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1.
Os poemas apresentados pertencem à segunda parte da “Mensagem” - “Mar
Português”, com referência aos descobrimentos portugueses, no qual, foi
alcançado um conjunto de conquistas realizadas pelos portugueses em viagens
de explorações marítimas numa luta contra o desconhecido.
2.
A conclusão é nítida, o povo português foi o povo eleito por Deus para a
realização deste feito. Sangrou então o Ifante e o criou português, sendo assim
símbolo de toda a nação portuguesa, e revelou por meio dele a sua vontade de
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os portugueses partirem à descoberta pelo mar. Ora, o sonho cumpriu-se, o
desconhecido foi desvendado e conquistado, mas logo “o império se desfez”
constata-se que as terras que haviam conquistado foram perdidas com a
independência dos territórios do Brasil e da Índia, isto é, o império material se
desfez. É invocado então, o nascimento de um novo sonho, mas tal só se pode
verificar se “o Senhor” corresponder ao apelo que lhe é dirigido na frase
exclamativa “Senhor, falta cumprir-se Portugal!”. Teríamos assim uma nova
vontade divina, um novo sonho e uma nova ação.
Já com uma consciência de que ali não representara a si mesmo, mas todo um
povo e a vontade de seu rei, a sua coragem acaba por vencer. É com uma atitude
de bravura, convicção e determinação que enfrenta o “mostrengo” e prosseguira
a sua missão.
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que se encontra no fim do mar, este é a personificação do medo e do receio.
Neste poema, o homem do leme, ao serviço de D.João II, representa a ambição
de um povo que quer o mar que o “mostro” afirma ser seu. No poema “A Prece”,
a ilustração tem como tema central a invocação da pessoa a Deus pedindo-lhe
ajuda para reacender a Alma Lusitana. A Prece retrata um ato de fé pelo qual o
homem dirige-se a Deus, o qual é omnipotente, omnipresente e omnisciente, em
forma de suplica, para que Este o socorra.
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Como exemplo de discurso lírico temos: “Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e vontade!” no poema Prece. Este verso exprime a emoção,
o estado de alma do “Eu” sobre o que narra.