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Discente:
Belito Carlos Muquissipa
Docente:
Msc Abdurremane M. Chaly
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 11
Introdução
A economia "acontece" no dia-a-dia por meio de interações entre indivíduos e instituições. As
transações comerciais e financeiras ocorrem, as taxas de juros flutuam para cima e para baixo,
a inflação flutua para cima e para baixo e os governos adotam certas políticas fiscais, assim
como os bancos centrais determinam a política monetária. A soma de todos esses eventos
constitui a "força de trabalho" da macroeconomia. Ou seja, a macroeconomia é responsável por
avaliar e entender as tendências gerais da economia, em vez de examinar as circunstâncias
individuais de cada indivíduo/instituição.
Assim, existe a macroeconomia, que estuda a realidade geral em nível nacional, em contraste
com a microeconomia, que se concentra nas escolhas individuais. Neste trabalho, haverá um
resumo do que é inerente à macroeconomia.
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𝑌= ̅̅̅̅ + 𝐼 ̅ + 𝐺̅ + 𝑋̅ − 𝑛)
(𝐶 − 𝑐𝑇̅ + 𝑐𝑇𝑅
1 − 𝑐 + 𝑐𝑡 + 𝑚 0
A principal causa do desemprego maciço dos anos 30, segundo Keynes, deve-se ao facto de a
procura agregada se encontrar deprimida, em particular, na componente investimento privado.
Compete ao Estado, através dos instrumentos de política económica que dispõe, em especial,
as despesas públicas e os impostos, estabilizar a conjuntura económica ao nível do pleno
emprego.
O modelo sublinha a importância da política orçamental para combater o desemprego, dado que
nada garante "ex-ante" que a economia estabilize, por si só, na situação de pleno-emprego.
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O Estado pode utilizar instrumentos de política económica, capazes de afetar a procura agregada
e assim os níveis de Produto, Rendimento e Emprego. Portanto, o Estado pode expandir a
procura agregada diretamente (através do instrumento das despesas públicas em bens e
serviços) e indiretamente através de alterações nas despesas de transferência, na estrutura fiscal
e na política monetária criando as condições para a economia funcionar em condições de pleno
emprego.
A moeda é um activo que é aceite como meio de pagamento. Cumpre ainda duas outras funções:
é uma unidade de medida do valor e é um meio de reserva de valor.
Assim como qualquer política econômica, a política monetária, seja direta ou indiretamente,
tem como objetivo propiciar uma melhoria de bem-estar da população de um país. Para tanto,
dispõe de variáveis de metas e de instrumentos operacionais para atingir seus objetivos.
De acordo com o modelo IS-LM, o desemprego pode assim, ser combatido mediante medidas
expansionistas de política orçamental e/ou monetária sempre que o sistema por si só não
assegure que a procura agregada efetiva se situe ao nível da procura necessária ao pleno
emprego dos recursos.
Portanto, o Estado pode utilizar instrumentos de política económica, capazes de afetar a procura
agregada e assim os níveis de Produto, Rendimento e Emprego. Portanto, o Estado pode
expandir a procura agregada diretamente (através do instrumento das despesas públicas em bens
e serviços) e indiretamente através de alterações nas despesas de transferência, na estrutura
fiscal e na política monetária criando as condições para a economia funcionar em condições de
pleno emprego.
Contudo, a taxa de câmbio é um preço relativo entre duas moedas diferentes. As operações
cambiais entre a moeda nacional e moedas estrangeiras ocorrem quando os residentes do país
adquirem bens e ativos estrangeiros, ou quando residentes de outros países adquirem produtos
e ativos nacionais. No caso de residentes estrangeiros, eles demandam a moeda nacional e no
caso de residentes nacionais, demandam a moeda estrangeira para efetivaram suas transações
comerciais.
A realidade económica geral transmitida pela observação empírica, mostra que os ajustamentos
se processam em grande medida pelas quantidades e pelos preços.
A investigação como resultado de tal facto, tem vindo a debruçar-se no estudo de modelos
alternativos de oferta agregada, ou seja, relativamente aos casos extremos “Clássico” e
“Keynesiano”. À síntese neoclássica que conjuga a teoria da procura agregada Keynesiana com
os mecanismos de ajustamento neoclássicos está associada uma teoria de ajustamento dos
preços que se traduz na curva de Phillips.
A Curva de Phillips preconiza a ideia de que existe um dilema «tradeoff» entre inflação e
desemprego. Esta relação foi derivada a partir de um estudo empírico, realizado em 1958, por
A. W. Phillips.
Uma vez que os bens duráveis não oferecem um juro ou dividendo a quem os possui a sua mais-
valia resulta do aumento esperado do seu preço durante o período considerado, assim a taxa de
inflação esperada também é uma componente da procura de moeda.
Longo prazo é definido como o prazo necessário para que um produtor tenha flexibilidade em
todas as decisões de produção relevantes. Se o preço de mercado for alto o suficiente para gerar
um lucro positivo, a empresa entrará no mercado. Se todas as empresas têm o mesmo custo,
então, em um mercado competitivo, o lucro da empresa é zero no longo prazo (a empresa com
o custo mais baixo mantém um lucro positivo mesmo no longo prazo).
Na macroeconomia, o longo prazo é definido como o período de tempo durante o qual esses
preços de insumos tiveram tempo para se ajustar. A razão é que os preços dos produtos (os
preços dos produtos vendidos aos consumidores) são mais flexíveis do que os preços dos
insumos porque estes são mais limitados por contratos de longo prazo e fatores sociais e outros.
Assim, no longo prazo, as mudanças na demanda agregada por moeda são absorvidas além da
oferta agregada, ou seja, dado o tempo que os agentes levam para compreender completamente
as mudanças no nível de preços.
No longo prazo, todos os custos são variáveis e devem ser pagos para que o negócio continue
operando. Se o preço for superior ao custo total de produção, mais capital entrará na indústria,
geralmente por meio de novas empresas. Se o preço cair abaixo do custo de produção, o capital
será resgatado. Portanto, no longo prazo, o custo de produção é o determinante mais importante
do preço, determinando a curva de oferta.
No entanto, a longo prazo, novas capacidades de produção podem ser instaladas e mais
trabalhadores podem ser contratados e treinados. Assim, a oferta pode aumentar sem aumentar
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os preços, ou, se existem certas economias de produção em massa, até aumentar a oferta mesmo
quando os preços caem.
Existem inúmeras definições de políticas públicas que, na sua simplicidade e elegância (no
sentido matemático), escondem a complexidade que envolve os governos quando decidem
formulálas e implementá-las. Escondem também uma das dimensões pouco exploradas pela
literatura, que é como a política é coordenada nas suas diversas fases.
CONCLUSÃO
Desta forma, pode-se ter uma ideia geral do que é tratado nos cursos de macroeconomia. No
entanto, com a publicação do clássico keynesiano em 1936, surgiu um grande corpo de
pesquisas no campo da economia e da macroeconomia, dando origem à macroeconomia
moderna, que moldou a agenda de pesquisa por cerca de 50 anos. A agenda keynesiana levou
Hicks e outros economistas em 1937 a projetar a estrutura para os modelos macroeconômicos
do final da década de 1960, muitos anos depois.
Contudo, na economia aberta em que cada país, ou um grupo de países, tem sua moeda, o
mecanismo de determinação do preço da moeda deste país vis a vis as moedas dos outros países
e a mobilidade de capitais entre os países são cruciais no funcionamento da economia. Dois
regimes cambiais, como casos polares, existem: os regimes de câmbio fixo e de câmbio flexível.
No regime de câmbio fixo o preço da moeda é determinado pelo governo. No regime de câmbio
flexível o preço é determinando pelo mercado.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS