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De acordo com o AEU, estima-se que o produto interno bruto (PIB) de Angola
tenha aumentado mais de 8% em 2012, impulsionado pelos altos preços das
exportações do petróleo e volumes de produção crescentes. As contas fiscais e
externas registam excedentes consideráveis e a inflação baixou para apenas um
dígito. Esta melhoria na posição macroeconómica de Angola reflecte a progressiva
sofisticação da sua governação económica.
Resumo: A queda do preço petróleo, em finais de 2014, trouxe consequências políticas, sociais e económicas graves,
sobretudo para a economia angolana. O país tem atravessado um período muito turbulento, passando por
uma crise política com repercussão internacional e, sobretudo, por uma crise económica causada pela
redução das receitas do petróleo exportado, que se refletiu em menos disponibilidade financeira do
Governo, deixando o país perante uma inflação galopante e uma forte desvalorização do kwanza. Assim
sendo, o principal objetivo desta dissertação é analisar a perceção dos empresários angolanos sobre a
importância de alguns fatores de constrangimento à sua atividade no seguimento da queda do preço do
petróleo. Para tal, foi recolhida, através de um questionário, informação de 70 empresários angolanos, de
várias províncias do país e de diversas áreas de atividade. Os resultados obtidos permitiram concluir que,
na perspetiva destes agentes económicos, os principais fatores que agravaram a crise económica em
Angola naquele contexto foram: a pouca diversidade do setor económico, a corrupção, a crise
cambial/disponibilidade de divisas e desvalorização do kwanza.
A drop in oil prices, by the end of 2014, has brought serious political, social and economical consequences,
especially for the Angolan economy. The country has suffered a very turbulent period, going through a
political crisis with an international repercussion and, particularly, through an economical crisis caused by
the reduction of exported oil (petroleum). This reduction resulted in less financial availability of the
government, which left the country in a rampant inflation and a strong devaluation of Kwanza. Therefore,
the main objective of this dissertation is to analyze the perception of Angolan businessmen about the
importance of some constraining factors to their activity following the drop in oil prices. To do so, it was
collected, through a questionnaire, information of 70 Angolan businessmen, from various provinces of the
country and from diverse areas of activity. The results obtained allowed to conclude that, in the
perspective of these economical agents, the main factors for the aggravation of the economical crisis in
Angola in that context were: the little diversity of the economical sector, corruption, foreign exchange/
currency availability and devaluation of Kwanza.
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A nossa crise não é causada pelo petróleo, mas sim é a crise de destruição de
riqueza, ou seja, de consumo explosivo, na medida em que, quanto mais
aumentávamos a dimensão do sector público, retardávamos o crescimento
económico e dávamos cabo da riqueza. Se analisarmos com mais detalhes a
nossa crise, ela é atípica e não típica, ou seja, não deriva de um ciclo que
estava superaquecido com produtividade e atingiu o ‘steady state’ (estado
estacionário) e está em recessão. Esta crise é atípica porque deriva da
destruição da riqueza, do consumo explosivo (em que as pessoas, para casar,
mobilar a casa, para viajar, para ir de férias e outras despesas solicitavam
crédito) e o sector produtivo não criou capacidade de alterar a estrutura base
de exportação. Engordámos sem produzir nada.
O petróleo fez-nos viver uma vida que não era nossa, estamos na crise que
sempre estivemos, porque os indicadores eram artificiais e conjunturais.
Agora, o petróleo está a dizer-nos que não há almoços grátis e temos de mudar
de vida. Desligou apenas o aparelho da farra, no sentido de irmos dormir
porque amanhã é dia de muito trabalho. Um diagnóstico errado jamais
produziria um bom prognóstico.
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A nossa crise não é causada pelo petróleo, mas sim é a crise de destruição de
riqueza, ou seja, de consumo explosivo, na medida em que, quanto mais
aumentávamos a dimensão do sector público, retardávamos o crescimento
económico e dávamos cabo da riqueza. Se analisarmos com mais detalhes a
nossa crise, ela é atípica e não típica, ou seja, não deriva de um ciclo que
estava superaquecido com produtividade e atingiu o ‘steady state’ (estado
estacionário) e está em recessão. Esta crise é atípica porque deriva da
destruição da riqueza, do consumo explosivo (em que as pessoas, para casar,
mobilar a casa, para viajar, para ir de férias e outras despesas solicitavam
crédito) e o sector produtivo não criou capacidade de alterar a estrutura base
de exportação. Engordámos sem produzir nada.
O petróleo fez-nos viver uma vida que não era nossa, estamos na crise que
sempre estivemos, porque os indicadores eram artificiais e conjunturais.
Agora, o petróleo está a dizer-nos que não há almoços grátis e temos de mudar
de vida. Desligou apenas o aparelho da farra, no sentido de irmos dormir
porque amanhã é dia de muito trabalho. Um diagnóstico errado jamais
produziria um bom prognóstico.
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Apesar das reformas tributárias e dos impostos criados para fazer face à
quebra nas receitas petrolíferas, não foi possível evitar a crise no país. "A crise
do petróleo é a mãe de todas as crises em Angola", afirma Alves da Rocha.
Apesar dos recentes défices das contas públicas, o relatório do CEIC dá conta
de que Angola acumulou um saldo orçamental de 33 milhões de dólares (29,8
milhões de dólares) e prevê um défice de 6% para este ano.
“O país não está em recessão nem há nenhuma indicação de que possa entrar
em recessão, com os dados que temos. O mesmo não podemos dizer do PIB
petrolífero”, afirma Alves da Rocha.
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Economia de Angola
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Economia de Angola
Moeda Kwanza (AOA)
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valores
Coeficiente 0,620
de Gini
Exterior
Finanças públicas
Notação de S&P: CCC+
crédito Fitch: B
Moody's: B1
Setor primário
Agricultura
Ja teve o café como seu principal cultivo. Seguem-se-lhe cana-de-
açúcar, sisal, milho, óleo de coco e amendoim. Entre as culturas comerciais,
destacam-se o algodão, o fumo e a borracha. A produção de batata, arroz,
cacau e banana é relativamente importante. Os maiores rebanhos são o
bovino, o caprino e o suíno. Toda esta capacidade de produção perdeu-se
durante o período da guerra civil, mas o país vai recuperando paulatinamente
essas produções agora que foi alcançada a paz.
Agricultura
Cereais
Uíge (cana-de-açúcar)
Batatas
Apicultura
Setor secundário
Indústria
O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no
valor total da produção. Pela lista de 2019, Angola tinha a 96ª indústria mais
valiosa do mundo (US $ 3,8 bilhões).[20]
As principais indústrias do território são as de beneficiamento de oleaginosas,
cereais, carnes, algodão e fumo. Merece destaque, também, a produção
de açúcar, cerveja, cimento, e madeira, além do refino de petróleo. Entre as
indústrias destacam-se as de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço. O
parque fabril é alimentado por cinco usinas hidroelétricas, que dispõem de um
potencial energético superior ao consumo.
Energia
Nas energias não-renováveis, em 2020, o país era o 16º maior produtor
de petróleo do mundo, extraindo 1,25 milhões de barris/dia.[21] Em 2011, o país
consumia 80 mil barris/dia (84º maior consumidor do mundo).[22][23] O país foi o
10º maior exportador de petróleo do mundo em 2018 (1,42 milhões de
barris/dia).[21] Em 2015, Angola era o 68º maior produtor mundial de gás natural,
com uma produção quase nula.[24] O país não produz carvão.[25]
Mineração
Ver artigo principal: Mineração em Angola
Ver também
Referências
Ligações externas