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Antero de Quental

Vida e obra:

 1842 (18 de abril): nascimento


 1858-1866: cursa Direito em Coimbra, sendo revolucioná rio e «guia» intelectual de toda
a Geraçã o de 70
 1861: publica os primeiros sonetos
 1865: publica as Odes Modernas
 1886: publica Sonetos Completos, obra prefaciada por Oliveira Martins.
 1891 (maio a setembro): muda-se para casa da irmã , em Lisboa; um mês depois,
regressa a Ponta Delgada e, a 11 de setembro, suicida-se num banco de jardim

Angústia existencial:

 O desejo de alcançar um Bem Maior, um mundo perfeito e a frustraçã o de nã o conseguir


 A luta interior entre sentimento e o pensamento
 O seu ser é arrastado pelo pessimismo
 A angú stia transforma-se em estoicismo (opçã o por sofrer por nã o ter outra alternativa)
 Antero nunca consegue deixar de ser o poeta nem o filó sofo, por isso é constantemente
crítico de tudo e de si mesmo e daqui se compreende a sua angú stia existencial, o seu viver
desequilibrado

Configurações do ideal:

 O Ideal é sempre algo Perfeito


 As religiõ es nã o lhe chegam porque Deus, que conhece, nã o assume para Antero essa
Perfeiçã o
 Tipos e formas de Ideal: a Beleza, o Bem, uma entidade metafísica absoluta e superior
(ainda nã o encontrada)

RECURSOS EXPRESSIVOS (apóstrofe, metáfora e personificação):

 Apó strofe – como forma de o “eu” interpelar, estabelecer um diá logo com elementos
e/ou conceitos personificados a fim de desenvolver o seu raciocínio

 Metá fora – como meio de representar conceitos, ideias


 Personificaçã o – frequentemente associada à apó strofe, quando o “eu” interpela
determinadas realidades de foro abstrato, surge como uma forma de o sujeito poético se
dirigir a essas entidades

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