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Economia
A Economia é uma ciência que tem como objeto adequar recursos escassos a necessidades
ilimitadas.
O problema fundamental da Economia é, pois, a escassez.
A Economia é uma ciência interdisciplinar. A interdisciplinaridade pode ser externa quando há
ligações biunívocas entre a Economia e outras ciências (tais como a Matemática, a Estatística,
a História, o Direito, a Filosofia, a Sociologia e a Psicologia) e entre estas e a Economia. A
interdisciplinaridade interna implica que existe o mesmo tipo de ligação biunívoca entre diversas
grandezas económicas.
Nota: * Estas percentagens não refletem a totalidade do contributo do Portugal 2030 e PRR associado às concentrações
temáticas relativas às alterações climáticas (37% no PRR e 37% no FC e 30% no FEDER, no Portugal 2030). Estas
concentrações são cumpridas com o contributo adicional das outras agendas temáticas da Estratégia Portugal 2030.
A agenda temática 1 - As Pessoas Primeiro: Um melhor equilíbrio demográfico, maior
inclusão, menos desigualdade coloca as pessoas no centro das preocupações e pretende
promover uma sociedade mais inclusiva e menos desigual respondendo, ainda, aos desafios da
transição demográfica e do envelhecimento. No quadro dos fundos europeus, os objetivos
inscritos nesta agenda são prosseguidos principalmente por via das elegibilidades previstas no
OP4 – Portugal + Social, e a sua concretização será́ levada a cabo, no quadro do Acordo de
Parceria Portugal 2030 através do Programa Demografia, Qualificações e Inclusão e dos
programas regionais. Prevê̂-se, assim, enquadrar no Portugal 2030 intervenções nos domínios
do apoio ao emprego e da inclusão e do combate à pobreza e às desigualdades. Esta agenda
absorve 3,9 mil milhões de euros do Acordo de Parceria, que corresponde,
aproximadamente, a 17% do total dos fundos de coesão.
A agenda temática 2 - Digitalização, Inovação e Qualificações como Motores do
Desenvolvimento centra-se no reforço das qualificações e da competitividade, potenciando a
transformação estrutural do tecido produtivo e respondendo também aos novos desafios
tecnológicos e societais associados à transição digital. Esta agenda tem resposta no OP1 –
Portugal + Competitivo, através de operações desenvolvidas no quadro do Programa
Inovação e Transição Digital e dos programas regionais, e no OP4
– Portugal + Social, no âmbito do Programa Demografia, Qualificações e Inclusão, em
intervenções ao nível da qualificação inicial, do pré́ -escolar ao superior, bem como da
aprendizagem pessoas ao longo da vida, dos programas regionais e do Programa Inovação
e Transição Digital, no que se refere à formação de ativos empregados. Esta agenda absorve
8,3 mil milhões de euros do Acordo de Parceria, ou seja, 36% do total dos fundos de
coesão.
A agenda temática 3 - Transição Climática e Sustentabilidade dos Recursos está focada na
transição climática e na sustentabilidade e uso eficiente de recursos. Para este efeito, promove
a economia circular, fomenta a resiliência do território e procura dar resposta ao desafio da
transição energética – enquanto elemento essencial para atingir os objetivos nacionais de
alcançar a neutralidade carbónica em 2050. As temáticas a desenvolver abarcam a transição
energética (via descarbonização, eficiência energética e mobilidade sustentável), a gestão
hídrica e o ciclo urbano da água, a economia circular, a proteção da natureza e biodiversidade e
a gestão de riscos. Considerando os seus objetivos, a mesma alinha-se com o OP2 – Portugal
+ Verde. A sua materialização no Portugal 2030 realizar-se-á́ no Programa para a Ação Climática
e Sustentabilidade, no Programa Inovação e Transição Digital, nos programas regionais e no
Programa Mar. Esta agenda absorve 4,8 mil milhões de euros do Acordo de Parceria,
aproximadamente 21% do total dos fundos de coesão.
Por último, a agenda temática 4 - Um País Competitivo Externamente e Coeso Internamente
assenta no reforço da coesão territorial, contribuindo para um desenvolvimento harmonioso do
conjunto do território e, em especial, para a redução da disparidade entre os níveis de
desenvolvimento das diversas regiões, em particular das regiões mais desfavorecidas. Esta
agenda encontra-se fortemente alinhada com o OP 5 – Portugal + Próximo e com o OP 3 –
Portugal + Conectado. Inserem-se nesta agenda as intervenções que permitam implementar a
abordagem territorial que norteia o Portugal 2030, nomeadamente os seus instrumentos
territoriais. Adicionalmente, sobretudo em matéria ligadas aos eixos da competitividade das
redes urbanas, da projeção da faixa atlântica e da inserção territorial no mercado ibérico, poder-
se-á́ destacar o enquadramento de intervenções no domínio da ferrovia, bem como nas
infraestruturas portuárias do Continente e das Regiões Autónomas. Esta agenda absorve 5,3
mil milhões de euros do Acordo de Parceria, ou seja, 23% do total dos fundos de coesão.
Em linha com a Resolução de Conselho de Ministros n.o 97/2020, de 13 de novembro, que
estabelece os princípios orientadores e a estrutura operacional do período de programação de
fundos europeus da política de coesão relativo a 2021-2027, a programação do Acordo de
Parceria promove sinergias e complementaridades com outras fontes de financiamento europeu,
salvaguardando o risco de duplo financiamento.
Constituindo o PRR o principal instrumento adicional ao Acordo de Parceria no atual período de
programação, apresentam-se, na figura seguinte, as complementaridades do Portugal 2030 e,
em concreto, das suas opções de política, com as componentes do Plano de Recuperação e
Resiliência português. A mobilização conjugada dos financiamentos previstos no Portugal 2030
e no PRR permite uma capacidade reforçada de transformar a economia, a sociedade e o
território de Portugal.
Setor primário
Este setor é focado na produção de comida e extração de matérias primas.
O setor primário em Portugal era até aos anos 60 o mais importante, sendo que nesta década a
população a trabalhar na agricultura desceu rapidamente continuando esta queda até aos dias
de hoje.
Exemplos: agricultura, pecuária, pesca, caça.
Setor secundário
É o setor focado na produção e transformação de bens materiais. Existe a necessidade de
reindustrializar o país, de devolver à indústria o papel de motor da economia e de gerador de
emprego.
Nos anos 80 com a chegada das multinacionais estrangeiras e o aumento da taxa de emprego
vimos uma massiva industrialização do pais e reestruturação das empresas fazendo com que
melhorasse o nível de vida e o poder de compra.
A região Norte Litoral e região Minho do país continua até aos dias de hoje a ser a responsável
pela continuidade do maior número de zonas e parques industriais, com uma taxa de emprego
elevada em relação a outras zonas do país e dos maiores índices e níveis de exportações.
A indústria transformadora domina claramente o sector industrial, seguida pela construção, que
lhe foi ganhando peso ao longo do século. Registe-se que a construção continuou a ganhar peso
em termos de população activa, mas perdeu em produção, a partir de meados dos anos 70 e até
ao início dos 90. Será de notar, ainda, 16 o peso negligenciável da indústria extractiva,
principalmente a partir dos anos 60, e a progressiva transformação do sector da electricidade,
gás e água, cada vez menos trabalho-intensivo: os assinaláveis ganhos de peso na produção a
partir dos anos 80 não são acompanhados de aumentos substanciais da população activa
empregue no sector.
Exemplos: construção, petróleo, gás, automóveis, barcos.
Setor terciário
Este sector é focado na produção de bens não-materiais.
O setor terciário foi o que mais teve expansão desde os anos 60. Neste destaca-se o turismo,
que é um dos grandes setores que faz crescer a economia portuguesa.
O setor terciário é o setor de atividade com maior peso nos concelhos da Região Oeste
Exemplos: turismo, comércio, comunicação, finanças.
Setor quaternário
Este setor é o setor da robótica, cibernética, informática. O domínio da informação vem
crescendo de importância a cada dia sendo prioritário para as grandes potências.
O setor quaternário é a expansão do conceito da Hipótese dos Três Setores da Economia e
abrange as atividades intelectuais da tecnologia, como geração e troca de informação, educação,
pesquisa e desenvolvimento e a alta tecnologia em si, anteriormente incluídas no setor
terciário como serviços.
Exemplos: educação, consultoria, investigação, design.
Revolução 25 de Abril 1974 3694,0 0,0 0,00% 1290,5 0,0 0,00% 1246,0 0,0 0,00% 1159,0 0,0 0,00%
1975 3724,0 30,0 0,81% 1263,5 -27,0 -2,09% 1259,5 13,5 1,08% 1201,0 42,0 3,62%
1976 3789,0 65,0 1,75% 1284,5 21,0 1,66% 1273,5 14,0 1,11% 1230,0 29,0 2,41%
Acordo Pré-Adesão CEE 1977 3784,0 -5,0 -0,13% 1246,5 -38,0 -2,96% 1253,0 -20,5 -1,61% 1284,5 54,5 4,43%
1978 3772,0 -12,0 -0,32% 1179,5 -67,0 -5,38% 1315,5 62,5 4,99% 1276,5 -8,0 -0,62%
1979 3853,0 81,0 2,15% 1177,5 -2,0 -0,17% 1347,5 32,0 2,43% 1327,5 51,0 4,00%
1980 3924,5 71,5 1,86% 1121,0 -56,5 -4,80% 1415,0 67,5 5,01% 1388,0 60,5 4,56%
1981 3969,0 44,5 1,13% 1059,5 -61,5 -5,49% 1449,0 34,0 2,40% 1460,0 72,0 5,19%
1982 3958,5 -10,5 -0,26% 1024,5 -35,0 -3,30% 1468,5 19,5 1,35% 1465,0 5,0 0,34%
2ª Intervenção FMI 1983 4352,5 394,0 9,95% 1024,4 -0,1 -0,01% 1541,5 73,0 4,97% 1784,1 319,1 21,78%
1984 4288,1 -64,4 -1,48% 1018,8 -5,6 -0,55% 1449,6 -91,9 -5,96% 1818,6 34,5 1,93%
1985 4269,5 -18,6 -0,43% 1015,9 -2,9 -0,28% 1481,6 32,0 2,21% 1771,0 -47,6 -2,62%
Entrada na CEE 1986 4289,1 19,6 0,46% 940,5 -75,4 -7,42% 1446,7 -34,9 -2,36% 1901,0 130,0 7,34%
1987 4405,8 116,7 2,72% 976,2 35,7 3,80% 1521,3 74,6 5,16% 1907,9 6,9 0,36%
1988 4512,8 107,0 2,43% 942,1 -34,1 -3,49% 1561,6 40,3 2,65% 2007,8 99,9 5,24%
1989 4613,1 100,3 2,22% 876,6 -65,5 -6,95% 1611,8 50,2 3,21% 2124,3 116,5 5,80%
1990 4717,5 104,4 2,26% 845,6 -31,0 -3,54% 1624,6 12,8 0,79% 2245,2 120,9 5,69%
1991 4857,4 139,9 2,97% 847,9 2,3 0,27% 1629,5 4,9 0,30% 2378,6 133,4 5,94%
-
Tratado de Maastritch 1992 4543,1 -314,3 -6,47% 522,3 -325,6 -38,40% 1499,5 -7,98% 2521,3 142,7 6,00%
130,0
1993 4457,7 -85,4 -1,88% 515,6 -6,7 -1,28% 1459,7 -39,8 -2,65% 2482,3 -39,0 -1,55%
1994 4449,2 -8,5 -0,19% 523,1 7,5 1,45% 1451,6 -8,1 -0,55% 2474,4 -7,9 -0,32%
1995 4415,9 -33,3 -0,75% 508,9 -14,2 -2,71% 1415,3 -36,3 -2,50% 2491,7 17,3 0,70%
1996 4444,9 29,0 0,66% 545,9 37,0 7,27% 1385,5 -29,8 -2,11% 2513,5 21,8 0,87%
1997 4530,4 85,5 1,92% 617,0 71,1 13,02% 1419,2 33,7 2,43% 2494,2 -19,3 -0,77%
Expo 98 1998 4848,4 318,0 7,02% 659,9 42,9 6,95% 1706,2 287,0 20,22% 2482,3 -11,9 -0,48%
1999 4925,7 77,3 1,59% 632,2 -27,7 -4,20% 1697,1 -9,1 -0,53% 2596,4 114,1 4,60%
2000 5041,3 115,6 2,35% 645,2 13,0 2,06% 1741,7 44,6 2,63% 2654,4 58,0 2,23%
2001 5128,2 86,9 1,72% 659,3 14,1 2,19% 1734,7 -7,0 -0,40% 2734,2 79,8 3,01%
Zona Euro 2002 5143,8 15,6 0,30% 643,4 -15,9 -2,41% 1726,6 -8,1 -0,47% 2773,9 39,7 1,45%
2003 5093,4 -50,4 -0,98% 645,9 2,5 0,39% 1639,2 -87,4 -5,06% 2808,3 34,4 1,24%
2004 5062,3 -31,1 -0,61% 621,8 -24,1 -3,73% 1568,5 -70,7 -4,31% 2872,0 63,7 2,27%
2005 5047,3 -15,0 -0,30% 608,3 -13,5 -2,17% 1533,7 -34,8 -2,22% 2905,3 33,3 1,16%
2006 5079,0 31,7 0,63% 604,8 -3,5 -0,58% 1539,4 5,7 0,37% 2934,8 29,5 1,02%
2007 5092,5 13,5 0,27% 603,0 -1,8 -0,30% 1540,0 0,6 0,04% 2949,4 14,6 0,50%
2008 5116,6 24,1 0,47% 585,3 -17,7 -2,94% 1483,4 -56,6 -3,68% 3047,9 98,5 3,34%
-
2009 4968,6 -148,0 -2,89% 568,8 -16,5 -2,82% 1381,5 -6,87% 3018,4 -29,5 -0,97%
101,9
2010 4898,4 -70,2 -1,41% 548,5 -20,3 -3,57% 1335,1 -46,4 -3,36% 3014,8 -3,6 -0,12%
3ª Intervenção 2011 4740,1 -158,3 -3,23% 483,9 -64,6 -11,78% 1272,9 -62,2 -4,66% 2983,2 -31,6 -1,05%
-
2012 4546,9 -193,2 -4,08% 491,4 7,5 1,55% 1143,5 -10,17% 2912,0 -71,2 -2,39%
129,4
2013 4429,4 -117,5 -2,58% 453,1 -38,3 -7,79% 1049,7 -93,8 -8,20% 2926,6 14,6 0,50%
2014 4499,5 70,1 1,58% 389,1 -64,0 -14,12% 1073,5 23,8 2,27% 3036,9 110,3 3,77%
2015 4548,7 49,2 1,09% 342,5 -46,6 -11,98% 1107,6 34,1 3,18% 3098,6 61,7 2,03%
2016 4605,2 56,5 1,24% 318,4 -24,1 -7,04% 1128,3 20,7 1,87% 3158,6 60,0 1,94%
2017 4756,6 151,4 3,29% 304,4 -14,0 -4,40% 1176,8 48,5 4,30% 3275,4 116,8 3,70%
2018 4866,7 110,1 2,31% 294,2 -10,2 -3,35% 1209,2 32,4 2,75% 3363,3 87,9 2,68%
2019 4913,1 46,4 0,95% 270,1 -24,1 -8,19% 1212,4 3,2 0,26% 3430,6 67,3 2,00%
2020 4814,1 -99,0 -2,02% 258,7 -11,4 -4,22% 1192,6 -19,8 -1,63% 3362,8 -67,8 -1,98%
Dif. 1120,1 30,3% Dif. -1031,80 -79,95% Dif. -53,4 -4,29% Dif. 2203,8 190,15%
Ano Primário Secundário Terciário
1974 35% 34% 31%
1975 34% 34% 32%
1976 34% 34% 32%
1977 33% 33% 34%
1978 31% 35% 34%
1979 31% 35% 34%
1980 29% 36% 35%
1981 27% 37% 37%
1982 26% 37% 37%
1983 24% 35% 41%
1984 24% 34% 42%
1985 24% 35% 41%
1986 22% 34% 44%
1987 22% 35% 43%
1988 21% 35% 44%
1989 19% 35% 46%
1990 18% 34% 48%
1991 17% 34% 49%
1992 11% 33% 55%
1993 12% 33% 56%
1994 12% 33% 56%
1995 12% 32% 56%
1996 12% 31% 57%
1997 14% 31% 55%
1998 14% 35% 51%
1999 13% 34% 53%
2000 13% 35% 53%
2001 13% 34% 53%
2002 13% 34% 54%
2003 13% 32% 55%
2004 12% 31% 57%
2005 12% 30% 58%
2006 12% 30% 58%
2007 12% 30% 58%
2008 11% 29% 60%
2009 11% 28% 61%
2010 11% 27% 62%
2011 10% 27% 63%
2012 11% 25% 64%
2013 10% 24% 66%
2014 9% 24% 67%
2015 8% 24% 68%
2016 7% 25% 69%
2017 6% 25% 69%
2018 6% 25% 69%
2019 5% 25% 70%
2020 5% 25% 70%
SETOR SECUNDÁRIO
No setor secundário da economia a partir dos anos 50 e principalmente 60 houve uma forte
expansão de mudança na sociedade portuguesa pela abertura económica.
Com a entrada na EFTA em 1960, a atividade económica consiste no conjunto dos atos
realizados pelo homem que tem como objetivo a satisfação das necessidades, desejos e
interesses do homem através do consumo, mediante a produção, a distribuição e o intercambio
de bens ou serviços. o setor secundário é aquele que engloba as atividades transformadoras, a
construção a produção de energia. Este setor veio a desenvolver muito desde que me conheço
na área da indústria. no inicio de careira foi-me apresentando maquinas de costura ainda sem
motor, tudo manualmente.na década de 80 veio a industria do têxtil para a minha área e com
isso muito trabalho principalmente para as mulheres e houve uma revolução muito significativa
nas maquinas industriais, com motor hoje em dia já muito mais sofisticadas com programas
eletrónicos.