Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Paulo
2021
ALEX BACHMEYER ALZUGUIR
BANCA EXAMINADORA
______________________________________
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
______________________________________
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
______________________________________
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
RESUMO
ABSTRACT
This work aims to bring to the knowledge of those who read the legitimacy of the
Public Prosecutor's Office in police investigative work. To do so, use the bibliographic
search method and the historical evolution will be expressed from the first indications
of similarities in the institution's existence to the origin. In the sequence, the evolution
of the forms of criminal procedural systems until the current one used in Brazil will be
addressed and, finally, the legal protection and its peculiarities used by the institution
will be reported.
1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………………….7
2. ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DESDO ANTIGO EGITO À FRANÇA DE
FELIPE, O BELO……………………………………………………………………………9
3. SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS………………………………………………16
4. MINISTÉRIO PÚBLICO EM SEU ÂMBITO DE ATUAÇÃO……………………...23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………….28
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………….30
1. INTRODUÇÃO
Entretanto, não pode ser ignorado que o sistema é dividido em duas fases e
para a primeira fase, disposto no Código de Processo Penal, utiliza-se como
ferramenta de apuração dos fatos o inquérito policial com todas as suas
características regimentadas: sigilo, afastamento do contraditório e ampla defesa,
expressamente documentado, obrigatoriedade do condutor em agir na investigação
etc. e posteriormente, na segunda fase, vigoram as garantias constitucionais
semelhante aos do sistema acusatório.
Entretanto, deve ser observado que nosso sistema é informado pelo princípio
inquisitivo onde o juiz pode de ofício decretar a prisão preventiva ou temporária,
determinar a produção de provas e requisitar instauração de inquérito policial (art. 5º,
II, CPP). Isso descaracteriza a classificação do sistema como acusatório (2006, p.
49).
Trata-se de uma instituição que teve sua origem na frança como primeira
forma de existência, conforme supracitado e tem como a função principal garantir o
estrito cumprimento das normas constitucionais e infraconstitucionais de acordo com
Caput do art. 127 da Constituição Federal de 5 de outubro de 1988 “O Ministério
Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis.” (BRASIL, 1988). Para tal, o legislador deixou
claro os princípios e a função de promover a ação penal pública da instituição
expresso na letra da lei.
E a autonomia funcional é a liberdade que a instituição tem para agir sem que
haja subordinação aos outros poderes como forma de garantir sua individualidade
ao exercer os ditames da Constituição Federal.
Então cabe ressaltar que Lenza traz ao conhecimento que o legislador, com
base na teoria do poderes implícitos, dispôs o amparo legal para o Ministério Público
da União e dos Estados, respectivamente, no Art. 8° da lei complementar nº 75, de
20 de maio de 1993 e no Art. 26 lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993.
Posteriormente, foi legislado pelo Conselho da Instituição como mostra o autor:
“Conselho Nacional do Ministério Público, por sua vez, editou a Resolução 13/2006,
que disciplina a instauração e a tramitação de procedimento investigatório criminal
presidido por membro do Ministério Público” (LENZA, 2013, p. 416), entretanto a
norma foi revogada pela Resolução 181 de 7 de agosto de 2017.
FERRAZ, Antonio Augusto Mello de Camargo. Ministério Público. 2ª ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
LOPES, Aury Junior. Direito processual penal. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
SILVA, Octacílio Paula. Ministério Público. São Paulo: Sugestões Literárias, 1981.