Você está na página 1de 24

ATA Nº 18

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

UNIÃO DE FREGUESIAS DE ALDOAR, FOZ DO DOURO E NEVOGILDE

No dia vinte e nove do mês de Abril de dois mil e vinte, pelas dezassete horas e quinze
minutos, reuniu, em Sessão Ordinária e por videoconferência, nos termos e ao abrigo do
disposto no artigo 3.º, n.º 3, da Lei 1-A/2020, a Assembleia de Freguesia da União das
Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, com as seguintes presenças:

Nome Cargo
Presidente da mesa da Assembleia de Freguesia
José Esteves de Aguiar
Porto, O Nosso Partido
Porto, O Nosso Partido a primeira secretária da Assembleia
Joana Telles de Abreu Carvalho
de Freguesia
Em substituição da Segunda Secretária mesa da Assembleia
Benedita Pinheiro Torres de Freguesia, Porto, O Nosso Partido, Maria da Conceição
Castro
Porto, O Nosso Partido em substituição do deputado
Eduardo Guimarães
Michael Seufert
André Machado Vaz Porto, O Nosso Partido
Fabiana Silva Porto, O Nosso Partido
Porto, O Nosso Partido em substituição do deputado José
Tiago Gonçalves
Meira Ramos
Sofia Espregueira Porto, O Nosso Partido
Hugo Meireles Porto, O Nosso Partido
José Couceiro da Costa Porto, O Nosso Partido
Partido Socialista (PS) em substituição do deputado Nuno
Orlanda Santos
Fonseca
Miguel Arcos Partido Socialista (PS)
Partido Socialista (PS) em substituição da deputada Paula
Joana Silva
Pimentel

João Pedro Simões Partido Socialista (PS)

Tiago Fonseca Porto Autêntico – PPD/PSD.PPM

Rui Manuel Freitas Rodrigues Porto Autêntico – PPD/PSD.PPM

Porto Autêntico – PPD/PSD.PPM em substituição da


Francisco Sousa Rio
deputada Alice Alves
Pedro Lourenço Bloco de Esquerda (BE),
João de Barros CDU – PCP-PEV - Coligação Democrática Unitária

1
Verificadas as condições de quórum para a Assembleia poder validamente reunir e deliberar, o
Presidente da Mesa declarou aberta a sessão, e após ter dado as boas vindas a todos os
presentes propôs à assembleia que, considerando o envio atempado dos documentos que
serão discutidos e apreciados e que se dispensasse a votação a admissão quer das moções
quer das propostas apresentadas pelos partidos políticos, sendo estas aceites e discutidas, com
o que todos concordaram. O Senhor Presidente da Assembleia de Freguesia, a fim de agilizar os
trabalhos, propôs, ainda, que as votações fossem indicadas pelo líder de cada bancada com
assento nesta Assembleia de freguesia, no caso em que há mais do que um Deputado.
Considerando que todos aceitaram o proposto, não havendo nenhuma questão a colocar, o
Senhor Presidente da Assembleia de Freguesia deu, de imediato, entrada no período antes da
ordem do dia e no ponto 1 da ordem de trabalhos: “Tratamento de assuntos gerais de
interesse autárquico, nos termos do artigo 52.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e do
artigo 34.º do Regimento da Assembleia de Freguesia”. Iniciou-se com a proposta de um voto
de louvor e de pesar, que constituem anexos à presente ata, e manifestou o desejo de que
estes fossem votados e aprovados por unanimidade. Logo após, perguntou ao líder de bancada
do movimento Porto, o Nosso Partido se queria apresentar o documento que está em
apreciação.

Usou da palavra o Deputado André Machado Vaz o qual, após cumprimentar todos os
presentes, informou que a sua intervenção será breve. Realçou o facto de estarmos a viver uns
dias difíceis e estranhos e o de os votos em discussão, que têm destinatários conhecidos, têm
como intuito saudar, agradecer e reconhecer àqueles que são os nossos heróis, que não podem
estar confinados e que estão na frente nas áreas da saúde e da segurança, entre outras.
Reconhece a importância de todos aqueles que estão a trabalhar nos hospitais, centros de
saúde, etc., que combatem contra a epidemia e trabalham para minorar o impacto, arriscando-
se e pondo em causa a sua própria saúde e dos seus familiares. Naturalmente o voto de pesar,
destina-se àqueles que até agora perderam a vida.

Logo após, usou da palavra o Deputado João de Barros. Após cumprimentar todos os
presentes, intervém informando que a CDU está naturalmente de acordo com o voto de louvor
apresentado a todos que têm contribuído para combater esta pandemia e demonstra especial
orgulho para com os trabalhadores e funcionários públicos que tantas vezes foram
injustamente acusados de laxismo, entre outras acusações, e que, diariamente, se empenham,
apesar de mal remunerados, e faz, ainda, alusão às acusações da sociedade civil, colocando em
causa os aumentos extraordinários que os funcionários públicos podem ter, o que considera
chocante.

2
Após verificar que ninguém mais pretendia usar da palavra, o Presidente da Mesa colocou a
votação a proposta dos votos: “Voto de Pesar pelas vítimas da COVID-19” e “Voto de Louvor
a quem enfrenta a pandemia de COVID-19 e ao Serviço Nacional de Saúde” – as quais foram
aprovados por unanimidade com: 10 votos do movimento Porto, o Nosso Partido, 4 votos do
Partido Socialista, 3 votos do Porto Autêntico – PPD/PSD.PPM, 1 voto do Bloco de Esquerda e 1
voto da CDU – PCP-PEV - Coligação Democrática Unitária.

Foram abertas as inscrições para as intervenções antes do período da ordem do dia, tendo
usado da palavra o Deputado Francisco Sousa Rio. Iniciou a sua intervenção com
cumprimentos a todos os presentes, relembrou a moção aprovada na sessão de 25 de
setembro do ano transato sobre o restauro dos pontões e questionou o Senhor Presidente da
Assembleia de Freguesia sobre o procedimento a adotar, considerando que teve
conhecimento da existência de um projecto em curso por parte da APDL que se chama “Para
protecção da praia do Carneiro”, no qual vão ser feitos uns quebra mares destacados que vão
provocar um aumento da praia com uma deslocação da linha de costa para poente; que em
teoria e pelos estudos efetuados pela a APDL e pela análise do projetista irão soterrar estas
estruturas. Pela sua importância, como verificado na sessão de aprovação da moção, no seu
entender, deveria esta Assembleia inteirar-se do que realmente vai acontecer e qual o
verdadeiro impacto de tais ações na costa litoral da nossa União de Freguesias.

O Senhor Presidente da Mesa propôs que o Senhor Deputado faça chegar a este órgão
deliberativo um documento que plasme o questionado e que, depois, fará seguir para o
Presidente do Executivo da UFAFDN, que lhe dará seguimento e encaminhamento, no sentido
de esclarecer as questões suscitadas, ao que o Senhor Deputado acedeu, comprometendo-se a
enviar o referido documento.

Seguidamente, usou da palavra o Deputado Miguel Arcos. Após cumprimentar todos os


presentes, apresenta algumas questões: (i) a primeira tem a ver com a Assembleia realizada
em dezembro do ano transato, em que a Presidente da Associação de moradores do Bairro de
Aldoar, Senhora Dª Esmeralda Mateus, reclamou sobre a utilização do único parque infantil
como estaleiro de obra, referindo que este lhe “tapava” a vista da entrada da associação e
manifestando alguns receios sobre o tipo de obras que estavam a ser levadas a cabo no Bairro
de Aldoar. Esclareceu a Assembleia que, numa primeira fase, se realizaram obras no Bairro de
Aldoar, que considera, embora não seja arquiteto nem engenheiro, mal concretizadas,
considerando o tipo de materiais. entre outros fatores menos bem-sucedidos. Referiu, ainda,
que agora decorre uma segunda fase que se distancia - e bem no seu entender - dos critérios
da primeira, o que faz com que exista critérios diferentes para moradores do mesmo bairro

3
habitacional, o que vai determinar que “no mesmo bairro vai haver moradores de primeira e
de segunda”; questiona o Presidente do Executivo, referindo que havia um compromisso por
parte deste, sobre os contactos com a Domus Social, E.M.; pede que seja informado se foi feita
alguma diligência nesse sentido, bem como os resultados desse contacto caso tenha ocorrido
(ii) a segunda questão prende-se com a situação atual, agradecendo, em nome do partido
socialista, a informação que a vogal do Executivo, Sofia Mexia Alves, prestou e em que
esclareceu sobre as iniciativas que a Autarquia estava a desenvolver para apoiar a população.
Nessa informação, refere que no Agrupamento Manoel de Oliveira mais de 80 crianças estão
sem acesso ao ensino à distância por vários motivos, que existe um banco de voluntariado que
leva fichas a essas crianças, mas, só a partir de 4 de maio, o que, na opinião do Deputado é
preocupante. Refere que o Partido de Socialista do Porto apresentou junto da CMP uma
proposta que previa um plano municipal de cerca 1 milhão e meio de euros, para apoio e
combate a estas carências, a qual foi rejeitada pelo movimento do Porto O Nosso Partido,
tendo o Senhor Presidente Rui Moreira feito ataques políticos, em vez de resolver a situação,
demitindo-se das suas responsabilidades. Referiu, ainda, que sabe que não é da
responsabilidade da Junta, enquadrando com o compromisso do governo de que no próximo
ano lectivo todas as crianças tivessem acesso a um computador e a internet, mas que já se
verifica algum tipo de discriminação intencional em que as crianças saem prejudicadas;
questiona o Executivo se equacionou a aquisição de equipamento electrónico através de
parcerias ou através de um banco de Mecenas, que se podia constituir, sendo que pensa que o
montante necessário rondaria os € 6.000,00, logo, no seu entender, a Autarquia conseguiria
suportar e colmatava esta desigualdade social que existe.

Seguidamente, usou da palavra o Presidente do Executivo, que começou por cumprimentar


todos os presentes e agradecer a realização desta assembleia nestes moldes. Salienta que
considera importante, embora não obrigatória, a sua realização, e manifesta satisfação por
estar tudo bem com os Senhores Deputados, desejando que, com os seus familiares e amigos,
também esteja. Prosseguiu respondendo às questões apresentadas na intervenção anterior,
começando por informar que, de imediato, questionou a CMP, na pessoa do seu Vereador, Dr.
Fernando Paulo, que, considerando a resposta ser por escrito, a reencaminhou para a Senhora
Dª Esmeralda, tendo ficado o assunto resolvido, sendo que estava disponível para o remeter
aos Senhores Deputados, caso assim o entendam. Quanto á questão sobre o ensino à
distância, agradece os elogios apresentados e informa que passará a palavra aos vogais Sofia
Mexia Alves e Nuno Archer de Carvalho, a fim de intervirem e munirem um esclarecimento
mais concreto e detalhado. Mais refere que considera deselegante fazerem-se acusações a

4
pessoas que não estão presentes nesta assembleia; que existem assuntos que são da
Assembleia Municipal, outros do Executivo e não é uma questão de defesa mas sim de ética;
salienta que não pretende dissuadir que o façam, mas considera que existem órgãos onde o
podem e devem fazer. Quanto à questão apresentada, esclarece que a responsabilidade da
CMP é para com o ensino básico e as do Governo para com o secundário. Prossegue a sua
intervenção informando que, de imediato, foram contactados os directores dos agrupamentos
a fim de perceber essas carências; que foi residual no Agrupamento do Garcia de Orta e que
considera preocupante a situação no Agrupamento Manoel de Oliveira; que, sendo admitida a
intervenção do vogal, Nuno Archer de Carvalho, este prestará informação mais concreta e
detalhada; informou, ainda, que foram realizados contactos no sentido de obter o material
informático necessário o que, em termos logísticos pelos timings, era muito complicado; que
as respostas têm sido de acordo com o que o Director, Arnaldo Lucas, tem solicitado; entende
que é possível fazer mais e que o executivo vai continuar a dinamizar atividades a fim de
prestar todo o apoio solicitado. Termina a intervenção elogiando o trabalho desenvolvido pelo
pelouro da Ação Social, que é mérito da sua Vogal.

Logo após, foi dada a palavra ao vogal do Executivo, Nuno Archer de Carvalho que
cumprimenta todos os presentes e intervém no sentido de explicar mais detalhadamente a
situação dos alunos no agrupamento Manoel de Oliveira e a intervenção que está a ser levada
a cabo. Reforça as informações prestadas pelo Dr. Nuno Ortigão na sua intervenção e realça
que, no agrupamento Garcia de Orta, foi residual, embora existam carências que estão a ser
colmatadas; exemplifica com a entrega de um portátil para uma aluna do 10º ano; refere que a
realidade no Agrupamento Manoel de Oliveira é bem diferente, que têm vindo a ser
crescentes estas necessidades com o trabalho ao longo do tempo e realizado pelos Diretores
de turma. Realça necessidade de deslocação de técnicos a casa dos alunos, bem como a
desatualização dos contactos dos encarregados de educação e elenca uma série de
dificuldades que atrasaram a verificação e a sinalização destas situações e a elaboração duma
lista consistente, informando que este trabalho tem sido desenvolvido conjuntamente com o
pelouro da ação social; informa que pensa que, durante a semana seguinte, possa estar tudo
regularizado com a distribuição de material e com o grupo de voluntários de apoio ao estudo,
lamentando o facto de ser insuficiente, perante o número elevado número de alunos que
carecem deste apoio. Termina a sua intervenção mostrando otimismo e informando que só
depois de tudo estar aplicado e em funcionamento é que é possível perceber as necessidades
de adaptar e /ou adoptar novas metodologias com o objectivo de todos os alunos estarem
abrangidos e apoiados.

5
Usou, depois, da palavra a Vogal do Executivo, Sofia Mexia Alves a fim de munir os Deputados
com algumas informações sobre o ponto em discussão. Após cumprimentar todos os
presentes informou que foram 2 os equipamentos entregues a alunos com necessidades
educativas especiais e que a resposta vai sendo criada dia a dia em função da realidade e das
necessidades que surgem; que não é possível entregar equipamentos a todas as cerca de 80
crianças e que, tendo em conta os timings de entrega e a sua utilidade, procura dar-se
resposta de várias outras formas; realça o facto de a resposta da Autarquia ser um reforço à
resposta do estabelecimento de ensino e outras entidades locais.

Logo após, usou da palavra o Deputado Tiago Fonseca. Inicia a sua intervenção parabenizando
o trabalho desenvolvido pelo Pelouro da ação social, adjetivando-o de excelente. Prossegue
dizendo que, considerando estar ligado à área da saúde e ter acesso a números que são reais
entende que com a cessação do estado de emergência, está a transmitir-se uma mensagem
errada de segurança à população, que, na sua opinião, ainda não existe; na continuidade do
voto de louvor e considerando a Junta de Freguesia uma entidade que tem acesso à
população, afirma ser importante uma sensibilização junto da população, principalmente da
mais carenciada, de utilização de material de proteção individual; entende não existir, nem tão
cedo existirá, a segurança que erradamente se está a passar, e propõe que a Autarquia
pondere sensibilizar quer até distribuir material de protecção individual, de forma a evitar o
contágio e a propagação do vírus. Reforça a necessidade de existência de um plano para
intervir num caso de existência de uma segunda vaga e ajudar todos.

Usou, depois, da palavra o Deputado Tiago Gonçalves. Intervém referindo que parte do que
pretendia dizer já foi referido nas intervenções anteriores, mas gostaria de assinalar, em nome
da bancada que representa, o trabalho desenvolvido pelo pelouro da ação social e da
Autarquia que, na sua opinião, foi para além das suas competências e responsabilidades;
realça as medidas económicas que foram implementadas de apoio ao tecido económico local,
nomeadamente no apoio às rendas dos concessionários do Mercado da Foz e do Molhe.
Termina a sua intervenção reforçando que é importante pensar no futuro não só a nível social
mas também económico.

Tendo verificado que ninguém mais pretendia intervir, o Senhor Presidente da Mesa deu por
terminada a discussão sobre este ponto e, após fazer uma breve apresentação dos
documentos que vão agora ser discutidos e informando a Assembleia que uma das propostas
apresentadas pelo Partido Socialista foi retirada, sob a condição de futuramente se realizar
uma sessão extraordinária, concedeu a palavra ao Deputado Pedro Lourenço a fim de

6
apresentar a moção Celebrar os 46 anos do 25 de Abril, saudar o Serviço Nacional de Saúde
que o Bloco de Esquerda apresenta e que constitui anexo à presente ata.

O Deputado Pedro Lourenço dispensou o uso da palavra tendo sido concedida a palavra ao
Deputado André Machado Vaz. Intervém no sentido de apelar aos Deputados pela unidade,
que sejam comedidos na utilização de vocabulário que seja mais abrangente a todos tendo em
consideração a época que estamos a viver. Informa que, nada tendo a ver com o 25 de abril,
que obviamente é a favor reconhecendo a sua importância, a bancada que representa irá votar
contra o documento que está em discussão, na medida que considera que a linguagem
utilizada lhe parece desadequada e contraproducente relativamente à fase que estamos a
viver. Faz uma declaração de voto e informa que vota contra, devido ao intróito da moção.

Foi, então, proposta ao Deputado Pedro Lourenço a alteração da moção, no sentido de


aligeirar a carga ideológica, considerando a intervenção do Deputado André Machado Vaz, o
que oi pelo mesmo

aceite, afirmando que o Bloco de Esquerda está sempre disponível para rever os documentos
que apresenta e discuti-los.

Usou da palavra o Deputado João de Barros, informando que, na sua opinião e pela CDU, não
vê necessidade de se fazer nenhuma alteração, dizendo que está mais preocupado com os
problemas das pessoas do que com o melindrar de algumas palavras; que tudo que vem na
moção é a realidade, quer gostem ou não e é isso que se vai votar. Prossegue informando que
o que interessa é a celebração do 25 de abril e saudar o SNS e não as palavras que podem ferir
suscetibilidades; que não vê essa mesma postura perante a existência de mais de um milhão
de desempregados, pelo que entende que o texto deve ser mantido.

Logo após, usou da palavra o Deputado Miguel Arcos. Informou que o partido que representa
iria votar favoravelmente considerando que não atinge o mesmo e considera que a proposta
revê um pouco da história, um pouco da atualidade, num momento em que há populismo;
considera importante demonstrar que somos todos a favor da democracia e que, se para ser
aprovada for necessária fazer-se uma alteração, não vê nisso qualquer objeção.

Usou, depois, da palavra o Deputado Tiago Fonseca referindo que o PSD iria votar contra a
moção, tal como foi apresentada, e que se os termos da mesma forem aligeirados, poderá
reconsiderar-se essa intenção.

Seguidamente o Deputado André Machado Vaz esclareceu que o objetivo da alteração não é
ferir suscetibilidades nem aligeirar nada, mas sim alterar o texto de forma a ser justa e
adequada à realidade atual.

7
Usou, depois, da palavra o Deputado Tiago Fonseca esclarecendo que quando diz “aligeirar”
quer dizer que o PSD não se revê no que vem vertido e na forma como a moção se encontra
redigida, por princípios de génese.

Ninguém mais pretendendo usar da palavra, o Presidente da Mesa reforçou a importância da


aprovação desta moção e celebração dos 47 anos do 25 de abril e saudar o SNS. Referiu que,
na sua opinião, é apenas num parágrafo e na carga política, e considera até um pouco injusta,
apelando à conjugação de esforços para a sua alteração.

O Deputado Pedro Lourenço, no uso da palavra, pediu que o Deputado André Machado Vaz
propusesse uma redação para que se decida sobre a alteração da moção em discussão. O
Deputado André Machado Vaz, solicitou, então, que fosse retirado o 2º parágrafo da moção.

Após as sugestões apresentadas, usou da palavra o Deputado Pedro Lourenço esclarecendo


que procurou elaborar um texto que não fosse desprovido de conteúdo político; em relação a
ao alegado pelos Deputados Tiago Fonseca e André Machado Vaz, concorda com o proposto e
sustenta essa opinião com o despedimentos ilícitos e a falta de responsabilidade social não ser,
de uma forma geral e abrangente, a toda a classe empresarial, pelo que lhe pareceu
interessante sinalizar essas situações.

Seguidamente, o Deputado André Machado Vaz invocou que, quando se refere a empresários
certamente também há médicos que se “aproveitam” da situação; aceita que se mantenha o
parágrafo e a ideologia política que tenta imprimir no texto, com o qual discorda, pelo que a
bancada do Porto, o Nosso Partido, votará contra.

Usou, depois, da palavra o Deputado Pedro Lourenço, para reforçar que lhe pareceu sensato
referir e tomar uma posição sobre a pandemia social, que afeta os trabalhadores,
considerando que, na sua opinião, há mais pessoas a ser afetadas pelas consequências da
pandemia do que propriamente com problemas de saúde. Realça que esta é a visão do BE e a
interpretação sobre o que está a acontecer mas que, se maioritariamente se entender admitir
a alteração, a aceita, reafirmando que subscreve na íntegra o que vem explícito na mesma.

O Presidente da propôs, depois, que no 2º parágrafo se mantivesse a primeira frase, que


terminaria em “COVID-19” e que o parágrafo seguinte iniciasse com “Há quem esteja a dar
uma resposta...”, questionando a Assembleia de Freguesia sobre a aceitação da alteração
proposta.

Usou, depois, da palavra o Deputado Pedro Lourenço para referir que aceita a alteração, se for
a opinião da maioria dos grupos políticos, mantendo, porém, a declaração apresentada na
intervenção anterior.

8
Foi, então, submetida a votação a moção com as alterações propostas, tendo sido aprovada
por unanimidade com: 19 votos a favor sendo 10 votos do Movimento Porto, O Nosso Partido,
4 votos do Partido Socialista, 3 votos do Porto Autêntico - PPD/PSD.PPM, 1 voto do Bloco de
Esquerda e 1 voto da CDU – Coligação Democrática Unitária PCP/PEV.

O Senhor Presidente da Mesa prosseguiu com os trabalhos colocando a discussão a moção


apresentada pela CDU – Coligação Democrática Unitária PCP/PEV – “ 46º Aniversário do 25 de
Abril e do 1º de Maio em Liberdade”.

Foi dispensada a apresentação da mesma por parte do Deputado João de Barros colocando-se
à disposição para qualquer esclarecimento.

Usou, então, da palavra o Deputado André Machado Vaz para pedir ao Deputado João de
Barros que esclarecesse se a moção se refere a 1º de maio, tendo este respondido, de
imediato, que sim. O Deputado André Machado Vaz questionou, depois, qual a forma para a
realização das celebrações: manifestações, desfiles ou se outra forma de celebrar. O Deputado
João de Barros referiu que não fariam nenhum desfile e seriam umas comemorações muito
confinadas, que visavam marcar o dia tão importante para os trabalhadores.

Logo após, usou da palavra o Deputado Pedro Lourenço para saudar o documento
apresentado, realçando a importância do mesmo e para se penitenciar pela não apresentação
de uma moção idêntica, considerando que os valores que a moção invoca serão mais
importantes do que nunca.

Não havendo mais nenhuma intenção de intervir, o Presidente da Assembleia de Freguesia,


declarou que se passava à votação da moção apresentada pela CDU – Coligação Democrática
Unitária PCP/PEV, a qual foi aprovada por maioria com: 16 votos a favor (10 votos do
movimento Porto, O Nosso Partido, 4 votos do Partido Socialista, 1 voto do Bloco de Esquerda
e 1 voto da CDU – Coligação Democrática Unitária PCP/PEV) e 3 votos contra do Porto
Autêntico - PPD/PSD.PPM.

Deu-se, depois, entrada na proposta apresentada pelo Partido Socialista tendo usada a palavra
o Deputado Miguel Arcos, para apresentar a proposta que constitui parte integrante da
presente ata como anexo e que se intitula “Proposta para sessão pública: Audição à Vereação
Municipal responsável pela Mobilidade”.

Pediu a palavra o Deputado Pedro Lourenço e, no uso da mesma referiu: que vê com “bons”
olhos a proposta apresentada pelo Partido Socialista, considerando que pretende conferir às
forças políticas com assento nesta Assembleia um maior papel ou dar um maior contributo
daquilo que é a política de mobilidade da CMP, em particular na zona de Aldoar; que nem

9
sempre foi assim e esse afastamento fez com que em tempos passados as respostas da CMP
não fossem as mais adequadas; que o Bloco de Esquerda votará favoravelmente a proposta,
que, na sua opinião, não é mais de um convite ao responsável pela Mobilidade da CMP,
achando também que para esta é muito positivo considerando que vai ter oportunidade de
explicar a política e a sua visão para esta União de freguesias.

Usou, depois, da palavra o Deputado André Machado Vaz que intervém para referir que, na sua
opinião, tudo que seja para esclarecer é positivo; que, como a própria proposta admite,
parece-lhe fora de tempo, considerando que as questões levantadas podem estar desajustadas,
atendendo à evolução dos tempos e que pode até não fazer sentido a discussão proposta.
Termina a sua intervenção informando que a bancada que representa, tem a intenção de votar
contra.

Logo após, usou da palavra o Deputado Tiago Fonseca para informar que o partido que
representa está completamente solidário com o partido proponente, pedindo apenas que se
altere a redação onde diz “os membros do partido socialista” e sugerindo que, caso a proposta
seja aprovada, deve referir-se “ a assembleia de freguesia de...”. Prossegue a sua intervenção
afirmando que discordam com a intervenção anterior por considerarem que a proposta é clara,
que é bem realçado que será quando houver condições para tal, sendo que poderá não haver
uma sessão para que esta possa ser apresentada. Depois, parece-lhe demagógico achar que
pela pandemia que vivemos nada se pode planear, considerando que se vive uma excelente
momento no país para o fazer; crê que a CMP tem um plano para a mobilidade pós-Covid e
que, obviamente, poderão ter de se fazer reajustes. Termina afirmando que se for aceite a
alteração, votará favoravelmente a proposta em discussão, considerando que a divulgação da
mesma junto da população é muito importante.

Seguidamente usou da palavra o Deputado Miguel Arcos para informar que aceita a alteração
proposta e para referir que estava à espera da intervenção da bancada do Porto, O Nosso
Partido, daí a inserção da nota de nunca se colocar em causa a saúde pública; só quando for
possível far-se-á o convite ao Vereador da Mobilidade; por tudo o exposto propõe a seguinte
alteração “assim os membros da assembleia de freguesia solicitam ao presidente da
assembleia que enderece um convite... para a realização de uma audição publica para
audição...”.

Usou, depois, da palavra o Deputado André Machado Vaz para referir que lhe parece
extemporâneo o assunto em discussão; admite votar favoravelmente se o pedido for
apresentado pelo Executivo e não numa sessão pública, com a população em geral.

10
O Deputado Tiago Fonseca referiu, então, que o PSD não considera dar a palavra aos fregueses
como um circo, tal como afirmado. O Deputado Miguel Arcos intervém concordando com esta
última intervenção e salientando que uma sessão pública é precisamente para esclarecer
todos: Executivo, Assembleia de Freguesia e público que queira estar presente. Recorda uma
sessão pública em tempos realizada e subordinada ao tema “Quinta de Montebelo”; pede ao
Executivo que esclareça sobre o que agora se discute e aquilo que se propõe, que é a
aproximação da população das instituições; pede para que se fundamente o voto contra com
argumentos válidos e não os expostos nas intervenções anteriores.

Seguidamente, usou da palavra o Deputado André Machado Vaz para informar que, se a sessão
for pública, o seu voto será contra, considerando que vivemos numa democracia representativa
em que faz sentido discutir assuntos específicos – o que não é o caso.

O Deputado Miguel Arcos usou, depois, da palavra solicitando a intervenção do Presidente do


Executivo para clarificar a sua posição e relembra que a última medida, com grande impacto na
Freguesia, foi uma medida que causou polémica e que causou desconforto na polução.

O Presidente da Mesa questionou o Deputado proponente sobre a sessão aberta: aos


deputados, à população ou uma sessão extraordinária. O Deputado Miguel Arcos esclareceu
que o público vai ter que ser ouvido em modo de assembleia extraordinária ou de sessão
pública.

Logo após, usou da palavra o Deputado João de Barros para referir que não entende como
alguém da Assembleia de Freguesia possa ficar melindrado com a proposta de realização de
uma sessão pública e reagindo às expressões utilizadas pelo Senhor Deputado André Machado
Vaz. Termina a sua intervenção manifestando o seu espanto com estas posições
“democráticas”.

O Presidente do Executivo usou, então, da palavra: esclarece que a utilização do termo “circo”
foi no sentido figurado e o que está em causa é uma sessão pública que, no seu entender, será
inconclusiva; afirma ter toda a disposição para convidar a Senhora Vereadora da mobilidade e a
sua equipa para prestar esclarecimentos com a presença dos Deputados; considera pertinente
que se comece a pensar do que será a vida pós pandemia e nesta nova realidade; salienta que
uma coisa é sufragar as decisões políticas da CMP e outra são as questões que se prendem com
o futuro da mobilidade da cidade; exemplifica com a isenção do andante, mudanças nas
entradas das viaturas, etc.; acredita que no futuro as coisas não serão muito diferentes da
realidade atual; em termos de Executivo e se for o entendimento da Assembleia, falará com a
Vereadora do Pelouro com a presença de algumas instituições como a Universidade Católica,

11
algumas IPSS, etc.; entende que uma sessão pública não é favorável, considerando a
subjetividade do tema.

O Presidente da Mesa questionou o Deputado Miguel Arcos sobre a possibilidade de alterar a


proposta no sentido de se considerar a realização de uma sessão por convite, tendo o
Deputado referido não aceitar qualquer alteração, mantendo os termos da proposta,
salientando que, no seu entender, não há nada que impeça um cidadão de ir a uma Assembleia
Municipal e colocar questões à vereação, o que, no seu entender, é igual ao que propõe.

Logo após, o Deputado André Machado Vaz interveio afirmando que não teve a intenção de
“agredir” ninguém e que entende que uma sessão pública sobre trânsito seria caótica
considerando a subjetividade do tema.

Usou, depois, da palavra o Deputado Tiago Fonseca: pronuncia-se sobre a intervenção do


Presidente do Executivo dizendo que na proposta apresentada o que vem escrito é audição ao
Vereador Municipal; que em nenhum ponto vem proposto que tenha que existir um período
para perguntas e respostas; os moldes escolhidos para fazer a audição terão de ser aceites e
que, quando muito, aceitaria que poderia haver lugar a um período de perguntas e respostas
para os Deputados, ficando tudo acordado por todas as partes. Termina a sua intervenção
apelando para que não esperem ataques e apelidar de “circo” e as bancadas fiquem caladas,
não peçam regras para uns e outras para outros, nem regras que depois não conseguem
cumprir.

Logo após, usou da palavra o Deputado Pedro Lourenço pedindo um esclarecimento sobre a
ideia da sessão, pois admite não estar preparado para votar uma sessão pública sobre trânsito,
que, na sua opinião nem é o que se propõe; o que está, na sua opinião, em discussão é uma
audição da vereação da mobilidade, não do trânsito, admitindo nunca aceitar uma sessão
pública sobre este tema; o que está a ser votado são 3 coisas muito concretas e que vêm
vertidas na proposta, que, no seu entender, é razoável; que se faz um convite a uma pessoa
para estar presente numa sessão pública e depois essa pessoa pode aceitar o convite nos
termos propostos, ou propor outros a definir; o que se está a votar é, se deve ou não ser
endereçado o convite. Conclui, referindo que o BE votará favoravelmente.

Usou, depois, da palavra o Deputado Miguel Arcos: considera uma visão “paroquial” o pensar-
se que a mobilidade se resume a trânsito, a passadeiras e paragens; questiona como é que
alguém faz um julgamento se nunca se fez o que se propõe; diz que é uma ação inovadora e
deixa o desafio aos membros da bancada do movimento Porto, O nosso partido para que estes
dizerem em que é que se baseiam para dizerem que vai ser um circo, uma confusão ou o que

12
lhe quiserem chamar; apela para a aprovação da proposta estando disponíveis para alterar
para ser uma sessão extraordinária e pede para que não exista um boicote em massa, por
terem a maioria.

Depois de verificar que ninguém mais pretendia usar da palavra, o Presidente da Mesa colocou
a votação a proposta apresentada pelo PS, a qual foi rejeitada com: 10 votos contra do
movimento Porto, O Nosso Partido e 9 votos a favor - 4 votos do Partido Socialista, 3 Porto
Autêntico - PPD/PSD.PPM, 1 voto do bloco de Esquerda e 1 voto CDU – Coligação Democrática
Unitária PCP/PEV.

Foi concedida a palavra ao Deputado Miguel Arcos a fim de apresentar uma declaração de
voto, propondo às bancadas que votaram favoravelmente a realização de uma Assembleia de
Freguesia extraordinária, cuja ordem de trabalhos seja este ponto.

O Presidente da Mesa declarou, depois, que se entrava no ponto 2 da ordem do dia –


apreciação e votação da ata da sessão extraordinária do dia 27 de novembro de 2019, a qual
foi aprovada, por maioria com: 15 votos a favor (9 votos do movimento Porto, O Nosso
Partido, 3 votos do Partido Socialista, 1 voto do Porto Autêntico - PPD/PSD.PPM, 1 voto do
Bloco de Esquerda e 1 voto da CDU – Coligação Democrática Unitária PCP/PEV), 4 abstenções
(1 voto do movimento Porto, o nosso partido, 1 voto do Partido Socialista e 2 votos do Porto
Autêntico - PPD/PSD.PPM).

Logo após, deu-se entrada no ponto 3 da ordem do dia – Apreciação e votação da ata da
sessão ordinária do dia 19 de dezembro de 2019. Foram apresentadas 2 propostas de
alteração pelos Deputados Miguel Arcos e Francisco Sousa Rio, as quais foram aceites e que
serão inseridas na versão final da ata.

O Presidente da Assembleia de Freguesia questionou, depois, o Deputado João Simões sobre


se confirma e concorda com a redação da ata na parte da sua intervenção, tendo o mesmo
respondido afirmativamente.

Após os esclarecimentos e as alterações inseridas, foi colocada a votação a minuta da ata, a


qual foi aprovada, por maioria, com: 16 votos a favor (9 votos do movimento Porto, O Nosso
Partido, 3 votos do Partido Socialista, 2 votos do Porto Autêntico - PPD/PSD.PPM, 1 voto do
Bloco de Esquerda e 1 voto da CDU – Coligação Democrática Unitária PCP/PEV), 3 abstenções
(1 voto do movimento Porto, o nosso partido, 1 voto do Partido Socialista e 1 voto do Porto
Autêntico - PPD/PSD.PPM).

13
O Senhor Presidente declarou, então, que se dava entrada na análise do ponto 4 – Apreciação
e votação do aditamento ao contrato celebrado com a CMP, no âmbito do Orçamento
Colaborativo 2020.

Pediu a palavra o Deputado Pedro Lourenço e, no uso da mesma, informou a assembleia que
tem intenção de se abster por continuar a defender um modelo alternativo e já proposto junto
à CMP.

Considerando que, ninguém manifestou a intenção de usar da palavra foi colocado a votação o
aditamento que foi aprovado, por maioria, com: 17 votos a favor (10 votos do movimento
Porto, O Nosso Partido, 4 votos do Partido Socialista, 3 votos do Porto Autêntico -
PPD/PSD.PPM), 2 abstenções (1 voto do Bloco de Esquerda e 1 voto da CDU – Coligação
Democrática Unitária PCP/PEV).

Seguidamente, passou-se ao ponto 5 da ordem de trabalhos – Apreciação e votação da


deliberação do Executivo da UF | “Dia mensal sem carros”. Usou da palavra o Deputado Pedro
Lourenço para informar que vai votar favoravelmente o documento em discussão; apelidando
de tímida a proposta, que considera limitativa.

Foi colocada a votação a deliberação em discussão, tendo a mesma sido aprovada, por
unanimidade com: 10 votos do movimento Porto, O Nosso Partido, 4 votos do Partido
Socialista, 3 votos do Porto Autêntico - PPD/PSD.PPM, 1 voto do Bloco de Esquerda e 1 voto da
CDU – Coligação Democrática Unitária PCP/PEV).

Logo após, deu-se entrada no Ponto 6 da ordem do dia – Apreciação e votação ao Contrato
Programa entre a UF e a ADR Pasteleira.

Foi concedida a palavra ao Deputado Tiago Fonseca que refere ser do seu conhecimento que
esta Associação é, pela sua localização, apoiada pela União de Freguesias de Lordelo do Ouro e
Massarelos; questiona se, com o início deste contrato tal situação se mantém e termina a sua
intervenção referindo que não devem existir associações com apoios duplicados, para não
causar desconforto.

Usou, depois, da palavra o Deputado Pedro Lourenço para recordar que em novembro de 2019
esta mesma proposta de protocolo foi apresentada à assembleia tendo sido rejeitada; que
agora é retomada com as mesmas datas; o próprio contrato é datado de 2019 terminando em
maio; pede esclarecimentos sobre se é isto mesmo o que se pretende e o porquê de ter sido
retirada na altura e estar a ser votada agora; refere que existe uma discrepância de valores -
em 2019 era de 3500€ e agora é de 3000€, questões que gostaria de ver clarificadas.

14
O Presidente do Executivo usou da palavra para esclarecer as questões suscitadas
anteriormente: (i) ao Deputado Tiago Fonseca, informa que, ao longo dos anos, esta
associação está com o campo na Foz do Douro e a sede em Lordelo do Ouro e passou a ser
tudo concentrado na nossa área geográfica; desconhece a existência de apoios para além dos
municipais, através da Ágora, E.M.; (ii) ao Deputado Pedro Lourenço, explica que a União de
Freguesias faz estes acordos com os clubes e exemplifica algumas situações; esclarece que,
neste caso em concreto, esta associação estava em contencioso com a CMP, tendo sido a
atribuição da verba suspensa, e retomada agora, depois de confirmada a resolução das
questões, estando a ser apoiadas as camadas de formação; neste processo, que adjetiva como
conturbado, com ADR Pasteleira, esta rescindiu o acordo com a Toda a Prova, que explorava
estas camadas; por uma questão de igualdade com outros clubes o Executivo entendeu, à
semelhança do que vai também fazer-se futuramente com outras instituições, reativar este
contrato programa mesmo assumindo que terão que ser alterados e reajustados os respetivos
termos, apelando, pois, à respetiva aprovação.

Seguidamente, usou da palavra o Deputado Tiago Fonseca que agradece os esclarecimentos e


refere: que mantém as suas dúvidas; que apoia e saúda este tipo de contratos e apoios pela
importância que têm; que é solidário com a causa do desporto; que não se pode permitir a
beneficiação com dinheiros públicos dumas associações em detrimento de outras, com base
na sua localização geográfica.

O Presidente do Executivo referiu, então, que não tem conhecimento da atribuição de apoios
financeiros da UF de Lordelo do Ouro e Massarelos, mas que admite que esse facto não
deveria ser impeditivo da atribuição da verba, considerando a situação atual da associação e o
relevo do trabalho que desenvolve; que mesmo que houvesse, o Executivo não retiraria este
apoio.

O Senhor Presidente da Mesa colocou a votação o ponto em discussão, tendo o mesmo sido
aprovado, por unanimidade, com: 10 votos do movimento Porto, O Nosso Partido, 4 votos do
Partido Socialista, 3 votos do Porto Autêntico - PPD/PSD.PPM, 1 voto do Bloco de Esquerda e 1
voto da CDU – Coligação Democrática Unitária PCP/PEV).

Logo após, usou da palavra o Deputado Miguel Arcos para apresentar a seguinte declaração de
voto: a sua bancada votou a favor, sendo certo que o Executivo deverá apresentar um
esclarecimento e referir que o apoio é apenas dado por uma União de Freguesias e não pelas
duas em simultâneo, por uma questão de igualdade com outras Associações do nosso
território e da cidade do Porto.

15
Seguidamente usou da palavra o Deputado Tiago Fonseca fazendo, também, a declaração de
voto: a sua bancada votou a favor considerando a importância que este tipo de apoios tem
para as associações da nossa freguesia. Contudo, deixa a ressalva de que não havendo
urgência no apoio, considerando o momento que estamos a viver e porque não vai ser
atribuído de imediato, estas situações podem ser acauteladas com uma maior preparação dos
esclarecimentos necessários. Termina a sua intervenção referindo que fica difícil fiscalizar sem
dados.

O Presidente da Mesa declara, então, que se dá entrada na discussão do ponto 7 da ordem de


trabalhos – Apreciação e votação do relatório de atividades e documentos de prestação de
contas do ano de 2019.

Usou da palavra o Presidente do Executivo que intervém colocando-se ao dispor para prestar
qualquer tipo de esclarecimento adicional e dizendo que espera que tenham recebido a
informação enviada como nota explicativa.

Logo após, usou da palavra o Deputado André Machado Vaz, que chama atenção para o facto
de, no relatório de contas em anos anteriores, haver um constante “reparo” por parte da
oposição sobre a gestão do Executivo como “um porquinho mealheiro”; que os saldos que
transitavam para o ano seguinte e que não havia obra; não havia despesa de capital; não havia
dinheiro gasto em infraestruturas e, por tal motivo, o Deputado gostava de assinalar o valor
absolutamente significativo, superior a 400.000€, a aprovação do orçamento retificativo do
qual consta um valor que relata o decorrer das obras, o que demonstra que este Executivo
conseguiu semear, conseguiu preparar as obras, pensá-las e, neste momento, estão a executá-
las, guardando saldo para o exercício seguinte, o que a bancada que representa gostaria de
assinalar.

Usou, depois, da palavra o Deputado João Simões referindo que os documentos de prestação
de contas de 2019 apresenta algumas alterações relativamente ao orçamento para o mesmo
ano, onde a despesa total prevista era 2.125.000€ e a despesa total refletida e materializada é
de 1.698.000€; trata-se de uma diferença de 427.000€ entre o real e o previsto; o real ficou
20% abaixo do orçamento; para o PS não existem razões suficientemente explicadas para
aceitar essa diferença na despesa total logo, na sua opinião, é um ponto de avaliação política,
porque a avaliação que pode fazer sobre a despesa corrente não é sobre os 89 da despesa
corrente mas aos 80% da despesa total; Quando se olha para as despesas de investimento
orçadas e reais, a diferença é maior, apresentando um taxa de execução de 60%, estes são
desde logo, pontos fundamentais de avaliação dos documentos de prestação de contas

16
relativamente a 2019; reconhece os aspetos positivos tais como a manutenção das contas
equilibradas, o aumento do investimento, embora timidamente, e a contenção das despesas
do pessoal, embora tal não aconteça nas restantes rubricas da despesa; considera que estas
contas positivas são resultado dum maior dinamismo da economia e duma conjetura favorável
que se vivia no nosso país em 2019; encontra alguns problemas que, na opinião do PS, têm
relevância na prestação de contas de 2019: o saldo de gerência elevado, que demonstra a
elevada incapacidade do Executivo em dar respostas aos desafios da Freguesia; o investimento
insuficiente; a dependência cada vez maior das receitas no que diz respeito às transferências
correntes, onde se verifica um aumento de 287.000€ relativamente ao período homólogo, o
que representa num total de receitas correntes um total de 53% e eram de 44%; a quase
ausência da CMP para as atividades da junta e, sobretudo, em intervenções no nosso
território; a ausência de resposta à problemática de assuntos que têm vindo a ser falados ao
longo de 2019, tais como a Escola 85, o Centro Cultural da Vilarinha, Parques infantis, entre
outros. Por tudo o exposto, o voto do partido que representa, será o de abstenção.

Logo após, usou da palavra o Presidente do Executivo a fim de se pronunciar: questiona se


quando fala sobre as despesas, se refere só as despesas correntes do orçamento inicial que,
posteriormente, foi retificado; a prestação de contas absorve ambos, podendo verificar-se
algumas oscilações, como aconteceu, por exemplo, na aquisição de bens e serviços em 2019;
relembra que, quando apresentou a esta Assembleia as GOP, era previsto um investimento na
ordem dos 600.000€ decorrente do processo normal de obras e procedimentos concursais,
adjudicações, etc. o que provoca atrasos nos pagamentos por a obra ainda não estar
concluída; justifica o que aconteceu no Mercado da Foz e nas instalações do Pólo da Foz, que
se encontram à data por liquidar, o que leva a um saldo de gerência elevado; remete para as
palavras do Deputado André Machado Vaz e refere que essa “almofada” será para os
pagamentos que faltam liquidar após conclusão total das obras; afirma que 430.000€ para
uma Freguesia não é uma verba tão residual, até porque corresponde a ¼ do orçamento global
a nível da despesa e em investimento em património, que beneficia todos; sobre a
dependência das transferências por parte da receita, discorda apenas quando diz da
participação da CMP, pois ela é substancial e aumentou muito neste mandato; essa
dependência resolve-se com a descentralização efetiva de competências que gerem riqueza
para as freguesias, enumerando exemplos como, gestão de esplanadas, publicidade, entre
outras; refere que somos a única Junta de Freguesia que apoia a população sobre o
preenchimento das declarações de IRS e não recebemos nada por essa prestação de serviço, o
que era justo pois trata-se de uma delegação de competências que se traduz num “alívio” da

17
participação das Repartições de Finanças; refere que vai continuar a lutar pela instalação de
parques infantis em Aldoar e a reabilitação de outros já instalados; quanto à Vilarinha, informa
que, brevemente, dará informação de mais uma grande empreitada que vai ter de se fazer;
quanto à Escola 85, refere que esta pandemia motivou atrasos no processo e não existem
novidades para além das que foram transmitidas em dezembro; quanto aos equipamentos
desportivos refere já haver uma proposta da CMP para implementação, embora ainda mereça
algum ajuste.

Logo após, usou da palavra o Deputado Pedro Lourenço, Inicia a sua intervenção em título de
resposta ao Deputado André Machado Vaz que, em determinada altura, disse que a oposição
nesta questão das contas, do saldo de gerência, com o argumento de criticar o Executivo;
refere que da parte do BE nunca se fez essa acusação; a única critica é com as opções que o
Executivo faz sobre como investe o dinheiro; o facto de ter um saldo elevado não torna uns
ótimos gestores, como muitas das vezes é alegado; quando se fala de saldo de gerência não é
o mesmo que falar de poupança ou de boa gestão; até estamos muitas vezes a falar da
incapacidade de executar o que estava previsto ou adiamento no que é a ação da Junta que,
neste caso concreto, considera compreensível, porque se trata de obras de grande dimensão;
na sua opinião, não é correto utilizar argumentos artificiais e até incorretos para justificar o
saldo de gerência; relativamente às contas e às atividades de 2019, o BE pegou no documento
do Executivo, que reflete uma continuidade da política do Executivo, quer do movimento do
Rui Moreira; entende que ele traduz uma determinada visão de cidade que de uma forma
global, diverge da nossa visão quer política, quer aquilo que entende que deveria ser o papel
da Junta em muitos sectores da política local; considera que se mantém carências, sobretudo
sociais, por parte da Junta de Freguesia, existindo um défice de aposta em alguns sectores;
vindo este documento em seguimento de um orçamento e de umas GOP que mereceram o
voto contra, vamos manter essa intenção. Comenta 4 aspetos: o fundo de financiamento das
Freguesias, dizendo que concorda com as críticas que são feitas; salientar e valorizar a
reativação ou início da Comissão Social das Freguesias; o Fundo de Emergência Social -
percebe-se neste relatório que o valor total gasto foi de 13.000€ o que, no seu entender, fica
muito aquém das possibilidades da União de Freguesias; por fim, o menos positivo, que se
refere ao Teatro da Vilarinha, com a suspeita de que, no entender do Deputado, a análise do
Executivo constante do documento em discussão, não é correta e acontece uma de duas
coisas: o Teatro Pé de Vento levou equipamento que não lhe pertencia e a Junta tem agir em
conformidade; o teatro Pé de Vento levou equipamento que lhe pertencia, o que lhe parece
ter sido o caso, e o Executivo não pode fazer este tipo de comentários num documento formal.

18
Logo após, usou da palavra o Presidente do Executivo: concorda com o Deputado quando se
refere à lei das finanças locais mas em nada invalida a dependência; quanto à questão do FES,
o orçamento era de 15.500€ e realizou-se 13.000€; o bom era que não houvesse a necessidade
de realizar nada, estando sempre disponíveis para reforçar esse apoio caso fosse necessário;
considera um projeto dinâmico e este ano será interessante, infelizmente, para ver esse
reforço, considerando a situação que vivemos; relativamente ao teatro Pé de Vento, aceita
que o termo possa não ser o mais feliz, mas a estranheza foi exatamente porque sempre se
teve uma relação cordial com aquele e nunca se imaginou que o mesmo fosse retirar o
equipamento que pusesse em causa o funcionamento o próprio teatro; chegou a colocar-se
em causa a legalidade das transferências e a utilização dos fundos ficando sempre em dúvida o
equipamento, sendo que nunca se quis entrar em conflito com a companhia de teatro.

Seguidamente, usou da palavra o Deputado Miguel Arcos para salientar alguns comentários
políticos e não financeiros, já feitos na intervenção do Deputado João Simões. Centra-se em
duas áreas: ação social/habitação e cultural; vê com bons olhos que exista uma atividade
cultural bastante intensa na Foz do Douro, mas não acha justo que se centre na Foz do Douro,
por se estar a beneficiar uma determinada zona da União de Freguesias em detrimento de
outras; quanto á área da habitação e ação social gostaria de elogiar a melhoria significativa da
ação social da Freguesia comparativamente ao mandato 2013/2017; questiona o Executivo
sobre a tabela da página 13 referente ao FES, onde consta uma descrição dos apoios que são
prestados, questionando sobre o critério de decisão da assistente social na escolha do tipo de
apoio; faz um reparo na área da habitação social, na qual se verifica um vazio; a habitação tem
sofrido alguns ataques no seu edificado, à semelhança do que se vem a passar na cidade, e
entende que deveria haver uma onda de solidariedade a fim de evitar a construção de alguns
edifícios; considera que a habitação social é um pouco esquecida relativamente às outras áreas
referidas e que devia ser a chave de combate para ajudar as populações desfavorecidas e
minimizar as desigualdades.

Logo após, usou da palavra o Presidente do Executivo para responder ao que foi dito na
intervenção do Deputado Miguel Arcos: não alimentando polémicas nem discussões sobre o
que referiu na intervenção sobre a cultura, considerando que estamos numa União de
Freguesias e que não existe Foz nem Aldoar, mas uma União, um todo e não 3 freguesias
isoladas; relativamente ao FES, a fim de completar a informação já prestada, refere que todos
os pedidos foram atendidos, umas vezes luz, outras vezes água, dependendo da situação em
concreto; relativamente à habitação, não temos nenhuma competência, apenas se faz a ponte
junto da Domus Social, E.M. e os programas municipais; a residência partilhada está já

19
mobilada e espera que seja ocupada em breve; relativamente ao edificado, diz que existe uma
confusão com habitação e urbanismo e informa que, quanto é do seu conhecimento, a CMP
vai fazer um levantamento sobre o edificado arquitetónico, que deve ser preservado, pelo seu
valor arquitetónico da nossa área geográfica.

Seguidamente usou da palavra o Deputado João de Barros para falar sobre a mobilidade e o
facto de os cruzamentos da Freguesia de Aldoar permanecem na mesma situação; questiona
se existe uma previsão de intervenção; sobre o ambiente, verifica-se que terá sido um pelouro
esquecido, se calhar já a antever a pandemia que vai resolver a situação do planeta; refere a
diferença da atividade cultura entre as freguesias e discorda com a mesma porque acha que
deveria ser centrada em Aldoar em vez de o ser na Foz; em relação ao Teatro da Vilarinha
estranha que, sendo da Freguesia, logo do povo, alguém se dá ao desplante de levar coisas que
são da Freguesia: ou a informação está errada ou deve agir-se legalmente sobre a companhia
responsabilizando-a; sobre as contas, questiona se a empresa “Duas Folhas” tem uma avença
mensal de 7.995€ ou anual, sendo que, se for mensal, lhe parece excessivo; questiona as duas
verbas na contabilidade, questionando se a contabilidade não consegue assegurar a
consultoria; na área do desporto, na área do lazer, realça a inexistência de pavilhões e
equipamentos desportivos em Aldoar.

Logo após, usou da palavra o Presidente do Executivo para informar que: os cruzamentos de
Aldoar já é uma situação de há, pelo menos, sete anos, que lamenta não ter uma solução, que
considera urgente; o ambiente, tem a ver com a reformulação do Pelouro, que não tem
competências próprias, daí a falta de informação neste assunto; concorda com o Deputado
quando diz que se houver ilícito na remoção do material por parte da companhia de teatro, a
Junta irá agir, sendo certo que não é intenção da Junta entrar em litígio com a mesma; no que
respeita às contas, trata-se de avenças anuais e não mensais; em relação à contabilidade,
trata-se do apoio informático (ModulaC) e do técnico Oficial de Contas (Dr. Armindo Serra); na
área do desporto e lazer as questões são transversais à cidade, esperando que se resolvam em
breve.

Seguidamente pediu a palavra o Deputado Francisco Sousa Rio e, no uso da mesma, realçou
existir uma divergência de visão do que se entende pelo futuro da União de Freguesias, pelo
que se irão abster. Faz, porém, alguns considerandos sobre o relatório em discussão: as obras
do Edifício da ex-Junta da Foz, que no seu entender foram um pouco mal planeadas; que tem
conhecimento que ao longo das obras apareceram situações que originaram alterações
significadas; que foi em tempos apresentada uma questão que gostaria de ver esclarecida e
que, na altura, ficou por esclarecer: se foi requerido junto da CMP o licenciamento das obras

20
que se executaram e a sua dimensão; em relação à escolha das arquiteta, pergunta por que
motivo foram estas as escolhidas; no que respeita às obras realizadas, parabeniza o Executivo
pelo resultado; passando para a Escola 85, salienta que o Presidente continua a afirmar que
continuará a ser uma Escola, mas a informação é insuficiente; a questão da colocação dos
parquímetros, vem referida como uma grande intervenção e uma grande melhoria; na zona do
Castelo da Foz e na Av. D. Carlos I, onde se viam muitos carros estacionados e servia de apoio à
zona comercial da Sra. da Luz, agora está vazia independente da altura do dia, pelo que sugere
que se peça à CMP a isenção do pagamento destas áreas. Termina a sua intervenção com a
venda e aquisição de viaturas da UFAFDN e questiona o porquê da sua venda e o fim para que
se adquiriu o VW – Pólo.

O Senhor Presidente do Executivo usou, depois, da palavra a fim de se pronunciar sobre a


intervenção do Deputado Francisco sousa Rio. Pede ao Deputado que especifique quais as
obras mal planeadas, pois não vê nenhuma razão que justifique o que alega; quanto à questão
do licenciamento junto da CMP, se tem dúvidas sobre a existência do mesmo, sugere que faça
o que entender pois bem sabe que foi comunicado e enviado o projeto para a CMP; quanto à
Escola 85, informa que o imóvel é da CMP e não compete à Junta estar a desvendar aquilo que
a CMP acompanha e a instituição que está interessada em ficar com a Escola; refere que o
futuro da Escola 85 passará sempre por esta Assembleia; em relação aos parquímetros vai
tomar conta da situação e admite já ter reparado na questão levantada; quanto à venda do
autocarro de 36 lugares, foi vendido porque iria deixar de ser autorizada a sua utilização por
crianças e já não estava nas melhores condições; quanto à viatura ligeira informa que, na sua
opinião, foi uma boa oportunidade de negócio e é maioritariamente usado pelo próprio, mas
sempre disponível para deslocações de algum membro do Executivo ou funcionário, se
necessário.

Usou, depois, da palavra o Deputado Francisco Sousa Rio esclarecendo que compreende não
ser fácil planear este tipo de obras mas, neste caso, parece-lhe que não era o que estava
previsto inicialmente, parecendo-lhe que a obra se foi desenvolvendo com várias vicissitudes.
Em relação à escolha das Arquitetas, pergunta se não seria mais lógico um concurso ou outro
tipo de procedimento.

O Presidente do Executivo referiu, então, que foi uma escolha deste Executivo; que a lei não
obriga outro tipo de procedimento, considerando os valores envolvidos; e que se sentem
orgulhosos da escolha das mesmas e pelo resultado obtido.

21
Forma, então, colocados a votação o Relatório de Atividades e os documentos de prestação de
contas do ano de 2019, os quais foram aprovados, por maioria, com: 10 votos a favor do
movimento Porto, O Nosso Partido, 2 votos contra (1 voto do Bloco de Esquerda e 1 voto da
CDU – Coligação Democrática Unitária PCP/PEV) e 7 abstenções (4 votos do Partido Socialista e
3 votos do Porto Autêntico - PPD/PSD.PPM).

Dado o adiantado da hora, e após uma ampla troca de impressões, o Presidente da Mesa
colocou a votação a continuação da sessão com análise e votação de todos os pontos da
Ordem de Trabalhos ou a sua suspensão, após votação da matéria constante do ponto 9 –
Apreciação e votação da proposta da 1ª Revisão do Orçamento 2020, passando os demais
pontos da Ordem de Trabalhos (Ponto 8 – Apreciação do Inventário dos bens, direitos e
obrigações patrimoniais e respetiva avaliação referente a 2019 e Ponto 10 – Apreciação da
Informação escrita do Sr. Presidente da União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e
Nevogilde, nos termos da alínea e) do nº 2 do artigo 9º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro),
para apreciação em continuação desta sessão, a agendar posteriormente.

Foi aprovada a proposta de suspensão da sessão nos termos referidos, com: 14 votos a favor
(10 votos do movimento Porto, O nosso partido, 1 voto do Partido Socialista e 3 votos do Porto
Autêntico - PPD/PSD.PPM.). A continuação da sessão com o cumprimento da ordem de
trabalhos, obteve 5 votos (3 votos do Partido Socialista, 1 voto do Bloco de Esquerda e 1 voto
da CDU – Coligação Democrática Unitária PCP/PEV).

Colocou-se a apreciação do ponto 9 – Apreciação e votação da proposta da 1.ª Revisão do


Orçamento 2020.

Usou da palavra o Deputado Pedro Lourenço para referir que o documento em análise é uma
replica da abordagem do ano transato, de incorporar o saldo de gerência no meio do ano de
execução, para alocar aquilo que são as verbas com destino ao investimento na recuperação
do património da Junta. Relativamente à utilização desta estratégia admite que valoriza tudo
seja a melhoria e valorização do património da Autarquia, porque entende que se traduz numa
prestação de serviços à população. Considerando o momento que se vive e a capacidade
financeira da Junta, é pena não verificar nesta revisão um reforço efetivo na área social e num
apoio efetivo à população. Realça a afetação de 90% da verba alocada ao património o que,
neste contexto difícil que se perspetiva, é um valor que adjetiva como insipiente para a parte
social. No entender do Deputado, é isto que o distancia da proposta do Executivo. Irá se
abster-se, considerando que continua a faltar apoio social e serviço social por parte da Junta.

22
Logo após, usou da palavra o Deputado Miguel Arcos referindo que o PS acompanha o alegado
na intervenção do Deputado Pedro Lourenço; que este orçamento face ao momento atual não
vai de encontro ao que o futuro deixa adivinhar; questiona o Executivo quanto ao órgão 7,
sobre a rubrica de gasolina de uma máquina de cortar a relva no valor 100€ e refere se, na
sequência de nos tornarmos sustentáveis, não seria possível adquirir um equipamento elétrico
que seria ambientalmente mais vantajoso.

Usou, depois, da palavra o Deputado André Machado Vaz, que intervém no sentido de mostrar
a sua compreensão e concordar com o Deputado Pedro Lourenço quando refere que os
próximos tempos vão ser muito exigentes e vai ser necessário um esforço no que diz respeito
às despesas correntes, o que poderia vir já compaginado neste documento. Quando foi
preparada esta revisão orçamental, usou a técnica contabilística e orçamental, que é de alocar
o saldo de gerência do ano anterior, quase na íntegra, às despesas de capital, acreditando que
no futuro esta Assembleia terá que discutir e apreciar um orçamento retificativo decorrente
desta conjuntura e no pior cenário possível.

Usou depois, da palavra o Deputado Francisco Sousa Rio. Referiu que teve conhecimento
recentemente que existe uma intervenção no ringue da Fonte da Moura e verifica que existe
um reforço de 60.000€ para uma intervenção no ringue em Aldoar, que associa para afetar a
esta situação. Sugere que se indague junto da Domus Social, E.M. sobre a necessidade desta.
Refere, ainda, que existe um outro equipamento fora deste bairro social que está a necessitar
de intervenção urgente e questiona sobre o futuro deste.

Usou, depois, da palavra o Presidente do Executivo a fim de prestar todos os esclarecimentos


aos Deputados que intervieram neste ponto. Iniciou a sua intervenção dizendo que a alocação
da verba de cerca de 430.324.26€ de saldo de gerência, foi devidamente explicada na
intervenção do Deputado André Machado Vaz e á semelhança do que é procedimento nos
anos anteriores; como todos referiram, é expectável a necessidade de uma nova revisão
orçamental considerando o reforço de verbas em determinadas áreas nomeadamente na
social, mas, numa futura assembleia, será sufragado e apreciado. Outra questão não menos
importante é a da receita, que será menor, pois, como é de conhecimento de todos, houve
uma série de isenções como as rendas do Molhe, do Mercado da Foz, tendo sido os serviços
fortemente condicionados, o que irá refletir-se necessariamente nas contas. Termina a sua
intervenção com esclarecimentos adicionais: em relação à aquisição duma máquina elétrica de
cortar relva para um cemitério como o de Aldoar, como é compreensível, seria complicado,
atendendo às tomadas e extensões; em relação à intervenção no ringue da Fonte da Moura,
verificou-se que foi um lapso.

23
O Presidente da Mesa, depois de verificar que ninguém mais pretendia usar da palavra,
colocou a votação a proposta da 1.ª Revisão do Orçamento 2020, a qual foi aprovada, por
maioria, com: 10 votos a favor do movimento Porto, O Nosso Partido e 9 abstenções (4 votos
do Partido Socialista, 3 votos do Porto Autêntico - PPD/PSD.PPM, 1 voto do Bloco de Esquerda
e 1 voto da CDU – Coligação Democrática Unitária PCP/PEV).

Logo após, o Presidente da Mesa deu por encerrada a sessão eram 21 horas e 15 minutos,
ficando de agendar a continuação desta sessão, a fim de dar cumprimento ao anteriormente
deliberado, tendo sido lavrada a presente ata que será completada e depois de lida e
aprovada, vai ser assinada pelos Membros da Mesa da Assembleia.

O Presidente:

A 1ª Secretária:

A 2ª Secretária:

24

Você também pode gostar