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Fernando Pessoa
Friso cronológico
Séc. XVII Séc. XVIII e XIX Séc. XIX Séc. XIX E XX
BARROCO ROMANTISMO REALISMO Modernismo
Estrutura da obra
O imaginário épico
➢ Supra-camões
➢ Obra épico-lírica
Dimensão simbólica do herói.
Exaltação patriótica.
➢ O Sebastianismo
➢ Mito do Quinto Império
➢ O Encoberto
Linguagem, estilo
➢ estrutura estrófica, métrica e rima;
➢ recursos expressivos: o paradoxo/oxímoro, a apóstrofe, a
enumeração, a gradação, a interrogação retórica e a
metáfora.
Título
Título
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I. Fernando Pessoa e os outros poetas
«[…] só a escolha deste Poeta [i. e., Camões] como elemento de comparação
coloca-o [i. e., a Pessoa] no ponto mais alto em relação a todos os que
o precederam e seguiram, até ao momento da enunciação.»
C. Berardinelli, Os Lusíadas e Mensagem: um jogo intertextual (2000).
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II. Mensagem e Portugal
— Em Mensagem, Pessoa propõe uma nova forma de pensar o que somos como
Portugueses e o que poderá vir a ser Portugal («Portugal» foi o primeiro título
pensado para a obra Mensagem). Ou seja: aquilo a que chamamos «identidade
nacional» é reavaliado em Mensagem.
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II. Mensagem e Portugal
— Em Mensagem, Pessoa propõe uma nova forma de pensar o que somos como
Portugueses e o que poderá vir a ser Portugal («Portugal» foi o primeiro título
pensado para a obra Mensagem). Ou seja: aquilo a que chamamos «identidade
nacional» é reavaliado em Mensagem.
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Natureza épico-lírica
Mensagem – O imaginário épico
O imaginário épico
Os Lusíadas Mensagem
Camões Pessoa
Cantores do Império
(em momentos distintos da História portuguesa)
Mensagem – O imaginário épico
O imaginário épico
Os Lusíadas Mensagem
Camões Pessoa
Temas comuns
O Passado: O (seu) Presente:
. As Descobertas . Egoísmo mercenário
marítimas . Falta de patriotismo
. A História de Portugal . Deficiência de valores
. Esquecimento do passado áureo
. Descrédito pelas letras
. Falta de identidade nacional
Características do Características do
discurso épico discurso lírico
▪ uso da 3.ª pessoa (narratividade); ▪ uso da 1.ª pessoa (intimismo e
▪ exaltação de ações heroicas com subjetividade);
proteção sobrenatural; ▪ identificação “eu”/pátria;
▪ integração de figuras e ▪ tom emotivo e linguagem
acontecimentos históricos; expressiva;
▪ protagonistas de elevado estatuto ▪ forma fragmentária (44 poemas).
(social e moral);
▪ glorificação e mitificação do herói Ler pág.114 manual
(celebração e recompensa).
Estrutura
IV. A estrutura de Mensagem
Abrindo com uma proposição latina («Benedictus Dominus Deus Noster qui dedit
nobis signum», “Bendito seja o Senhor, nosso Deus, que nos deu um sinal (uma
mensagem)!»), a obra está dividida em três partes:
— Primeira Parte: Brasão nascimento/pai
— Segunda Parte: Mar Português vida adulta/filho
— Terceira Parte: O Encoberto morte e ressurreição/espírito Santo
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Primeira Parte: I – Os Campos
II – Os Castelos
BRASÃO
III – As Quinas
“Bellum sine IV – A Coroa
Bello” V – O Timbre
Segunda Parte:
Estrutura da
MAR PORTUGUÊS 12 Poemas
Mensagem “Possessio Maris”
Estrutura da obra
Tempo de preparação
— Apresentação de figuras mitológicas e históricas que criaram Portugal).
— Estabelecimento da essência (nobreza) de Portugal.
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IV. A estrutura de Mensagem
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IV. A estrutura de Mensagem
Tempo de espera
— Tempo de esperança; espera-se a realização de um projeto indefinível, transcendente,
para lá do espaço e do tempo (Pax in Excelsis), do que é dado à razão humana conhecer.
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Dimensão simbólica
do herói
V. A visão da História em Mensagem
D. Dinis,
o «plantador
de naus a haver»
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V. A visão da História em Mensagem
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V. A visão da História em Mensagem
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Dimensão simbólica do herói
▪ A dimensão mítica dos heróis, marcados pela
inspiração divina.
+ ação humana
Teofania:
O receptor da
revelação de uma
inspiração/vontade divina,
intenção divina
que a executa
Dimensão simbólica do herói
Exemplo: “O Infante”
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”
+ “Sagrou-te”
Exaltação patriótica
Sebastianismo
▪ Da História ao mito: a inspiração providencial da
figura de D. Sebastião.
▪ D. Sebastião e o Encoberto: a dimensão
messiânica de um salvador da pátria.
▪ A mitologia nacional: o Sebastianismo como
crença na regeneração futura de Portugal e
ideologia impulsionadora do Quinto Império.
Sebastianismo