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VICE – REITORIA PARA ÁREA ACADÉMICA

FACULDADE DE DIREITO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO
TRABALHO DE CAMPO DE ECONOMIA POLÍTICA

MACROECONOMIA: MEDIÇÃO DA
ACTIVIDADE ECONÓMICA

MARIA BEATRIZ AFONSO NHANCALE

XAI-XAI, NOVEMBRO DE 2023

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Índice

1.INTRODUÇÃO............................................................................................................................1

1.1. Objectivos.............................................................................................................................1

1.1.1. Objectivo geral...............................................................................................................1

1.1.2. Objectivo específico.......................................................................................................1

2. REVISÃO DA LITERATURA...................................................................................................2

2.1. Conceito da Economia..........................................................................................................2

2.1.1. A estrutura Macroeconómica se compõe de cinco mercados……………………………....2


2.1.2 Fluxo Circular da renda …………………………………………………………………….2
2.1.3. O fluxo monetário da economia……………………………………………………………2
2.1.4. Economia Fechada com Estado ……………………………………………………………2
2.1.5 Economia Aberta……………………………………………………………………………2
2.1.6. Principais Objectivo da Economia………………………………………………………….2
2.1.7. Sistemas de Contas Nacionais………………………………………………………...…....2
3.CONCLUSÃO…………………………………………………………………………………..3
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………………....4

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1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho de campo de Economia Política de forma clara aborda sobre o tema de
Macroeconomia: Medição da Actividade Económica.

A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos


grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de
moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio.

A macroeconomia é responsável pelo estudo do comportamento e da determinação dos agregados


macroeconómicos, tais como o Produto Interno Bruto (PIB), o Produto Nacional Bruto (PNB).
Ela se preocupa em explicar como a sociedade se organiza para produzir e distribuir a riqueza, por
outro lado, a macroeconomia.
O presente trabalho vai ser elaborado sob método de pesquisa bibliografia, visto que foi elaborado
na base de material já existente e publicado em diversos como é o caso de manuais, artigos
científicos.
O presente trabalho está dividido em 4 capítulos, nomeadamente: Introdução que contem o tema, o
problema, justificação e objectivos; Desenvolvimento ou discussão de resultados; conclusão e
referências bibliográficas.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Compreender a Macroeconomia: Medição da Actividade Económica.

1.1.2. Objectivo específico

 Entender como se faz a medição da actividade económica;

 Conhecer o âmbito e objectivos macroeconómicos;

 Analisar as teorias monetárias e fiscal.

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2.REVISÃO DA LITERATURA

2.1. Conceito da Economia


Economia é a ciência que analisa a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Do ponto
de vista social, onde o termo se refere ao conjunto de estudos científicos sobre actividade
económica, com a criação de teoria e modelos. Estes por sua vez, podem ser aplicados á gestão
económica, que é o lado prático dessa ciência.

A palavra económica – é usada genericamente para se referir a situação económica e as acções


tomadas por um país para aumentar sua riqueza ou diminuir a pobreza. No entanto, sua origemesta
na junção dos termos gregos oikos, que significa casa, e nomos, que significa gerir ou administrar.

Assim, o cuidado da casa – é a base da economia. Isso a pronta para a necessidade de buscarmos
modernos económicos que cuidem da casa de ser Humano, a Terra, a fim de que nossa espécie
possa se desenvolver de modo sustentável
Geralmente divida em dois ramos, ela aplica-se seus conhecimentos para análise e gestão dos mais
variados tipos de organizaçõeshumanas, de entidades públicas a sectores comerciais. A
macroeconomia estudam, respectivamente, os comportamentos individuais e quais são os seus
resultados agregados em conjunto.

Para analisar esses todos grupos de acções possíveis e prever os rumos a serem tomados por
governos e empresas, foram criadas varias formas de economia, como a economia sustentável, a
circular, a criativa, entre outros.

2.1.1. A estrutura Macroeconômica se compõe de cinco mercados


Mercado de Bens e Serviços - Determina o nível de produção agregada bem como o nível de
preços.
Mercado de Trabalho -Admite a existência de um tipo de mão-de obra independente de
características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego.

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Mercado Monetário - Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que
determina a taxa de juros.
Mercado de Títulos - Analisa os agentes económicos superavitários que possuem um nível de
gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda.

Mercado de Divisas - Depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada


pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
.
A análise macroeconómica está segmentada em duas instâncias: o lado real e o lado monetário da
economia, sendo cada uma delas composta por dois mercados.

2.1.2Fluxo Circular da renda


O fluxo circular da renda é um recurso esquemático desenvolvido pelos economistas para
representar o funcionamento de uma economia hipotética. Mais importante do que a mera
representação do funcionamento de uma economia, o fluxo circular da renda é um instrumento de
fundamental importância para compreendermos como é gerada e mensurada a riqueza dos países.

A economia hipotética representada pelo fluxo circular da renda é composta por agentes
económicos, famílias, empresas, governo e o resto do mundo que, em interacção, provocam o
surgimento dos fluxos real e financeiro.

O fluxo circular da renda representa a relação e o conjunto dos pagamentos das empresas as
famílias em troca de trabalho e outros serviços produtivos e o fluxo de pagamentos das famílias às
empresas em troca de bens e serviços. Compras de consumo bens e serviços (alimentos, viagens
etc.) Economias Empresas domésticas Serviços produtivas (terra, trabalho, capital) Salários, juros,
lucros etc.
O fluxo real da economia compreende os mercados de bens e serviços e o mercado de factores de
produção.

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2.1.3.O fluxo monetário da economia
O fluxo monetário da economiaé composto pelos fluxos da renda
Dinamicamente, os agregados macroeconómicos apresentam o seguinte comportamento:

Famílias

 Fornecem às empresas os factores de produção (ou seja, a terra, o capital e o trabalho) e, em


troca, exigem uma remuneração às empresas pela utilização destes factores;

Empresas

 Produzem bens e serviços;

 renda recebida pelos agentes económicos é, então, destinada à aquisição dos bens e serviços
produzidos pelas empresas.

Governo

 Regula a actividade;

 Injecção de renda na economia

2.1.4. Economia Fechada com Estado


A inserção do governo ao fluxo circular da renda provocará a ocorrência de injecções e vazamentos
de renda. Parte da renda das famílias e das empresas é apropriada pelo sector público. Tal
apropriação ocorre por meio da cobrança dos impostos directos e indirectos. O fluxo de renda em
direcção ao governo é denominado de vazamento de renda. O governo também contribui com a
injecção de renda na economia. Tal injecção de renda ocorre por meio construção de hospitais,
escolas, estradas, pagamento de salários, políticas assistenciais (bolsas etc.), aposentadorias,
compras governamentais etc.

2.1.5 Economia Aberta

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As alterações provocadas pela introdução do sector externo, relação com o resto do mundo são o
acréscimo de novos fluxos, representados pelas exportações, pelas importações, pelas rendas e
pelos capitais enviados e recebidos do exterior.

2.1.6. Principais Objectivo da Economia


Podemos resumir os objectivos da política económica em quatro, a saber:

 Crescimento da produção e do emprego;

 Controle da inflação;

 Equilíbrio nas contas externas; e

 Melhor distribuição da renda gerada no país.

Observe que os objectivos de política económica são amplos.


Segundo Lanzana (2002), é preciso ter consciência de que os objectivos de política económica não
são independentes, sendo, na maioria das vezes, conflituantes”.

O crescimento económico é expresso usualmente por intermédio do acompanhamento de algumas


variáveis, traduzidas em indicadores.

As análises macroeconómicas tomaram impulso com o desenvolvimento da chamada contabilidade


nacional, ou seja, de um instrumental capaz de mensurar a totalidade das actividades económicas
praticadas em um determinado período de tempo.

O crescimento económico está entre as metas dos formuladores da política económica e refere-se à
expansão da produção do país, uma quantidade maior de bens e serviços à disposição da sociedade.

2.1.7. Sistemas de Contas Nacionais


O Sistema de Contas Nacionais, tal como é empregado no mundo, deve-se aos trabalhos de vários
economistas que se dedicaram à tarefa de homogeneizar a linguagem e definiram as principais
variáveis como:

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 Consumo,

 Investimento,

 Renda,

 Poupança,

 Produto interno e nacional.

Se observarmos o comportamento da economia de um determinado país, facilmente notaremos que


as actividades económicas oscilam com o decorrer do tempo.

Para medir as oscilações referidas, entre os vários tipos de indicadores, um dos mais
representativos desta performance é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado trimestralmente e que
deve ser acompanhado com atenção.

Existem três formas de medir a actividade económica de um país:

 A óptica da produção, que é o próprio conceito de PIB;

 A óptica da renda, que se refere à remuneração dos factores que participam do processo de
produção como salários, juros, alugue e lucro; e

 A óptica da despesa, que se refere aos agentes que compram a produção – como as
famílias, o investimento das empresas, os gastos do governo e as exportações e
importações. Analiticamente o PIB na óptica de despesas é expressa da seguinte forma:

PIB = C + G + 1 +NX

NX = Exportações – importações
Hipoteticamente, podemos dizer que, se a produção de bens e serviços de um país cresce mais
rapidamente que a taxa de crescimento da população, em média, a produção por pessoa deve
aumentar.

Contudo, lembre-se de que o que importa para as pessoas é o valor real da moeda, traduzido no
poder de compra da sua renda (salários, juros e alugueis). Onde estiver ocorrendo um processo de

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mudança de preços (inflação ou deflação), vamos falar em PIB real. Portanto, o PIB real deve ser
compreendido como uma medida de produto que leva em conta as alterações dos preços e não pode
ser desprezada.

Mas o que determina o crescimento?


Como já explicitado, a variação do PIB é a medida do crescimento económico. Assim, precisamos
saber quais são os componentes do PIB para saber o que realmente determina o crescimento
económico de um país. Separamos para você uma equação que representa os condicionantes do
crescimento económico. Vamos analisar, agora, cada um dos componentes separadamente.

Consumo das famílias (C): ao se apropriarem de suas rendas, as famílias destinam uma parte ao
consumo de bens e serviços. Quanto mais as famílias consumirem, mais as empresas terão que
produzir para suprir as demandas por bens e serviços das pessoas. Vale ressaltar que famílias de
baixa renda tendem a consumir proporcionalmente mais de suas rendas, pois não adquiriram todos
os bens de que necessitam.

Investimento das empresas (I): é uma das mais importantes variáveis para o crescimento de um
país. Ao investirem, as firmas elevam os níveis de emprego, produto e renda. As indústrias, na
maioria das vezes, não possuem recursos suficientes para realizar seus planos de investimento e,
com isso, precisam recorrer a empréstimos junto às instituições financeiras, pagando uma
determinada taxa de juros pelo dinheiro que tomam emprestado.
Ao fazerem seus planos de investimento, as empresas calculam, aproximadamente, a rentabilidade
que tal investimento vai lhes proporcionar.

Gasto público (G): ao fazer obras, construir, operar suas estatais etc., o governo está empregando
mais pessoas, expandindo o nível de emprego e, ao mesmo tempo, dando condições para que as
empresas produzam mais. Assim, ao comprar e produzir mais, o governo causa uma elevação da
produção e do nível de emprego, e aumenta o nível de renda da economia.

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Exportação líquida (NX): são as exportações menos as importações realizadas por um
determinado país. Quanto maior o saldo, maiores o nível de emprego e o crescimento económico,
já que a produção deve aumentar; quanto menor o saldo, menor o nível de emprego, pois produtos
que eram produzidos aqui passam a ser comprados do exterior, piorando a produção da economia.
É óbvio que nenhum país fica sem comprar e vender para o exterior, mas o ideal é aumentar o nível
de exportações e diminuir o de importações.

O Sistema de Contas Nacionais e a consequente mensuração dos agregados possibilitam uma


avaliação quantitativa do produto que uma economia pode ser capaz de gerar num determinado
período de tempo.

Tal medida vem sendo considerada um importante indicador de desempenho económico e mostra a
capacidade de geração de renda das economias.

Portanto, quando o objectivo da política económica for de crescimento económico,


automaticamente se estará procurando expandir o nível de produção e, consequentemente, o nível
de emprego da economia.

A mensuração das variáveis económicas possibilita a avaliação quantitativa do produto que uma
economia torna capaz de gerar num determinado período de tempo.

Tal medida é considerada um importante indicador de desempenho económico e identifica a


capacidade de geração de renda da economia. Entretanto, se nos preocuparmos com a qualidade de
vida da população iremos ver que o produto agregado será inadequado.

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3. Conclusão
Por fim conclui-se que a macroeconomia é responsável pelo estudo do comportamento e da
determinação dos agregados macroeconómicos, tais como o Produto Interno Bruto (PIB), o
Produto Nacional Bruto (PNB).
Ela se preocupa em explicar como a sociedade se organiza para produzir e distribuir a riqueza, por
outro lado, a macroeconomia.

Geralmente divida em dois ramos, ela aplica-se seus conhecimentos para análise e gestão dos mais
variados tipos de organizações humanas, de entidades públicas a sectores comerciais.
A macroeconomia estudam, respectivamente, os comportamentos individuais e quais são os seus
resultados agregados em conjunto.

O Sistema de Contas Nacionais e a consequente mensuração dos agregados possibilitam uma


avaliação quantitativa do produto que uma economia pode ser capaz de gerar num determinado
período de tempo.
Tal medida vem sendo considerada um importante indicador de desempenho económico e mostra a
capacidade de geração de renda das economias.
Portanto, quando o objectivo da política económica for de crescimento económico,
automaticamente se estará procurando expandir o nível de produção e, consequentemente, o nível
de emprego da economia.

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4. Referências Bibliográficas
MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
BRUE, Stanley L. História do Pensamento Económico. Tradução de Luciana Penteado Miquelino.
São Paulo: ThomsonLearning, 2006.
Frank, Robert e BernBernanke, 2003, Princípios de Economia, McGraw-Hill: Lisboa.
KRUGMAN, Paul; OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional: teoria e prática. São Paulo:
AddisonWesleyBra, 2005.
LACOMBE, Francisco José Masset. Dicionário de Administração. São Paulo: Saraiva, 2004.
PINDYCK, Robert S; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2006. SMITH, Adam. Riqueza das nações. São Paulo: Hemus, 1981.
STIGLITZ, Joseph; WALSH, Carl. Introdução à Microeconomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus,
2003.

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