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Conjuntura Macroeconômica, os novos e

velhos desafios do FUNDEB ( EC 108/2020)


TCE-BA, 16 de junho de 2021

Paulo Rubem Santiago


Professor da UFPE, Mestre e Doutorando em Educação
Ex-Deputado Federal 2003/2014
Luiz Fernando Reis, Tese, UERJ, 2015
Compreender os mecanismos utilizados atualmente pelos operadores do
mercado financeiro para concentrar a riqueza socialmente produzida e
para puncionar o fundo público, em favor da valorização do capital, é
uma necessidade para todos aqueles que se dedicam à análise das
políticas sociais na atualidade. A apreensão dos mecanismos de
funcionamento do mercado financeiro internacionalizado é uma condição
necessária para compreender as ações postas em prática pelo Estado e os
desdobramentos de tais ações em relação à concepção, implementação e
financiamento das políticas sociais em geral [...].
(REIS, 2015, p. 29).
Apresentação em três eixos

1. URGENTE: As ameaças ao novo FUNDEB


2. O contexto macroeconômico e os conflitos
de interesses em torno da apropriação dos
fundos públicos
3. Novo FUNDEB, velhos e novos desafios
1º Eixo: As ameaças ao novo FUNDEB ( e
ao financiamento da saúde)

O atual sistema de financiamento da educação tem origem na CF de 1988.


Após as vinculações obrigatórias foram aprovadas subvinculações com as
Emendas Constitucionais 14, de 1996, e 53, de 2006;
O novo FUNDEB (EC 108/2020), mantem o sistema de subvinculações a
partir das vinculações orçamentárias de 1988 e altera a divisão percentual
entre VPE e MDE ( 70% / 30% )
Porém, as vinculações para educação e saúde tem sido consideradas
prejudiciais à livre administração orçamentária por setores financeiros
interessados na apropriação dos fundos públicos
Quatro exemplos marcantes. Exemplo 1

https://www.fundacaoulysses.org.br/wp-content/up
loads/2016/11/UMA-PONTE-PARA-O-FUTURO.pdf
“ Uma ponte para o futuro” ( 2 )

PMDB, 29 de outubro de 2015


“ Uma ponte para o futuro” ( 3 )
PMDB, 29 de outubro de 2015
Exemplo 2

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/05/gestao-
da-economia-nao-pode-ser-engessada-pela-constituicao-
diz-persio-arida.shtml
Exemplo 3
Henrique Meirelles (Ministro 2016 / Candidato em 2018)
Exemplo 4.1 :
PEC 186/EC 109 e PEC 188/2019 : A afirmação de
Meirelles a um passo de ser aprovada

PEC 188: Novo Artigo164-A.


A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios conduzirão suas
políticas fiscais de forma a manter a dívida pública em níveis que
assegurem sua sustentabilidade.
Parágrafo Único. A elaboração e a execução de planos e orçamentos
devem refletir a compatibilidade dos indicadores fiscais com a
sustentabilidade da dívida.
Exemplo 4.2 : PEC 188/2019
Artigo 198, p. 7º; Artigo 212, p. 7º.

Artigo 198, § 7°: Para fins de cumprimento do disposto no §2°, fica autorizada,
na elaboração da proposta orçamentária e na respectiva execução, a dedução do
montante aplicado na manutenção e desenvolvimento do ensino que exceder
o mínimo aplicável nos termos do art. 212, caput, desta Constituição. " (NR)

Artigo 212, § 7°: Para fins de cumprimento do disposto no caput, fica


autorizada, na elaboração da proposta orçamentária e na respectiva execução, a
dedução do montante aplicado em ações e serviços públicos de saúde que
exceder o mínimo aplicável, nos termos do art. 198, § 2°, desta Constituição."
(NR)
Exemplo 4.3.
Exposição de Motivos da PEC 188 assinada pelos Senadores

Adicionalmente, a PEC traz uma proposta que define a dívida pública âncora
fiscal de longo prazo. De outro modo, a condução da política fiscal, em todos
os níveis de governo, deve ser realizada de forma a manter a dívida pública em
patamares sustentáveis. Para regulamentar esta diretriz, é previsto que Lei
Complementar disponha sobre os indicadores e níveis sustentáveis de
endividamento e a trajetória de convergência da dívida a estes limites (...).

DETALHE: Limites para gastos com juros e teto para Dívida Mobiliária
estavam na LC 101/2000. Os primeiros foram vetados por FHC e o segundo
nunca foi encaminhado pelo Executivo ao Senado Federal até hoje.
Ou seja
“ Assim, salvaguardam-se os direitos dos detentores do capital financeiro, colocando-os
acima de qualquer outro interesse econômico, social ou político.” (LIMA,2008:297) *

Para ser mais claro, na execução dos gastos públicos, os interesses de bancos, fundos
financeiros, de previdência e de capitalistas não-residentes serão postos em primeiro
plano novamente, como já fora estabelecido na LC 101/2000, nas Emendas 95/2016,
106/2020 e 109/2021.

* Vide “Economia, Dinheiro e Poder Político”, Gerson Lima, Curitiba, IBPEX, 2008.
Em especial o Capítulo 7: A política macroeconômica brasileira, o tópico 7.1: A
essência da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Qual é a
preocupação
essencial?

Valor,
29/05/2020
Quando vence e montantes de vencimento

https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?
p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:39226
2º eixo: O contexto macroeconômico e os conflitos de
interesses em torno da apropriação dos fundos
públicos

Trabalhando o FUNDEB com subvinculação de vinculação


orçamentária constitucional, a composição das receitas orçamentárias
depende
1. Da arrecadação
2. Da tributação
3. Do nível das atividades econômicas/ da riqueza/ do PIB
Sob a ótica dos gastos, do que se compõe o PIB?

Gastos e consumo das famílias


Gastos/Investimentos do governo
Gastos/Investimentos das empresas
Exportações líquidas ( EXP-IMP)
Ou seja

Todas as políticas que incidam no emprego e na renda


favorecem a elevação e o consumo das famílias ( 1 )
Quanto maiores a arrecadação, o investimento social e
produtivo do governo mais se favorecerá o crescimento da
riqueza ( 2 )
Quanto maior o investimento produtivo das empresas, idem
Quanto maiores o volume e o valor das exportações, idem
Assim ...

A elevação das receitas orçamentárias depende de fatores vinculados


aos gastos familiares, de governo, investimento das empresas e das
exportações líquidas
Para isso o comando público e privado da economia deve privilegiar o
investimento produtivo, o consumo, a arrecadação e o fortalecimento
da capacidade fiscal do Estado
Acontece que desde 2000, com a LC 101, e 2016, com a EC 95,
instituíram-se regras de finanças públicas e um regime fiscal para
favorecer o pagamento de juros e amortizações da dívida pública
ATENÇÃO: EC 95 implantou o “Teto de Gastos não-financeiros”.
Dissecando a dívida pública, desmontando
o discurso oficial e midiático
O Estado se endivida porque gasta mais do que arrecada
Questionar a dívida pública é propor calote: V ( ) ou F ( x )
A dívida tem sua gênese
1. Do endividamento à serviço de investimentos produtivos (1970)
2. Da assunção de passivos dos entes subnacionais (1995-1999)
3. Das decisões de política monetária e cambial ( 2000... )
Processamento

O endividamento produtivo gerou a dívida externa processada desde os


anos de 1970
Os passivos dos entes idem, desde 1995
A maior parcela da dívida pública, porém, está assentada em políticas
monetárias e cambiais
- Diagnóstico e combate à inflação
- Formação de reservas cambiais e binômio juros/câmbio
´Necessário, pois, perguntar :

Quem elabora o diagnóstico da inflação, quem escolhe as políticas


monetárias e cambiais? Será o MEC? Será O MCT? Será o MAPA?

É o Banco Central , através do Comitê de Política Monetária, o


COPOM

Por isso o interesse dos grupos financeiros na aprovação da


“AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL”
Nada é obra do acaso ...

Aspectos essenciais para alavancar o processo de formação da dívida


pública e assegurar o desvio de recursos do tesouro nacional para
pagamento de juros e encargos da dívida

1. Controlar o diagnóstico da inflação


2. Em função disso caracterizá-la
3. A partir disso selecionar políticas para combatê-la
Interesses financeiros travestidos de ciência econômica exata

Diagnóstico – A inflação brasileira é um fenômeno eminentemente monetário


(Uma teoria econômica/monetária virou a LC 101/2000)
Nossa inflação seria, portanto, de demanda, que seria > que a oferta
Impõe-se , então, o controle da demanda, reduzindo-se o acesso à moeda:
Como? Reduzindo a base monetária
Depósitos compulsórios dos bancos no Banco Central
Uso de moeda comprada ao mercado, com emissão de títulos públicos, para também
favorecer a compra de dólares no mercado
Operações compromissadas com bancos ( sobras de caixa trocadas POR
TÍTULOS PÚBLICOS REMUNERADOS PELA TAXA BÁSICA, A SELIC )
Elevação dos juros para encarecer o custo do crédito
Matamos a charada dos interesses financeiros encima da
apropriação dos fundos públicos, dos recursos que
deveriam ir para educação, saúde, habitação...

Quem controla o Banco Central, o diagnóstico da inflação e prescreve as


medidas para combatê-la favorece os interesses dos donos da riqueza,
ampliando sua acumulação através desse binômio ( diagnóstico +
medidas de política monetária e cambial)

Especialistas e mesmo alguns economistas oriundos do mercado


financeiro afirmam que a maior parte da inflação (IPCA) é
insensível à variação com a elevação das taxas de juros
Apesar disso ...

A supremacia dos interesses dos agentes financeiros, proprietários do capital e


dos títulos públicos, vem impondo, com intenso apoio da mídia econômica,
há décadas, o princípio da austeridade fiscal e as políticas de ajuste fiscal anti-
social, para que haja a liberação de recursos arrecadados pelo tesouro para o
pagamento da dívida pública decorrente daquela combinação vista
anteriormente.

A “sustentabilidade da dívida pública”, por isso, é um princípio que


caracteriza o estágio atual de ACUMULAÇÃO DE CAPITAL NO MUNDO,
OU SEJA, a supremacia das transações na esfera financeira.
Os ganhos com a DÍVIDA PÚBLICA SE INSEREM NESSE PROCESSO.
Editora
Insular,
2013
2017
Dívida e
déficit
público

Hucitec ,
2009.
A supremacia dessa combinação
( Diganóstico da inflação + Medidas de
combate) explodiu a dívida pública após
1999
Ficaram para trás as parcelas da dívida vinculadas aos investimentos produtivos e aos
passivos dos entes subnacionais assumidos pela União até 1999
Por isso aprovaram as metas fiscais nas LDOs para a formação do Superávit Primário(2014) e
Déficit Primário (após 2015) expresso como proporção do PIB e em montantes monetários

Esses interesses aprovaram a EC 95/2016, as Emendas 106/2020, 109/2021 e querem aprovar


a PEC 188, que funde numa só vinculação os recursos orçamentários para Saúde e Educação
previstos nos artigos, 198 e 212 da CF de 1988, ameaçando o NOVO FUNDEB.
3º Eixo: É preciso desencantar o FUNDEB
Salários- Alíquotas Salários- Alíquotas
TABELA 03 Mínimos Médias (%) Mínimos Médias (%)
Rendimentos Mensais Mensais
Tributáveis + 2-3 0,2 30-40 16,61
Rendimentos 3-5 1,8 40-60 16,21
5-7 4,8 60-80 14,8
Tributação Exclusiva
7-10 8,5 80-160 13,3
Fonte: Receita 10-15 12,41 160-240 11,1
Federal do Brasil 15-20 14,6 240-320 10,3
(2020).    
(FERREIRA, 2021) 20-30 15,8 Acima de 3,9
320
3º Eixo: O Novo FUNDEB , velhos e novos problemas

Desde o FUNDEF, a proposta de subvinculação já foi instaurada em um


ambiente de ajuste fiscal (MARTINS,2008:114) e desobrigava a União
do compromisso com o ensino fundamental (Ibid.,p.117)
Uma “arquitetura” que depende da compreensão e do conhecimento do
processo orçamentário.
Subvinculação é PARTE da vinculação, que é parte do TODO
ORÇAMENTÁRIO
Não adoção preliminar do Custo-Aluno Qualidade, ainda que aprovado
pelo Parecer 08/2010 do Conselho Nacional de Educação, mas revogado
após o golpe de 2016
Principais problemas desde o FUNDEF
(Relatórios da CGU e dos TCEs)
Fragilidade dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social
Corrupção, desvio de finalidade e dispensas indevidas de licitações na aplicação dos
recursos (*)
Inserção de servidores estranhos à educação nas folhas de pagamento com recursos do
FUNDEF E FUNDEB
Falta de transparência acerca da composição das fontes constitutivas dos respectivos
fundos

(*) O caso do “robô humanóide”, a ser comprado uma semana antes do final de 2020,
pela Prefeitura do Recife, sem licitação, por R$ 3 milhões, compra barrada pelo MP de
Contas do TCE-PE
O FUNDEB e a desoneração da União

Estados e municípios mais ricos receberam menos recursos do


FUNDEB/2006 do que os que haviam transferido ao FUNDO,
financiando em seus territórios municípios mais pobres, desonerando a
União, com maior capacidade de arrecadação, das contribuições para a
MDE na Educação Básica
Nenhuma ressalva foi verificada no texto da Emenda 108, como não se
viu também na Emenda 53/2006, retirando as despesas com o pessoal da
educação dos limites que a Lei Complementar 101 estabeleceu em 2000
para as despesas de pessoal, como proporção da receita corrente líquida,
Fonte: FNDE-SIOPE-Relatórios Estaduais de Pernambuco (2008-2019)
Elaboração do Autor.

Estados transferem mais que recebem:


O caso de Pernambuco
Ano (I) Repasse Recebido Ano (II) Repasse Recebido

2008 1.468.913,33 995.158,47 2015 3.066. 384,75 2.001.101,14

2009 1.690.090,57 1.272.043,41 2016 3.352.495,15 2.095.144,90

2010 1.995.660,82 1.399.082,68 2017 2.082.054,42 2.082.054,42

2011 2.390.852,38 1.781.012,78 2018 3.692.983,08 2.101.715,85

2012 2.498.880,16 1.802.026,36 2019 4.039.596,60 2.282.856,25

2013 2.735.310,79 1.837.225,14      

2014 2.967.587,94 1.991.126,67 Total 31.980.809,99 21.640.548,07


Novo FUNDEB e as modalidades de
complementação
VAAF – Valor Aluno Ano considerados os valores transferidos ao
FUNDEB
VAAT – Valor Aluno Ano considerados os 25% mínimos constitucionais
VAR – Complementação considerados os indicadores de desempenho
Texto da EC 108/2020, 212-A.
III - os recursos referidos no inciso II do caput deste artigo (20%) ,serão distribuídos entre cada Estado e seus
Municípios, proporcionalmente ao número de alunos das diversas etapas e modalidades da educação básica
presencial matriculados nas respectivas redes, nos âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§
2º e 3º do art. 211 desta Constituição, observadas as ponderações referidas na alínea "a" do inciso X do caput e
no § 2º deste artigo;
IV - a União complementará os recursos dos fundos a que se refere o inciso II do caput deste artigo;
V - a complementação da União será equivalente a, no mínimo, 23% (vinte e três por cento) do total de recursos
a que se refere o inciso II do caput deste artigo, distribuída da seguinte forma:
a) 10 (dez) pontos percentuais no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, sempre que o valor anual por
aluno (VAAF), nos termos do inciso III do caput deste artigo, não alcançar o mínimo definido nacionalmente;
b) no mínimo, 10,5 (dez inteiros e cinco décimos) pontos percentuais em cada rede pública de ensino municipal,
estadual ou distrital, sempre que o valor anual total por aluno (VAAT), referido no inciso VI do caput deste
artigo, não alcançar o mínimo definido nacionalmente;
c) 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) pontos percentuais nas redes públicas que, cumpridas condicionalidades de
melhoria de gestão previstas em lei, alcançarem evolução de indicadores a serem definidos, de atendimento e
melhoria da aprendizagem com redução das desigualdades, nos termos do sistema nacional de avaliação da
educação básica;
Perguntas

Quando os encargos relativos às matrículas (MDE e VPE) frente aos


recursos transferidos ao FUNDEB (VAAF) forem devidamente
suportados pelos 20% haverá complementação?
Quando houver a complementação pelo VAAF haverá também a
complementação em relação ao Valor Aluno Ano total ( considerados os
25% mínimos constitucionais) caso esse montante não atinja os valores
mínimos/aluno?
Riscos
Em conjuntura de austeridade fiscal permanente desde as ECs
95/2016,106/2020 e 109/2021, de explosão da dívida pública como % do
PIB e de aumento de seu estoque de vencimento em dois anos ( 44% ) há
uma imensa probabilidade de se acomodar o cálculo do Custo-Aluno
Qualidade e dos padrões de qualidade a valores que não impactem
significativamente os custos para o Tesouro Nacional

A aprovação da PEC 188, como visto antes, poderá reverter toda a


arquitetura da vinculação orçamentária atual e respectivas
subvinculações aprovadas na EC 59/2009 ( FIM DA DRU para o
Orçamento da União) e na própria EC 108/2020.
Assim, já que

§ 7º O padrão mínimo de qualidade de que trata o § 1º deste artigo considerará as condições adequadas
de oferta e terá como referência o Custo Aluno Qualidade (CAQ), pactuados em regime de colaboração
na forma disposta em lei complementar, conforme o parágrafo único do art. 23 desta Constituição....

Será necessário antes das complementações previstas

1. Definir o “padrão mínimo de qualidade”, contido no parágrafo 1º do artigo


211, referido também antes no Inciso VII do artigo 206
2. Definir o CAQi e o CAQ
3. Definir o valor mínimo/aluno nacionalmente
4. Aprovar a Lei Complementar referida no Parágrafo 7º do artigo 211
Em síntese, teremos pela frente
Um projeto de Lei complementar
A definição, sanção e aplicação do cálculo do Custo-Aluno Qualidade
O aprimoramento dos Portais da Transparência atuais
A criação de PORTAIS DE TRANSPARÊNCIA PRÓPRIOS PARA O FUNDEB
A capacitação dos Conselheiros e Conselheiras do FUNDEB e dos gestores das redes
estaduais e municipais da educação
A alteração na legislação de combate à Improbidade, em especial classificando como
crime hediondo os atos de corrupção praticados com recursos destinados a MDE
A mudança do modelo macroeconômico de acumulação do capital improdutivo
Referências
LIMA,G. Economia, Dinheiro e Poder Político, Curitiba,IBPEX,2008
FERREIRA, P.R.S. O Superávit primário e o financiamento federal da educação
básica no Brasil(1999-2014), Belo Horizonte, Dialetica,2021
MARTINS, P.S. Fundeb, federalismo e regime de colaboração, Campinas, Autores
Associados, 2011.
OLIVEIRA, F. Economia e Política das Finanças Públicas no Brasil, São Paulo,
Hucitec, 2019
PULITI,P. O juro da notícia, jornalismo econômico pautado pelo capital financeiro,
Florianópolis, Insular, 2013
REIS,L.F., Dívida Pública, política Econômica e o financiamento das Universidades
Federais nos governos de Lula e Dilma, Tese de Doutorado, Rio de Janeiro,UERJ,2015.
DOWBOR, L. A Era do capital improdutivo, São Paulo, Outras Palavras,Autonomia
Literária, 2017

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