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Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transportes, Turismo e Comunicações
Intervenção de estado na economia: Causas; objectivos e Instrumentos Utilizados para
o alcance desses objectivos.
Índice
1. Introdução.........................................................................................................................4
2. Intervenção do estado na economia..................................................................................5
2.1. Causas e objectivos da intervenção do estado na economia......................................5
2.2. Politicas utilizados pelo estado na sua intervenção na economia..........................7
2.2.1. Política fiscal......................................................................................................7
2.2.2. Política monetária...............................................................................................7
2.2.3. Política cambial................................................................................................10
2.2.3. Política de controlo de preços..........................................................................11
3. Conclusão........................................................................................................................12
4. Referências bibliográficas...............................................................................................13
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1. Introdução
Este trabalho trata da intervenção de Estado na economia, onde será destacado com maior
destaque, as principais causas de intervenção; objectivos e os instrumentos utilizados para o
alcance desses objectivos.
Concernente aos objectivos, o trabalho tem como objectivo geral compreender o processo
de intervenção do estado na economia. Para o alcance desse objectivo utilizou – se os seguintes
objectivos específicos: identificar as causas de intervenção; apresentar os objectivos e os
instrumentos utilizados para o alcance desses objectivos.
Já, Mosca e Aiuba (2020) ressaltam que na economia de mercado, ao Estado compete
definir estratégias, elaborar e implementar planos para o desenvolvimento dos mercados e do
sector privado (eliminação de distorções, melhorar o ambiente de negócios, criar incentivos ao
investimento e à modernização do tecido produtivo). Estas funções requerem políticas públicas
de implementação longa. A política fiscal pode ser um dos instrumentos mais eficazes para
induzir a economia no quadro de uma estratégia que seja assumida em pactos sociais de
consenso de longa duração pelas forças políticas, económicas e sociais.
Mosca e Aiuba (2020) defendem que, existem várias políticas para implementação de
medidas e para se alcançar os objectivos. As políticas devem ser simultaneamente:
Na visão do autor, a forma de articular uma política fiscal dá-se através da efectiva
arrecadação de impostos, aplicando seus recursos da forma mais racional e eficaz possível. Isso
equivale a uma interferência também no sector tributário, modificando as despesas do sector
privado. Uma maior arrecadação de impostos irá influenciar directamente a disponibilidade de
moeda no mercado, provocando uma redução de recursos que particulares poderão destinar ao
consumo e à poupança. Assim, quanto maior a carga de impostos ditada pela política fiscal do
governo, haverá menor renda disponível para a população em geral, inibindo o consumo. Esta é
uma das armas disponíveis aos governos para controlarem a taxa de inflação, pois tem como
objectivo atingir a demanda.
Hillbretcht avança que uma economia deve procurar ter a estabilidade na taxa de juros,
pois igualmente às flutuações dos níveis de preços, as taxas de juro dão lugar à incerteza na
economia, o que põe em causa a tomada de decisões das famílias e das empresas em relação à
poupança, aos projectos e aos investimentos. O Banco Central considera a estabilidade da taxa de
juros como um objectivo da Política Monetária, devido à necessidade de criar um ambiente
favorável para as decisões de poupança, investimentos e à existência de pressões políticas, pois,
o Banco Central é frequentemente responsabilizado pelas elevações das taxas de juro.´
Segundo Santiago (2011), os instrumentos de Política Monetária são meios que o Banco
Central utiliza para controlar e manipular a Política Monetária do país. Através da utilização
desses instrumentos, as autoridades monetárias podem influenciar a oferta de moeda e regular a
taxa de juros duma determinada economia.
Na visão de Lopes e Vasconcellos (2000), o Banco Central têm à disposição apenas três
instrumentos para o controle da moeda nomeadamente as reservas obrigatórias, a taxa de
redesconto e as operações de mercado aberto.
O controle selectivo do crédito: que consiste nas intervenções directas do Banco Central
no mercado de crédito em que este selecciona as actividades produtivas que serão
alcançadas pelas operações financeiras e o seu volume e categorias dos agentes
económicos com que realizarão cada uma das operações de financiamento.
As reservas obrigatórias (também denominada de reserva legal): são consideradas uma
espécie de imposto sobre os depósitos à vista dos bancos comerciais. É exigido aos
bancos comerciais que mantenham uma fracção dos seus recursos à vista junto do Banco
Central.
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A taxa de redesconto: é uma de taxa de juros cobrada pelo Banco Central pelos
empréstimos aos bancos comerciais que pode ser usada tanto para sinalizar as taxas de
juros a serem praticadas pelo mercado, como, principalmente, para determinar a
disposição dos bancos em ter mais ou menos liquidez, isto é, a taxa de redesconto permite
a concessão de empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais para cobrir
eventuais problemas de liquidez (Lopes & Vasconcellos, 2000).
As operações de mercado aberto: são instrumentos que o Banco Central utiliza quando
tem como objectivo de contrair ou expandir a base Monetária. Se o Banco Central tem o
objectivo de contrair a base Monetária, este vende parte dos seus títulos públicos e desta
forma retira a moeda em circulação. Mas se pretende fazer a expansão monetária, o
Banco Central compra títulos públicos no mercado, o que aumenta a moeda em
circulação (Lopes & Vasconcellos, 2000).
Deste modo, Pindyck e Rubinfeld (2013, p. 312), informam que um limite de preço
imposto pelo governo faz com que “a quantidade demandada de determinada mercadoria
aumente (os consumidores desejam adquirir mais em virtude do preço menor) e a quantidade
ofertada diminua (os produtores não estão dispostos a ofertar tais quantidades em virtude do
preço menor). O resultado é uma escassez do produto — ou seja, excesso de demanda. Claro, os
consumidores que ainda conseguem adquirir a mercadoria estão em melhor situação, já que
agora têm condições de pagar menos por ela. (Presumivelmente, esse teria sido o objectivo
original da política) ”.
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3. Conclusão
Através das funções do estado tanto como distribuidora, estabilizadora económica, bem
como alocação de recursos, o estado procura garantir igualdade económica e livre competição.
Em relação as taxas de câmbios é importante lembrar que quanto maior for a taxa de
câmbio real de um País, menor a demanda pelas exportações liquidas desse País. À taxa de
câmbio nominal é determinada pela taxa de câmbio real e pelos níveis de preços nos dois Países.
Tudo o mais mantido constante, uma taxa de inflação elevada leva à desvalorização da moeda.
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4. Referências bibliográficas