História

Fim da Monarquia portuguesa:

 Fatores económicos:
 Empréstimos feitos na época da industrialização  que levou
ao endividamento externo;
 Balança comercial negativa (uma vez que se importava mais
do que se exportava);
 Gastos elevados da família real  descrédito da monarquia;

 Fatores sociais:
 Aumento dos preços e dos impostos (para tentar ajustar as
contas)  más condições de vida da classe operária (baixos
salários; péssimo alojamento);
 Aumento do desemprego  Manifestações e greves;
 Descontentamento provocado pelo Ultimato Inglês:
 11 de janeiro de 1880: Ultimato por parte do governo
Inglês ao governo Português, exigindo a retirada das
tropas portuguesas entre Angola e Moçambique
(pretendia-se unir estes territórios, o que ia contra a
ideia inglesa de unir o Cairo e a Cidade do Cabo por
uma linha férrea);
 Portugal acaba por ceder, acentuando a crise política
 este ato foi encarado como uma traição por parte
do Rei;

 Fatores políticos:
 Difusão das ideias republicanas e fundação do Partido
Republicano (aproveita o descrédito da monarquia para
ganhar força);

Com esta força do partido republicano no dia 31 de janeiro de 1891 dá-se

a primeira tentativa de derrubar a Monarquia e implantar a República no
Porto.
 História

Governo de João Franco e o regicídio:

 Governa em ditadura:
o Estabelece a censura à imprensa;
 Ocorre o Regicídio no dia 1 de fevereiro 1908 (assassinato do rei D,
Carlos e o herdeiro do trono D. Luís Filipe;
 Assume o trono D. Manuel II, que demite João Franco de imediato;

Implantação da república:
No dia 5 de outubro de 1910 instaurou-se a República. A base social de
apoio à República era constituída pelas pequenas e médias burguesias e
por largos setores do operário.
 Logo após o 5 de outubro, é formado um Governo Provisório (este
permaneceu até à aprovação da constituição;
 A constituição de 1911, instituiu uma democracia parlamentar
assente na divisão tripartida do poder:
o Legislativo: elabora as leis  Congresso da República (câmara
dos deputados e senado);
o Judicial: julga quem não cumpre as leis  Tribunais;
o Executivo: executa as leis  Presidente da República

Medidas do Governo provisório:

 Sociais:
o Lei da greve;
o Leis das famílias (igualdade dos direitos entre o homem e
mulher no casamento);
o Proteção na doença e na velhice;
o Descanso semanal obrigatório;
o Limitação dos horários de trabalho;
 História
 Religiosas:
o Expulsão das ordens religiosas e nacionalização dos seus
bens;
o Reconhecimento do casamento civil;
o Legalização do divórcio;
o Enzino laico;
o Laicização do estado;

 Educativas:
o Combate ao analfabetismo:
 Ensino público e obrigatórios (7 a 10 anos);
o Reforma do ensino técnico:
 Criação das universidades de Lisboa e do Porto;
 Criação de jardins de infância e de escolas primárias;

 Económicas:
o Tentativa da estabilização das contas;

 Símbolos nacionais:
o Hino nacional (A Portuguesa);
o Nova bandeira;
o Nova moeda (Escudo);

Dificuldades da primeira república:

 Entrada de Portugal na 1ª guerra mundial (tentativa de afirmar o
novo governo perante o mundo);
o Não contava com apoio de largos setores, provocando
descontentamento social;
o Agrava as condições económicas do país:
 Elevados custos para enviar homens para a guerra;
 Muitas baixas humanas  redução da mão de obra;
 Falta de alimentos  fome e revoltas;
 História

 Instabilidade política;
 Descontentamento de vários setores da população:
o Católicos  medidas anticlericais e laicização do estado;
o Operário  desejam uma melhor qualidade de vida;
o Monárquico  A favor da monarquia;

Com todas as dificuldades económicas, instabilidade política e

descontentamento social a 28 de maio de 1926 dá-se o golpe militar,
liderado pelo General Gomes da Costa  origina a ditadura militar  fim
da 1ª República

Definições:
 Monarquia: Formação de organização de um país:
o Representante: Rei (poder hereditário);
 Républica: Formação de organização de um país:
o Representante: Presidente da República (elegido através do
voto);
 Laicização do estado: Separação dos poderes do Estado com os da
Igreja, ou seja, rejeitar a influência que a Igreja possa exercer sobre
as decisões tomadas pelo governo;
 Anticlericalismo: Oposição ao clero;
 Constituição: conjunto das leis de um país que estabelece órgãos do
poder e as respetivas funções (direitos e deveres dos cidadãos ex);
 Partido político: associação de pessoas, todas com direitos e
deveres iguais, com os mesmos ideais políticos que pretendem
alcançar o poder político;
 Republicanismo: ideologia defensora da democracia e das ideias
liberdade, igualdade e fraternidade.
 História

Imperialismo no séc XIX

Imperialismo: domínio exercido por um estado sobre outros territórios e que se traduz
na ocupação, através da via militar ou pacífica, com interesses económicos, políticos e
culturais;
Nacionalismo: exaltação de valores patrióticos que consideram a nação como um dos
valores mais importantes, engradecendo o passado histórico, a raça e a grandeza
nacional;
Colonialismo: dominação política, económica e cultural, por parte de um estado
independente, de novas áreas territoriais, formando colónias;
Racismo: princípio ideológico que defenda a superioridade de uma raça relativamente
a outras raças, considerando-as inferiores;

 A Europa possuía um domínio económico, científico, técnico, financeiro e

cultural face aos outros continentes (imperialismo);
 As grandes potências europeias no século XIX eram a Inglaterra, Alemanha e
França;
 Os motivos do colonialismo eram:
o Económicos: desenvolvimento da industrialização, pois houve uma
maior necessidade de matérias-primas, recorrendo assim ás suas
colonias para exploração das mesmas;
o Demográfica: Com o povoamento das colónias evitava-se a
sobrelotação da Europa;
o Nacionalismo exaltado: “Raça superior” devia dominar e civilizar os
primitivos – racismo;

 Conferência de Berlim: (1884-1885)

o Realizaram-se importantes viagens ao interior dos continentes africano
e asiático. Estas expedições revelaram a existência de muitas riquezas
naturais e tornaram África ainda mais apetecível, provocando a disputa
entre as potências europeias;
o Para resolver esta disputa criou-se o princípio da ocupação efetiva (os
países que tivessem meios para ocupar os territórios poderiam ter
colónias);
o Em seguida, deu-se o ultimato inglês devido ao mapa cor-de-rosa.
 História

Primeira Guerra Mundial

 Os estados europeus desenvolveram fortes rivalidades. Isto levou a uma ameaça à
paz:
o Rivalidades económicas: as principais potências europeias pretendiam
colonizar mais regiões que fornecessem matérias-primas para as suas
indústrias e para que pudessem também vender os seus produtos;
o Tensões nacionalistas: engrandeciam-se os valores e os feitos históricos de
cada nação, fomentando o ódio contra as nações rivais;
o Disputas políticas:
 Entre França e Bélgica (Alsácia e Lorena);
 Desejo da independência de vários povos;
 Na região Balcãs;
 Com estas rivalidades, as potências europeias formam alianças entre si:
o Tríplice aliança: Alemanha, Império Austro-Húngaro e a Itália (no início);
o Tríplice entente: França, Inglaterra e Império russo;

Início do conflito:
 Em 1914, o herdeiro do trono do império austro-húngaro é assassinado em
Sarajevo por um estudante sérvio;
 A austro-Hungria, com o apoio da Alemanha, declara guerra à Sérvia;
 O envolvimento da Rússia e da França desencadearam um sistema de alianças;
 A Alemanha declara guerra a estes 2 países, invadindo França;
 A Bélgica e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha, iniciando-se a 1ª guerra
mundial;
Mundialização do conflito:
 Inicialmente os países envolvidos era apenas aqueles que pertenciam às
alianças;
 Mas os interesses coloniais abriram frentes de combate em África e no Oriente,
mundializando-se assim o conflito;
As frentes e fases da guerra:
 Os principais confrontos desenvolveram-se na frente ocidental, na frente leste
e na frente balcânica;
 1ª fase  guerra de movimentos;
 2ª fase  guerra de trincheiras (mais mortífera);
 3ª fase  guerra de movimentos
o A Rússia retira-se;
o EUA e Portugal entram na guerra (1916/17);
 História
Trincheiras: fossos cavados na terra. Dos dois lados empilhavam-se sacos de areia para
proteger os soldados das balas do inimigo.
Países na primeira guerra mundial:
 Aliados: Império Russo, Reino Unido, França, Itália;
 Potências centrais: Império Alemão; império Austro-Húngaro, império otomano
e Bulgária;
Itália: junta-se aos aliados em 1915

A participação portuguesa na 1ª Guerra Mundial:

 A entrada de Portugal (1916/17) tem 2 objetivos principais:
o Defender os seus territórios coloniais;
o Afirmação da 1ª República perante o mundo;
 Em 1917 os militares portugueses partem para Flandres para serem treinados
pelos militares britânicos;

Consequências da 1º Guerra Mundial

 Custos humanos:
o Milhões de mortos, feridos e de pessoas inválidas  diminuição da
população ativa;
 Sociais:
o As mulheres vão substituir os homens em vários setores produtivos 
desorganização da estrutura familiar;
o Diminuição da natalidade e mão de obra;
 Materiais:
o Destruição de infraestruturas, aldeias, vilas e campos agrícolas;
 Económicas:
o Produção industrial e agrícola diminuíram;
o Aumento das dividas externas (os estados europeus dependiam de
empréstimos financeiros dos EUA e do fornecimento de bens);
o Inflação (principalmente do marco alemão);

Conferência de paz:

 Objetivos: reorganizar o mapa geopolítico da Europa, do Médio oriente

organizar as possessões coloniais dos países vencidos;
 O tratado de Versalhes (1919), definia sanções à Alemanha:
 Territoriais: Perda de todas as colónias e á sua distribuição pelos
vencedores;
 Económicas: pesadas indeminizações aos vencedores;
 História
 Militares: proibição de possuir marinha de guerra, aviões de
combate;
 Criação da SND, que tinha como principal objetivo assegurar a paz e a
segurança, defender a integridade territorial e independência política,
cooperação económica, financeira, social e cultural;
 Esta fracassou devido à falta de capacidade de resolver conflitos
localizados;

A “velha” e “nova” ordem geopolítica:

 Império Alemão  perde colonias e fica com o território reduzido;

 Império Austro-húngaro  chegou ao fim e também deu origem a novos países
com Áustria, Hungria etc;
 Império Russo  chegou ao fim e perdeu territórios;
Transformações económicas:

 Declínio da Europa:
o Diminuição das produções  destruição de campos e infraestruturas;
o As moedas europeias desvalorizaram em relação ao dólar;
o Aumento da dívida externa  empréstimos dos EUA;
o Inflação  a subida dos preços dos produtos era superior aos salários;
o Fome e desemprego;
 Ascensão dos EUA:
o Os EUA não foram campo de guerra;
o Passam a abastecer a Europa devastada;
o Taylorismo:
 A cada trabalhador é responsável deve ser atribuída uma tarefa
específica. Esta tarefa deve ser cumprida no menor tempo
possível e com grande precisão;
 Desenvolver o trabalho em cadeia: cada trabalhador é
responsável pela mesma função, repetindo os mesmos
movimentos de forma sistemática e rápida.
o Fordismo:
 Método de produção em série  estandardização
o A junção destas duas técnicas deu a oportunidade aos EUA de produzir
e grande quantidade, de forma rápida e económica;
 História

Revolução soviética:
Sovietes: conselhos da classe trabalhadora que participavam na vida local e
constituíam um contrapoder;
Bolcheviques: fação radical que defendia ideias socialistas, a união do proletariado e
dos camponeses para alcançar o poder político, instaurando a ditadura do proletariado
e alcançar o comunismo, através de uma revolução;
Mencheviques: eram minoria e defendiam a via política para alcançar o socialismo;
Ditadura do proletariado: conjunto de medidas das quais se destaca a retirada dos
meios de produção à burguesia e colocação dos meios do estado. Estes são geridos
pelos trabalhadores, eliminando as desigualdades sociais;
Comunismo: conjunto de princípios das condições de libertação do proletariado. Este
almeja uma sociedade sem classes socias, ou seja, uma sociedade sem exploração do
ser humano por outro ser humano. Isto só pode existir mediante uma sociedade sem
propriedade privada dos meios de produção e, no seu estado final sem estado.
Nacionalização: abolição da propriedade privada dos meios de produção, passando-os
para as mãos do estado.
Coletivização: Dá-se quando um grupo de pessoas fica responsável pelos meios de
produção;
NEP: Recou estratégico que recorreu ao capitalismo, com o objetivo de recuperar a
produção agrícola e industrial do país, pois o socialismo não deveria edificar-se sobre
ruínas;
Marxismo-leninismo: ideologia desenvolvida por Lenine na Rússia, a partir das ideias
de Marx.

A Rússia antes da revolução:

 Mantinha-se fechado a mudanças que se operavam nos países do Ocidente 
não era industrializado;
 Existiam várias tensões:
o Políticas: regime czarista, onde o czar tinha um poder autocrático
(ilimitado);
o Económico: a economia encontrava-se muito pouco evoluída. A
principal atividade era a agricultura e dependia-se de capitais e técnicos
estrangeiros;
o Social: a sociedade era hierarquizada e desigualitária, os camponeses
viviam na miséria e desejavam o acesso às terras que se concentravam
nos grandes senhores. A participação da Rússia na 1ª Guerra mundial
aumentou as dificuldades da população:
 Baixas militares e desânimo dos soldados;
 História
 Escassez de alimentos;
 Aumento dos preços;
 Aumento das greves e manifestações populares;
 Domingo sangrento: a população manifestou-se de forma pacífica no Palácio do
czar, devido ao descontentamento de com a derrota na guerra russo-japonesa,
fome e miséria; as tropas abriram fogo os civis;
Revolução de Fevereiro:
 Agitação social:
o Agravamento das dificuldades económicas e tensões sociais pela
participação na guerra;
o Derrotas militares;
o Fome e revoltas;
o Propaganda socialista;
 Existência de greves e manifestações do operário desejando o fim do czar e da
guerra;

A grande depressão:
Durante os anos 20, a economia americana tinha registrado um grande avanço
economicamente devido:

 Vasto mercado interno;

 Novos métodos de organização da produção do trabalho (fordismo e
taylorismo);
 Índices de exportação aumenta;
 Disponibilidade de capitais;
 Muitos investimentos em ações na bolsa  especulação;
 O acesso ao crédito era fácil;
A europa começa a recuperar dos danos da guerra e pouco a pouco restaura os seus
índices de produção, passa a exportar para os outros mercados e consequentemente
reduz as importações americanas:

 A saturação dos mercados leva à acumulação de stocks;

 Os preços baixam  deflação;
 Quebra dos lucros dos setores agrícola e industrial;
Tudo isto gera uma crise de superprodução que se agrava com:

 Especulação bolsista  sobrevalorização das ações  O crash da bolsa de Wall

Street (Nova Iorque);
A crise financeira deu lugar á depressão económica, que trouxe várias consequências
como:
 História
 Ruína de todos os que tinha ações cotadas na bolsa;
 Falência do banco, das fábricas e outras empresas dependentes de créditos;
 Desemprego;
 Perda do poder de compra;
 Retração do consumo e redução dos preços;
 Acumulação de stocks;
 Destruição de parte da produção agrícola e ruína dos agricultores;
 Agitação social;
 Miséria e criminalidade;
A crise não só afetou os EUA, mas também a maior parte do mundo, uma vez que
eram dependentes do capital americano. Esta mundialização da crise leva:

 À retirada dos capitais americanos da Europa e Ásia  falência de bancos e

empresas;
 Redução das importações de países industrializados em relação a países
subdesenvolvidos  retração do comércio
A URSS foi o único país que não ficou afetado pela crise de 1929.
Devido à crise o mapa político na europa muda para…

 Regimes radicais de esquerda (URSS);

 Regimes extremistas de direita (Alemanha, Itália, Portugal, Letónia, Estónia,
Polónia, Roménia, Lituânia, Hungria, Áustria, Jugoslávia, Bulgária, Albânia etc.)
As dificuldades económicas e alterações sociais provocadas pelo pós-guerra, aliadas à
vitória da Revolução Bolchevique, conduziram ao avanço das ideologias de campos
opostos: a extrema-direita e da esquerda radical (principalmente partidos comunistas).
Desgastados pelas consequências da grande depressão e pela instabilidade política
social que reinava no seu seio, os regimes demoliberais foram sendo desacreditadas e
contestados, por não conseguirem apresentar soluções para os momentos de crise
económica e social, aliás, conjunturas favoráveis ao crescimento dos adeptos das
propostas extremistas.

Ascensão de Mussolini
 Em 1922, os camisas negras (milícias armadas de Mussolini) marcharam sobre
Roma com o objetivo de tomar o poder (consegue);
 Os êxitos económicos alcançados assim como a sua política de eliminação
progressiva de opositores levou a um crescente apoio ao Partido Fascista;
 Mussolini tornou-se, assim, um líder incontestado, chefe do exército e do
detentor dos poderes legislativos e executivos, o Duce;
 A censura, as milícias armadas e o controlo da juventude permitiram a
Mussolini criar um estado Totalitário, tendo controlo de toda a vida da
população.
 História

A Alemanha e ascensão de Hitler

Depois da 1ª Guerra mundial a Alemanha sofreu graves dificuldades:
 A inflação foi gravíssima e a população enfrentou graves dificuldades;
 Face ás dificuldades, surgiram vários partidos políticos com promessas de
melhoria das condições de vida da população;
 Apesar de desmilitarização que a Alemanha estava obrigada (devido ao tratado
de Versalhes); a Grã-Bretanha colocou em ao seu serviço, em 1919, tanques
guerra para ajudar na cruzada contra o comunismo;
Hitler…

 Liderou o partido nazi em 1921, para o qual conseguindo apoiantes, sobretudo

entre camadas mais jovens da população;
 Em 1923 deu-se uma crise económica na Alemanha, uma tentativa de golpe de
Estado, foi preso e escreveu um livro na prisão;
 Em 1933 Hitler foi nomeado chanceler;
 Após a morte do presidente da República, Hitler passou a governar em ditadura
(eliminou os partidos da oposição, os sindicatos) e, em 1934 acumulou os
cargos de chanceler e de chefe de estado;
Totalitarismo: Sistema político, no qual o poder se concentra numa só pessoa ou
no partido único, cabendo ao estado o controlo da a vida social e individual.

Princípios ideológicos do fascismo/nazismo:

 O totalitarismo e partido único;

 Antiparlamentarismo;
 O culto do chefe;
 Nacionalismo;
 Colonialismo;
 Imperialismo;
 Racismo;
 Organizações juvenis;
 Violência e polícias políticas;
Enquadramentos das massas:

Itália Alemanha
Juventude fascista Juventude hitleriana
Polícia política (ovra) Polícia política (gespato)
Censura forte e propaganda Censura forte e propaganda (ministério
da propaganda da Alemanha)
 História
Associações de tempos livres Violência e repressão
Nacionalismo económico autarcia Nacionalismo económico autarcia
(autosuficiente) (autosuficiente)

A doutrina nazista
À semelhança do fascismo italiano, o nazismo distingue-se pelo seu caráter racista,
particularmente em relação aos judeus. Também se destacam por terem praticado o
genocídio em massa desse grupo (holocausto).
Antissemitismo: Sentimentos de ódio aos povos semitas (judeus, árabes, assírios etc).
Holocausto: período em que mais de seis milhões de judeus foram mortos nos campos
de concentração, além de milhões de prisões e violações dos direitos civis judaicos
promovidas pelo nazismo do ditador totalitário Adolf Hitler.

Perseguição dos Judeus

 1ª Vaga (iniciada em 1933)

 2ª Vaga
 3ª Vaga  mais violenta de todas as vagas  Holocausto

Estado Novo:
As dificuldades iniciais da Ditadura Militar eram…

 1926-1928 Período de instabilidade política e social;

o Défice orçamental permanecia;
 Deste modo a adesão à ditadura militar enfraqueceu;
Em 1928, António de Oliveira Salazar é convidado por Óscar Carmona para assumir a
pasta das finanças.

Medidas para resolver os problemas financeiros:

 Aumento dos impostos;

 Diminuição dos salários dos funcionários públicos;
 Controlo apertado de todos os ministérios;
 Com estas medidas Salazar consegui equilibrar as contas do
Estado, ganhando um grande prestígio;
Em 1932 Salazar é nomeado presidente do conselho;
Estado novo: regime político instaurado em Portugal, pela constituição de 1933, e que
foi liderado durante várias décadas por António de Oliveira Salazar.
 História

No início do estado novo as primeiras ações de Salazar foi a promulgação de uma

constituição  Constituição de 1933

 Presidente da República: função representativa

 Governo: função legislativa e executiva
 Assembleia Nacional: função legislativa
 Tribunais: função judicial

Os princípios do Estado novo

 Defendia um estado forte e autoritário;

 Defendia o nacionalismo e colonialismo;
 Propaganda política  exalta as qualidades excecionais do chefe e as suas
ações;
 Partido único;
 Corporativismo;
 Conservadorismo  único valor diferente do fascismo uma vez Salazar era
religioso e defendia os valores tradicionais: Deus, pátria e família

Enquadramento das massas:

 Mocidade portuguesa (1936);

 Legião portuguesa (1936);
 Ensino adoção de livros adaptados aos valores defendidos pelo Estado;
 Censura prévia  rigorosa vigilância sobre todos os meios de comunicação;
 Polícia política  PIDE (polícia internacional de defesa do estado);
 SPN (secretariado de propaganda nacional)  1933;
 FNAT Fundação nacional para alegria do trabalho, tinha como objetivo a
ocupação dos trabalhadores nos tempos livres, divulgando os princípios do
estado novo.

Estalinismo:
Na URRS o poder foi disputado por Estaline e Trotsky. Estaline “ganhou” essa disputa
ficando no poder como Secretário Geral do Partido Comunista (1922) e depois a líder
incontestável (1927-1953);
 História
 Regime totalitário de partido único: O partido comunista e o seu líder dirigem o
estado;
 Enaltecimento do chefe: culto da personalidade através de uma intensa
propaganda política;
Gulag: campos de trabalho forçado entre 1923 e 196.

A política económica desenvolvida por Estaline:

Com o objetivo de retomar a construção do socialismo, em 1928, Estaline aboliu a NEP
(nova política económica) e desenvolveu a sua política económica como o objetivo de
acabar com a diferenciação entra a população com os princípios de:

 Coletivização dos meios de produção

o A propriedade privada é abolida e o Estado passa a gerir as empresas e
propriedades;
o Na agricultura, criam-se os kolkhozes (cooperativas agrícolas de
camponeses cultivadas em comum) e os sovkhozes (propriedades do
Estado exploradas por camponeses);
 Planificação da economia pelo Estado
o O Estado define objetivos e níveis de produção a atingir e organiza os
meios  Planos quinquenais:
 1º plano quinquenal (1928-1932)  prioridade à indústria
pesada;
 2º plano quinquenal (1933-1937)  prioridade à indústria
alimentar e têxtil;
 3º plano quinquenal (1938-1941)  prioridade à indústria
química e produção de energia;
o Esta política teve resultados bastante satisfatórios uma vez que em
1940 a URRS passou a ser o 3º lugar mais industrializado do mundo;

Os regimes demoliberais na década de 30 e a guerra civil espanhola:

Com a grande depressão, deu-se uma fragilização dos regimes que aplicava o
capitalismo liberal dando origem a um ciclo vicioso:

diminuição do
Consumo

queda dos preços

Desemprego
e da produção

falências
 História

Medidas de combate à grande depressão:

 Aumento das taxas sobre as importações, provocando o declínio do comércio

internacional e a diminuição do poder de compra, já que os outros países não
têm condições para adquirir a produção americana;
 Aumento dos impostos;
 Restringiram ainda mais o crédito;
Todas estas medidas serviam para evitar despesas e aumentar receitas, dado que essas
despesas:

 Diminuíram o poder de compra;

 Eram um obstáculo ao investimento;
 Faziam com que fosse impossível relançar uma economia onde não há procura;
Uma vez que estas medidas não funcionaram, os governos liberais tinham de
encontrar uma solução. Esta era o intervencionismo do Estado na economia.
Intervencionismo do Estado: Os Estados sentiram a necessidade de entrevir, ou seja, o
Estado tem um papel fundamental e ativo nas atividades económicas, como objetivo
de corrigir os problemas causados pelo liberalismo económico.
New Deal: conjunto de grandes medidas económico-sociais implementadas pelo
Presidente Roosevelt em 1933, com o objetivo de combater a Grande depressão. Este
implementou-se em fases sendo que…
1º fase:

 Agricultura:
o Indemnizou-se os agricultores que aceitaram reduzir as áreas cultivadas
ou desistir da produção  evita a diminuição da produção e
estabilização dos preços;
o Concedeu-se créditos para os agricultores pagassem as dívidas;
 Indústria:
o Limitou-se a produção e fixou o preço dos produtos.

2º Fase:

 Setor social:
o Estabeleceu-se um salário mínimo nacional;
o Semana de trabalho  40h
o Salários aumentaram;
o Subsídios de desemprego, velhice e invalidez.

Resultados do New Deal:

 História
 Diminuição do desemprego;
 Aumento do poder de compra;
 Aumento da produção industrial, das exportações e dos preços;
 Melhoria das condições de vida através de programas de obras públicas e
assistência social.

Frentes Populares
Frente popular: aliança política entre partidos de esquerda com a finalidade de
lutarem contra o fascismo, resolverem a crise económica e diminuir o desemprego.
Esteve no poder em França e em Espanha.
Em França:

 Defender a paz, liberdade e alargar a proteção social.

 Horário semanal de trabalho  40h
 Nacionalização da indústria do armamento e dos caminhos de ferro;
 Aumento dos salários;
Em Espanha:

 Aliança entre comunistas, socialistas, anarquistas e republicanos de esquerda;

 Direito á greve e á ocupação das terras não cultivadas;
 Aumento dos salários em 15%;
 Laicização do Estado;
 Amnistia dos preses políticos;
 Realização de obras públicas;
Os grupos económicos e partidos de direita não aceitaram este reformismo económico
e social. Estas medidas não resolveram a crise, resultando numa Guerra Civil.

Unidade Nacional
 De forma a travar o avanço das forças conservadoras e ditatoriais houve
tentativas de se formarem governos de unidade nacional;
 Formadas por conservadores, trabalhistas e liberais;
 Objetivo  fazer frente ao desemprego  aplica-se medidas que visam a
proteção da indústria nacional, através do lançamento de taxas elevadas
alfandegárias sobre produtos importados e da desvalorização da moeda 
promove o aumento das exportações;

Guerra civil espanhola:

Na década de 20 vive-se uma crise económica, política e social. Em 1931 instaura-se a
Républica que conheceu períodos de instabilidade política e agitação social. Em 1936 a
Frente popular vence as eleições com maioria. Isto não foi aceite pelas forças
nacionalistas conservadoras. Mais tarde em 1936, deu-se uma revolta militar iniciada
por Francisco Franco, dando-se assim início á guerra civil espanhola.
 História
 Os nacionalistas  Francisco Franco apoiado por Itália e a Alemanha;
 Os republicanos  apoiados pelas massas populares, pela URRS e brigadas
internacionais;
 Os nacionalistas vencem  superioridade bélica e apoios estrangeiros;