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ESTUDANTE: TURMA: 2º B
PROFESSOR: GLEISON DA SILVA DATA:
VALOR: NOTA:
1.O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em que foi preso, não tinha mais do que 80 réis e
oito filhos, declarava que "Todos os brasileiros se fizessem franceses, para viverem em igualdade e
abundância". MAXWELL, K. Condicionalismos da independência do Brasil. SILVA, M. N. (Org.) O
Império lusobrasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986
O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto da crise do sistema colonial, esse
movimento se diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos no Brasil por:
A) apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que sofreu influência direta da Revolução
Francesa, propondo o sistema censitário de votação.
C) defender um governo democrático que garantisse a participação política das camadas populares,
influenciado pelo ideário da Revolução Francesa.
D) Propor a instalação de um regime nos moldes da república dos Estados Unidos, sem alterar a
ordem socioeconômica escravista e latifundiária.
[...] O declínio da extração aurífera, desde 1760, provocava violenta reação da população,
permanentemente obrigada ao pagamento anual de 100 arrobas de ouro (1 500 quilos) à Real
Fazenda. Frente à resistência dos mineiros, foi aprovada desde 1765 a temida derrama, isto é, a
cobrança forçada e geral das arrobas deficitárias.
DEL PRIORE, Mary; VENÂNCIO, Renato. O livro de ouro da História do Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003. p. 175-176.
O trecho acima descreve um contexto de crise da produção de ouro em Minas Gerais na segunda
metade do século XVIII que levou:
B) A organização de uma revolta liderada por membros da elite mineradora que pretendia a
independência de Minas Gerais e a proclamação de uma república na região.
C) a organização de um plano conspiratório que pretendia assassinar o governador de Minas Gerais -
o Visconde de Barbacena - e colocar no seu lugar Joaquim José da Silva Xavier.
3. A vinda da família real deslocou definitivamente o eixo da vida administrativa da Colônia para o
Rio de Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade. A presença da Corte implicava uma
alteração do acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do absolutismo acompanharia a
alteração. FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995 - fragmento.
C) a emergência das práticas liberais, com a abertura dos portos, impedia uma renovação política em
prol da formação de uma sociedade menos desigual.
D) a integração das elites políticas regionais, sob a liderança do Rio de Janeiro, ensejavam a formação
de um projeto político separatista de cunho republicano.
4. (Enem 2014)
TEXTO I
O príncipe D. João VI podia ter decidido ficar em Portugal. Nesse caso, o Brasil com certeza não
existiria. A Colônia se fragmentaria, como se fragmentou a parte espanhola da América. Teríamos,
em vez do Brasil de hoje, cinco ou seis países distintos. (José Murilo de Carvalho)
TEXTO II
Em 2008, foi comemorado o bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Brasil. Nos
textos, dois importantes historiadores brasileiros se posicionam diante de um dos possíveis
legados desse episódio para a história do país. O legado discutido e um argumento que sustenta a
diferença do primeiro ponto de vista para o segundo estão associados, respectivamente, em:
6. Com a vinda de D. João, a cidade do Rio recebeu uma série de melhorias: sua área foi ampliada,
abriram-se vias públicas para facilitar a circulação de pessoas e mercadorias e as casas ganharam
janelas envidraçadas que permitiam a entrada de luz; por influência inglesa, os mais ricos fizeram
jardins ao redor de suas casas e passaram a comer com garfo e faca. Além disso, foram criadas
várias instituições científico-culturais como:
A)A Universidade de São Paulo, O Museu do Ipiranga e o Jornal Correio Braziliense (veículo oficial de
comunicação da corte portuguesa).
C) A Biblioteca Real (atual Biblioteca Nacional), o Museu Real (Museu Nacional), a Imprensa Régia e
o Real Horto (atual Jardim Botânico do Rio de Janeiro).
7. É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império a mais remota e
insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou dentre as
nações dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhe os seus destinos,
que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho. (Gazeta de Notícias, 7 de set. 1883)
B) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo após 1822.