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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

ALINE APARECIDA DA COSTA

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA


NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA

2020
ALINE APARECIDA DA COSTA

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA


NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA

Trabalho de Grupo apresentado à Universidade Norte do


Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção de média nas disciplinas Políticas Públicas da
Educação Básica ,Ética, Política e Cidadania , Psicologia
da Educação e da Aprendizagem, Práticas Pedagógicas:
Gestão da Aprendizagem, Educação e Diversidade

Professores: Natália Gomes dos Santos, José Adir Lins


Machado, Juliana Chueire Lyra, Tatiane Mota dos
Santos Jardim, Patrícia Graziela Gonçalves.

2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................5

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9

REFERENCIAS..........................................................................................................10
3

INTRODUÇÃO

A cultura afro-brasileira e indígena apresentam grande importância


para o processo de conscientização social, devendo ser implementadas de
forma obrigatória, no currículo nacional.
Com esta implementação, os indivíduos tornam-se sujeitos
a conscientização acerca da base histórico-cultural do Brasil, de forma a se reduzir
os preconceitos e discriminações, contribuindo com a maior democratização social.
A sociedade brasileira é constituída por uma grande variedade de
etnias resultantes do seu processo histórico de formação. Desta forma, desde seu
início tornou-se uma sociedade marcada por desigualdades sociais, educacionais e
econômicas, que com o passar dos tempos se acentuaram, prevalecendo até a
atualidade, marcada também pelas questões étnicas (SILVA, 2012).
A educação não pode alienar-se diante dessa questão, pois a escola
é um dos mais relevantes espaços para realizar a educação das crianças e dos
adolescentes e de socialização do saber, visto que para muitas crianças ela será o
único acesso ao conhecimento científico, reflexões filosóficas e de contato com
atividades artísticas. Cabe enfatizar que a escola não é neutra, por isso sua função
específica é a de acompanhar as “mudanças da sociedade atual e por isso deva ser
questionada, criticada e modificada para enfrentar os novos desafios” (GASPARIN,
2003, p. 2).
No Brasil, o século XIX foi marcado por profundas alterações sociais,
políticas e econômicas. A questão racial apresentou-se como um dos elementos
determinantes para as configurações da sociedade e do Estado brasileiro.
O Estado brasileiro se caracterizou, por muito tempo, pelo
colonialismo/escravismo. Suas regras foram ditadas por Portugal e tudo o que se
produzia era para o sustento da metrópole. Dessa maneira, os indígenas,
inicialmente, e os negros, posteriormente, foram escravizados e coisificados, sendo
excluídos do acesso à riqueza produzida no país.
Economicamente dependente da escravidão possuindo, portanto
uma sociedade de mentalidade escravocrata. Formado por grandes latifúndios,
produzindo no sistema de monocultura e exportando produtos primários.
Despovoado, com um poder político descentralizado.
A população, que era majoritariamente analfabeta sofria com
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saneamento e sistema de transportes precários. Havia ausência efetiva de


cidadania. Tinha uma burocracia ineficiente e um Estado clientelista. Enfim, esse era
o quadro que nos prendia ao atraso (BERLATTO et al., 2013)

A inclusão da história e
da cultura afro-brasileira e
indígena nos
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DESENVOLVIMENTO

Durante o século XIX, a expansão ferroviária foi a alavanca do


processo de modernização capitalista e ainda sobre a ótica de Berlatto et al. (2013),
a expansão das ferrovias, no Brasil, representava um melhor escoamento da
produção industrial e agrícola tanto nacionalmente quanto em direção aos portos
para exportação. Estes elementos estimulavam o aumento e a distribuição da
produção e a criação de empregos.
O processo de modernização ocorrido no Brasil se deu de forma
incompleta, isto é, ocorreram mudanças de ordem econômica e material, porém
mantiveram-se antigas estruturas políticas e sociais, repetindo, assim, padrões de
desigualdade como, por exemplo, a exclusão socioeconômica da população negra
(FLORESTAN, 1976 apud BERLATTO et al., 2013).
Uma das consequências dessa constituição histórica é que o Brasil
tornou-se um dos países com a pior distribuição de renda e com a maior
desigualdade racial do planeta e, o mais grave, com a perpetuação dessa condição
até o século XXI.
Havia no Brasil a ideia de democracia racial, ou seja, que as três
raças aqui existentes: branco, negro e índio, viviam em harmonia. Segundo essa
teoria, as relações raciais no Brasil seriam harmônicas. Diferentemente de outros
países, como os Estados Unidos, em que há uma hostilidade explícita entre raças, o
Brasil teria se livrado do racismo e da discriminação racial e, assim sendo, aqui não
haveria qualquer tipo de preterimento baseado na “raça” (NOVAK, 2014).
Aqui, a constitucionalidade da discriminação racial com relação aos
negros foi abolida juntamente com a escravidão. Desde então, todos os indivíduos
tiveram garantida a igualdade perante a lei. A libertação dos escravos criou o
discurso de uma sociedade igualitária, mas que não visava à integração dos negros
recém-libertos, os quais, depois de abolidos, sem acesso à terra e a nenhum meio
de produção, foram forçados a vender sua mão de obra, submetendo-se à
condições de trabalho que pouco se diferenciavam daquelas do período da
escravidão (NOVAK, 2014, p. 106)
Num país capitalista, as desigualdades se acentuam e a pobreza é
naturalizada. A classe excluída, ou seja, a minoria estigmatizada não tem acesso à
educação, embora haja dispositivo legal (Constituição Federal art. 205) que lhe
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garante esse direito. Isso é uma velha estratégia da classe dominante para
escamotear explicações a respeito dos fenômenos sócios históricos e com o mundo
globalizado, tal situação se propaga como um “discurso falacioso”.
Indígenas, favelados, migrantes, sem-terra, quilombolas,
faxinalenses e outros sem número de pobres, em todo o mundo, figuram na mídia
em documentários, filmes, propagandas, como uma estratégia do capitalismo para
naturalizar a pobreza, ou seja, para mostrar que a miséria de muitos e a abundância
de outros é normal, faz parte da vida, podendo ser conhecida e aceita por todos
(FAUSTINO et al., 2008, p. 21).
Atualmente, há leis que asseguram a obrigatoriedade do ensino da
cultura e história afro-brasileiras, africanas e indígenas nas escolas. A lei 10.639 foi
sancionada em 2003 e institui o ensino da cultura e história afro-brasileiras e
africanas e a lei 11.645 complementa a lei 10.639 ao acrescentar o ensino da cultura
e história indígenas. Ambas alteram a lei 9.394 , que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional.
Para nortear o cumprimento da legislação, o Conselho Nacional de
Educação aprovou em 2004 e o Ministério da Educação (MEC) homologou
as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN's) para educação das relações étnico-
raciais . Pelas diretrizes, o ensino deve ter três princípios: consciência política e
histórica da diversidade; fortalecimento de identidades e de direitos; ações
educativas de combate ao racismo e às discriminações. Os princípios se desdobram
em diversas ações e posturas a serem tomadas pelos estabelecimentos de ensino.
O tema diversidade étnico-racial e suas implicações embasados na
Lei nº 10.639/03 (BRASIL, 2003) e Lei nº 11.645/08 (BRASIL, 2008), introduz no
espaço escolar da educação básica, a inserção dos conteúdos que propicia a
discussão do tema, possibilitando romper com um currículo eurocêntrico em prol de
uma educação multicultural.
É notório que a matriz cultural brasileira tem a contribuição marcante
da cultura europeia, conhecida como cultura hegemônica, dominante. Todavia, não
conseguiu dissipar as marcas do legado das culturas indígenas e africanas, o que
possibilita “ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial,
social e econômica brasileira” (PARANÁ, 2005, p. 13)
De acordo com os vários documentos estudados e mais a lei nº
10.639/03, foi apresentado um plano de mudanças para propor novas diretrizes
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curriculares para o ensino escolar, no qual inclui o estudo da história e da cultura


Afro-Brasileira e Africana. A partir dessa nova lei os professores devem trabalhar a
cultura Afro e Afro-Brasileira, valorizando a diversidade, e considerando os negros
como sujeitos formadores e históricos na construção da sociedade nacional, nos
quais devem ser mostrados e estudados as suas histórias, os seus pensamentos
filosóficos, suas ideias, e principalmente sua rica cultura (danças, músicas,
culinária), como também a sua religião, além de abordar as relações étnico-raciais.
Trabalhar com a temática “Cultura afro-brasileira e indígena” em
todo âmbito do currículo escolar, é fundamental para a escola, tendo em vista que a
diversidade existente na sociedade se encontra e se manifesta também no espaço
escolar, por isso este ambiente deve buscar meios de aproveitar os valores,
riquezas e potencialidades desta diversidade.
Implementar a Lei 10.639/03 na escola é uma obrigação dos
professores, os quais devem ser instruídos para esse fim, e mesmo sendo uma
obrigação carregada de obstáculos, não é uma missão impossível, pois esta nova
legislação vem para assegurar a construção de uma pedagogia da diversidade,
denunciando e combatendo a discriminação racial, segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) de história e geografia.
O ensino e aprendizagem estão voltados, inicialmente, para
atividades que os alunos possam compreender as semelhanças e diferenças, as
permanências e as transformações no modo de vida social, cultural e econômico de
sua localidade, no presente e no passado, mediante a leitura de diferentes obras
humanas (1997, Pag.49).
Trazer para as aulas o conteúdo da História e da cultura Afro-
Brasileira e Africana é fazer cumprir o grande objetivo proposto pela nova lei, que é
fazer com que possamos refletir sobre a discriminação racial, valorizar a diversidade
étnica, gerar debates, estimular valores e comportamentos de respeito e
solidariedade. Para que esses objetivos se cumpram é necessário que exista uma
educação voltada para diversidade cultural e as relações étnico-raciais nas escolas.
O processo de implementação da Lei nº 10.639/03 e outros
dispositivos legais tornou obrigatório o ensino da História e Cultura afro-brasileiras e
indígenas, como conteúdos a serem inseridos em todas as disciplinas do currículo
escolar, bem como, discussões pertinentes à educação das relações étnico-raciais.
A inclusão desta temática nos currículos escolares se dá no sentido
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de ampliar, de maneira ética, a discussão da diversidade cultural, racial, social e


econômica brasileira com vistas ao “fim do preconceito”, de forma naturalizada e não
folclorizada.
Há necessidade de se concretizar no currículo e na prática docente
um planejamento de forma metodológica interdisciplinar no qual os conteúdos
devem estar no Plano de trabalho Docente não só de História, Geografia, Língua
Portuguesa, Ensino Religioso, mas sim nas diversas disciplinas da organização
curricular.
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CONCLUSÃO

Podemos concluir que, as conquistas fortalecem e legitimam as lutas


contra a desigualdade social, colocando o permanente desafio de avançar para além
da legislação e mudar a realidade. A legislação por si só não supera o preconceito
étnicoracial, que se constituiu historicamente, fundado na naturalização de práticas
discriminatórias e excludentes observáveis nos espaços sociais e reproduzidas no
ambiente escolar.
Toda essa legislação determina o respeito à diversidade étnica e
racial de nosso país e aponta para a necessidade de se implementar, nos sistemas
de ensino, a educação para as relações étnico-raciais e o ensino da história e
cultura africana, afro-brasileira e indígena como parte de todos os componentes
curriculares de escolas públicas e particulares.
As conquistas fortalecem e legitimam as lutas contra a desigualdade
social, colocando o permanente desafio de avançar para além da legislação e mudar
a realidade. A legislação por si só não supera o preconceito étnicoracial, que se
constituiu historicamente, fundado na naturalização de práticas discriminatórias e
excludentes observáveis nos espaços sociais e reproduzidas no ambiente escolar.
Diante dessa constatação, surge a necessidade de estarmos
abordando a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, motivando e
envolvendo a equipe de educadores para que os conteúdos dos diversos saberes
estejam trabalhando a temática de forma contextualizada.
É importante ressaltar que conforme os documentos que buscam
subsidiar as ações, a temática precisa estar contemplada no Projeto Político
Pedagógico da Escola, uma vez que o mesmo reflete a identidade de escola com
qualidade, democrática e voltada para a valorização do ser humano e a diversidade
étnicoracial.
O educador deve trabalhar esta temática com a finalidade de
proporcionar que seus alunos despertem para uma mentalidade que se volta para o
respeito pelas diversas etnias, a construção das identidades, como também fazendo
discussões sobre o racismo e o preconceito, para que as crianças desenvolvam-se
pautada numa educação de respeito para com o outro, compreendendo que cada
indivíduo é diferente, e que cada ser humano tem o seu valor e a sua própria
identidade, independente da sua cor de pele ou situação social.
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Postagem Formativa

Fundação de Cultura e Arte – PROARTE.

O Brasil é caracterizado por uma variedade de etnias, costumes e


tradições. Em âmbito escolar, trabalhar com temas como a sociodiversidade e o
multiculturalismo pode ser o meio de acabar com sérios casos de violência escolar,
muitas vezes causados por falsos julgamentos ou por não-aceitação de tudo que
fuja dos esteriótipos criados pela sociedade.
O Brasil, tal como conhecemos atualmente, é resultado de uma
grande mistura de raças, conceitos, tradições e costumes que estão presentes
desde os primórdios nativos, que, por volta do século XV, nem eram chamados de
indígenas. Há, portanto, uma diversidade de povos e uma miscigenação de raças
que constituem o povo brasileiro.
Os indígenas são povos que há milhares de anos já habitavam –
principalmente – a costa do território brasileiro, muito antes da invasão europeia.
Estimativas demográficas calcularam a existência de cerca de 5 milhões de índios
na época em que Pedro Álvares Cabral chegou à terra atualmente conhecida como
Brasil (LUCIANO, 2006. p. 27). Ao mesmo passo que os indígenas brasileiros, os
escravos que chegaram ao Brasil tinham culturas e manifestações linguísticas,
religiosas e artísticas únicas. Juntas, elas caracterizam os povos e as diferentes
regiões da África.
Com a expedição de Marim Afonso de Souza, em 1530, os primeiros
escravos vindos da África chegaram ao Brasil. Com a expansão da produção de
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cana-de- açúcar, a necessidade de mão de obra foi inevitável. O comércio negreiro,


então, começou a ter valor no Brasil Colônia. Vivendo em condições precárias, sem
remuneração e sofrendo castigos constantemente, os escravos que aqui viveram
deixaram suas tradições. Muitas influências culturais dos povos afro-brasileiros
permanecem até hoje. A feijoada, a capoeira, o samba de roda, o candomblé e os
orixás e o culto à Iemanjá são exemplos culturais herdados pelos povos
afrobrasileiros.
A literatura, deve ser incentivada de modo a encorajar os alunos na
busca do conhecimento e na criação de suas próprias ideias. Para que isso ocorra
de maneira eficaz, e ainda seguindo as bases da teoria do desenvolvimento
cognitivo de Piaget, a leitura de textos educativos, históricos e de valorização do
multiculturalismo deve ser incentivada desde os primeiros anos do ensino
fundamental, para que, de forma gradual, sequencial e agradável, se estenda para
toda a vida escolar do aluno. Os benefícios de uma consolidada aprendizagem
através da literatura diversa tende a atravessar as barreiras entre escola e
sociedade.
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REFERÊNCIAS

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