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Implantação da República
5 de Outubro de 1910
Na manhã de 5 de Outubro de 1910, da varanda da Câmara Municipal de
Lisboa, José Relvas proclamou a implantação da República.
No resto do país , a República foi também aceite sem resistência e, quase
sempre, com entusiasmo.
Estabelecida a República, foi nomeado o primeiro governo provisório ,
chefiado por Teófilo Braga.
O Novo Regime Político - República
Constituição de 1911
Organização do Poder:
Poder Executivo: Presidente da República e Governo;
Poder Legislativo: Congresso da República (Câmara dos Deputados e Senado);
Poder Judicial: Tribunais.
poder executivo.
Moeda – escudo;
Bandeira – a actual;
Hino – A Portuguesa .
Realizações dos Governos Republicanos
Agricultura: maior utilização de adubos e importação de mais
máquinas;
Indústria: desenvolvimento das conservas de peixe, moagem,
têxtil, metalurgia, cortiça, química e cimentos (destinava-se ao
mercado interno e colónias);
Comércio: balança comercial deficitária;
Comunicação: as vias de comunicação e os transportes pouco
progrediram;
Realizações dos Governos Republicanos
Legislação Social:
Direito à Greve;
Instituição do descanso semanal;
Limitação do horário de trabalho – 48h semanais;
Protecção na velhice e na doença;
Igualdade entre filhos legítimos e ilegítimos.
Ensino:
Pretendiam combater a elevada taxa de analfabetismo, a falta de técnicos e de operários especializados.
Escolaridade obrigatória e gratuita dos 7 aos 10 anos;
Criação de jardins-escola;
Aumento do número de escolas primárias;
Fomento do ensino secundário técnico (agrícola, comercial e industrial);
Fundação das Universidades de Lisboa e Porto.
Dificuldades de Acção Governativa
Medidas Anticlericais:
• Separação da Igreja do Estado;
• Expulsão das ordens religiosas;
• Nacionalização dos bens do Clero;
• Proibição do ensino religioso nas escolas;
• Estabelecimento da lei do divórcio;
• Registo civil obrigatório;
• Laicização do Estado.
Divisão do Partido Republicano;
Instabilidade política – os governos não chegavam a pôr em prática o seu programa, eram derrubados pela
oposição;
Insegurança pública;
Descontentamento social (católicos, monárquicos, classes médias e operariado);
Conspirações dos monárquicos;
Participação de Portugal na I Guerra Mundial.
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Participação de Portugal na I Guerra Mundial
A opinião pública estava dividida: os que defendiam a neutralidade e os que defendiam a
intervenção ao lado dos Aliados.
Os que defendiam a entrada na Guerra consideravam que era uma forma de quebrar o isolamento
de Portugal, de dar a conhecer o novo regime – a República e, principalmente, de garantir a
posse das colónias africanas.