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Professor (A): Disciplina: História Turma: Data: / /2022

Aluno (A):

QUESTÃO 01

Do ponto de vista político, podemos considerar o Período Regencial como

a) um período em que as reivindicações populares, como direito de voto, abolição da escravidão e


descentralização política, foram amplamente atendidas.
b) uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840.
c) uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas contradições
das elites, classe média e camadas populares.
d) uma etapa marcada pela estabilidade política, ou seja, sem conflitos, já que a oposição ao Imperador
Pedro I aproximou os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na Regência.

QUESTÃO 02

(UEL/PR) Com a abdicação de D. Pedro I, configuraram-se três tendências políticas que se debateram
durante todo o Período Regencial. Estamos nos referindo aos:

a) progressistas, positivistas e liberais;


b) republicanos, conservadores e regressistas moderados;
c) restauradores ou caramurus, moderados ou chimangos e exaltados ou farroupilhas;
d) republicanos ou jurujubas, positivistas ou regressistas e liberais ou moderados;
e) independentistas, monarquistas e regencistas.

QUESTÃO 03

(UFMG) O período compreendido entre a abdicação de D. Pedro I e o Golpe da Maioridade propiciou:

a) o fortalecimento do Exército, que adquire, a partir de então, preponderante papel político;


b) o acirramento das posições relativas ao centralismo e descentralismo político-administrativo;
c) a participação efetiva da Igreja nas questões relativas ao sistema escravocrata;
d) a consolidação, em nível político, dos partidos Liberal e Conservador;
e) a formação dos primeiros núcleos de propaganda do Partido Republicano.

QUESTÃO 04
(UNB) As principais alterações introduzidas pelo Ato Adicional de 1834 à Constituição do Império foram:

a) maior autonomia para os estados e criação do Conselho de Estado;


b) maior autonomia para as Províncias e criação da Regência Trina;
c) maior autonomia para as províncias e criação da Regência Una;
d) maior autonomia para os regentes e criação do Conselho de Estado;
e) maior autonomia para o Conselho e extinção das regências.

QUESTÃO 05

(UFF/RJ) O Período Regencial, compreendido entre 1831 a 1840, foi marcado por grande instabilidade,
causada pela disputa entre os grupos políticos para o controle do Império e também por inúmeras revoltas,
que assumiram características bem distintas entre si. Em 1838, eclodiu, no Maranhão, a Balaiada,
somente derrotada três anos depois.
Pode-se dizer que esse movimento:

a) contou com a participação de segmentos sertanejos – vaqueiros, pequenos proprietários e artesãos –


opondo-se aos bem-te-vis, em luta com os negros escravos rebelados, que buscavam nos cabanos apoio
aos seus anseios de liberdade;
b) foi de revolta das classes populares contra os proprietários. Opôs os balaios (sertanejos) aos grandes
senhores de terras em aliança com escravos e negociantes;
c) foi, inicialmente, o resultado das lutas internas da Província, opondo cabanos (conservadores) a bem-te-
vis (liberais), aprofundadas pela luta dos segmentos sertanejos liderados por Manuel Francisco dos Anjos,
e pela insurreição de escravos, sob a liderança do Negro Cosme, dando características populares ao
movimento;
d) lutou pela extinção da escravidão no Maranhão, pela instituição da República e pelo controle dos
sertanejos sobre o comércio da carne verde e da farinha – então monopólio dos bem-te-vis, sendo o seu
caráter multiclassista a razão fundamental de sua fragilidade;
e) sofreu a repressão empreendida pelo futuro Duque de Caxias, que não distinguiu os diversos
segmentos envolvidos na Balaiada, ampliando a anistia decretada pelo governo imperial, em 1840, aos
balaios e aos negros de Cosme, demonstrando a vontade do Império de reintegrar, na vida da província,
todos os que haviam participado do movimento.

QUESTÃO 06

(UMC) O Golpe da Maioridade, datado de julho de 1840 e que elevou D. Pedro II a imperador do Brasil, foi
justificado como sendo:

a) uma estratégia para manter a unidade nacional, abalada pelas sucessivas rebeliões provinciais;
b) o único caminho para que o país alcançasse novo patamar de desenvolvimento econômico e social;
c) a melhor saída para impedir que o Partido Liberal dominasse a política nacional;
d) a forma mais viável para o governo aceitar a proclamação da República e a abolição da escravidão;
e) uma estratégia para impedir a instalação de um governo ditatorial e simpatizante do socialismo utópico.

QUESTÃO 07

Aponte qual era a principal questão que deu início às rebeliões regenciais:

a) O interesse das províncias em promover o retorno de D. Pedro I ao poder.


b) A exigência popular em tornar o Brasil independente de Portugal.
c) Disputas políticas entre as elites e as condições de pobreza da maior parte dos brasileiros.
d) A tentativa portuguesa em restabelecer o seu monopólio colonial sobre o Brasil.

QUESTÃO 08

(UFRJ) A criação da Guarda Nacional, em 1831, durante o governo regencial, teve como um de seus
objetivos.

a) Apoiar o governo de Pedro I na consolidação da independência.


b) defender a integridade das fronteiras ameaçadas de invasão
c) Conter as agitações e amotinações que ameaçavam a Nação
d) Combater a influência da aristocracia rural na vida política.

QUESTÃO 09

(ACAFE/SC) A Revolução Farroupilha iniciou no Rio Grande do Sul (RS) em 1835 e se expandiu até
Santa Catarina (SC). Acerca das origens desse movimento e sua repercussão em Santa Catarina, a
alternativa correta é:

a) O principal apoio ao movimento em SC veio das colônias de imigrantes italianos e alemães do interior
da Província, que desejavam separar a região do restante do Brasil.
b) Em SC, a revolução chegou até Laguna. Nessa cidade foi instituída a República Juliana, separando-a
do restante do Brasil junto com o RS. O movimento foi sufocado posteriormente por tropas do Império.
c) A revolução era de caráter democrático-socialista. Pretendia a criação de um novo país, unindo o RS
com as repúblicas recém-independentes do Prata (Argentina, Uruguai e Paraguai).
d) Giuseppe Garibaldi, um dos líderes revolucionários, tinha clara formação socialista. Queria desmembrar
SC do Brasil e criar uma república socialista utópica, baseada nas idéias de Marx e Thomas Morus.
e) Anita Garibaldi, companheira de Giuseppe, foi morta junto com o marido na batalha decisiva do conflito
em SC. Até hoje, sua memória é reverenciada como uma das líderes da Revolução que criou um dos
primeiros estados utópicos do mundo.
QUESTÃO 10

(UFC) Em 1839 publica-se um Manual do Agricultor no qual o autor diz: “Também parecerá ao primeiro
golpe de vista singular que tenhamos tratado de lavouras de gêneros de luxo e exportação, com
preferência às dos vegetais que fornecem o mantimento diário”. TAUNAY, C. A. Manual do agricultor
brasileiro. Rafael de Bivar Marquese (Org.). São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p. 148. A partir da
leitura do texto acima e de seus conhecimentos, é correto afirmar que:

a) os vegetais que forneciam o alimento diário, no século XIX, eram tão abundantes que não era
necessário incentivar sua cultura;
b) o Brasil, durante os períodos colonial e imperial, sofreu freqüentemente carestia e escassez de
alimentos, por privilegiar a lavoura de produtos de exportação;
c) os especialistas priorizavam tratar sobre os gêneros de luxo, para estimular os grandes proprietários e
cultivá-los, pois estes resistiam a sacrificar suas lavouras de mandioca;
d) os gêneros de luxo não tinham mercado de exportação, e, por isso, a agricultura priorizava o mercado
interno;
e) a agricultura no Brasil imperial foi desenvolvida priorizando cuidados ambientais, entre estes a
preservação da mata virgem.

QUESTÃO 11

UFES) MANIFESTO AOS CABANOS: "[...] Saibam, pois, o governo geral e o Brasil inteiro que os
paraenses não são rebeldes; os paraenses querem ser súditos, mas não querem ser escravos,
principalmente dos portugueses, os paraenses querem ser governados por um patrício paraense que olhe
com amor para suas calamidades e não por um português aventureiro como o Marechal Manoel Jorge [...]"
In: DEL PRIORE, M. Documento de História do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipione,
1997: 49.) MANIFESTO BALAIO "[...] digam senhores, estes homens de Cor porventura pegaram a cor
deles nos Brancos? Este homens de Cor porventura não serão filhos de Deus? Queiram senhores nos
mostrar outro Adão e outra Eva; queiram sangrar três homens em um só vaso, um Branco, um Cabra
(mestiço de branco com negro) e um Caboclo (mestiço de branco com índio), e depois nos queiram
mostrar dividido o sangue de um e outro. Ora Brasileiros, olhem com mais justa preocupação! Para que
esta divisão e esta desunião? Só porque têm a pele alva, querem roubar o direito que cada um tem em si
por Lei divina e humana."In: SANTOS, M. J. V. A balaiada e a insurreição de escravos no
Maranhão.São Paulo: Ática, 1983: epígrafe (texto adaptado).
É correto afirmar que os cabanos e os balaios:
a) participaram dos movimentos de contestação ao poder metropolitano de Portugal, que integravam um
quadro mais geral de crise do Antigo Sistema Colonial e do Antigo Regime na Europa;
b) deram origem a sublevações nitidamente populares, ocorridas durante o período regencial, contra o
descaso das elites locais para com seus problemas e necessidades;
c) integraram as forças políticas da fase denominada "regresso conservador", que assinalava a coesão
das elites agrárias na centralização do poder no Império;
d) sustentaram movimentos liderados por latifundiários, que reivindicavam a autonomia das províncias
contra o centralismo do governo regencial.
e) participaram de levantes de grupos minoritários da elite imperial contra medidas antiliberais que
restringiram o processo de descentralização do poder monárquico.

QUESTÃO 12

(FATEC-SP) A maioridade antecipada de D. Pedro II interessava aos liberais e conservadores porque:

a) descentralizaria o poder, facilitando a pacificação das rebeliões que ocorriam nas províncias;
b) a aristocracia rural, exportadora e escravista, esperava centralizar o poder através da monarquia, para
pôr fim às manifestações populares e resolver institucionalmente suas próprias divergências;
c) o Estado brasileiro estava plenamente consolidado durante o Período Regencial, sem ameaças aos
interesses da aristocracia rural, exportadora e escravista;
d) isso afastaria a necessidade de a aristocracia rural ter de devolver as dificuldades que surgiam,
deixando tudo nas mãos do Imperador;
e) a maioridade abriria caminho para a maior interferência popular nas decisões políticas.

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