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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS IX


GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

VÍTHOR DOS ANJOS CABRAL

O PERFIL DO CONTADOR NA ATUALIDADE

BARREIRAS-BA
2023
VÍTHOR DOS ANJOS CABRAL

RESUMO E COMENTÁRIOS CAPÍTULO 12 DA


OBRA DE MARCO ANTÔNIO SANDOVAL

Trabalho apresentado à Universidade do Estado da


Bahia, Campus IX, como requisito parcial para
aprovação na matéria de Macroeconomia.
Orientador: Professor Dr. Carlos Alberto Leitão Ferraz

BARREIRAS-BA
2023
SUMÁRIO

1. COMENTÁRIOS AO CAPÍTULO 12 DA OBRA DE MARCO ANTÔNIO


SANDOVAL ..............................................................................................................................
4

1.1 EQUILÍBRIO DO LADO REAL (MERCADO DE BENS E SERVIÇOS): A CURVA


IS...5

1.2 EQUILÍBRIO DO LADO MONETÁRIO: A CURVA


LM...................................................6

1.3 INTERLIGAÇÃO ENTRE O LADO REAL E O LADO


MONETÁRIO............................6

1.4 A POLÍTICA
FISCAL...........................................................................................................7
4

1. COMENTÁRIOS AO CAPÍTULO 12 DA OBRA DE MARCO ANTÔNIO


SANDOVAL

O capítulo 12 denominado “Interligação entre o Lado Real e o Lado Monetário – Análise


IS-LM” o autor da obra neste trabalho esmiuçada aborda, como expõe o título, a relação
existente entre o lado real e o lado monetário na teoria keynesiana da moeda. O equilíbrio
destes lados poderia ser determinado pelo esquema IS-LM que sintetiza bem, em expressão
gráfica, os pontos de intersecção entre o real e o monetário, envolvendo a taxa de juros e o
nível da renda da nação analisada.
No lado real da economia de determinado país pressupõem-se dadas funções de
consumo, poupança, investimento e gastos do governo, todos estes mecanismos já são lugares
comuns na análise macroeconômica. Algumas determinações advertem que:

“Para níveis de juros mais baixos, teremos níveis de investimento


maiores e consequentemente níveis de renda mais elevados, e, para
dado nível de juros mais elevados, observaremos uma queda no
investimento e na renda”. (VASCONCELLOS, 2015).

Ou seja, quanto menores os juros impostos maior é a liberdade dos investidores e mais
elevados são os níveis de renda, da mesma forma quanto maiores os juros menores serão as
possibilidades dos investidores e haverá necessariamente um decréscimo nos níveis de renda.
Os gastos por parte do governo contribuem para um equilíbrio nos níveis de renda, no entanto,
entrando em vigência novos impostos ou progredindo os já existentes, a nação contemplará
uma queda nos níveis de renda, pois parte desta será destinada ao pagamento de impostos,
limitando as possibilidades de investimento da renda líquida.
A depender do nível de renda, adverte Sandoval (2015), têm-se uma demanda
calculada de moeda para pôr-se em plena circulação e garantir a boa movimentação de bens e
serviços no corpo econômico da sociedade. Quanto maior a renda, maior o consumo e o
investimento e consequentemente maior a demanda de moeda em circulação, a lei é a mesma
em caso inverso.
Há um princípio de equilíbrio garantido pelo nível de juros, como observa, por fim, o
autor:
5

“À medida que aumenta a renda, aumenta essa demanda. Se o


estoque de moeda for fixo, o aumento de renda provoca um aumento
da taxa de juros, pois, como aumentou a demanda de moeda, aumenta
o “preço” da moeda (que é a própria taxa de juros). Dessa forma,
níveis de renda maiores implicam uma taxa de juros maior ou igual. O
conjunto de pares de taxas de juros e níveis de equilíbrio da renda é
conhecido como curva LM”. (VASCONCELLOS, 2015).

1.1 EQUILÍBRIO DO LADO REAL (MERCADO DE BENS E SERVIÇOS): A CURVA IS

Para simplificar, o autor considerou uma economia com apenas dois agentes:

Esta relação algébrica entre os juros e a renda é denominada curva IS. A curva IS é a
representação gráfica do conjunto de pontos de equilíbrio no mercado de bens e serviços.
Explica o autor:

“Temos a função investimento, negativamente relacionada com a


taxa de juros; temos a função poupança, em uma relação direta com a
renda; temos condição de equilíbrio no mercado de bens e serviços,
em termos de vazamentos e injeções; e a curva IS, resultante dos
demais”. (VASCONCELLOS, 2015).
Em seguida, apresenta-se a solução algébrica do exposto:
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Os fatores que hão de influenciar na curva IS são a declividade da poupança e a


declividade do investimento. Podendo ser deslocada pelas variações da renda motivada por
modificações nos níveis gerais de investimentos, gastos do governo, consumo e Etc.

1.2 EQUILÍBRIO DO LADO MONETÁRIO: A CURVA LM

A curva LM por sua vez é derivada das equações passadas, é o conjunto das
combinações i e y que, como visto, equilibram o lado monetário. O autor do capítulo
trabalhado resume bem o funcionamento gráfico da curva LM:

“A inclinação da curva LM é positiva (relação direta entre i e y, ao


contrário da curva IS). Por exemplo, dado um aumento na
taxa de juros i, cai a demanda de moeda por especulação. Como a
oferta de moeda é fixada, sobra mais moeda para transações,
as pessoas gastam mais, a demanda agregada aumenta e cresce
também o nível de renda y”. (VASCONCELLOS, 2015).

Para obter com precisão esta curva, basta tomar dois pontos quaisquer na demanda de
transações e confrontá-las na condição de equilíbrio, obtendo assim dois pontos no diagrama
gráfico e uma noção do contorno da demanda especulativa. As peculiaridades desta curva são
melhor esmiuçadas em capítulos anteriores pelo mesmo autor.
Os Fatores gerais a afetar a curva LM são a oferta de moeda, a demanda por esta
moeda para transações, e a demanda da moeda por especulação, sendo alterada por variações
nas expectativas da rentabilidade de títulos.

1.3 INTERLIGAÇÃO ENTRE O LADO REAL E O LADO MONETÁRIO


7

O esboço gráfico que sugere a interligação dos lados anteriormente estudados é


compreendido por:

1.4 A POLÍTICA FISCAL

Por fim, o objeto do capitulo voltou-se para a política fiscal neste âmbito da
macroeconomia. A intervenção do Estado na garantia dos equilíbrios de mercado atua de
forma multifacetária, entretanto, podem ser mais facilmente entendida por exemplos
concretos como as taxas de juros impostas para equilíbrio macroeconômico. Ademais a
eficácia da política monetária, sanando determinados vícios de mercado, pode diminuir a
elasticidade da demanda de moeda através da taxa de juros, enquanto a política fiscal pode
diminuir a elasticidade dos investimentos através destas taxas de juros.
É importante destacar o que o autor ressalva quanto a estes entendimentos:

“O modelo IS-LM, em sua formulação original, supõe uma


economia abaixo do preço-emprego, com preços e salários
constantes, e destaca o papel da demanda agregada. Assume que os
aumentos da demanda agregada induzidos pelas políticas
econômicas expansionistas produzem aumentos da renda sem
provocar alterações nos preços”. (VASCONCELLOS, 2015).

Estas conclusões, no entanto, geram inúmeros debates dentro das escolas de análise
macroeconômicas, cada uma chegando a diferentes determinações. O principio de unidade
destas escolas está no considerar a oferta agregada completamente elástica, o que as
diferencia fundamentalmente das escolas de caráter neoclássico.

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