Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
7º Slide – Partindo agora para a análise do poema gostaríamos que alguém se
voluntariasse a ler por favor.
O título deste poema remete-nos para um momento importante da nação
portuguesa, onde D. Sebastião assume um papel importante na decisão tomada
de avançar para a conquista de África.
Podemos dividi-lo em duas partes, a primeira parte corresponde à 1ª estrofe e a
segunda parte à 2ª estrofe.
2
9º Slide – Passando para a 2ª estrofe:
No início desta estrofe o sujeito poético apela a “outros” que tomem e
prossigam a sua loucura, o seu sonho, isto é, que concretizem, no
presente e no futuro, aquilo que ele sonhou e idealizou no passado.
Nos versos 8 e 9 nota-se uma viva admiração de Fernando Pessoa pela
loucura de D. Sebastião e um claro desprezo pelo homem “besta sadia”,
que vive sem ideias, sem grandes sonhos ou projetos, contentando-se
com a mediocridade.
No último verso, a interrogação retórica, “Cadáver adiado que procria?”
é muito significativa, porque:
Faz referência à loucura enquanto energia criativa, e como
essencial ao Homem;
É a loucura que nos distingue do animal. O sujeito poético
compara o homem que não sonha, com um animal que se limita a
procriar, sem capacidade de sonhar e sem um ideal a cumprir,
ficando assim o ser humano reduzido à condição de animal
irracional;
Para ele, é através da loucura que o ser humano se projeta para o
futuro e parte em busca de grandes realizações (assim como D.
Sebastião).
3
13º Slide – Podemos ainda estabelecer uma comparação de “Os lusíadas” com a
“Mensagem”, uma vez que é a D. Sebastião que Camões dedica “Os Lusíadas” e
é a este rei que faz o apelo para continuar a tradição dos antigos heróis
portugueses.
14º Slide – Para terminar, elaboramos um quizz com base nas perguntas do livro
para poderem consolidar melhor a compreensão deste poema. Antes de
avançarmos para o quizz gostávamos de saber se alguém tem alguma dúvida.