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Art. 59 [...]
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser
pactuado por acordo individual escrito, desde que a
compensação ocorra no período máximo de seis meses;
Conclusão
A média geral de horas extras do último ano no departamento de vendas é
de 40 a 60 horas por mês.
Levando em consideração a modalidade de banco de horas com
compensação em até 6 meses, sua implementação, à luz da minha análise,
é inviável. Pois, teríamos em média 240 horas de saldo mensal
(considerando que a lei permite no máximo 2 horas adicionais diárias,
independentemente se estamos tratando de horas extras ou banco de
horas), gerando assim um valor aproximado de R$ 6.422,84 a ser pago ao
colaborador pela não compensação. E se a modalidade for a compensação
no mês, além da problemática apresentada no tocante ao limite máximo de
2 horas diárias, provavelmente não conseguiríamos compensar todas as
horas dentro do mesmo mês, o que geraria a conversão desse banco de
horas não compensado em horas extras.
Minha sugestão seria a adoção da normativa prevista no artigo 62, I da CLT,
da mesma forma em que adotamos para o Pós-Venda.
Esta normativa é direcionada aos empregados que exercem atividade
externa incompatível com a fixação de horário. Em resumo, são
empregados sem controle de jornada. E trazendo para a nossa realidade,
como não controlaríamos a jornada de trabalho, a cobrança seria feita por
tarefas.