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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná


Câmpus Curitiba
Bacharelado em Comunicação Organizacional

Disciplina: Introdução a Economia


Aluno: MATHEUS SILVA CALIXTO R.A.: 2404460
Email: matheuscalixto@alunos.utfpr.edu.br

RESUMO ECONOMIA - PROVA 3

As 3 funções econômicas do Estado são:

1. Coleta de impostos e redistribuição de renda: O Estado tem a função de


arrecadar impostos para financiar suas atividades e serviços públicos. Através da
tributação progressiva, em que as alíquotas aumentam de acordo com a renda, é
possível promover a equidade na sociedade, reduzindo as desigualdades. No
entanto, há um trade-off nesse aspecto, pois altas taxas de impostos podem
desencorajar a produção e o trabalho, afetando negativamente o crescimento
econômico.
2. Regulação econômica: O Estado desempenha um papel fundamental na regulação
do funcionamento dos mercados, garantindo a concorrência justa e a estabilidade
econômica. Isso inclui a implementação de políticas antitruste para evitar a
concentração excessiva de poder de mercado, a supervisão dos setores financeiros
para prevenir crises, e a criação de normas e regulamentos para proteger os direitos
dos consumidores e promover a segurança dos produtos.
3. Estabilização macroeconômica: O Estado também tem a função de promover a
estabilidade macroeconômica, especialmente em relação ao nível geral de atividade
econômica e ao controle da inflação. Para isso, pode utilizar políticas fiscais e
monetárias, como ajustes nos gastos públicos e nas taxas de juros, a fim de
estimular ou desacelerar a economia. A Curva de Laffer entra nesse contexto ao
mostrar que, em determinado ponto, aumentos na tributação podem gerar redução
da atividade econômica e, consequentemente, menor arrecadação de impostos,
devido a incentivos distorcidos.

Essas três funções econômicas do Estado estão relacionadas à análise de Okun sobre o
trade-off entre tributação e equidade, bem como às implicações da Curva de Laffer, que
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apontam para a existência de um ponto de taxa de imposto ótima, onde se equilibra


arrecadação de receitas com os incentivos econômicos.

O cenário apresentado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) indica um crescimento


anêmico para o PIB global em 2023. Alguns pontos-chave do cenário incluem:

● Efeitos cumulativos de choques adversos: A economia global enfrenta incerteza


devido aos impactos cumulativos dos choques adversos dos últimos três anos, como
a pandemia de Covid-19, a guerra na Ucrânia e eventos climáticos extremos.
● Inflação elevada e aperto das políticas monetárias: A inflação atingiu níveis
recordes devido à recuperação da demanda pós-crise do Covid-19, perturbações
nas cadeias globais de valor e altos preços das commodities. Os bancos centrais
das economias avançadas apertaram suas políticas monetárias para trazer a
inflação de volta às metas, o que resultou em desaceleração do crescimento
econômico global.
● Desafios financeiros e riscos de instabilidade: O ambiente de taxas de juros
elevadas, juntamente com brechas na regulação financeira e riscos específicos em
algumas instituições financeiras, afetou a estabilidade financeira. A falência de dois
bancos regionais nos Estados Unidos e seus impactos na confiança em um banco
global "too big to fail" demonstraram a presença contínua de riscos de instabilidade
financeira.
● Proteção social e redução das desigualdades: Durante uma crise, é comum que
o desemprego aumente e que pessoas e empresas enfrentam dificuldades
financeiras. O Estado pode intervir para fornecer assistência social, como programas
de seguro-desemprego, proteção aos trabalhadores e políticas de combate à
pobreza, a fim de reduzir as desigualdades e minimizar os impactos sociais
negativos da crise.

Quanto à relação entre estrutura política e economia, a literatura de Fiani (2003) e Prol
(2013) destaca que o sistema político de um país pode ter um impacto significativo na
economia. O tipo de sistema político, as instituições políticas e as políticas públicas
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adotadas podem influenciar fatores como estabilidade política, governança, investimento


estrangeiro, corrupção, eficiência do Estado, entre outros.

Eventos de alteração da estrutura política e institucional, mencionados no site iedi.org.br,


podem incluir mudanças na liderança política, reformas constitucionais, transições
democráticas, adoção de novas políticas públicas, entre outros. Esses eventos podem
afetar a economia de um país de várias maneiras, como alterações nas políticas
econômicas, mudanças na regulamentação, impactos na confiança dos investidores e nas
perspectivas de crescimento econômico.

Quanto à relação entre estrutura política e economia, a literatura de Fiani (2003) e Prol
(2013) destaca que o sistema político de um país pode ter um impacto significativo na
economia. O tipo de sistema político, as instituições políticas e as políticas públicas
adotadas podem influenciar fatores como estabilidade política, governança, investimento
estrangeiro, corrupção, eficiência do Estado, entre outros.

Eventos de alteração da estrutura política e institucional, mencionados no site iedi.org.br,


podem incluir mudanças na liderança política, reformas constitucionais, transições
democráticas, adoção de novas políticas públicas, entre outros. Esses eventos podem
afetar a economia de um país de várias maneiras, como alterações nas políticas
econômicas, mudanças na regulamentação, impactos na confiança dos investidores e nas
perspectivas de crescimento econômico.

Quanto às soluções macroeconômicas e institucionais para corrigir problemas econômicos,


as teorias macroeconômicas e os textos de Fiani (2003) e Prol (2013) podem fornecer
algumas diretrizes. Por exemplo, no âmbito macroeconômico, soluções podem incluir
políticas fiscais expansionistas para estimular a demanda, políticas monetárias
acomodatícias para reduzir os custos de empréstimos, incentivos ao investimento produtivo
e medidas de estabilização macroeconômica.

No âmbito institucional, soluções podem abranger melhorias na governança, combate à


corrupção, reformas regulatórias, fortalecimento das instituições democráticas, aumento da
transparência e eficiência do Estado, proteção dos direitos de propriedade e incentivo à
concorrência
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Para Douglas North, uma das possibilidades de solução é a maximização da receita


tributária, além de recuperar o máximo de terras possíveis novamente ao Estado. Essa
ação permite que haja uma troca do Estado com a população, assim garantindo receita em
troca do que a sociedade deseja.

● Política monetária: A política monetária refere-se às ações tomadas pelo banco


central de um país para controlar a oferta de dinheiro e o custo do crédito, com o
objetivo de influenciar a atividade econômica e garantir a estabilidade de preços.
Geralmente, isso é feito por meio do ajuste das taxas de juros, da compra e venda
de títulos e de outras operações financeiras.
● Política fiscal: A política fiscal envolve as decisões do governo em relação aos
gastos públicos e à arrecadação de impostos. Ela busca influenciar a economia por
meio do uso de instrumentos como o orçamento público, a tributação e os gastos
governamentais, visando estimular o crescimento econômico, controlar a inflação e
promover a distribuição de renda.
● Economia internacional: A economia internacional refere-se ao estudo das
relações econômicas entre diferentes países. Ela analisa o comércio internacional,
os fluxos de capital, as taxas de câmbio, as políticas comerciais, as organizações
internacionais e os acordos comerciais. A economia internacional busca
compreender as interações econômicas globais e seus impactos nos países e nas
empresas.
● Economia institucional: A economia institucional é uma abordagem que enfatiza o
papel das instituições (como regras, normas e estruturas organizacionais) na
determinação do comportamento econômico e dos resultados econômicos. Ela
analisa como as instituições moldam as interações entre indivíduos, empresas e
governos, afetando a eficiência econômica, a alocação de recursos e o
desenvolvimento econômico.

EXEMPLO:

Um país está enfrentando uma desaceleração econômica, com alta taxa de desemprego e
inflação crescente. Nessa situação, o banco central (política monetária) pode decidir reduzir
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as taxas de juros para estimular o investimento e o consumo, visando impulsionar a


atividade econômica.

Ao mesmo tempo, o governo (política fiscal) pode adotar medidas expansionistas,


aumentando os gastos públicos em infraestrutura e programas de emprego, bem como
reduzindo a carga tributária sobre as empresas e consumidores, com o objetivo de estimular
a demanda agregada e impulsionar o crescimento econômico.

No entanto, essa política fiscal expansionista pode levar a um aumento do déficit


orçamentário e da dívida pública, o que pode afetar negativamente a confiança dos
investidores e a credibilidade do país no cenário internacional (economia internacional).
Como resultado, a moeda local pode se desvalorizar em relação a outras moedas, afetando
as importações, exportações e a balança comercial.

Além disso, a efetividade dessas políticas econômicas pode depender das instituições do
país (economia institucional). Por exemplo, a capacidade do governo de implementar
políticas fiscais de forma eficiente, a transparência e a estabilidade das instituições
financeiras, bem como a existência de uma estrutura legal sólida, podem influenciar os
resultados dessas políticas e o ambiente de negócios como um todo.

Esse exemplo é bem próximo da atual situação econômica brasileira, desde da posse do
Presidente Lula, em que o país volta a ter crescimento através dessas políticas fiscais.

Plano de Metas:

O Plano de Metas foi um programa de desenvolvimento econômico implementado no Brasil


durante o governo de Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1961. O plano tinha como objetivo
principal acelerar o crescimento econômico e modernizar o país, estabelecendo metas
ambiciosas em diferentes setores, como energia, transporte, indústria, educação e
habitação. O governo buscou atrair investimentos internos e externos para impulsionar a
economia, resultando em um período de crescimento expressivo. O plano foi responsável
pela construção de importantes obras de infraestrutura, como Brasília, a rodovia
Belém-Brasília e a Usina Hidrelétrica de Furnas.
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Milagre Econômico:

Foi um período de rápido crescimento econômico vivido pelo Brasil entre os anos de 1968 e
1973, durante o regime militar. Esse período foi caracterizado por altas taxas de
crescimento do PIB, baixa inflação e aumento dos investimentos estrangeiros. O governo
adotou políticas de desenvolvimento acelerado, com investimentos em setores como
indústria pesada, infraestrutura e agricultura. Houve um aumento significativo da produção
industrial, o que impulsionou a modernização do país. No entanto, o crescimento econômico
concentrado em determinados setores e regiões gerou desigualdades sociais e aumentou a
dívida externa do Brasil, o que levou à crise econômica nos anos seguintes.

Plano Real:

Um programa econômico implementado no Brasil em 1994, durante o governo de Itamar


Franco, com o objetivo de combater a hiperinflação e estabilizar a economia. O plano
introduziu uma nova moeda, o Real, e adotou uma série de medidas para controlar a
inflação, como o controle dos gastos públicos, a redução do déficit fiscal, a desindexação da
economia e a adoção de uma política monetária rigorosa. O Plano Real foi bem-sucedido
em controlar a inflação, restaurar a confiança dos agentes econômicos e promover a
estabilidade econômica. O programa é considerado um marco na história econômica do
Brasil, sendo fundamental para a estabilização e o crescimento econômico do país nos
anos seguintes.

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