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QUESTÕES DO SIMULADO - HISTÓRIA - 1º trimestre

31) Sobre a Confederação do Equador, ocorrida durante o Primeiro Reinado:

Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós,
após uma estúpida condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso
imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um
europeu no Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum
direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos
independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (... )."
(Ulysses de Carvalho Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924).

As províncias participantes da Confederação estavam insatisfeitas em relação a:

a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder
Moderador.
b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o
direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses.
c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar
uma Constituição que conferia amplos poderes ao Imperador.
d) liberalização do sistema de mão de obra nas disposições constitucionais, por pressão do
grupo português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produção de
açúcar.
e) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio português e
aumento dos tributos contidos na Carta Constitucional.

32) Entre as causas da abdicação do trono por parte de D. Pedro I, está:

a) a União Ibérica, entre Portugal e Espanha.


b) revoltas locais, como Revolução Farroupilha.
c) o autoritarismo do Imperador, criticado, principalmente, pelo Partido Brasileiro,
liberal.
d) a crise de legitimidade pelo não uso do Poder Moderador.
e) o processo de Impeachment protocolado por senadores da época.

33) Brasil Imperial é um período da história brasileira entre 7 de setembro de 1822


(Independência do Brasil) e 15 de novembro de 1889 (Proclamação da República). Neste
período, o Brasil foi governado por dois monarcas: D. Pedro I e D. Pedro II.

Entre os fatos abaixo, identifique aquele que não faz parte do Primeiro Reinado.

a) Confederação do Equador
b) Dissolução da Assembleia Constituinte (deputados e senadores).
c) Independência do Brasil
d) Guerra do Paraguai
e) A Constituição brasileira é outorgada.

34) São conteúdos e conceitos exclusiva e fundamentalmente ligados à elite brasileira,


exceto:
a) Partido Conservador

b) Partido Liberal

c) Sistema eleitoral no Império

d) Imigração

e) Poder Legislativo

35) Leia as seguintes assertivas:

1. O forte caráter centralizador do governo de D. Pedro I gerou conflito entre o novo


estadista e parte da elite brasileira.

2. Durante a própria elaboração da Carta Constitucional, as relações entre os membros da


Assembleia Constituinte e Dom Pedro I iniciaram a crise do Primeiro Reinado.

3. Aliada às críticas referentes ao seu governo, outro escândalo piorou a imagem do


imperador: a conciliação entre os partidos políticos .

O somatório dos itens corretos é:

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 6

36) A Constituição brasileira de 1824 apresenta uma inovação, marcada pelo:

a) Poder Moderador.
b) Parlamentarismo.
c) Poder Legislativo.
d) Ministério das Conciliações.
e) Absolutismo.

37) Interprete os trechos abaixo.

"Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o
patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a
Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que
já se viu na América Latina, a do Paraguai."

CHIAVENATTO, J. J. Genocídio Americano: a Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado)

"O imperialismo inglês, “destruindo o Paraguai, mantém o status quo na América Meridional,
impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre”. Essa teoria
conspiratória vai contra a realidade dos fatos e não tem provas documentais. Contudo essa
teoria tem alguma repercussão"

DORATIOTO, F. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Cia das Letras, 2002 (adaptado).

Pergunta-se: uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que ambas estão
refletindo sobre:

a) a carência de fontes para a pesquisa sobre os reais motivos dessa Guerra.


b) o caráter positivista das diferentes versões sobre essa Guerra.
c) o resultado das intervenções britânicas nos cenários de batalha.
d) a dificuldade de elaborar explicações convincentes sobre os motivos dessa
Guerra.
e) o nível de crueldade das ações do exército brasileiro e argentino durante o conflito.

38) Sobre a Guerra do Paraguai, assinale a alternativa incorreta:

a) O conflito deflagrou-se após uma série de hostilidades entre Paraguai e Brasil, como o
caso do sequestro do presidente da província do Mato Grosso pelas tropas paraguaias.
b) As tropas da Tríplice Aliança conseguiram anular a ofensiva do exército paraguaio após
cinco anos de conflito, sendo que em março de 1870, na Batalha de Cerro Corá, o Paraguai
veio a oficializar a sua derrota no conflito.
c) Criada para enfrentar o forte e bem treinado exército paraguaio, a Tríplice Aliança
era composta por Brasil, Argentina, Uruguai e Inglaterra.
d) o presidente paraguaio Solano Lopez buscou dar força a autônoma economia paraguaia
com a criação de fábricas e o estímulo à produção agrícola, após as ações de reforma
agrária e incentivo à educação pública realizada pelos governos anteriores.
e) Criada para enfrentar o forte e bem treinado exército paraguaio, a Tríplice Aliança era
composta por Brasil, Argentina e as tropas uruguaias.

39) A Guerra do Paraguai, considerada o maior conflito armado da história da América do


Sul, além de provocar a morte de inúmeros paraguaios, brasileiros, argentinos e uruguaios,
foi a causa do desequilíbrio econômico e do aumento substancial das dívidas externas dos
países envolvidos no conflito. Apesar disso, a guerra foi proveitosa para:

a) os paraguaios, que conquistaram territórios estratégicos para seu desenvolvimento na


Bacia do Prata;
b) os argentinos, que conquistaram vastas porções do território paraguaio e anexaram
áreas do Rio Grande do Sul;
c) os norte-americanos, que aumentaram a sua exportação de açúcar e trigo para o Uruguai
e para o Brasil;
d) os brasileiros, que não tiveram grandes prejuízos com a guerra e conquistaram parte do
território argentino e paraguaio;
e) os financiadores britânicos que emprestaram milhões de libras para os países da
Tríplice Aliança.

40) Entre as causas da Guerra da Tríplice Aliança temos a (o):

a) disputa pela livre navegação na Bacia do Prata.


b) controle sobre as exportações de prata e estanho vindos das hidrovias.
c) interesse da Inglaterra em dominar o mercado de exportação na Bacia do Prata.
d) desejo do presidente Solano Lopez em anexar territórios, como o Uruguai, na Bacia do
Prata.
e) apresamento do Navio Marquês de Olinda, que levava o presidente da província de São
Paulo.

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