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Análise de textos
O dos Castelos
Ulisses
Lenda da criação da cidade de Lisboa por Ulisses; “O mito é o nada que é tudo”:
apesar de fictício (apesar de ser nada), legitima e explica a realidade (é tudo);
Ulisses, “sem existir”, porque é mito, “nos bastou”, e “por não ter vindo”,
porque não é real, “nos criou”, ou seja, foi essencial para sermos hoje o povo
que somos.
Mito de Ulisses: antecipa o destino de um Portugal voltado para a aventura
marítima, celebrada na nossa história. Ele representa o mito que, juntamente
com a história, dará vida a Portugal. Ele é o mito que fecunda a realidade,
dando sentido à vida – “A lenda se escorre a entrar na realidade/E a fecundá-la
decorre”.
O mito está num plano superior à realidade, dada a sua intemporalidade
Atenção às antíteses/natureza paradoxical;
D. Dinis
O Infante D. Henrique
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” – ideia que missão portuguesa tem
origem divina, foi encomendada por Deus: justifica missão e dá-lhe força,
confiança; ideia do herói mítico, comandado por Deus;
Objetivo é unir o mundo;
O poema encerra num tom desencantado – “Senhor, falta cumprir-se
Portugal!” –, mas no qual se pretende a certeza de que é possível recuperar a
grandeza perdida e construir um Portugal novo, fazendo alusão ao mito do
Quinto Império.
O Mostrengo
Mar Português
Prece
O Quinto Império
Nevoeiro