Você está na página 1de 7

DISCIPLINA: HISTÓRIA DO CEARÁ

PROFESSOR: EPIFÂNIO CAVALCANTE @epifanio.cavalcante


MARATONA FGV EM 5 DIAS – DIA O2.

1. Sobre o contexto político e administrativa no Ceará durante o período colonial,


analise as afirmativas e marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as
falsas.
I. A capitania do Siará foi de imediato ocupada por seu respectivo donatário, Antônio Cardoso
de Barros, que depois de décadas de investimentos fracassados, retornou para Portugal.
II. O Siará no correr do século XVII foi uma capitania subalterna ao Estado do Maranhão e
Grão-Pará e também ao governo de Pernambuco.
III. A administração da capitania era centrada em três funções, capitão-mor governador,
ouvidoria e câmara dos vereadores.
a) Todas são verdadeiras
b) Apenas II é verdadeira
c) II e III são verdadeiras
d) I e II são falsas
e) Apenas III é falsa
2. A administração colonial portuguesa exercia seus poderes através das Câmaras
Municipais. Sobre estas instituições de poder local no Brasil Colônia, podemos
afirmar corretamente que:
a) tinham funções exclusivas de aplicar as determinações da Coroa, sendo compostas por
funcionários sem qualquer poder de decisão
b) eram compostas exclusivamente pelos "homens bons", os grandes proprietários de terras,
o que garantia a estabilidade econômica e permitia ampla autonomia local
c) as câmaras detinham poderes limitados à aplicação da justiça em casos de crimes comuns
e à arrecadação dos impostos locais, apesar de formada pelos "homens bons" da colônia
d) tinham amplos poderes, tanto ao nível político como administrativo, e eram compostas
por vereadores escolhidos em eleições diretas e universais.
3. Sobre o contexto político e administrativa no Ceará durante o período colonial,
analise as afirmativas e marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as
falsas.
I. A criação da primeira vila no Ceará em 1699, revelava o sucesso econômico da capitania
com a exportação do algodão.
II. O documento que autorizava a criação da primeira vila no Ceará não deixava evidente
onde deveria ser instalado o pelourinho, símbolo da elevação da localidade a categoria de
vila, por isso, algumas localidades protagonizaram uma disputa pela posse do pelourinho.
III. Em 1726, Fortaleza foi elevada à categoria de vila, isso decorreu também devido ao
evento denominado “Guerra dos Bárbaros”, na ocasião muitos dos habitantes da vila de
Aquiraz buscaram proteção militar em Fortaleza.
a) Todas são verdadeiras
b) Apenas II é verdadeira
c) II e III são verdadeiras
d) I e II são falsas
e) Apenas III é falsa
4. Sobre a Revolução Pernambucana de 1817, é correto afirmar que
a. ficou restrita à capitania de Pernambuco que, naquela época, abrangia os atuais estados
de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Bahia.
b. em função do caráter popular e da grande participação dos setores pobres da sociedade
recifense, entre eles soldados, artesãos, ex-escravos e escravos, ficou também conhecida
como Revolta dos Alfaiates ou Revolta dos Búzios.
c. no Ceará a revolução foi trazida pelo Capitão-Mor da Vila do Crato, José Pereira Filgueiras,
que lutou contra aqueles que apoiavam a coroa, como José Martiniano de Alencar e sua mãe
Bárbara de Alencar.
d. teve causas variadas, a influência do ideal liberal e iluminista, a crise econômica advinda
da seca, do aumento de impostos e da concorrência externa ao açúcar e ao algodão
produzidos na região, além da grande presença de portugueses nos cargos públicos.
5. A respeito da Revolução Pernambucana de 1817, assinale a opção correta.
a. Preocupado em evitar ressentimentos futuros, o governo português agiu de maneira
conciliatória, perdoando os líderes da Revolução Pernambucana de 1817.
b. A Revolução Pernambucana de 1817 foi um movimento de libertação colonial cujo objetivo
era a libertação de parte do território Nordestino do domínio português.
c. O Ceará foi o principal polo revolucionário da Revolução Pernambucana de 1817, porque
não era um estado emancipado, mas integrante da Capitania de Pernambuco.
d. A base da Revolução Pernambucana de 1817 era conservadora e autoritária e insurgiu-se
contra as ideias modernizantes de Portugal.
e. A elite econômica pernambucana ressentia-se pelo fato de não receber a atenção da
metrópole portuguesa, apesar de estar, no momento da Revolução Pernambucana de 1817,
em fase de grande prosperidade.
6. Leia atentamente o seguinte fragmento:
“Um facto revoltante, horroroso, succedeu quando da sua execução. O tiro de
honra, fendendo a cabeça da pobre victima, fez saltarem os miolos e um dos
militares presentes, o alferes-ajudante Manuel da Silva Braga, conhecido por
Braga Visão, chamou um cachorro e os deu a devorar. Um acto de canibalismo.
Esse Braga Visão, assim chamado por causa do seu physico, muito alto e magro,
de longas barbas brancas, physionomia patibular, foi, juntamente com o capitão
Cabral e Teive o official commandante da tropa, que acompanhou ao supplicio
Mororó e Pessoa Anta”.
STUDART, Guilherme. O Movimento Republicano de 1824 no Ceará. Revista do
Instituto do Ceará, 1924, p.631.
O excerto acima, de autoria do Barão de Studart, refere-se à execução de Luiz
Inácio de Azevedo, conhecido como Azevedo Bolão, e caracteriza-se como um dos
episódios que
a. marcaram as punições exemplares impostas pelas autoridades imperiais aos participantes
da Sedição de Pinto Madeira.
b. mostram como a coroa puniu, no Ceará, os participantes da Revolução pernambucana de
1817, executados após 8 anos de prisão.
c. representam o desfecho dado a alguns dos principais participantes da Confederação do
Equador na província do Ceará.
d. explicam a forma como foram tratados os participantes da Balaiada que se estendeu do
Maranhão ao Piauí e ao Ceará.
7. Analise as proposições listadas abaixo e aponte aquela que possui informação
correta a respeito da Revolução de 1817:
a. Conhecida como Revolução Pernambucana, foi marcada por um intenso descontentamento
popular diante da desigualdade regional verificada após o retorno da Coroa para o Brasil.
Embora os relatos históricos apontem a existência de pesados impostos neste período, tal
fator não contribuiu para a eclosão do movimento.
b. A revolução de 1817 não ficou restrita a Pernambuco, se expandindo para outras áreas do
Nordeste. O desfavorecimento regional, acompanhado de um intenso antilusitanismo, foi o
denominador comum desta espécie de revolta geral.
C. A revolução de 1817 abarcou as mais diversas camadas da população, como militares,
proprietários rurais, juízes, artesãos e comerciantes. Os sacerdotes, no entanto, não
participaram da Revolução, haja vista a indissociável relação existente entre Igreja Católica
e Estado no aludido contexto histórico.
d. Uma das suas características marcantes foi a uniformidade de pretensões, uma vez que
todos os grupos lutavam pelos mesmos objetivos.
e. Após a tomada de Recife pelos revolucionários houve a implantação de um governo
provisório baseado em uma espécie de “lei orgânica”, que estabeleceu a tolerância religiosa
e a igualdade de direitos, inclusive dos escravos, o que representou importante avanço rumo
à abolição da escravatura.
8. Assinale a opção correta acerca da Confederação do Equador.
a. A punição aos revoltosos derrotados na Confederação do Equador foi bastante dura, tendo
sido enforcados e fuzilados diversos líderes.
b. Os revoltosos da Confederação do Equador defendiam a separação do Sul do Brasil e o
restabelecimento do vínculo com Portugal.
c. A Confederação do Equador consistiu em um movimento de crítica à excessiva
descentralização política iniciada por D. Pedro I e que acirrava as disputas locais.
d. As reivindicações que compunham a Confederação do Equador contrariavam as ideias
nacionalistas, liberais e antilusitanas que fundamentavam o pensamento de D. Pedro I.
e. Dos estados vizinhos a Pernambuco, Ceará foi o único que não aderiu à Confederação do
Equador.
9. As principais motivações para a proclamação da Confederação do Equador, que
ocorreu entre julho e novembro de 1824, foram a
a. difusão da recém promulgada Doutrina Monroe, que alimentava o sentimento antieuropeu,
e a popularidade de Frei Caneca junto às massas, fator responsável pela grande adesão
popular e pela absolvição desse clérigo após o fim da Confederação.
b. insatisfação das províncias do Norte e do Nordeste com a forte exploração econômica
exercida pelo Sudeste, e a abdicação de D. Pedro I em favor de seu filho, ato que fragilizou
a centralização política.
c. continuidade dos ideais e propósitos defendidos pela Revolução de 1817, e a ameaça de
dominação política por parte do governo da Bahia, que encabeçava uma luta pela
emancipação do Nordeste brasileiro, defendendo a instauração de outra monarquia.
d. reação ao autoritarismo de D. Pedro I, que outorgou uma constituição nesse mesmo ano,
e a tentativa de formar uma república composta por unidades federativas,
fundamentalmente: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
e. influência direta do processo de independência vivido pelo Equador, o qual inspirou o nome
do movimento, e a busca por autonomia política, administrativa e econômica por parte das
províncias que eram as maiores produtoras de gado e cana- de-açúcar.
10. A Confederação do Equador foi um movimento de caráter separatista e
republicano ocorrido na região Nordeste do Brasil em 1824. Com início em
Pernambuco, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites
regionais e intelectuais, porém, contou com grande participação popular que foi
um dos principais diferenciais deste movimento. Um conflito político foi o estopim
da revolta, pois a elite de Pernambuco havia escolhido um governador para a
referida província. Porém, em 1824, Dom Pedro I indicou um governador de sua
confiança.
Diante dos fatos, qual das alternativas abaixo, contempla o nome do governador
indicado pela elite pernambucana e na sequencia o nome do governador indicado
por Dom Pedro I?
a. Thomas Cochrane | Manuel Carvalho Pais de Andrade.
b. Manuel Carvalho Pais de Andrade | Francisco Paes Barreto.
c. Francisco Paes Barreto | Duarte Coelho de Albuquerque.
d. Duarte Coelho de Albuquerque | Thomas Cochrane.

11. A dissolução da Assembleia Constituinte e a outorga da Carta de 1824


acirraram os ânimos no Brasil, principalmente em Pernambuco. D. Pedro I havia
nomeado um presidente de província indesejado pelas elites regionais. Este fato
foi o pretexto para o surgimento de qual fato:
a. Regência Trina Permanente
b. Regência Trina Provisória
c. Noite das Garrafas
d. Confederação do Equador
e. Assembleia Constituinte
12. Com relação à revolta de Pinto Madeira, no Ceará, em 1831-1832, pode-se
dizer corretamente:
a) fez parte de um plano geral, articulado na capital do Império, para defender a volta de D.
Pedro I ao trono, nada tendo a ver com conflitos ou desavenças locais ou regionais.
b) significou o aprofundamento das divergências entre os coronéis do sertão cearense, no
contexto da abdicação de D. Pedro I.
c) constituiu-se em uma revolta tardia de portugueses e colonos descontentes com o
processo de independência do Brasil.
d) representou o descontentamento de coronéis do Cariri cearense contra a política
centralizadora do Presidente da Província, José Martiniano de Alencar.
13. “A chamada Revolução de 1832, liderada por Joaquim Pinto Madeira,
Coronel de Milícias, que ocupava o posto de Comandante de Armas do Cariri
cearense, melhor seria caracterizada como revolta, pois não traria mudanças
profundas ou substanciais na região em que se produziu.”
A respeito do movimento a que o texto se refere, marque V para as verdadeiras e
F para as falsas.
I. reunir forças políticas em torno do movimento pró-restauração de D.Pedro I.
II. caracterizava-se por sua feição liberal à semelhança dos movimentos de 1817 e 1824.
III. pretendia tão somente alterar a face política do País com a Proclamação da República.
a) Todas são verdadeiras
b) Apenas I é falsa
c) Apenas I e II são verdadeiras
d) II e III são verdadeiras
e) Apenas I é verdadeira
14. “A chamada Revolução de 1832, liderada por Joaquim Pinto Madeira, Coronel
de Milícias, que ocupava o posto de Comandante de Armas do Cariri cearense,
melhor seria caracterizada como revolta, pois não traria mudanças profundas ou
substanciais na região em que se produziu.”
A respeito do movimento a que o texto se refere, marque V para as verdadeiras e
F para as falsas.
I. Concorreu para sua eclosão a rivalidade política entre as oligarquias de Crato e Jardim que
disputavam o domínio político do Cariri.
II. Representou uma exceção no quadro de estabilidade política do período.
III. Além de ser o “estrategista” do movimento de 1832, o padre Antônio Manoel de Souza
participou ativamente dos conflitos ocorridos durante a rebelião, chegando algumas vezes a
comandar uma tropa, enquanto Pinto Madeira comandava outra.
a) Todas são verdadeiras
b) Apenas II é falsa
c) Apenas I e II são falsas
d) II e III são verdadeiras
e) Apenas I é verdadeira

Você também pode gostar