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Joao Luana Maria

O poema “Nun’Álvares Pereira” insere-se no livro a “Mensagem” (pag. 118). Este livro divide-
se em 3 partes: o Brasão, …, sendo este poema da primeira parte. Pertence ainda ao plano
narrativo da História de Portugal que é constituído por 18 poemas que se dividem ao longo de
5 capítulos.

O capítulo IV é denominado “A coroa”, contém apenas 1 poema, o que iremos falar hoje. Este
nome pretende simbolizar os feitos heroicos intemporais e a realeza de Portugal.

Abrir o livro na pagina 123 e mandar alguém ler o exercício 1 ( e se for preciso “explicar” o
exercício, enquanto pomos o vídeos). Depois pedir a alguém para responder ao a. e outra
pessoa ao b. Neste slide temos a resposta em tópicos com alguns complementos: a) Nasceu
em Cernache do Bom Jardim a 1360 (Sertã); Ficou conhecido pelos seus dotes militares; Foi
nomeado Condestável do reino (chefe das forças armadas);destacou-se na Batalha de
Aljubarrota; tornou-se Frade donato, abandonando toda a sua riqueza; faleceu na cidade de
Lisboa em 1431; b) Foi beatificado (lugar no paraiso) em 1918 e Canonizado (foi-lhe atribuído o
estatuto de santo) em 2009; é associado á fundação da Nacionalidade Portuguesa pelo seu
papel na Batalha de Aljubarrota.

Agora iremos falar da estrutura externa do poema, começando por lê-lo (perguntar quem quer
ler). Na estrutura externa normalmente referimos a constituição estrófica e de versos, as
silabas métricas e o esquema rimático, alguém quer dizer alguma coisa sobre estes aspetos? É
constituído por 3 estrofes de 4 versos, ou seja quadras. Tem 7 silabas métricas, também
conhecidas por redondilha maior. Como vemos ao longo das estrofes temos rimas cruzadas
(mostrar nas ultimas palavras de cada verso).

Em relação à estrutura interna podemos dividir este poema em 3 partes (que conseguimos ver
com as cores do poema, por isso pede para explica-las), alguém tem alguma ideia/sugestão
quais serão essas partes e explica-las. A primeira parte apenas contém o primeiro verso onde é
possível perceber que o Herói está envolvido num mistério divino. A 2º parte encontra-se
entre o verso 2 e o 8, onde o sujeito poético foca a sua atenção na espada e na duvida que ela
o faz sentir, acabando por descobrir que é a espada do Rei Artur (explicação da espada
Excalibur). Na 3º parte, do verso 9 ao 12, percebemos que existe uma união entre a espada e o
herói que ilumina o caminho que Portugal deve seguir.

Agora vamos analisar cada estrofe de forma mais aprofundada. Pedir a alguém para ler a
primeira estrofe. Alguém tem duvidas em alguma palavra? No V.3 “ar alto” significa céu. No
v.4 “azul negro e brando” simboliza a escuridão do céu noturno”. Temos aqui 3 recursos
expressivos, alguém quer tentar dizê-los? No primeiro verso temos uma pergunta retórica
onde Nun’álvares Pereira é igualado a um santo e uma hipérbole (exagero da realidade). No
verso 4 temos uma dupla adjetivação onde se descreve a escuridão do céu noturno. Nesta
estrofe Nun’álvares simboliza a esperança e a mudança. Podemos considerar que o sujeito
poético parece prever vo futuro, uma vez que se refere a D.Nuno como um santo e como
vimos no inicio este foi canonizado recentemente.
Pedir a alguém para ler a 2º estrofe, perguntar se têm duvidas em alguma palavra. Explicar as
palavras: v.6 “halo” é um sinónimo de auréola que simboliza o brilho divino, o prestígio e a
glória; V.7 “Excalibur” é o nome da espada do rei Artur; v.7 “ungida” significa abençoada ou
sagrada. Existe pelo menos 1 recurso expressivo, alguém sabe qual? Uma pergunta retórica no
v.6 onde aparece a espada abençoada por deus como símbolo do guerreiro cristão, mostrando
que não é uma simples arma. Neste mesmo verso temos uma sensação visual, uma vez que
nos transmite que o sujeito poético está a ver essa espada no céu “esse”. Os versos 7 e 8
acabam por ser a resposta a essa pergunta, que apesar de retórica é respondida, tornando
esta estrofe uma espécie de dialogo, identificando qual é a espada.

Pedir para lerem a 3º estrofe e perguntar se há duvidas nas palavras. Explicar a palavra
“consumada” que significa concretizada. Nos primeiros dois versos o sujeito poético mostra
que D.Nuno, através dos seus feitos tornou o sonho realidade aliando a coragem à santidade.
Nos últimos dois versos, este pede ao Herói que devolva ao país o brilho que antes tinha e
agora foi perdido, com a ajuda da luz da sua espada. Percebemos que nesta estrofe, Fernando
Pessoa inspira o presente, através de heróis míticos do passado, o Rei Artur (não sei se esta
ultima frase está bem, vi pelo ppt mas n sei se se refere a essas duas pessoas)

conclusao

O poema Nun'Alvares Pereira, escrito por Fernando Pessoa, conta a história de um herói
lendário português que lutou contra os mouros na Batalha de Aljubarrota. O poema celebra a
coragem de Nun'Alvares Pereira, destacando seu heroísmo e seu amor pela Pátria. (não sei se
querem dizer isto)

Comparando a obra “Mensagem” de Pessoa e “Os Lusiada” de Camoes, ambos cantam


Portugal e em particular Nun’alvares, mas de forma diferente. Camões fala sobre o inicio do
imperio com narrações e descrições, sendo notável uma valorização do passado e do
nacionalismo. Pessoa menciona o fim do império português de maneira nacionalista, abstrata
e ao mesmo interpretativa, exaltando um futuro em que Portugal se tornará putra vez
glorioso, como já fora em tempos.

KAHOOT

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