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A I República Portuguesa

Crise e Queda da Monarquia


 Descontentamento da população (inflação e desemprego);
 Crise económica e financeira;
 O rei e a família real gastavam muito – adiantamentos à Casa Real;
 Mapa Cor-de-Rosa (1886);
 Ultimato Inglês (1890);
 Aparecimento do Partido Republicano (1876);
 Revolta do 31 de Janeiro de 1891 – primeira tentativa de implantação da república;
 Divulgação das ideias republicanas em jornais e revistas;
 Carbonária;
 Regicídio – o rei, D. Carlos I, e o príncipe herdeiro, D. Luís são assassinados a 1 de
Fevereiro de 1908;
 Ditadura de João Franco (1907-1908).

Implantação da República
5 de Outubro de 1910
Na manhã de 5 de Outubro de 1910, da varanda da Câmara Municipal de
Lisboa, José Relvas proclamou a implantação da República.
No resto do país , a República foi também aceite sem resistência e, quase
sempre, com entusiasmo.
Estabelecida a República, foi nomeado o primeiro governo provisório ,
chefiado por Teófilo Braga.
O Novo Regime Político - República
Constituição de 1911

Organização do Poder:
 Poder Executivo: Presidente da República e Governo;
 Poder Legislativo: Congresso da República (Câmara dos Deputados e Senado);
 Poder Judicial: Tribunais.

Estabeleceu um regime parlamentar – o poder legislativo sobrepunha-se ao

poder executivo.

Novos Símbolos Nacionais:

Moeda – escudo;

Bandeira – a actual;

Hino – A Portuguesa .
Realizações dos Governos Republicanos
 Agricultura: maior utilização de adubos e importação de mais
máquinas;
 Indústria: desenvolvimento das conservas de peixe, moagem,
têxtil, metalurgia, cortiça, química e cimentos (destinava-se ao
mercado interno e colónias);
 Comércio: balança comercial deficitária;
 Comunicação: as vias de comunicação e os transportes pouco
progrediram;
Realizações dos Governos Republicanos
Legislação Social:
 Direito à Greve;
 Instituição do descanso semanal;
 Limitação do horário de trabalho – 48h semanais;
 Protecção na velhice e na doença;
 Igualdade entre filhos legítimos e ilegítimos.

Ensino:
Pretendiam combater a elevada taxa de analfabetismo, a falta de técnicos e de operários especializados.
 Escolaridade obrigatória e gratuita dos 7 aos 10 anos;
 Criação de jardins-escola;
 Aumento do número de escolas primárias;
 Fomento do ensino secundário técnico (agrícola, comercial e industrial);
 Fundação das Universidades de Lisboa e Porto.
Dificuldades de Acção Governativa
 Medidas Anticlericais:
• Separação da Igreja do Estado;
• Expulsão das ordens religiosas;
• Nacionalização dos bens do Clero;
• Proibição do ensino religioso nas escolas;
• Estabelecimento da lei do divórcio;
• Registo civil obrigatório;
• Laicização do Estado.
 Divisão do Partido Republicano;
 Instabilidade política – os governos não chegavam a pôr em prática o seu programa, eram derrubados pela
oposição;
 Insegurança pública;
 Descontentamento social (católicos, monárquicos, classes médias e operariado);
 Conspirações dos monárquicos;
 Participação de Portugal na I Guerra Mundial.
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Participação de Portugal na I Guerra Mundial
A opinião pública estava dividida: os que defendiam a neutralidade e os que defendiam a
intervenção ao lado dos Aliados.
Os que defendiam a entrada na Guerra consideravam que era uma forma de quebrar o isolamento
de Portugal, de dar a conhecer o novo regime – a República e, principalmente, de garantir a
posse das colónias africanas.

1916 – Entrada de Portugal na I Guerra Mundial

Enorme esforço militar e humano;


Agravou as dificuldades económicas;
Aumentou o descontentamento da população;
Levou a um período de Ditadura, sob a chefia de Sidónio Pais (1917-18).
O 28 de Maio e a Ditadura Militar
Depois de várias tentativas falhadas, um golpe militar, iniciado em Braga e
comandado pelo General Gomes da Costa, pôs fim, em 28 de Maio de 1926, à 1ª
República.
O período que vai de 1926 a 1933 recebeu o nome de Ditadura Militar.
O Parlamento suspendeu as suas funções e restringiu as liberdades individuais. O
Governo passou directamente para as mãos dos militares.
Para resolver o défice financeiro, nomearam, em 1928, ministro das Finanças,
António de Oliveira Salazar (professor da Universidade de Coimbra).
Face ao êxito obtido, foi nomeado Presidente do Conselho, em 1932, onde
permaneceu até 1968.
Fim

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