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Estado Novo:
Contexto, teorias e práticas
Disciplina de
História A
Trabalho realizado por:
Alícia Silva, nº1
Bárbara Barão, nº2
Cátia Pereira, nº4
Diana Brito, nº5 12ºH Novembro, 2016
Índice
I- Nascimento do Estado Novo
1.1 - Falência da 1ºRepública - 9
1.2 – Ditadura militar - 13
1.2.1– Ascenção de Salazar ao governo - 15
1.3 – Instituições base do Estado Novo - 17
1.3.1 – Constituição de 1933 - 17
Instabilidade política
q u e d a R epublica
Almana p ol ítica)
i da de
(instabil
Em 16 anos, houve a A existência do A oposição monárquica
existência de 16 parlamentarismo, que leva a cabo tentativas de
governos aumentava a restauração da
instabilidade política monarquia
Despesas
do Estado Aumento da Escassez Conflito
divida Baixos entre
com a de
externa salários partidos
Guerra alimentos
1. Nascimento do Estado Novo:
1.1 Falência da 1ºRepública
Instabilidade Económica
Aumento da dívida
Balança comercial
pública para fazer
deficitária
face aos défices
o s po rt ugueses
Soldad
I. Nascimento do Estado Novo:
1.1 Falência da 1ºRepública
Instabilidade Social
O operariado estava
Os grandes proprietários
descontente com o A entrada de Portugal na
e capitalistas estavam
aumento do custo de I Guerra gerou
insatisfeitos com a greve,
vida descontentamento na
a instabilidade política e
população
com a falta de
desenvolvimento do país
As classes médias
estavam descontentes
com a instabilidade
Não aceitação do
política e social
laicismo
1.2. A Ditadura Militar
Teve origem, em 16 de
novembro de 1926, com um
decreto ditatorial
General Carmona
C. Mendes Cabeçadas
A impreparação técnica dos
chefes de ditadura era uma
realidade, e isso resultou no
Um decreto que nomeou o
agravamento do défice
general Carmona para Presidente
orçamental
da República
Existia, inclusive,
Existiu várias revoltas contra o desentendimentos entre militares
regime, o que dificultou o que provocaram uma sucessiva
funcionamento do mesmo mudança de chefes do
Executivo
I.2. A Ditadura Militar
Salazar revolucionou
completamente a situação
financeira do País
Trouxe-lhe tal prestigio que
acabou por resultar na
nomeação em 1932 para
chefe do Governo
Estado Novo
1.3. Instituições base do Estado Novo
de 1933
t it u ição A constituição representou a concretização de todos os ideias de
Co ns
Salazar, inspirados em conceitos como:
Corporativismo Nacionalismo
Conservadorismo
Autoritarismo
II. Ideais do Estado Novo
Livro Salazar na história política do Retirado do livro “Salazar na história política do seu tempo” , 2006, página
117
seu tempo
II. Ideais do Estado Novo:
2.1. O conservadorismo
Modernidade Tradicionalismo
II. Ideais do Estado Novo
2.1. O conservadorismo
Mundo urbano e industrial Mundo rural
Valorizou a religião
católica, definida, na
década de 50, como
religião da Nação
portuguesa
A mulher
A mulher
Segundo Luísa Neto, “A mulher praticamente não tinha direitos. Se se tratasse de uma
mulher casada, os direitos eram exercidos pelo chefe de família. Aliás, a expressão do pai
de família, que normalmente era benfiquista, deriva daí e do entendimento que era voz
comum nessa altura”
II. Ideais do Estado Novo:
2.1. O conservadorismo
A mulher
Segundo Luísa Neto, “A mulher não tinha direito de voto, a mulher não tinha possibilidade
de exercer nenhum cargo político, e, mesmo em termos da família, a mulher não tinha os
mesmos direitos na educação dos filhos”
II. Ideais do Estado Novo:
2.1. O conservadorismo
A família
O homem e a mulher era vistos de maneira completamente diferente, uma vez que
casados, a mulher tinha de se submeter ao homem, dado que o homem era o chefe de
família
II. Ideais do Estado Novo:
2.1. O conservadorismo
A família
Estado Novo
Salazar declarou-se um grande
opositor da democracia
parlamentar
Antiliberal, antidemocrático e
antiparlamentar;
Recusou a liberdade individual e a
soberania popular enquanto
fundamentos da sua legitimidade.
O interesse da Nação sobrepunha-
se aos direitos individuais
Constituição de 1933:
Estado Novo
Competiam-lhe as funções
Considerada a consultivas: dar parecer
sede genuína da sobre propostas e projetos
representação de lei a submeter à
orgânica da Assembleia Nacional,
Nação. sediada naquele mesmo
local.
II. Ideais do Estado Novo:
2.4. Corporativismo
Agricultura O turismo
A indústria A banca e os seguros
O comércio A pesca e a conserva
Os transportes
Secretariado de Propaganda
Fundou-se ainda a União
Nacional, dirigido por António
Nacional, chefiado por Salazar
Ferro
Fez-se crer que a ameaça bolchevista pairava sobre o país e assim aumentou-se o controlo sobre
a população
III. Práticas:
3.1. Enquadramento de Massas
Consequências
Mocidade Portuguesa
Organização juvenil ao serviço do Estado Novo que procurava desenvolver o culto do chefe e o
espírito militar, isto é, pretendia “estimular o desenvolvimento integral da juventude, a formação do
carácter e a devoção à Pátria”.
III. Práticas:
3.1. Enquadramento de Massas
Mocidade Portuguesa
Os quatro escalões
III. Práticas:
3.1. Enquadramento de Massas
Mocidade Portuguesa Feminina
Mocidade Portuguesa
feminina
Os objetivos eram formar uma nova mulher, boa católica, futura mãe e esposa obediente.
III. Práticas:
3.1. Enquadramento de Massas
O desporto era atividade fundamental, assim a partir dos 17 anos havia uma forte preparação
física, com ginástica e desportos variados
Havia também outras atividades extracurriculares de pendor nacionalista, inculcando nos jovens
a ideologia do Estado, assumindo muitas vezes a forma de atividades culturais e recreativas
As raparigas, por exemplo, tinham aulas de enfermagem, oratória e culinária enquanto aos
rapazes competia defender a Pátria e a honra da família
III. Práticas:
3.1. Enquadramento de Massas
A farda
De aspeto militar
A sociedade
Álvaro Cunhal
Álvaro Cunhal
Foi preso pela PIDE, onde recusou-se várias vezes a responder a quais queres
perguntas
Levado a tribunal nos dias 3 e 10 de Maio de 1950, onde fez um ataque à politica do
Governo, permaneceu na prisão 11 anos seguidos, 8 dos quais em completo isolamento.
Muitos destes militantes iam presos só por a oposição do Estado novo, ou seja, sem culpa
formada.
III. Práticas:
3.2. 1.Aparelho repressivo do Estado
Estes artistas (Almada Negreiro, Carlos Botelho e António Pedro), marcaram com o seu caráter
modernista todo o grafismo inovador e original da propaganda oficial
Por todo o país foram erguidas estátuas comemorativas dos heróis e valores enaltecidos pelo
regime
Realizaram-se também importantes e imponentes obras públicas. Mas o ponto alto das
exposições do S.P.N. foi a Exposição do Mundo Português em 1940, que revelou a nossa cultura
ao exterior.
III. Práticas:
3.3. Política de Espírito
Apesar de dizerem que se deveria conciliar a modernidade com a tradição, a verdade é que os
governantes do Estado Novo impuseram algumas limitações. Assim, em 1948 muitos arquitetos vão
criticar a posição do regime nesta área, afastando-se assim da política arquitetónica oficial.
O S.P.N. passou a chamar-se S.N.I. Continuou a organizar exposições, mas a partir de 1946 muitos
pintores de renome deixam de participar nessas exposições e colocaram-se do lado daqueles que
criticavam o regime. Sem o contributo de pintores famosos, as exposições da S.N.I. acabaram por se
extinguir em 1961.
III. Práticas:
3.3. Política de Espírito
Os anos 40 foram de apogeu para a literatura e poesia
O afastamento de
Muitos autores
O final dos anos 40 António Ferro do S.N.I.
assumiram uma atitude
trouxe também o fim da foi a queda total da
de luta frontal à política
"política do espírito" política cultural do
cultural do Estado Novo
regime
Apesar da censura ter continuado a ser intransigente, o fim da mesma política deu a
Portugal uma diversificação de correntes, ideias e expressões maiores no campo
cultural.
III. Práticas:
3.3. Política de Espírito
Cristo Rei
Guerra Colonial
Guerra Colonial
Nele afirmou-se a missão histórica civilizadora dos Portugueses nos territórios ultramarinos
Proclamaram com empenho a sua vocação colonial, O Estado Novo esforçava-se por incutir no povo
português uma mística imperial
Neste trabalho acerca do “Estado Novo”, foram vários os tópicos que abordámos. Primeiramente, para
darmos uma introdução ao tema, começámos por falar das razões da queda da I República.
Seguidamente, falámos da ascensão de Salazar ao governo, que veio num contexto de uma economia
degradante pelo qual Portugal estava a passar.
Falámos ainda nas instituições bases do Estado Novo, dando principal relevância á Constituição de
1933. Dentro desta falámos dos ideais de Salazar. Este era antidemocrático, antiliberal,
conservadorista, nacionalista e autoritário. Podemos concluir que foi graças a estes ideais que o regime
Salazarista foi visto de forma tão negativa. Podemos afirmar, inclusive, que o regime vigente no Estado
Novo foi um regime personalizado. Assim, as práticas de Salazar foram todas influenciadas por todos
os ideais acima referidos.
Conclusão
Ao desenvolver o tema, chegámos a uma grande conclusão: que existem semelhanças entre o Estado
Novo e o Fascismo Italiano. Dentro desses pontos em comum podemos destacar a valorização da missão
histórica, da nação representada pelo Estado, o reconhecimento dos direitos individuais, a ênfase no
significado da elite como corporificação do génio do povo, a solidariedade entre o capital e o trabalho
assegurada pela estrutura corporativa, o antiliberalismo e o antiparlamentarismo. Ambas as doutrinas
apresentavam traços totalizadores, já que o seu campo de ação não se apoiava exclusivamente à ordem
pública, mas envolvia também outros aspetos da vida social, como a cultura, a religião e a filosofia.
Ao finalizar o trabalho concluímos que o auxílio da internet e dos livros ajudou-nos bastante na
concretização dos nossos objetivos. Ainda assim, admitimos ter tido alguma dificuldade na procura de
algumas imagens.
Conclusão
Podemos, sem dúvida, afirmar que este trabalho contribuiu bastante para desenvolver as nossas
capacidades intelectuais, na medida em que nos fez deliberar acerca do assunto. Para nós foi importante
ter-nos calhado este tema, pois trata-se de uma parte histórica do nosso país extremamente importante.
Para além disso, foi importante entendermos alguns dos erros cometidos por Salazar durante o Estado
novo, pois a História serve mesmo para isso, para entendermos os erros do passado, para que não os
possamos voltar a repetir no futuro.
Anexos
Anexo IV Anexo VI
Anexo V
Anexos
Anexo IX
Anexo VII
Anexo VIII
Anexos
Documentário: https://www.youtube.com/watch?v=3sXr37z-snI
https://www.youtube.com/watch?v=XmbiGHpmFDo Hino da Mocidade
Anexo X Anexo XI
https://www.youtube.com/watch?v=1fdKcSOw9oo https://www.youtube.com/watch?v=2DprY6X3too
Filme: Brandos Costumes, de Alberto Seixas Santos Filme: Deus pátria autoridade de Rui Simões
https://lutaesquecida.files.wordpress.com/2010/04/porjuve29.jpg
https://www.youtube.com/watch?v=3sXr37z-snI
https://www.google.pt/search?q=mocidade+portuguesa+salazar+roupa&client=firefox-b&sa=X&biw=1440&
bih=801&tbm=isch&imgil=6Ta8MpOnlCtTiM%253A%253BtuSTm7Db0XZF0M%253Bhttps%25253A%2525
2F%25252Flutaesquecida.wordpress.com%25252F2010%25252F04%25252F19%25252Feducacao-e-enq
uadramento-a-mocidade-portuguesa%25252F&source=iu&pf=m&fir=6Ta8MpOnlCtTiM%253A%252CtuST
m7Db0XZF0M%252C_&usg=__lVvKvdgxmrSp3tOHE9rkyFV2S0c%3D&ved=0ahUKEwjzupvg_JHQAhVFU
BQKHcnZAr4QyjcILw&ei=jwAeWLO3A8WgUcmzi_AL#imgrc=_
https://arquivosdahistoria.wordpress.com/2010/03/09/enquadramento-das-massas-durante-o-estado-novo-
1-a-mocidade-portuguesa/
http://pt.slideshare.net/ESLFBHISTORIA/prises-polticas-do-estado-novo
Bibliografia/webgrafia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_(Portugal)
http://conhecerahistoria12.blogspot.pt/2011/11/o-estado-novo.html
http://www.citi.pt/cultura/politica/25_de_abril/cultura.html
http://milnovecatorze.blogspot.pt/2010/01/politica-do-espirito.html
http://teresasalvini.blogs.sapo.pt/558.html
http://elchistoria.blogs.sapo.pt/86680.html
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Ferro
http://pt.slideshare.net/crie_historia9/1-repblica-presentation
http://milnovecatorze.blogspot.pt/2009/11/queda-da-republica-portuguesa.html
http://elchistoria.blogs.sapo.pt/84716.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_de_Oliveira_Salazar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_Militar_(Portugal)
https://en.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Ferro