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ATO COLONIAL
Este Acto definiu durante muito tempo o conceito ultramarino português tendo sido
revogado na revisão da Constituição de 1933 feita em 1951, que o modificou e integrou
no texto da Constituição.
Ir caderno escola/explicação:
Não havia a auto-determinação dos povos africanos
Administração do império descentralizada, as decisões coloniais eram
na metrópole
Reforçou-se a tutela da metrópole
Fechou-se o comercio ao estrangeiro, com o objetivo de tornar o estado
autossuficciente
Pacto colonial- Angola foi, como dissemos, essencialmente um reservatório de
matérias-primas e de produtos primários e um mercado dos produtos
semitransformados da economia metropolitana. As estruturas industriais eram
praticamente inexistentes na colónia, os investimentos desencorajados e a penetração
dos capitais estrangeiros severamente regulamentada. Fornecedors de matérias-
primas e capital da metópole
Colónias eram meras fornecedoras de matérias primas, mera exploração
dos recursos naturais e da mão-de-obra africana, através do trabalho forçado e das
culturas obrigatórias
Mística imperial
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$ato-colonial-1930
lhas enquanto espaços e destinos de desterro e prisão durante o Estado Novo. exílio forçado,
imposto como castigo obrigatório de rompimento e ruptura do indivíduo com as raízes e os
laços que sustentam a dinâmica das suas relações sociais e políticas numa dada comunidade.
A Colónia Penal do Tarrafal havia sido fundada em 1936, à imagem dos campos de
concentração nazis, e destinava-se aos presos metropolitanos. oficialmente designado como
Campo de Trabalho de Chão Bom. A primeira leva de presos políticos desta fase chegou ao
Tarrafal em Fevereiro de 1962. Eram presos angolanos e entre eles ia Agostinho Mendes de
Carvalho (Uanhenga Xitu), que viria a revelar-se como um dos mais originais escritores
angolanos
Lusotropicalismo
Um dos mais importantes rostos da política colonial portuguesa
no início da ditadura, Armindo Monteiro, era um ávido defensor
da “mística imperial” e foi promotor da Carta Orgânica do
Império Colonial Português, onde se podem ler (várias) passagens
como a do Artigo 232º, segundo o qual “Todas as autoridades e
colonos […] têm a obrigação de amparar e favorecer as iniciativas
que se destinem a civilizar o indígena e aumentar o seu amor
pela Pátria Portuguesa”. Portugal tinha, portanto, um “dever” de
“civilizar” os indígenas, o que, naturalmente, impedia qualquer
proximidade com o Lusotropicalismo de Freyre, segundo o qual
existiria uma relação de igualdade entre colono e indígena.
(portugueses como povo civilizador das colonias)
https://www.buala.org/pt/a-ler/o-luso-tropicalismo-e-o-colonialismo-portugues-tardio