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“António Vieira”

Filipa Moreira 12ºC


Manuel Loureiro 12ºC
Margarida Fernandes 12ºC
Sara Lopes 12ºC
Índice:

• Leitura e análise do poema


• Estrutura interna e externa do poema
• Divisão do poema em partes lógicas
• Identificação de recursos expressivos
• Expressividade da pontuação
• Análise formal
• Esquema
• Texto
O céu estrela o azul e tem grandeza.
Este, que teve a fama e a glória tem,
Imperador da língua portuguesa,
Foi-nos um céu também.

António Vieira
No imenso espaço seu de meditar,
Constelado de forma e de visão,
Surge, prenúncio claro do luar,
El-Rei D. Sebastião.

Mas não, não é luar: é luz do etéreo.


É um dia; e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império
Doira as margens do Tejo.
Insere-se em “O
Morte espiritual de Portugal, mas Imperador da língua
Encoberto”
com esperança que a chama se portuguesa
reacenda

Vieira é o segundo profeta do São 13 os poemas que Afirmação do


Quinto Império compõem a 3º parte sebastianismo
Divisão do poema em partes lógicas:

Primeira Segunda Terceira


estrofe estrofe estrofe

- Capacidade visionária
Plano geral da sua Surgimento de um novo
grandeza - Regresso espiritual de D. Império
Sebastião
Recursos expressivos:

• Metáfora: “Foi-nos um céu também”.

• Repetição: “Mas não, não é luar”.

• Anástrofe: “No imenso espaço seu de meditar”


Expressividade da pontuação:

O ponto final utilizado no verso 1 serve para “O céu estrela o azul e tem grandeza.”
esclarecer a grandeza de António Vieira.

A vírgula e o ponto final remetem-nos para o facto


“Imperador da língua portuguesa,
do “eu” apresentar António Vieira como uma grande
Foi-nos um céu também.”
figura da literatura portuguesa.
U
A O céu estrela o azul e tem grandeza.
B Este, que teve a fama e a glória tem,
A Imperador da língua portuguesa, Cruzada
B Foi-nos um céu também.

C No imenso espaço seu de meditar,


D Constelado de forma e de visão,
C Surge, prenúncio claro do luar,
D El-Rei D. Sebastião.

E Mas não, não é luar: é luz do etéreo.


F É um dia; e, no céu amplo de desejo,
E A madrugada irreal do Quinto Império
F Doira as margens do Tejo.
Esquema do poema:

“António Vieira”

1ª Estrofe 2ª Estrofe 3ª Estrofe

A grandeza do
escritor no que diz O caráter visionário
O Quinto Império
respeito à literatura de Vieira
portuguesa
Texto:

“O esforço é grande e o homem é pequeno.”


Redija uma exposiçã o (100 a 200 palavras) bem estruturada em que
demonstre a relaçã o entre o verso acima transcrito e as reflexõ es do Poeta
Camõ es no final do Canto I de Os Lusíadas.
Planificação:

Introdução Desenvolvimento

Relacionar o verso apresentado com as - determinação e força de vontade do homem


reflexões de Camões no final do Canto I - o homem, apesar de ser pequeno, tem muita força
de Os Lusíadas - Camões e Pessoa cantam a pátria portuguesa
- enaltecer a vontade e coragem dos portugueses

Conclusão
Só com a grandeza interior é que
o povo português enfrentou os
obstáculos
105 - O recado que trazem é de amigos,
Mas debaixo o veneno vem coberto;
Que os pensamentos eram de inimigos,
Segundo foi o engano descoberto.
Ó grandes e gravíssimos perigos!
Ó caminho de vida nunca certo:
Que aonde a gente põ e sua esperança, 106 - No mar tanta tormenta, e tanto dano,
Tenha a vida tã o pouca segurança! Tantas vezes a morte apercebida!
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade avorrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que nã o se arme, e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tã o pequeno?
O verso “O esforço é grande e o homem é pequeno” está relacionado com as reflexõ es de Camõ es
no final do Canto I de Os Lusíadas.

Ainda que separados por quatro séculos, tanto Camõ es como Fernando Pessoa cantam a pá tria
portuguesa. Ambos veem D. Sebastiã o como um salvador, sendo que, na obra Os Lusíadas, é visto
como um rei poderoso e, na obra Mensagem, representa a loucura. Efetivamente, o adjetivo
“grande” está associado ao esforço e a “pequenez” está associada ao homem. Desta forma,
Fernando Pessoa pretende mostrar que o homem, apesar de ser pequeno e frá gil, tem muita
força, sendo que podemos comprovar isto com pequenos excertos do texto, “Fraco humano”;
“curta vida”; “bicho da terra tã o pequeno”.
De facto, no final no canto I, é quando verificamos as reflexõ es de Camõ es sobre a fragilidade da
vida humana, quando ele nos mostra que nó s, seres humanos, somos frá geis e fracos. Mas,
independentemente da nossa fraqueza, da nossa fragilidade, nó s, portugueses, temos a
capacidade de nos superarmos à custa de um grande esforço.

Em suma, o povo português enfrentou grandes obstá culos e só com a grandeza interior é que os
conseguiu enfrentar, levando-os ao estatuto de heró is.
Fim! Filipa Moreira 12ºC
Manuel Loureiro 12ºC
Margarida Fernandes 12ºC
Sara Lopes 12ºC

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