeia que colocam na alçada dos governos as políticas de salvaguarda e de acesso à cultura. É
manifesta a ausência, demolidora, infeliz, de uma política social e cultural que permitiria dar
continuidade à salvaguarda do património e da cultura e transmiti-lo a gerações vindouras. É
lamentável.
Esta legislação preocupa quando fala em renovar equipas, fazer gestão eficiente dos recursos,
note-se de alguns recursos. O governo prometeu ouvir, mas não ouviu. É importante saber ouvir os
públicos e a sociedade, os profissionais do setor, quem mais conhece a área, o que é possível
melhorar e que caminhos seguir nas estratégias políticas de desenvolvimento. A solução
apresentada pelo governo para melhorar os processos no setor cultural e patrimonial resume-se a:
extinguir, demolir e criar de novo, nem que seja com alicerces frágeis. Mudar apenas para deixar
uma marca pessoal governativa, mesmo sem critérios e sem planos nem estratégias, não é
resposta.

É TUDO UMA QUESTÃO DE LEGITIMIDADE


Se António Costa tivesse demonstrado metade da decência e
respeito pelas instituições democráticas durante o seu
mandato, como demonstrou na sua demissão, não nos
sentiríamos tão aliviados de o ver sair e aceitar uma crise
política desta natureza.
Reconhecimento tem de ser feito ao comprometimento e
desempenho das funções da Procuradora-Geral da República,
Lucília Gago, que conduziu o início do processo de
investigação criminal aos mais altos cargos políticos do país ...
Raquel Paradela Faustino
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18 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


ARTIGO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

O líder histórico centrista Paulo Portas voltará do partido em choque com a anterior liderança.
a estar hoje à noite com o presidente do CDS- E hoje são esperadas mais figuras destacadas
PP, Nuno Melo, numa segunda ronda do do portismo, como Assunção Cristas, que
encontro de quadros em que o agora sucedeu a Paulo Portas à frente do partido e foi
comentador televisivo, consultor de empresas ministra da Agricultura; Pedro Mota Soares,
e professor universitário se está a empenhar presidente da Assembleia Municipal de Cascais
para garantir que o partido que liderou durante e antigo ministro do Trabalho; e Luís Nobre
16 anos regresse à Assembleia da República Guedes, ex-ministro do Ambiente.
após as eleições de 10 de março de 2024. Também haverá contributos de independentes,
Além de ter feito alguns convites a figuras sendo esperados esta noite no Largo Adelino
mais ou menos afastadas do partido, o ex-líder Amaro da Costa o presidente da Câmara de
que negociou governos de coligação com os Comércio e Indústria Portuguesa, Bruno
primeiros-ministros sociais-democratas Durão Bobone; o CEO do Grupo Pestana, José
Barroso, Pedro Santana Lopes e Pedro Passos Theotónio, e, entre outros, o advogado e
Coelho - e listas conjuntas com este último nas escritor Nuno Gonçalo Poças. O autor de livros
legislativas de 2015 - foi um dos participantes como Presos por um Fio - Portugal e as FP-25
mais interventivos na primeira reunião do de Abril disse ao DN que a sua participação se
encontro, na noite de segunda-feira. Na sede insere numa série de apelos a "pessoas fora da
nacional do CDS-PP também estiveram o seu bolha partidária" para darem "ideias sobre como
antecessor à frente do partido, Manuel o partido pode recuperar eleitorado".
Monteiro, o conselheiro de Estado António Reduzido a 1,6% nas legislativas de 2022, com
Lobo Xavier, e vários outros antigos apenas 89.113 votos, o que fez com que ficasse
governantes, deputados e dirigentes sem a representação parlamentar que detinha
centristas, incluindo alguns que se afastaram desde as eleições para ... Ler Artigo

19 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


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Maria Luisa Aldim

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Francisco Kreye

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Ler Artigo António Marinho

20 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


AUTARCAS CDS-PP
Na rúbrica “Autarcas CDS-PP” conhecemos o vereador da Câmara
Municipal de Lisboa, Diogo Moura.

CDS-PP DEFENDE QUE MÁRIO CENTENO SE DEVE


DEMITIR HOJE DO CARGO DE GOVERNADOR DO BANCO
DE PORTUGAL.

O CDS ESTÁ PREPARADO PARA DISPUTAR ELEIÇÕES.


O CDS está preparado para disputar eleições.
“Eu acredito que o CDS vai ser um partido relevante numa solução
centro-direita em Portugal num próximo ciclo.”

A DIREITA ESTÁ FORTE E RECOMENDA-SE NO PORTO!


Casa cheia, com membros e simpatizantes do CDS-PP, para se trabalhar
nas propostas da Direita.

O DISTRITO DE COIMBRA TAMBÉM SABE QUE O CDS FAZ


FALTA A PORTUGAL.
Nuno Melo foi recebido por dezenas de militantes e simpatizantes do
nosso partido para, juntos, trabalharem nas propostas da Direita Social.

UM PROJECTO PARA PORTUGAL


Estamos focados no próximo desafio eleitoral e queremos mostrar aos
Portugueses que somos a Direita que faz falta.

21 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


ANTÓNIO COSTA DEMITIU-SE DO CARGO DE PRIMEIRO-
MINISTRO E QUER AGORA EXERCER O CARGO DE
PRIMEIRA-VÍTIMA.

O CDS GOVERNA SOZINHO SEIS AUTARQUIAS E MAIS DE


40 EM COLIGAÇÃO.

ESTAMOS UNIDOS E FOCADOS NO OBJETIVO DE VOLTAR


A SERVIR PORTUGAL
Fomos até ao Montijo, no distrito de Setúbal, para apresentar a nova
Declaração de Princípios e ouvir os nossos militantes e simpatizantes.

ABRIL INICIOU, NOVEMBRO CONFIRMOU.


LIBERDADE SEMPRE

PAULO NÚNCIO EXPLICA AO LÍDER PARLAMENTAR DO


CH COMO É QUE SE FAZ OPOSIÇÃO ÚTIL AO PAÍS

CABE-NOS O PAPEL RESPONSÁVEL DE RECUPERAR O


ESTADO SOCIAL.

22 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


25 DE NOVEMBRO
O 25 de Novembro foi celebrado de norte a sul
do país. O distrito de Braga recebeu Nuno Melo
para a apresentação da nova Carta de
Princípios do CDS e para um grande jantar
49º ANIVERSÁRIO DA JP comemorativo.
Já em Lisboa, as comemorações decorreram
durante todo o dia. Estivemos presentes nas
As comemorações do 49º aniversário da Jp
celebrações organizadas pela Câmara
decorreram no Porto, com uma formação do
Municipal de Lisboa durante a manhã e, ao fim
IDL, a inauguração de um outdoor junto das
da tarde, no jantar de homenagem aos
Faculdades e e um convívio ao final da tarde.
militares na Amadora.
Contámos com as presenças do Presidente do
CDS, Nuno Melo e de João Pinho de Almeida,
Presidente Honorário da JP e responsável
pelas comemorações dos 50 anos da
estrutura.

FORMAÇÕES DO IDL
ODurante o mês de novembro realizaram-se
três formações do IDL dedicadas à Europa:
Porto, Lisboa e Aveiro, que contaram com
dezenas de militantes da JP.

REUNIÃO COM A SANTA CASA


DA MISERICÓRDIA
Em agosto, a Santa Casa anunciou cortes nos
apoios e federações desportivas. Depois de
termos apelado junto da mesma instituição,
pelos jovens atletas que precisam de apoio,
conversámos sobre a importância do tema, o
modelo de financiamento da prática
desportiva e a estratégia (ou falta dela) quanto
ARTIGO FRANCISCO CAMACHO ao desporto nacional.
“25 de Novembro Sempre”
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23 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


O líder do CDS-PP/Açores e vice-presidente do partidos representados no parlamento açoriano
Governo Regional defendeu a realização de sobre a situação política na região, após o
eleições antecipadas em 04 de fevereiro, dada a chumbo do Plano e Orçamento para 2024, e a
impossibilidade de se conseguir aprovar uma possibilidade de dissolução da assembleia
segunda versão do orçamento para a região. regional.

“Hoje tivemos a notícia de que não há garantia Artur Lima acusou ainda a Iniciativa Liberal (IL)
de o orçamento passar. Não havendo garantia e o Chega de se aliarem à esquerda para
de o orçamento passar não vamos estar a “derrubar um Governo de direita” e pediu aos
atrasar os Açores. O nosso princípio é da açorianos para que “tenham isso em conta e
estabilidade, da estabilidade orçamental, da castiguem esses partidos” no próximo ato
estabilidade social. Precisamos de um eleitoral.
orçamento o mais rápido possível. Só há uma
hipótese. Eleições antecipadas e o mais rápido “Devido à irresponsabilidade da IL e do Chega,
possível”, afirmou Artur Lima. que se juntaram ao Partido Socialista e Bloco de
Esquerda para chumbarem o orçamento, resta-
O número dois do executivo dos Açores nos responder aos açorianos que tenham isso
(PSD/CDS-PP/PPM) falava aos jornalistas após em conta e castiguem esses partidos. Que lhes
uma audiência com o Presidente da República, sirva de exemplo nacional de partidos que se
Marcelo Rebelo de Sousa, que está hoje a andam a juntar à esquerda para derrubar um
receber no Palácio de Belém, em Lisboa, os Governo de direita”, sublinhou.
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24 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos


CDS é um “valor seguro” na governação regional, Em contraposição, “o governo socialista na
afirma Rui Barreto. República, num ciclo de crescimento
económico, conseguiu deteriorar os serviços
Num jantar de Natal que reuniu uma centena e essenciais do Estado, nomeadamente a justiça,
meia de militantes, o Presidente do CDS Madeira a saúde e a educação”. Na Madeira, “os serviços
assinalou o contributo do partido para a funcionam, as escolas estão abertas, os
estabilidade governativa da Região, lembrando professores são respeitados e os transportes
que os interesses dos madeirenses e porto- estão normalizados”, assegurou.
santenses estão acima dos interesses Conforme referiu o líder do CDS Madeira, “é
partidários, “fator chave para garantir preciso um governo na República que restaure
confiança, atrair investimento e criar emprego”, a confiança dos portugueses nas instituições.
referiu. Um governo que acabe com a insegurança e a
Rui Barreto que realçou a trajetória positiva da incerteza, os maiores inimigos do crescimento
economia regional, que cresce em todos os económico”.
setores, com “a maior população empregada de Barreto assegura que, tanto nos desafios
sempre e o desemprego mais baixo, situando- eleitorais que se avizinham como na
se abaixo da média nacional”. governação regional, o papel do CDS “manter-
De acordo com o Secretário Regional de se-á inalterável”. “Continuaremos, nos próximos
Economia Mar e Pescas, “o desemprego, no quatro anos, a colocar o crescimento e
terceiro trimestre de 2023, alcançou uma taxa desenvolvimento da autonomia, ...
que já não se via há 17 anos, de 4,8%”. Ler Artigo

25 CDS-PP 11 | NOVEMBRO Siga-nos

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