Processo legislativo Do Governo Caducidade, é quando a lei deixa de estar em vigor,
cessa, e não é substituída por outra. Factos que podem
O Governo tem competência para fazer decretos-lei.
Estas têm de cumprir diretamente o que está previsto na
constituição, a indicação de que essa consulta da
constituição foi realizada deve estar expressa no texto do
diploma publicado no Diário da República.
Esta competência legislativa pode ser:
→ Própria do governo
→ Pode resultar de autorizações legislativas
concedidas pela assembleia da república
O texto proposto pode ser aprovado por:
→ Em conselho de ministros
→ Submetido a assinaturas sucessivas do 1º
Ministro e de cada ministro competente
Depois da aprovação segue-se a promulgação, reverenda
e a publicação no Diário da República.
Vigência da lei
(nº2 do artigo 119º da CRP)
1.º Publicação, a lei só se torna obrigatória de pois de
publicada no Diário da República;
2.º “Vacatio-legis”, é o tempo que decorre entre a data de
publicação e a data de entrada em vigor:
a) No Continente a lei ou decreto-lei entra em vigor no 5.º
dia após publicação;
b) Nos Arquipélagos a lei ou decreto-lei entra em vigor no
15.º dia após publicação;
c) No estrangeiro a lei ou decreto-lei entra em vigor no
30.º dia após publicação.
Estes períodos são necessários para que os cidadãos
tomem conhecimento das leis. O legislador pode fazer
com que a lei entre em vigor na data de publicação
quando se tratar de uma lei muito importante (caso
urgente).
Formas de cessação da vigência da lei
(artigo 7º do CC)
levar á caducidade da lei:
1.º Caso da lei temporária, a lei foi criada apenas para
vigorar certo período, é o próprio diploma que diz qual a
data que deixa de vigorar; a própria lei fixa o prazo pelo
qual está em vigor
2.º Resultante da clausula expresso pelo legislador na
própria lei que esta só se manterá em vigor durante uma
determinada situação Ex.: durante uma guerra
3.º Quando há uma lei que regula certa realidade, e
quando essa realidade deixa de existir, a lei torna-se
inútil. Ex.: uma lei que protegesse os dinossauros.
Revogação, pressupõe a entrada em vigor de uma nova
lei em substituição da lei já existente, ou seja, trata-se de
uma nova manifestação de vontade do legislador
contraria à de antes
→ Expressa -a nova lei diz textualmente que a lei
existente está revogada.
→ Tácita- se existir incompatibilidade entre as
novas normas e as antigas
→ Total ou abrogação- a nova lei vem substituir na
totalidade a lei anterior.
→ Parcial ou derrogação- a nova lei vem substituir
apenas alguns aspetos da lei anterior.
CADUCIDADE≠REVOGAÇÃO
A Revogação resulta de uma nova lei contendo
expressamente o afastamento da primeira. A
Caducidade dá-se independentemente da nova lei.
Hierarquia das leis
1. Constituição
2. Convenções internacionais
3. Leis e Decretos de lei
4. Decretos Legislativos Regionais
5. Resoluções Conselhos de ministros
6. Portarias
7. Despachos
 O costume
Já vimos que o costume é uma fonte de Direito mediata.
Costume, é toda a prática repetida e habitual desde que
acompanhada da consciência ou convicção da sua
obrigatoriedade. Ao contrário da lei, não é ditado por um
órgão estadual, mas sim resulta de um uso geral e
prolongado (material) e da convicção (psicológico) de
que tal prática é obrigatória. É uma norma de Direito que
não é deliberadamente produzida e por isso não é fonte
de Direito voluntária ou imediata.
Nota: m Portugal só a lei é considerada verdadeira fonte
imediata. É polémico considerar o costume uma fonte
direta ou imediata. O artigo 1.º do Código Civil diz que
são fontes imediatas apenas as leis e as normas
corporativas. Portanto o Costume no ordenamento
jurídico português não se revela como fonte imediata,
mas sim como fonte mediata pois é a lei que define se o
Costume é válido ou não. Ex.: as touradas.
Material (ou corpus) – prática reiterada, constante e
habitual, de certa duração, de um determinado padrão
de conduta em que está implícito uma norma.
Psicológico ou espiritual (ou animus) – convicção de se
estar a obedecer a uma regra geral, abstrata e
obrigatória.
→ O despacho – exprime uma decisão proferida
pelo juiz num processo sobre a matéria
pendente ou para cumprimento de decisões
dos tribunais superiores
Recurso é o meio processual usado para impugnar as
decisões judiciais que não satisfaçam ambas as partes
envolvidas através da devolução do julgamento para o
tribunal superior e obter assim uma nova decisão.
Doutrina
A doutrina consiste num conjunto de estudos e opiniões
formuladas por professores, jurisconsultos e outros
especialistas do direito, sobre problemas jurídicos
referentes a criação e aplicação
A relevância da Doutrina decorre da sua influência na
elaboração das leis, a orientação da jurisprudência ou a
atuação administrativa que poderá levar a alterações na
ordem jurídica vigente, sendo assim uma importante
fonte da evolução jurídica.
Tratado internacional- é o acordo de vontades sob a
forma escrita entre sujeitos de Direito Internacional, do
qual resultam efeitos jurídicos.
Fases na produção de tratados- negociação, assinatura
e ratificação

Jurisprudência

A palavra jurisprudência usa-se frequentemente para

designar a orientação geral seguida pelos tribunais nos
diversos casos concretos da vida social. Outras vezes é
entendida como um conjunto de decisões dos tribunais
sobre os legítimos que lhe são submetidos.

De acordo com o artigo 152º do código do processo

civil, as decisões podem assumir a forma:

→ Acórdãos- é uma decisão preferida pelo

tribunal colegial

→ Sentenças -decisão preferida por um tribunal

singular