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Estrutura macroeconômica
A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados:
• Mercado de Bens e Serviços: determina o nível de produção agregada bem como o nível de
preços;
Principais conceitos
Produto - é a produção total de bens e serviços finais que são produzidos por uma sociedade
num determinado período.
Renda - renda pessoal ou consumo das famílias - somatório das remunerações recebidas
pelos proprietários dos fatores de produção como retribuição pela utilização de seus
serviços na atividade produtiva. Ex: salário, aluguéis, juros, lucros. Renda pessoal disponível
(RPD) é a renda com que as famílias contam para poderem consumir.
Renda(D) = C + S
J - juros - prêmio pago aos detentores de recursos por abrir mão da preferência pela liquidez
Renda(D) = W + J + A + L
Despesas - é o total dos gastos efetuados pelos agentes econômicos na aquisição de bens e
serviços produzidos pela sociedade.
Ib = Fbkf + VarEst
Formação bruta de capital fixo refere-se à ampliação da capacidade produtiva futura de uma
economia por meio de investimentos correntes em ativos fixos, ou seja, bens passíveis de
utilização repetida e contínua em outros processos produtivos, por tempo superior a um ano,
sem serem consumidos ao longo desses processos.[3] Trata-se, portanto, de acréscimos ao
estoque de bens duráveis destinados ao uso das unidades produtivas, realizados em cada
ano, visando ao aumento da capacidade produtiva do país.[4]
Variações positiva de estoque são bens produzidos e não vendidos no período, para serem
vendidos no futuro. Por significarem um acréscimo ao patrimônio da sociedade, tais
variações são computadas como investimentos.
Investimento bruto
(-) depreciação
Depreciação - uma parte dos bens de capital em uso na economia poder sofrer desgastes
física ou obsolescência. Isso configurará um decréscimo no estoque de capital denominado
depreciação.
R=C+S
D=C+I
C+I=C+S
I=S
Para Keynes, poupança e consumo competem por recursos. Assim, quando um aumenta, o
outro, necessariamente, tem de diminuir. No Modelo Keynesiano Simples o nível de
Poupança é expressão da Renda menos Consumo. Matematicamente temos:
S=Y-C
Em que:
S: Poupança
Y: Renda
C: Consumo
O nível de Consumo é dependente da propensão marginal a consumir. Este, por sua vez, é
dado como complementar da propensão marginal a poupar:
c+s=1
Em que:
Modelo keynesiano
generalizado ou modelo IS-
LM
Curva IS:
Curva LM:
A curva LM é o conjunto de combinações de i (taxa de juros) e y (renda) que equilibram o
mercado monetário (oferta por moeda igual a demanda por moeda) e o mercado de títulos,
ou seja, as combinações de taxas de juros e níveis de renda que tornam iguais a demanda
por moeda e a oferta de moeda.
Temas de macroeconomia
Crescimento e economia do
desenvolvimento
Sistemas econômicos
Sistemas econômicos é o ramo da economia que estuda os métodos e instituições pelas
quais sociedades determinam a propriedade, direção e alocação dos recursos econômicos e
as suas respectivas trajetórias de desenvolvimento econômico. Um sistema econômico de
uma sociedade é a unidade de análise. Entre sistemas contemporâneos em diferentes
partes do espectro organizacional são os sistemas socialistas e os sistemas capitalistas,
nos quais ocorre a maior parte da produção, respectivamente em empresas estatais e
privadas. Entre esses extremos estão as economias mistas. Um elemento comum é a
interação de influências políticas e econômicas, amplamente descritas como economia
política. Sistemas econômicos comparados é a área que estuda a performance e o
comportamento relativos de diferentes economias ou sistemas.[9][10]
Contabilidade nacional
A contabilidade nacional é um método para listar a atividade econômica agregada de uma
nação. As contas nacionais são sistemas contábeis de partidas dobradas que fornecem
informações detalhadas sobre a atividade econômica de um país. Essas incluem o produto
nacional bruto (PNB), que fornece estimativas para o valor monetário da produção e da
renda por ano ou por trimestre. O PNB permite que se acompanhe a performance de uma
economia e seus componentes ao longo de ciclos econômicos ou períodos históricos.
Dados de preços podem permitir a distinção entre valores reais e nominais, isto é, corrigir
totais monetários para refletir as variações nos preços ao longo do tempo.[11][12] As contas
nacionais também incluem aferições do estoque de capital, riqueza de uma nação, e fluxos
internacionais de capital.[13]
Desenvolvimento da teoria
macroeconômica
Origem
A macroeconomia descendeu dos campos da teoria do ciclo econômico e da teoria
monetária.[14] A teoria quantitativa da moeda foi particularmente influente antes da Segunda
Guerra Mundial. Ela tomou muitas formas, incluindo a versão baseada na obra de Irving
Fisher:
Na visão típica da teoria quantitativa, a velocidade da moeda (V) e a quantidade de bens
produzidos (Q) seriam constantes, assim qualquer aumento na oferta monetária (M) levaria
a um aumento direto no nível de preços (P). A teoria quantitativa da moeda era um elemento
central da teoria clássica econômica que prevaleceu no começo do século XX.
Novos clássicos
Outro desafio ao Keynesianismo veio da nova economia clássica. Um desenvolvimento
central no novo pensamento clássico veio quando Robert Lucas introduziu as expectativas
racionais à macroeconomia. Antes de Lucas, os economistas em geral usavam as
expectativas adaptativas quando supunha-se que os agentes viam o passado recente para
fazer expectativas sobre o futuro. Sobre expectativas racionais, supunha-se que os agentes
eram mais sofisticados. Um consumidor não irá simplesmente assumir uma taxa de inflação
de 2% devido ao fato de que esta foi a média dos anos anteriores; ele irá observar a política
monetária atual e as condições econômicas para formar uma previsão mais informada.
Quando os economistas novos clássicos introduziram as expectativas racionais em seus
modelos, eles mostraram que a política monetária poderia ter apenas um impacto limitado.
Lucas também fez uma crítica influente aos modelos empíricos Keynesianos. Ele
argumentou que modelos de previsão baseados em relações empíricas seriam instáveis. Ele
defendia que os modelos baseados na teoria econômica fundamental seriam, a princípio,
mais estáveis em relação às mudanças das economias. Seguindo a crítica de Lucas, os
economistas novos clássicos, liderado por Edward Prescott e Finn Kydland, criaram a teoria
dos ciclos reais de negócios (teoria RBC). Esses modelos foram baseados na combinação
de equações fundamentais com a microeconomia neoclássica. Eles produziram modelos
que explicavam recessões e desemprego com mudanças na tecnologia. Os modelos RBC
não incluíram um papel para o dinheiro exercer na economia. As críticas aos modelos RBC
argumentavam que o dinheiro claramente exerce um papel importante na economia, e que a
ideia de que o regresso tecnológico pode explicar recessões recentes é também
implausível.[18] Dentro da lógica do RBC, os agentes são extremamente racionais, ao
ofertarem mais trabalho quando os salários reais fossem maiores, o que leva à elaboração
de modelos que retomam o postulado clássico do trade off entre lazer e trabalho. Apesar
das questões acerca da teoria atrás dos modelos RBC, eles claramente foram influentes na
metodologia econômica.
Ver também
Ciclo econômico Modelo
Demanda efetiva macroeconómic
o
Desenvolvimento
econômico Sistema
bancário livre
Finanças
Teoria do
Microeconomia
Equilíbrio Geral
Referências
Ligações externas
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