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I - INTRODUÇÃO
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Quando não paga a fatura total, o cliente se submete a uma das maiores taxas de juros
do mercado. Diante disso, o risco de inadimplência aumenta. De acordo com os dados da
Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), a
inadimplência dos clientes de cartões de crédito representava 26% do total de R$ 36,7
bilhões, em dezembro de 2011. Esse valor é o segundo maior, perdendo apenas para o
crédito pessoal (36%).
A exemplo de outros países, como França, Alemanha, Canadá, EUA, é fundamental que o
Congresso Nacional legisle sobre a questão. Entre outras coisas, a lei deve também
atribuir responsabilidade ao agente credor que muitas vezes é omisso em relação à
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Entre as contestações que a regulamentação tem suscitado está sua omissão em não
exigir condições mínimas de segurança, à semelhança dos requeridos nos
estabelecimentos bancários, além de excluir os funcionários ligados a essas atividades
da condição de bancário e, por isso, alijados da proteção sindical.
e) Tarifas Bancárias: outra frente de luta da 3ª CCR foi a regulamentação das tarifas
bancárias. Após uma série de reuniões e debates, o Banco Central editou a Resolução nº
3.518/2007 com o objetivo de disciplinar a cobrança de tarifas pela prestação de
serviços por parte das instituições financeiras. Não obstante, alguns abusos
continuaram a acontecer, a exemplo da cobrança de tarifa de renovação de cadastro que,
no entendimento do GT, era indevida por não se tratar de um serviço posto à disposição
do cliente. Diante disso, não restou outra alternativa senão sua proibição por meio da
Circular nº 3.466/2009 do Banco Central.
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3 Trata-se de mais um instrumento de política monetária que visa a controlar a liquidez da economia e, por
conseguinte, a inflação. O Banco Central determina que determinado percentual dos depósitos à vista e dos
depósitos a prazo sejam obrigatoriamente recolhidos aos cofres do governo.
4 Spread representa a diferença entre a taxa de empréstimo do banco e o custo de captação, ou seja, é a
margem bruta de ganho dos bancos. A nova metodologia de cálculo do spread, adotada pelo Banco Central,
revela que no ano de 2006, o spread tinha a seguinte composição: 35,87% era formado pela inadimplência,
17,80% pelos custos administrativos, 17,56% referem-se aos tributos, taxas e impostos e 2,14% pelo custo
do compulsório. A sobra de 26,64% representavam o resíduo líquido (lucro líquido).
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disso, entre os itens que compõem o spread bancário, o compulsório é o que menos
onera o custo do dinheiro. Em 2006, representava apenas 2,14%.
5 De acordo com a Febraban, em 2009, do total de 47.555 bilhões de transações, 4.357 bi passaram pelos
caixas de agências bancárias e 2.772 bi pelos correspondentes. As transações que ocorrem nos
correspondentes já representam 64% das transações na “boca do caixa”. Em 2005, essa relação não chegava
a 10%.
6 O Instituto de Pesquisa Fractal entrevistou 4.196 usuários de correspondentes bancários. Desse total, 42%
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V – Destaques Finais
VI - Equipe Responsável
são pessoas com renda inferior a R$ 800,00, os demais possuem renda entre R$ 800 e R$ 4.000,00. A
entrevista ocorreu na Grande São Paulo, interior paulista e Grande Rio de Janeiro.
http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=1600020&path=/suasfinancas/
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