Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENSINO E
EDUCAÇÃO:
FORMAÇÃO
PROFISSIONAL
Irmandade da Santa casa de Misericórdia de Porto Alegre
Provedor
Alfredo Guilherme Englert
Vice-Provedores
Vladimir Giacomuzzi
Antonio Parissi
Eduardo José Centeno de Castro
Diretor Administrativo
Oswaldo Luis Balparda
Diretor Financeiro
Ricardo Englert
PATRIMÔNIO,
ENSINO E
EDUCAÇÃO:
FORMAÇÃO
PROFISSIONAL
ISCMPA
Porto Alegre, 2017
© Copyright: dos autores
1ª edição: 2017
Dossiê Patrimônio
Os textos reunidos nesta obra foram apresentados no
I Encontro de Educação para o Patrimônio do
Centro Histórico-Cultural Santa Casa realizado em 2015
Revisão linguística
Felícia Volkweis
Editoração
Evangraf
SUMÁRIO
Prefácio
Maria de Lourdes Parreiras Horta.............................. 7
Apresentação
Véra Lucia Maciel Barroso..................................... 11
Introdução
Uma das atividades que o NEP/UFSM desenvolve é a
socialização do conhecimento, mormente através de atividades
designadas como Educação Patrimonial. A socialização, porém,
compreende capacitar os diferentes públicos-alvo a respeito dos
processos de identificação, valorização, proteção e divulgação
do patrimônio cultural local. Nesse sentido, dois pontos devem
ser destacados. Considerando a Educação Patrimonial (EP)
como uma metodologia, vamos nos ater aqui a dois elementos
fundamentais: 1º – o objetivo é a valorização do patrimônio
A metodologia
Alguns trabalhos recentes de nossa autoria apresentam os
resultados obtidos ao longo de vários anos de projetos de pesquisa,
ensino e extensão (SOARES et al., 2003; SOARES; KLAMT, 2004a,
2004b; SOARES; KLAMT, 2008). Mesmo que a metodologia proposta
por Horta, Grunberg e Monteiro (1999) tenha sido um dos modelos
mais bem aceitos, empregados e revisitados do país, um ponto-
chave do processo de valorização dos patrimônios é a percepção
de que, em alguns casos, eles são excludentes, e daí a necessidade
de tomada de posição em relação aos grupos que desejarmos
valorizar.
O patrimônio não é, porém, uma representação de ‘todos’
[...]. Hoje, embora o conceito de patrimônio tenha-se
deslocado da nação para a sociedade, esta concepção
permanece como um dos traços das práticas preservacionistas
[...] e como um fator de dissimulação das diferenças sociais
e culturais (RODRIGUES, 1996, p. 195).
Um exemplo de problematização
Entre as várias experiências que a equipe do NEP/UFSM
desenvolveu, as mais promissoras tiveram como intuito questionar
a história oficial e o papel dos grupos marginais ou periféricos em
Conclusão?
Pretendi dar um breve relato sobre as atividades do NEP/
UFSM. Não entrei na discussão sobre o conceito de patrimônio, as
variáveis dos registros patrimoniais e a discussão sobre patrimônio
material e imaterial, entre outras coisas. Aqui, a apresentação
breve das oficinas e atividades busca demonstrar que o campo da
Referências
ARRUDA, Rinaldo. A contribuição dos estudos antropológicos na
elaboração dos relatórios de impacto sobre o meio ambiente. In:
CALDARELLI, S. (org.). Atas do Simpósio sobre Política Nacional do Meio
Ambiente e Patrimônio Cultural. Goiânia: Universidade Católica de
Goiás, 1996. p. 138-144.