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04/04/2023

3.2.4 – Os administradores de consórcios


Proporcionar acesso de integrantes de grupos de consórcio ao consumo e bens e serviços.
Está integrado por 141 administradores, das quais 136 com grupos ativos em 12/2020 (Banco
Central). O segmento de bens móveis pode ser dividido nos seguintes subsegmentos: a)
veículos pesados e outros; b) automóveis (incluindo veículos leves, utilitários e caminhonetes);
c) motocicletas (incluindo motonetas, ciclomotores, triciclos e quadrículos); d) outros bens
móveis duráveis (eletroeletrônicos e eletrodomésticos, incluindo móveis e mobílias)

De acordo com o BC, consórcio reúne grupos de pessoas físicas e jurídicas que definem a
duração e o número de cotas previamente determinados. No Brasil, os consórcios são
regulamentados pelo Banco Central (BC), que é responsável pela normatização, pela
autorização, pela supervisão e pelo controle das atividades do sistema de consórcios.

3.2.5 - As corretoras e distribuidoras


São instituições financeiras que atuam na assessoria e na intermediação de operações nos
mercados de valores imobiliários. Na prática, executam ordens de compra e de venda de
valores mobiliários

Comprando ações na prática

B3 – Bolsa de Valores Brasileira


É a sexta maior bolsa de valores do mundo B3SA3 (Antiga BMF e Bovespa)
Única bolsa de valores do Brasil.

3.2.6 As cooperativas de crédito


Empresa formada e dirigida por uma associação de usuários, que possuem igualdade de
direitos com o propósito de desenvolver certa atividade econômica ou prestar serviços comuns
sem a presença de intermediários. O objetivo é fornecer créditos aos participantes:
empréstimos, financiamentos e outros serviços correlatados. m síntese, seu funcionamento
assemelha-se ao de um banco, mas, neste caso, sobressaem os princípios cooperativistas,
marcados pela adesão livre e voluntária, autonomia e independência, gestão democrática,
participação econômica dos membros etc.

3.2.7 Sociedade de crédito imobiliário


É um tipo de instituição financeira especializada no financiamento habitacional, integra o
Sistema Financeiro da Habitação (SFH), é supervisionada pelo Banco Central.
A SCI opera no financiamento de construção de habitações, na abertura de crédito para
compra ou construção de casa própria e no financiamento de capital de giro a empresas
incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção.

3.2.8 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)


Fundado em 1952, um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, sendo a principal
instituição pública para financiamento e investimentos, de longo prazo, em diversos segmentos
da economia brasileira.
Dentro do escopo desta política de desenvolvimento, o Banco oferece condições especiais
para micro, pequenas e médias empresas, bem como linhas de investimentos direcionadas
para agricultura familiar, educação e saúde, transporte urbano e saneamento básico.
Clientes: CNPJ, MEI, entidades ou órgãos públicos, da administração direta e indireta, nas
esferas Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal; fundações e associações de direito
privado; cooperativas; pessoas físicas domiciliadas e residentes no país, desde que exerçam
atividades econômicas e sejam devidamente registradas, como por exemplo caminhoneiros e
produtores rurais; consórcios e condomínios que exerçam atividade produtiva; e sindicatos e
clubes (BNDES)

Recapitulando a Unidade 3

A estrutura do Sistema Financeiro Nacional é constituída por amplo conjunto de instituições


que executam a política monetária sob a coordenação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
O Sistema funciona, assim, com base em missão definida pelo art. 192 da Constituição
Federal; com o propósito constitucional de realizar os objetivos da política macroeconômica do
País.

Unidade 4 – Banco Central do Brasil

4.1 – Principal Instituição financeira do país


Considerado o ‘’banco dos bancos’’, instituição que oferece empréstimos aos demais bancos
com objetivo de regular a liquidez e/ou evitar falências bancárias. Objetivo central é garantir a
estabilidade da moeda e controlar o fluxo de crédito do Brasil; responsável por cuidar das
reservas internacionais do governo (ouro ou moeda estrangeira)
Criado em 31/12/1964 e iniciou suas atividades em 03/1965. Sua fundação ocorreu a partir da
antiga Superintendência da Moeda e do Crédito

Autonomia do Banco Central


Capacidade de tomar decisões políticas livre de decisões do governo, porém sempre
concordando/alinhando com o Ministério da Fazenda.
Função de garantir a liquidez da economia, emitir uma nova nota (ex200$), definir a quantidade
de leilão de câmbios
Reserva internacional se baseia na quantidade de dólar que tem no Brasil.

4.2 – Estrutura do Banco Central


Diretoria formada por 9 membros, 1 presidente e 8 diretores que comandam DIRAD: diretor
administrativo; DIREX: diretor de assuntos internacionais e de gestão de riscos corporativos;
DIFIS: diretor de fiscalização; DIORF: diretor de organização do Sistema Financeiro e controle
de operações do crédito rural; DIPEC: diretor de política econômica; DIPOM: diretor de política
monetária; DINOR: diretor de Regulação; e DIREC: diretor de relacionamento institucional e
cidadania.
O diretor é nomeado pelo presidente da república e terá início 1º de Janeiro do terceiro ano de
mandato do presidente.

4.3 Funções do Banco Central do Brasil


Banco dos bancos. Emissão do papel/moeda e moedas metálicas, executar os serviços do
meio circulante, supervisionar o Sistema Financeiro Nacional e executar políticas monetárias e
cambial.
4.3.1 – Função de monopólio de emissão
Gestão de todas as atividades relativas ao meio circulante. Busca satisfazer a demanda de
dinheiro indispensável à atividade econômica e financeira do Brasil.

O Banco Central não fabrica dinheiro, e sim a casa da moeda. O BC relaciona-se com CMB por
meio de contrato de fornecimento de cédulas e moedas. No caso específico da emissão ocorre
quando o BC transfere papel-moeda para algum banco comercial por meio de débito de sua
conta Reservas Bancárias para atender às necessidades de saques dos clientes nas
respectivas contas-correntes.

4.3.2 – Função de Banco do Bancos


O BC recebe os depósitos (reservas) do sistema financeiro – por meio do redesconto,
emprestador de recursos, regula, monitora e fornece sistemas de transferência. Pode também
interferir das reservas que os bancos podem operar. por meio do instrumento de regulação
(para mais ou para menos) das reservas compulsórias; isso por meio da Lei nº 4.595/64, que
autoriza o BC a determinar recolhimentos compulsórios de até 100% sobre os depósitos à vista
e de até 60% sobre outros títulos contábeis das instituições financeiras, a critério da Diretoria
Colegiada do BC – sempre com base nos objetivos da política monetária que esteja sendo
perseguida pelo BC.

4.3.3 – Função do Banqueiro


O BC segue sendo banqueiro do governo, aquele que executa as políticas monetárias do
governo, porém não se pode fazer empréstimo ao governo. O BC só pode comprar diretamente
títulos emitidos pela União para refinanciar dívida mobiliária fiscal.

Em função da importância nas relações entre o BC e o Tesouro Nacional, e do impacto das


ações do governo sobre a política monetária brasileira, o BC acompanha ordinariamente:

a. a execução orçamentária do Governo Federal;


b. as finanças dos Estados e Municípios;
c. as finanças da administração indireta das três esferas de Governo;
d. todos os financiamentos tomados pelo setor público no sistema financeiro;
e. as necessidades de financiamento do Setor Público.

4.3.4 – Função do Supervisor do Sistema Financeiro


A supervisão exercida pelo Banco Central acaba sendo, a responsável pela estabilidade, pela
eficiência e pelo desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Limitação do número de participantes que atuarão NO SFN e pelo critério de capital mínimo
para atuar no mercado. Parte da supervisão ocorre a partir de regras de procedimentos ditadas
por instituições supranacionais

4.3.5 – Função do executor da política monetária


O planejamento e a execução da política monetária é, de longe, a principal atividade do Banco
Central. Por meio das alíquotas e das taxas que venha a pagar ao mercado, o BC define sua
política como expansionista ou contracionista; com maior ou menor efeito multiplicador da
moeda nacional, uma vez que o BC tanto poderá optar por expandir a liquidez da economia
quanto poderá, em casos de alta da inflação, esterilizar parte desses meios circulantes,
reduzindo a capacidade das instituições de crédito de conceder ou realizar investimentos.

4.3.6 – Função do executor da política cambial


Taxa de câmbio é formada a partir da demanda e da oferta por divisas (agentes econômicos
que necessitam efetuar pagamentos no estrangeiro). E ofertantes são aqueles agentes
econômicos que realizam a exportação de bens ou serviços
Com a instituição do câmbio flexível no Brasil, a taxa cambial passou a ser formada pela ação
dos agentes demandantes e ofertantes de moeda estrangeira no mercado de câmbio; em
contrapartida, reduziu-se bastante a necessidade de interferência da autoridade monetária,
diante do fato de que a autoridade monetária se desobriga a ter de sustentar os preços das
moedas estrangeiras em território nacional.

RECAPTULANDO A UNIDADE 4

O Banco Central do Brasil, criado em 1964, é, de longe, a principal instituição financeira do


País, o que o torna estratégico para a execução da política macroeconômica brasileira.
Funciona como um banco dos bancos ao mesmo tempo em que age como agente financeiro do
governo. Sua estrutura organizacional é protegida por lei, de modo que seus nove diretores
(inclusive o presidente, possuem estabilidade suficiente para suportar pressões políticas que
poderiam retirá-los do mandato, de quatro anos, antes do prazo. Embora a indicação do
presidente e dos diretores do Banco Central seja uma prerrogativa do Presidente da República,
estes serão nomeados somente após a sabatina de seus nomes pelo Senado Federal; o que
indica que seus cargos pertencem ao Estado, e não mais ao governo de plantão.

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