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Plano de Estudos de História para a FUVEST- Vestibular 2022

Professora Me. Caroline Loise Dähne

Inscrições abertas até 01/10/2021


Valor: R$ 182,00
Datas das provas: 1ª fase- 12/12/2021- 90 questões (11 de História)
2ª fase- 16/01/2022- dissertativa (10 de Português + Redação)
17/01/2022- dissertativa (12 específicas)
Manual do candidato:
https://www.fuvest.br/wp-content/uploads/fuvest2022_manual_20210804.pdf

HISTÓRIA: Temas mais cobrados


História do Brasil (35% das questões nos últimos anos) revisar principalmente:
• Brasil Colônia;
o Escravidão;
• Independência;
• 2º Reinado;
• República;
o Oligárquica;
o Era Vargas;
o República Nova;

ATENÇÃO: é comum questões que refletem sobre a ideia de República, ou


analisa governos republicanos brasileiros.

História Geral- Contemporânea (25% das questões nos últimos anos) revisar
principalmente:
• Imperialismo;
• Guerras Mundiais;
• Guerra Fria;
• Queda do Muro de Berlim + Fim da URSS;
• Mundo Árabe;

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ATENÇÃO: Tanto o fim da URSS quanto ao atentado de 11 de setembro e as
guerras dos EUA X países Árabes são efemérides nesse ano (completam
aniversário terminados em 0) então existe uma grande chance de serem
cobrados.
DICA DE LEITURA: https://nastramasdeclio.com.br/enem/2021-temas-de-
historia-para-vestibular-e-enem/

História Geral- Moderna- revisar principalmente:


• Renascimento;
• Reforma Religiosa;
• Absolutismo;
• Iluminismo;
• Revolução Francesa;
• Revolução Industrial;

História Geral- Medieval revisar principalmente:


• Feudalismo;
• Igreja cristã medieval;

História Geral- Antiga revisar principalmente:


• Grécia;
• Roma;

História da América- revisar:


• Conquista da América pelos europeus;
• Ditaduras e Militarismo na América Latina;

DICA: Existem sites que tem todas as questões do vestibular da FUVEST dos
últimos anos resolvidas com comentários da área. É uma boa forma de rever os
conteúdos. Um exemplo é: https://www.etapa.com.br/home/apoio-ao-
vestibulando/etapa-resolve/fuvest/10

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Exercícios sobre essas temáticas cobrados nos últimos anos na FUVEST
para treinar:

1. (FUVEST/2020) As tentativas holandesas de conquista dos territórios


portugueses na América tinham por objetivo central
a) a apropriação do complexo açucareiro escravista do Atlântico Sul, então
monopolizado pelos portugueses.
b) a formação de núcleos de povoamento para absorverem a crescente população
protestante dos Países Baixos.
c) a exploração das minas de ouro recém‐descobertas no interior, somente
acessíveis pelo controle de portos no Atlântico.
d) a ocupação de áreas até então pouco exploradas pelos portugueses, como o
Maranhão e o Vale Amazônico.
e) a criação de uma base para a ocupação definitiva das áreas de mineração da
América espanhola.

2. (Fuvest 2017) No Brasil, do mesmo modo que em muitos outros países latino-
americanos, as décadas de 1870 e 1880 foram um período de reforma e de
compromisso com as mudanças. De maneira geral, podemos dizer que tal
movimento foi uma reação às novas realidades econômicas e sociais resultantes
do desenvolvimento capitalista não só como fenômeno mundial, mas também em
suas manifestações especificamente brasileiras.
Emília Viotti da Costa, “Brasil: a era da reforma, 1870-1889”. In: Leslie Bethell, História da
América Latina,v. 5.São Paulo: Edusp, 2002.Adaptado.

A respeito das mudanças ocorridas na última década do Império do Brasil, cabe


destacar a reforma
a) eleitoral, que, ao instituir o voto direto para os cargos eletivos do Império, ao
mesmo tempo em que proibiu o voto dos analfabetos, reduziu notavelmente a
participação eleitoral dos setores populares.
b) religiosa, com a adoção do ultramontanismo como política oficial para as
relações entre o Estado brasileiro e o poder papal, o que permitiu ao Império
ganhar suporte internacional.
c) fiscal, com a incorporação integral das demandas federativas do movimento
republicano por meio da revisão dos critérios de tributação provincial e municipal.
d) burocrática, que rompeu as relações de patronato empregadas para a
composição da administração imperial, com a adoção de um sistema unificado de
concursos para preenchimento de cargos públicos.
e) militar, que abriu espaço para que o alto-comando do Exército, vitorioso na
Guerra do Paraguai, assumisse um maior protagonismo na gestão dos negócios
internos do Império.

3. (FUVEST/2020) Depois de 20 anos na escola


Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser
Vamos fazer nosso dever de casa

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E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca‐Cola.
Dado Villa‐Lobos e Renato Russo, Geração Coca‐Cola, 1984.

Esses versos
a) remetem ao período da Campanha das Diretas Já e apresentam esperanças
em relação à implantação de um regime democrático no Brasil.
b) revelam a indignação e rebeldia da juventude com os rumos da chamada Nova
República, especialmente contra o Colégio Eleitoral e o bipartidarismo.
c) propõem um repúdio por parte da juventude brasileira em relação às questões
políticas e comportamentais durante a transição democrática.
d) oferecem uma visão positiva acerca do período militar no Brasil e demonstram
ceticismo com respeito à transição democrática.
e) reforçam a capacidade de mobilização e reivindicação da juventude pela
liberdade de expressão e criação de novas universidades públicas.

4. (FUVEST/2020) A chamada “questão trabalhista” no Brasil foi objeto de


conflitos, debates e regulamentações entre os anos 1920 e 1946. Identifique uma
das dimensões deste processo.
a) O liberalismo oligárquico atribuiu ao Estado, por meio da reforma de 1924, o
papel de mediador entre o operariado e o patronato.
b) A Constituição de 1934 garantiu o direito à organização sindical e abriu espaço
para a proteção dos direitos dos trabalhadores.
c) O direito de greve e a regulamentação do salário mínimo foram algumas das
novidades previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (1943).
d) A criação do sindicato único contribuiu para a emergência de lideranças
combativas ao obrigar todos os trabalhadores a se filiarem a tais associações.
e) A Carteira de Trabalho foi um instrumento de controle e dominação, que
distinguia o trabalhador e esvaziava o poder dos sindicatos.

5. (FUVEST/ 2017) No que se refere à crise do colonialismo português na África


na segunda metade do século XX,
a) a Era das Revoluções, ao implicar a abolição do tráfico transatlântico de
escravos para as Américas, erodiu as bases do domínio de Portugal sobre Angola
e Moçambique.
b) Portugal, com um poder de segunda ordem no concerto europeu, se viu alijado
das deliberações da Conferência de Berlim, perdendo assim o domínio sobre suas
colônias.
c) as independências de Angola e de Moçambique foram marcadas por um
processo relativamente pacífico, que envolveu ampla negociação com os poderes
metropolitanos em Portugal.

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d) o processo de independência das colônias portuguesas, ao contrário do que
ocorreu nas colônias inglesas e francesas, não se relacionou às polarizações
geopolíticas da Guerra Fria.
e) o movimento de independência colonial foi decisivo para o processo de
transformação política em Portugal, ao acelerar a crise do regime autoritário
nascido no período entre- guerras.

6. (FUVEST/2003) Da Independência dos Estados Unidos (1776), da Revolução


Francesa (1789) e do processo de independência da América Ibérica (1808-1824),
pode-se dizer que todos esses movimentos:
a) decidiram implementar a abolição do trabalho escravo e da propriedade
privada;
b) tiveram início à pressão popular radical e terminaram sob o peso de execuções
em massa;
c) conseguiram, com apoio da burguesia ilustrada, viabilizar a Revolução
Industrial;
d) adotaram ideias democráticas e defenderam a superioridade do homem
comum;
e) sofreram influências das ideias ilustradas, mas variaram no encaminhamento
das soluções políticas.

7. (FUVEST/2018) É difícil acreditar que a Revolução Francesa teria sido muito


diferente, mesmo que a Revolução Americana nunca tivesse acontecido. É fácil
mostrar que os americanos não tentaram uma semelhante ruptura substancial
com o passado, como fizeram os franceses. No entanto, (...) as duas revoluções
foram muito parecidas.
Robert R. Palmer, The Age of The Democratic Revolution: The Challenge, Princeton, Princeton
University Presse, vol I, 1959, p.267.

Com base no texto e em seus conhecimentos acerca da Revolução Francesa e


do revolucionário processo de independência dos Estados Unidos, assinale a
afirmação correta.
a) A revolução norte‐americana repercutiu pouco nos movimentos liberais da
Europa e, mesmo na França da época da Ilustração, seu impacto foi mais de
ordem econômica do que política.
b) O processo de independência dos Estados Unidos foi marcado pela ausência
de divisões internas entre os colonos e pela exclusão das camadas populares da
sociedade no processo político.
c) O processo de independência dos Estados Unidos foi consumado pela redação
de uma Constituição, cuja elaboração ficou a cargo de notáveis, que
representavam os interesses das classes proprietárias.
d) A guerra da independência norte‐americana caracterizou‐ se pela ausência de
radicalismo político e social, o que se deveu à menor penetração dos ideais
Ilustrados nos últimos anos do período colonial.
e) A revolução norte‐americana repercutiu não só na Ilustração europeia e na
Revolução Francesa, como demonstrou de modo teórico e prático a viabilidade de
um grande Estado republicano e democrático.

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8. (FUVEST/2018) Sob qualquer aspecto, este [a Revolução Industrial] foi
provavelmente o mais importante acontecimento na história do mundo, pelo
menos desde a invenção da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Grã‐
Bretanha. É evidente que isto não foi acidental.
Eric Hobsbawm, A Era das Revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2005. 19ª edição, p. 52.

A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra nos decênios finais do século XVIII,


a) deveu‐se ao pioneirismo científico e tecnológico dos britânicos, aliado a uma
grande oferta de mão de obra especializada e a uma política estatal pacifista e
voltada para o comércio.
b) originou‐se das profundas transformações agrárias expressas pela
concentração fundiária, perda da posse da terra pelo campesinato e formação de
uma mão de obra assalariada.
c) vinculou‐se à derrocada da aristocracia e à ascensão da burguesia, orientada
pela política mercantilista e sintetizada na filosofia de Adam Smith.
d) resultou da supressão de leis protecionistas de inspiração mercantilista e do
combate ao tráfico negreiro, com vistas à conquista de mercados externos
consumidores.
e) decorreu da ampla difusão de um ideário Ilustrado, o qual teria promovido aquilo
que o sociólogo alemão Max Weber descreve como o “espírito do capitalismo”.

9. (FUVEST/2018) Os comentadores do texto sagrado (…) reconhecem a


submissão da mulher ao homem como um dos momentos da divisão hierárquica
que regula as relações entre Deus, Cristo e a humanidade, encontrando ainda a
origem e o fundamento divino daquela submissão na cena primária da criação de
Adão e Eva e no seu destino antes e depois da queda.
CASAGRANDE, C., A mulher sob custódia, in: História das Mulheres, Lisboa: Afrontamento,
1993, v. 2, p. 122‐123.

O excerto refere‐se à apreensão de determinadas passagens bíblicas pela


cristandade medieval, especificamente em relação à condição das mulheres na
sociedade feudal. A esse respeito, é correto afirmar:
a) As mulheres originárias da nobreza podiam ingressar nos conventos e ministrar
os sacramentos como os homens de mesma condição social.
b) A culpabilização das mulheres pela expulsão do Paraíso Terrestre servia de
justificativa para sua subordinação social aos homens.
c) As mulheres medievais eram impedidas do exercício das atividades políticas,
ao contrário do que acontecera no mundo greco‐romano.
d) As mulheres medievais eram iletradas e tinham o acesso à cultura e às artes
proibido, devido à sua condição social e natural.
e) A submissão das mulheres medievais aos homens esteve desvinculada de
normatizações acerca da sexualidade.

10. (FUVEST/ 2021) Leia o texto:


A corrupção nos costumes das mulheres é ainda uma coisa prejudicial ao fim que
se propõe o governo, e à boa conservação das leis do Estado (...). É o que
aconteceu em Esparta (...).
Tais são as observações feitas entre os lacedemônios: no tempo da sua
dominação as mulheres resolviam quase todas as questões. De resto, que

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diferença existe em que as mulheres governem, ou que os magistrados sejam
governados por mulheres? (...) as mulheres dos lacedemônios, mesmo no caso
de perigo, fizeram-lhes o maior mal possível.
Aristóteles, A política. Rio de Janeiro: Ediouro, s./d., p. 79-80.

É correto afirmar sobre as mulheres na Grécia Antiga:


a) Obtiveram o direito à educação e acesso às escolas filosóficas da cidade-
Estado de Atenas durante o período clássico.
b) Em Esparta, recebiam educação física na infância, tinham direito à herança e
administravam as propriedades na ausência dos maridos.
c) Adquiriram poderes políticos como cidadãs apenas com o estabelecimento do
Império Macedônico, sob a liderança de Alexandre Magno.
d) Em Atenas, podiam participar de algumas discussões na Eclésia e possuíam
direitos políticos durante o período da democracia.
e) Tornaram-se legisladoras e integrantes do conselho dos mais velhos na cidade-
Estado de Tebas.

11. (FUVEST/2018) (…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que, embora


isolado da muralha, tem a forma de uma porta da cidade. (...) Os primeiros
exemplos documentados são estruturas do século II a.C., mas os principais arcos
de triunfo são os do Império, como os arcos de Tito, de Sétimo Severo ou de
Constantino, todos no foro romano, e todos de grande beleza pela elegância de
suas proporções.
PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens ao século XXI. Porto Alegre:
Salvaterra, 2010, p. 81.

Dentre os vários aspectos da arquitetura romana, destaca‐se a monumentalidade


de suas construções. A relação entre o “arco do triunfo” e a História de Roma está
baseada
a) no processo de formação da urbe romana e de edificação de entradas
defensivas contra invasões de povos considerados bárbaros.
b) nas celebrações religiosas das divindades romanas vinculadas aos ritos de
fertilidade e aos seus ancestrais etruscos.
c) nas celebrações das vitórias militares romanas que permitiram a expansão
territorial, a consolidação territorial e o estabelecimento do sistema escravista.
d) na edificação de monumentos comemorativos em memória das lutas dos
plebeus e do alargamento da cidadania romana.
e) nos registros das perseguições ao cristianismo e da destruição de suas
edificações monásticas.

Gabarito: 9. B
1. A 10. B
2. A 11. C
3. C
4. B
5. E
6. E
7. E
8. B

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