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AVALIAÇÃO DE: HISTÓRIA - ESTUDOS INDEPENDENTES

Aluno(a):______________________________________ Turma: 2º____

Valor: 60,0 pontos / 36,0 média Data: __/__/2022 Nota:______


Prof.: Luciana
Habilidades: (EM13CHS304);(EM13CHS303);(EM13CHS201);
(EM13CHS304);(EM13CHS402);(EM13CHS403);(EM13CHS502),
(EM13CHS504);(EM13CHS601);(EM13CHS603);(EM13CHS201);
(EM13CHS401);(EM13CHS306);(EM13CHS504);(EM13CHS103);
(EM13CHS105);(EM13CHS503).

PREENCHA (com letra maiúscula) O GABARITO DAS QUESTÕES:

QUESTÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

RESPOSTA

QUESTÕES 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

RESPOSTA
01.Observe o mapa abaixo. Revoltas provinciais brasileiras do século XIX*

Com base no mapa e em seus estudos, identifique a alternativa correta.

a) As revoltas provinciais ocorreram em todas as regiões do Brasil e foram lideradas pelas elites
regionais, que reivindicavam a autonomia das províncias em relação ao governo central.

b) A Revolta dos Malês, a Balaiada e a Cabanagem foram revoltas populares, ocorridas nas
províncias ao Norte e ao Nordeste do país, e reivindicavam melhoria nas condições de vida das
populações de suas regiões.

c) A Farroupilha e a Sabinada foram revoltas populares que exigiam o fim da escravidão no Brasil
e a independência das províncias do sul.
d) As revoltas regenciais ocorreram somente nas províncias ao Norte e Nordeste do país e
reivindicavam melhoria nas condições de vida e espaço na cena política do país.
02. Em geral, os Índios são inclinados à embriaguez, ao furto e à devassidão; a preguiça os
domina; a pesca e a caça são a sua habitual ocupação; têm gênio belicoso, e são valentes,
o que prova que ainda se ressentem de sua selvageria. Eles são susceptíveis de educação
e ensino. Perdem-se bons músicos, etc.
Francisco Camboim, Diretor Geral Interino dos Índios da Província de Pernambuco, 1870 (APE,
Cód. DII-19, 15/11/187, fl.175) apud HELY SILVA, Edson. O lugar do índio. Conflitos, esbulhos de
terras e resistência indígena no século XIX: o caso de Escada-PE (1860-1880). Dissertação
(Mestrado), História da UFPE, Recife, 1998, p.27. Disponível em: . Acesso em: 1º ago. 2018.
Com base no texto, identifique: qual era a visão que parte da elite brasileira tinha sobre as
populações indígenas no século XIX?
a) Para os homens brancos, o indígena era tido por preguiçoso, selvagem, incapaz de aprender
algum ofício ou de produzir algum tipo de arte.
b) O indígena era visto como selvagem, mas sua educação era possível, desde que ele
assimilasse a cultura dos brancos.
c) A visão predominante sobre o indígena era de que ele era educado e apto a produzir arte, e sua
cultura era valorizada.
d) Os homens brancos viam o indígena de forma real, não pejorativa, pois compreendiam bem
sua cultura e a respeitavam.

03. (Ufrn) A Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha (1835-1845) eclodiu como uma
reação ao(s):

a) pesados impostos cobrados pela Coroa, que diminuíam a capacidade de concorrência dos
produtos gaúchos, especialmente do charque.
b) regime de propriedade das terras gaúchas, que favorecia a concentração da posse de
latifúndios nas mãos dos nobres ligados à Corte.
c) intensos movimentos do exército imperial no Rio Grande do Sul, que limitavam a atuação
política dos estancieiros gaúchos.
d) sistema de representação eleitoral, que excluía a possibilidade de participação política das
camadas populares da sociedade gaúcha.

04. (Fuvest) "Sabinada" na Bahia, "Balaiada" no Maranhão e "Farroupilha" no Rio Grande


do Sul foram algumas das lutas que ocorreram no Brasil em um período caracterizado

a) por um regime centralizado na figura do imperador, impedindo a constituição de partidos


políticos e transformações sociais na estrutura agrária.
b) pelo estabelecimento de um sistema monárquico descentralizado, o qual delegou às Províncias
o encaminhamento da "questão servil".
c) por mudanças na organização partidária, o que facilitava o federalismo, e por transformações
na estrutura fundiária de base escravista.
d) por uma fase de transição política, decorrente da abdicação de Dom Pedro I, fortemente
marcada por um surto de industrialização, estimulado pelo Estado.
e) pela redefinição do poder monárquico e pela formação dos partidos políticos, sem que se
alterassem as estruturas sociais e econômicas estabelecidas.

05. (Unesp) "Mais importante, o país é abalado por choques de extrema gravidade; não
mais os motins... mas verdadeiros movimentos revolucionários, com intensa participação
popular, põem em jogo a ordem interna e ameaçam a unidade nacional. Em nenhum outro
momento há tantos episódios, em vários pontos do país, contando com a presença da
massa no que ela tem de mais humilde, desfavorecido. Daí as notáveis conflagrações
verificadas no Pará, no Maranhão, em Pernambuco, na Bahia, no Rio Grande do Sul."
(Francisco Iglésias, "BRASIL, SOCIEDADE DEMOCRÁTICA".)
Este texto refere-se ao período:

a) da Guerra da Independência. b) da Revolução de 1930.


c) agitado da Regência. d) das Revoltas Tenentistas.
e) da Proclamação da República.

06. (Uff) Por ser o herdeiro de menor idade, a abdicação de D. Pedro I, em 1831, resultou
na formação de governos regenciais que, até 1840, enfrentaram inúmeras dificuldades para
manter a integridade territorial do Império. Entre as várias rebeliões irrompidas nas
províncias, a ocorrida no Maranhão notabilizou-se pela diversidade social dos insurgentes,
entre os quais não faltaram escravos a quilombolas.
A revolta mencionada denomina-se:
a) Cabanagem b) Balaiada c) Farroupilha d) Revolta dos Malês e) Praieira

7. (UFU-MG) A Guerra do Paraguai, encerrada em 1870, foi um acontecimento com


profundas implicações para os Estados que nela se envolveram militarmente.
Considerando seus efeitos sobre o Império Brasileiro, podemos afirmar que:

I. o fortalecimento do exército, a participação de escravos na luta, o endividamento do Brasil e o


abalo da opinião pública levaram a uma crise do Império, tendo como efeitos mais imediatos a
criação do “Partido Republicano” e a aprovação da “Lei do Ventre Livre”.
II. a vitória brasileira possibilitou a reanexação da Cisplatina ao território do Império, repercutindo
favoravelmente na opinião pública nacional e internacional.
III. o Brasil, com a vitória, conseguiu anexar parte do território do norte do Paraguai, obtendo
acesso livre à navegação dos rios Paraná e Paraguai, fundamental à comunicação com o Mato
Grosso.
IV. a vitória brasileira não satisfez a Inglaterra, que temia a afirmação do Brasil como uma grande
potência econômica e militar na América do Sul. Assim, os ingleses buscaram atingir o Brasil com
uma nova campanha contra a escravidão, levando à aprovação da “Lei do Ventre Livre”.
Assinale a alternativa correta:
a) II e III são corretas. b) I e II são corretas.
c) I e III são corretas. d) II e IV são corretas

08.Leia o seguinte trecho:


“A guerra exterminou quase uma geração de paraguaios, arrasou povoados, fortificações e
hipotecou o futuro da arruinada nação”, escreveu o argentino Alejandro Maciel em "O Livro
da Guerra Grande".
Assinale a alternativa incorreta:
a) Após a vitória sobre o Paraguai, o Exército brasileiro ficou fortalecido, e a monarquia,
enfraquecida.
b) A guerra impôs ao Paraguai uma forte retração demográfica.
c) O Exército brasileiro precisou formar o corpo de "Voluntários da Pátria" para a Guerra do
Paraguai.
d) O então presidente da Argentina, Bartolomeu Mitre, apoiou a intervenção brasileira no Uruguai.
e) O Paraguai possuía indústrias e ferrovias, havia estatizado a economia e não dependia de
recursos estrangeiros.

09. (PUC-PR) O texto abaixo reproduz algumas das impressões de um viajante estrangeiro
sobre Pernambuco pouco depois da eclosão da Revolução Praieira (1848-1849).
"Como a cultura da cana exige uma qualidade de terras particular [...], a mor parte dos engenhos
possue vastas extensões de terrenos incultos. [...]. Ora, os proprietários se recusam a vender
estes terrenos, e até a arrendá-los. Se possuirdes 30 ou 40 contos de reis, então podereis
comprar um engenho; mas se sois pobre, e quizerdes comprar ou arrendar algumas geiras de
terra, não achareis! É isso o que faz que a população improdutiva das cidades, a classe dos
solicitadores de empregos publicos se augmente todos os dias, que os crimes contra a
propriedade se tornem mais frequentes e o paiz se empobreça de dia em dia [...]. O poder dos
grandes proprietários do interior (e este poder é grand tem por base o numero desses vassalos
obedientes que elles manteem nas suas terras.”
Adaptado de HADFIELD, W. El Brasil, el Rio de la Plata y el Paraguay vistos por un viajero en 1852. Buenos Aires: Editorial Difusam,
1943.
Além da concentração fundiária, desigualdade social e dependência econômica apontadas pelo
autor, assinale a alternativa que indica CORRETAMENTE outras razões para a Revolução
Praieira:
A. O domínio do comércio pelos portugueses e a decadência da economia açucareira.
B. O domínio do Partido Liberal na província e a influência holandesa na política local.
C. A descentralização administrativa do Segundo Reinado e as revoltas de escravos.
D. A profissionalização do Exército e a exclusividade do comércio com a Inglaterra.
E. A adoção do parlamentarismo e a dissolução dos partidos Liberal e Conservador naquela
província.

10. A República Oligárquica foi o momento em que o Brasil esteve na mão dos setores das
oligarquias de São Paulo e Minas Gerais. Os grandes fazendeiros – os “coronéis” –
estavam diretamente ligados ao poder, influenciando as eleições para presidente e
governador.
Sobre esse período da história republicana brasileira, marque V nas afirmativas verdadeiras e F,
nas falsas.
( ) As agitações sociais da República Velha, como a Guerra de Canudos, abriram espaço para a
expansão de movimentos de esquerda, como o Tenentismo, que pretendeu estabelecer uma
república socialista no país.

( ) Os anos iniciais da República foram de grande agitação social, marcados por movimentos
insurgentes, como a Revolução Federalista do Rio Grande do Sul e a Guerra de Canudos, no
Sertão da Bahia.

( ) A “Política dos Governadores” predominou através de um acordo no qual o presidente dava


suporte aos candidatos oficiais nas eleições dos estados e, os governadores, de sua parte,
apoiavam o indicado do governo nas eleições para presidente.

( ) O movimento sanitarista tornou-se um importante marco na construção do Estado Nacional


Brasileiro e na mudança da relação entre Estado e sociedade, apesar de a população não ver
com bons olhos a iniciativa dos sanitaristas, que queriam acabar com as epidemias que
assolavam as periferias das grandes cidades, surgindo, assim, revoltas, como a da Vacina.
( ) A Primeira Guerra Mundial provocou um grande crescimento industrial, devido à substituição de
importações e, inclusive, às exportações de manufaturados aos aliados, superando a economia
cafeeira no volume de exportações e dando início ao processo de industrialização do país.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a


A) F V F V V B) V V V F F C) F V V V F
D) V F V F F E) F F F V V
11. “O período da história política brasileira que vai de 1889 a 1930 costuma ser designado
pelos historiadores de diferentes modos: República Oligárquica, República do ‘Café-com-
Leite’, República Velha ou Primeira República. Neste período, em troca de ‘favores’, os
coronéis exigiam que os eleitores votassem nos candidatos por eles indicados. Tal prática
ficou conhecida como ‘voto de cabresto’”. (COTRIM, 2009, modificado)

As duas expressões grifadas (“coronéis” e “voto de cabresto”) referem-se, respectivamente,


A. Aos grandes proprietários de terras e ao voto secreto.
B. Aos oficiais de carreira que exerciam cargos políticos e ao voto censitário.
C. À influência de oficiais do Exército na tomada de decisões políticas e ao voto censitário.
D. Aos grandes proprietários de terras e ao voto aberto dado sob pressão.
E. Aos grandes proprietários de terras e ao voto censitário.

12. Observe a imagem a seguir. Wikipedia/Wikimedia Commons

Barricada no bairro Saúde, no Rio


de Janeiro, durante a Revolta da
Vacina em novembro de 1904.

Sobre o evento relacionado à fotografia acima, pode-se afirmar que a


a) vacinação se deu de modo pacífico, uma vez esclarecidos os seus benefícios.
b) população agia irracionalmente, uma vez que sabia dos benefícios da vacinação.
c) campanha de vacinação atuava de maneira humanizada, sendo desnecessária a barricada.
d) resistência da população se deu pela violência da vacinação, uma vez que era compulsória.
e) criação de grupos populares sobre os benefícios da vacinação ajudou o sucesso da campanha.

13. A denominação de república oligárquica é frequentemente atribuída aos primeiros 40


anos da República no Brasil. Coronelismo, oligarquia e política dos governadores fazem
parte do vocabulário político necessário ao entendimento desse período.
(Adaptado de Maria Efigênia Lage de Resende, “O processo político na Primeira República e o
liberalismo oligárquico”, em Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Neves Delgado (orgs.), O tempo
do liberalismo excludente – da Proclamação da República à Revolução de 1930. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2006, p. 91.)
Relacionando os termos do enunciado, a chamada “república oligárquica” pode ser explicada da
seguinte maneira:
A. Os governadores representavam as oligarquias estaduais e controlavam as eleições,
realizadas com voto aberto. Isso sustentava a República da Espada, na qual vários
coronéis governaram o país, retribuindo o apoio político dos governadores.
B. Diante das revoltas populares do período, que ameaçavam as oligarquias estaduais, os
governadores se aliaram aos coronéis, para que chefiassem as expedições militares contra
as revoltas, garantindo a ordem, em troca de maior poder político.
C. As oligarquias estaduais se aliavam aos coronéis, que detinham o poder político nos
municípios, e estes fraudavam as eleições. Assim, os governadores elegiam candidatos
que apoiariam o presidente da República, e este retribuía com recursos aos estados.
D. Os governadores excluídos da política do “café com leite” se aliaram às oligarquias
nordestinas, a fim de superar São Paulo e Minas Gerais. Essas alianças favoreceram uma
série de revoltas chefiadas por coronéis, que comandavam bandos de jagunços.

14. Leia o texto:


O estado lamentável em que jazem os homens de cor no Brasil, oprimidos de um lado pelas ideias
escravocratas que de todo não desaparecem do nosso meio social e de outro pela nefasta
ignorância em que vegetam este elemento da raça brasileira, inconsciente da sua humilde
situação moral, impõe uma reação para que possa em dias futuros ter a consciência lúcida, de
que para eles, os seus direitos são compuscados, a lei asfixiada e estrangulada e a justiça
vilipendiada. [...] A igualdade e a fraternização dos povos preconizada pelos princípios de 89 na
França e que a república implantou como símbolo da nossa democracia, com relação aos negros
é uma ficção é uma mentira que até hoje não foram postas em prática. [...] As leis de evoluções
que abrangem todas as coisas e todos os seres para os nossos homens de cor, teve o efeito
negativo. Desde a áurea Lei da Princesa Isabel, ele não tem sido notado em nenhuma das
manifestações da vida.
O Alfinete, publicado em 22 set. 1918. Disponível em: <http://biton.uspnet.usp.br/imprensanegra/index.php/o-alfinete/o-alfinete-22091918-2/>.Acesso em: 30 out. 2018.
Compuscado: corrompido. / Vilipendiada: desprezada, ofendida.

O texto foi publicado em um jornal da imprensa negra paulista chamado O Alfinete. A


interpretação do texto sobre a República no Brasil em relação aos chamados “homens de cor” é
de que essa
a) foi na contramão do ideário da Revolução Francesa, promovendo desigualdade entre brancos e
negros.
b) permitiu a ampla participação da população negra na política, uma vez que o direito ao voto era
para todos os cidadãos.
c) melhorou a situação após a abolição, já que a princesa Isabel não se preocupou com a
inserção do negro na sociedade.
d) mostrou como o Brasil supera gradualmente as ideias escravocratas, uma vez que agora a
discriminação é sobre escolarização, e não sobre raça.
e) criou condições para a ocupação da população negra nos espaços públicos e políticos antes
vetados a essa comunidade no país.

15. Sobre o período da Primeira República, que vai de 1889 a 1930, compreende-se que:
a) se tratou de um período bastante homogêneo, uma vez que por todo esse tempo foram os
militares que governaram o país, mantendo assim a estabilidade social e econômica por todos
esses anos.
b) foi um período em que a população obteve plenos direitos, como é o caso do sufrágio universal,
da garantia do direito à moradia e escolarização a todos, além de grandes avanços na ciência e
na saúde pública.
c) houve projetos em disputa, como dos militares e latifundiários, sendo que o país passou por um
período inicial governado pelos militares e um período atendendo aos interesses da elite cafeeira.
d) mostrou o predomínio político das elites cafeeiras em todo o período, que controlaram desde o
início da República o eleitorado brasileiro, com práticas políticas coercitivas como o “coronelismo”
e o “voto de cabresto”.
e) apresentou características plenamente democráticas e que permitiram a participação política de
todos os grupos e minorias da população brasileira, contando, por esse motivo, com amplo apoio
social.

16. (Enem) A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma guerra servil, muito
menos por insurreições ou atentados locais. Não deve sê-lo, tampouco, por uma guerra
civil, como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer, talvez, depois de uma
revolução, como aconteceu na França, sendo essa revolução obra exclusiva da população
livre. É no Parlamento e não em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças
das cidades, que se há de ganhar, ou perder, a causa da liberdade.
NABUCO, J. O abolicionismo [1883]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Publifolha 2000
(adaptado).

No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político sobre como deveria ocorrer o fim da
escravidão no Brasil, no qual
a) copiava o modelo haitiano de emancipação negra.
b) incentivava a conquista de alforrias por meio de ações judiciais.
c) optava pela via legalista de libertação.
d) priorizava a negociação em torno das indenizações aos senhores.
e) antecipava a libertação paternalista dos cativos.

17. (Enem) Rodrigo havia sido indicado pela oposição para fiscal duma das mesas
eleitorais. Pôs o revólver na cintura, uma caixa de balas no bolso e encaminhou-se para
seu posto. A chamada dos eleitores começou às sete da manhã. Plantados junto da porta,
os capangas do Trindade ofereciam cédulas com o nome dos candidatos oficiais a todos
os eleitores que entravam. Estes, em sua quase totalidade, tomavam docilmente dos
papeluchos e depositavam-nos na urna, depois de assinar a autêntica. Os que se
recusavam a isso tinham seus nomes acintosamente anotados.
VERISSIMO. E. O tempo e o vento. São Paulo: Globo. 2003 (adaptado).

Erico Veríssimo tematiza em obra ficcional o seguinte aspecto característico da vida política
durante a Primeira República:
a) Identificação forçada de homens analfabetos.
b) Monitoramento legal dos pleitos legislativos.
c) Repressão explícita ao exercício de direito.
d) Propaganda direcionada à população do campo.
e) Cerceamento policial dos operários sindicalizados.

18. (Enem) Os seus líderes terminaram presos e assassinados. A “marujada” rebelde foi
inteiramente expulsa da esquadra. Num sentido histórico, porém, eles foram vitoriosos. A
“chibata” e outros castigos físicos infamantes nunca mais foram oficialmente utilizados; a
partir de então, os marinheiros – agora respeitados – teriam suas condições de vida
melhoradas significativamente. Sem dúvida fizeram avançar a História.
MAESTRI, M. 1910: A revolta dos marinheiros – uma saga negra. São Paulo: Global, 1982.
A eclosão desse conflito foi resultado da tensão acumulada na Marinha do Brasil pelo(a)
a) engajamento de civis analfabetos após a emergência de guerras externas.
b) insatisfação de militares positivistas após a consolidação da política dos governadores.
c) rebaixamento de comandantes veteranos após a repressão a insurreições milenaristas.
d) sublevação das classes populares do campo após a instituição do alistamento obrigatório.
e) manutenção da mentalidade escravocrata da oficialidade após a queda do regime imperial.
19. (Enem) O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de
outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de
estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá,
dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas
nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional”.
CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras,
1987 (adaptado).
Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido de
a) governar com a adesão popular.
b) atrair o apoio das oligarquias regionais.
c) conferir maior autonomia às prefeituras.
d) democratizar o poder do governo central.
e) ampliar a influência da capital no cenário nacional.

20. (Enem) O instituto popular, de acordo com o exame da razão, fez da figura do alferes
Xavier o principal dos Inconfidentes, e colocou os seus parceiros a meia ração de glória.
Merecem, decerto, a nossa estima aqueles outros; eram patriotas. Mas o que se ofereceu a
carregar com os pecadores de Israel, o que chorou de alegria quando viu comutada a pena
de morte dos seus companheiros, pena que só ia ser executada nele, o enforcado, o
esquartejado, o decapitado, esse tem de receber o prêmio na proporção do martírio, e
ganhar por todos, visto que pagou por todos. ASSIS, M. Gazeta de Notícias, n. 114, 24 abr.
1892.

No processo de transição para a República, a narrativa machadiana sobre a Inconfidência Mineira


associa
a) redenção cristã e cultura cívica.
b) veneração aos santos e radicalismo militar.
c) apologia aos protestantes e culto ufanista.
d) tradição messiânica e tendência regionalista.
e) representação eclesiástica e dogmatismo ideológico.

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