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Primeira História
A primeira história leva-nos ao tempo da construção do Convento de Mafra, cuja edificação foi
feita por D. João V e oferecida a Deus, para que este lhe desse um herdeiro, uma vez que o
rei era casado já há dois anos com D. Maria e até então não tinham tido filhos. Saramago fala
e critica a opressão que os nobres e o clero exerciam sobre o povo, uma vez que esta
grandiosa construção custou muitos sacrifícios e originou muitas mortes nos populares.
Segunda História
A segunda história é a história de amor entre Blimunda e Baltazar, pessoas pobres e
humildes. Blimunda tem o dom de ver por dentro das pessoas, mas para isso tem que estar
em jejum. São ambos amigos do padre Lourenço, um homem perseguido pela inquisição, que
tem o desejo de voar e que, para isso, desenhou uma máquina, à qual chamou passarola.
Pede a ajuda de Baltasar para a construir e este, após algumas hesitações, aceita. Com a
ajuda da amada, mudam-se para a quinta do Duque de Aveiro, em S. Sebastião da Pedreira,
para iniciarem a obra.
Entretanto, com a partida do padre para a Holanda, o casal parte também para Mafra, que é a
terra de Baltasar. Estiveram sem se ver durante 3 anos, até que Baltasar recomeça a
construção da máquina. Num desses dias, consegue voar e nunca mais aparece. Blimunda
procura-o durante nove anos, até que um dia, num auto-de-fé, encontra-o. Ele fora condenado
à fogueira. Até esse ponto, Blimunda nunca tinha visto Baltasar por dentro, pois mal se
levantava comia sempre um pouco de pão, para não estar em jejum. No entanto, instantes
antes de morrer ela olhou-o, recolheu a sua vontade, porque ele lhe pertencia.
Estrutura do livro
25 capítulos
Plano da história
Construção da Passarola
Dom de Blimunda
O Romance
O Narrador
Personagens
D. João V
Povo
Baltasar e Blimunda
Padre Bartolomeu de Gusmão (O Voador)
Domenico Scarlatti
No livro existem dois grupos antagónicos de personagens - a classe opressora, representada
pela aristocracia e alto clero - e os oprimidos, o povo