GOVERNADOR VALADARES
2020
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL
1) Apresentação
Este projeto de intervenção insere-se no contexto da educação das relações
étnico-raciais propondo ações e atividades, no âmbito das escolas municipais de
Governador Valadares/MG, que permitam a prática efetiva do texto da lei
11.645/2008, bem como a valorização da diversidade e o combate às formas de
racismo institucionais e estruturantes do ponto de vista da formação e conformação
social alicerçada na desigualdade social , no mito da democracia racial e que ainda
valoriza a meritocracia, prática essa que dificulta o debate sobre as estruturas
sociais como estão colocadas atualmente.
Basicamente, o projeto estrutura-se em cinco etapas principais:
i. Definição dos profissionais que comporão a equipe fixa de intervenção;
ii. Equipe fixa de intervenção deve ser orientada para duas vertentes, uma
responsável por analisar os projetos político-pedagógicos das escolas
municipais em que se dará a intervenção e outra incumbida de estruturar o
questionário socioeconômico e psicossocial das comunidades escolares
envolvidas;
iii. Atuação a nível local junto às comunidades escolares inscritas no escopo
do projeto;
iv. Realização de atividades socioculturais e socioeducativas;
v. Avaliação
Ainda, com a implementação deste projeto de intervenção, objetiva-se
fortalecer o caráter descentralizador ensejado pela Constituição de 1988 na busca
pela ampliação e na prática da cidadania ancorada na participação social ativa na
tomada de decisões locais, tendo suporte na estrutura estatal.
1
1.1 Situação-problema
2
dos fatores mais importantes para o desenvolvimento das favelas e periferias nas
grandes cidades.
3
filosófica, a adesão de uma ecologia de saberes para superar o pensamento abissal,
pensamento esse centrado na impossibilidade da co-presença de saberes
epistêmicos distintos, na apropriação cultural, na violência e na capacidade de
produzir e radicalizar distinções, apontando o pensamento pós-abissal como um
horizonte de possibilidades de emancipação social.
Vários são os meios de participação cidadã nos rumos do país. Dentre eles,
pode-se citar os Conselhos Municipais. No entanto, empiricamente observa-se que
não há representatividade em termos populacionais (de raça, de classe e de gênero)
entre os membros dos conselhos, ou nos cargos de chefia e de tomada de decisão,
o que contribui para a consolidação do epistemicídio, na marginalização das
minorias sociais e na baixa elaboração e vocalização das demandas dos que
compõem a base da pirâmide social brasileira.
4
que já entendiam a educação formal como uma das frentes de combate ao racismo
nos moldes brasileiros.
Dias (2012), por sua vez, com trabalho focado na educação infantil e da
primeira infância, relata as experiências de formação de professores pautadas em
“uma educação escolar no combate ao racismo, à discriminação racial e o
preconceito” ocorridas:
6
desta política, especialmente em Campo Grande, teve como aspectos críticos a falta
de investimento e a alta rotatividade de pessoal que gerou uma descontinuidade das
atividades.
7
novembro, podendo-se extrapolar para o que ocorre em relação à história e cultura
indígena, normalmente abordada somente em abril.
2) Justificativa
Para os cidadãos, o ensino de cultura e história afro-brasileira confere
autonomia e alinhava suas próprias histórias na medida que o que se perdeu com a
colonização, com a escravização e em seus desdobramentos, de alguma maneira,
ainda está presente na cultura mesmo que, muitas vezes, de forma inconsciente. Já
o ensino de cultura e história indígena atua de maneira semelhante em relação ao
processo de genocídio atrelado à colonização e aos direitos que foram adquiridos
historicamente que, vez ou outra, são atacados pelas instâncias governamentais
superiores, permitindo que todos (brancos, negros, amarelos e indígenas) sejam
instrumentalizados com esses conhecimentos, utilizando-os para lutar contra as
injustiças e desigualdades, como afirma Lopes (2014) ao correlacionar a educação
para as relações étnico-raciais e a luta por direitos humanos.
8
politicamente no sentido de superar a exclusão e as mazelas da sociedade.
Também, tendo maior clareza e elaboração das raízes dos problemas
socioeconômicos brasileiras, a participação popular e plural tende a desvelar as
reais necessidades das populações periféricas.
Para minha formação, acredito que a intervenção visa reunir grande parte dos
conhecimentos adquiridos durante o curso e os adquiridos na minha vivência de
modo a pensar e desenhar políticas que ataquem problemas sociais estruturais por
meio de ações que integrem os órgãos públicos e a população, em atuação
estratégica e colaborativa, descentralizando a atuação e priorizando as realidades
locais para a superação das desigualdades sociais.
3) Objetivos
3.1 Objetivo Geral
Implantar práticas pedagógicas efetivas e eficazes direcionadas ao ensino de
história e cultura afro-brasileira nas escolas municipais de ensino fundamental de
Governador Valadares/MG.
3.2 Objetivos Específicos
Proporcionar a construção de uma cidadania baseada na diversidade étnico-
cultural
Formar profissionais da educação para a educação das relações étnico-
raciais
4) Metodologia/Detalhamento do projeto
4.1 Equipe fixa de intervenção
Coordenadores-pedagógicos
Diretores
Pedagogos
Professores
Psicólogos
Psicopedagogos
Secretaria de Comunicação e Mobilização Social e Conselho Municipal de
Promoção da Igualdade Social
Secretaria Municipal e Conselho Municipal de Assistência Social
Secretaria Municipal e Conselho Municipal de Educação
Secretaria Municipal e Conselho Municipal de Esporte, Cultura e Lazer
Vice-diretores
4.2 Colaboração
Artistas
Associações de Moradores dos Bairros
ONG’s
Outros servidores das escolas que não os professores
Representação estudantil
Representantes da sociedade civil organizada
Representantes dos tutores dos estudantes
Secretaria Municipal de Administração
Secretaria Municipal de Desenvolvimento
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Secretaria Municipal de Governo
Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação
Servidores públicos capacitados em TI
Sindicatos
4.3 Recursos
4.4 Procedimento
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ii) Equipe fixa de intervenção deve ser orientada para duas vertentes:
a. Análise dos projetos político-pedagógicos (PPP) das escolas municipais
de ensino fundamental cadastradas no programa Educação Conectada,
do Ministério da Educação, em Governador Valadares/MG, pela facilidade
dos equipamentos de informática já instalados, embasado pelo ponto de
vista da educação para as relações étnico-raciais, a ser realizado pela
equipe de intervenção, dividindo-se a quantidade de projetos o mais
igualitariamente possível, para subgrupos de até 6 integrantes da equipe
de intervenção, priorizando que profissionais já atuantes nas escolas
analisem seus PPP’s. Ao final de cada análise, cada subgrupo deverá
realizar relatórios e/ou pareceres discricionários e sugestivos dentro do
conteúdo do curso realizado. O prazo para finalizar esta atividade deve ser
de no máximo 3 meses. Cabe ao Secretário Municipal de Educação,
juntamente com os Secretários Municipais de Governo e de Planejamento
e Coordenação avaliar a necessidade e a viabilidade de realizar parcerias
com faculdades de pedagogia para que estudantes, como estagiários,
auxiliem no processo, para que a ação seja realizada no prazo estipulado.
b. Levantamento psicossocial e socioeconômico das comunidades escolares,
em formulário online a ser elaborado pelos psicólogos e psicopedagogos
envolvidos, em um prazo de até 3 meses (ver “Anexo 14”). Quando
possível, aplicar os questionários em escolas municipais não-participantes
que estejam localizadas nos bairros das escolas participantes, para
levantamento dos dados e para que sejam esses grupos objetos de
análise como grupo contrafactual.
i. Cabe ao Secretário Municipal de Educação, juntamente com os
Secretários Municipais de Governo e de Planejamento e
Coordenação avaliar a necessidade e a viabilidade de contratar
serviço privado para elaboração da plano de avaliação,
envolvendo os questionários socioeconômicos e outros
questionários para avaliações com função somativa, bem como
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a de realizar parcerias com faculdades de pedagogia e
psicologia para que estudantes, como estagiários, auxiliem no
processo, para que a ação seja realizada no prazo estipulado.
Se necessárias essas indicações, esta ação deve ser realizada
previamente, de modo a não alterar o cronograma anteriormente
ao cronograma (Seção 7).
Objetivo(s) correlato(s):
o Implantar práticas pedagógicas efetivas e eficazes direcionadas ao
ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas municipais de
ensino fundamental de Governador Valadares/MG
o Formar um pensamento crítico a respeito da história brasileira
ampliando os conhecimentos à cerca da contribuição dos povos
africanos e indígenas para a formação cultural e social brasileira
16
o Sempre que possível as atividades devem ser realizadas em círculo e
em espaço coberto ou em que haja viabilidade de instalação de
cobertura móvel;
o Deve-se realizar contato com pessoas cadastradas (oficineiros)
anteriormente quando necessário. Para tanto um membro da equipe de
intervenção local deve ficar responsável por essa ação. Agendar com
antecedência caso seja interessante a presença dos mesmos.
o Um membro da equipe local deve ficar responsável por garantir que os
materiais necessários para a realização das atividades/oficinas estejam
disponíveis na hora, data e local agendados. Para tanto, deve realizar
contato com a Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Lazer, com a
escola, a partir do que demandar o oficineiro. Em caso de dificuldades,
contatar o líder da equipe local que encaminhará a demanda à equipe
fixa de intervenção.
o Deve-se registrar as atividades de forma escrita e audiovisual, a ser
publicada em sítio eletrônico a ser criado conforme item “IIIc”. Como
equipe local de intervenção deve definir uma pessoa responsável para
o registro audiovisual e outra para o registro escrito. Essas pessoas
devem encaminhar os registros para o profissional de TI responsável
que fica, então, responsável por disponibilizá-los no site.
o Deve-se passar lista de presença. Uma pessoa de cada equipe local
deve ficar responsável por essa tarefa. Segue modelo em “Anexo 08”;
o Deve-se emitir certificado aos oficineiros. Segue modelo de certificado
no “Anexo 09”;
o Deve-se trabalhar com a possibilidade de formar grupos de trabalho
e/ou discussão com os participantes, bem como a estruturação de
conselhos escolares locais, de modo que seja incentivada a auto-
organização e a produção de conhecimento para que o projeto possa
alimentar-se, ser difundido e tenha penetração na vivência dos
17
estudantes de modo que os mesmos possam atuar como
multiplicadores nos anos posteriores.
o Recursos necessários, de maneira geral:
Computadores
Data show
Caixas de som
Microfones
o Em caso de atividade desmarcada em última hora, sugere-se que um
membro da equipe local fique responsável por já deixar selecionado
um filme (sugestões no “Anexo 03”) para exibição e promover
discussões acerca do mesmo.
o Sugere-se pontuar a presença de estudantes nas atividades/oficinas.
b. Realizar evento final na praça dos Pioneiros com atividades culturais
dia 20/11 (Dia da Consciência Negra) pautado na troca de experiências,
exposição dos registros audiovisuais e encontro das comunidades
escolares. Mobilização deve ser feita pelas equipes locais em parceria
com a equipe fixa de intervenção, que devem durante todas as atividades
culturais pontuar esse evento. A organização do evento fica a cargo da
Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Lazer, de modo que o evento
esteja com o planejamento finalizado até dia 01 de novembro do ano
corrente. Fica a cargo da Secretaria Municipal de Comunicação e
Mobilização Social a divulgação do evento nas mídias sociais, mídias
impressas e carros de som na semana que o antecede.
c. Questionários avaliativos online, a serem formatados em Formulário via
Google Docs, pela Equipe de Coordenação de Implantação, que devem
estar prontos em 01 de dezembro do ano corrente, com prazo para
preenchimento até o dia 07 de dezembro.
a. Destinado aos alunos das escolas participantes
b. Destinado à equipe de intervenção
c. Destinado às equipes locais
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Objetivo(s) correlato(s):
o Implantar práticas pedagógicas efetivas e eficazes direcionadas ao
ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas municipais de
ensino fundamental de Governador Valadares/MG
o Proporcionar a construção de uma cidadania baseada na diversidade
étnico-cultural
o Formar um pensamento crítico a respeito da história brasileira
ampliando os conhecimentos à cerca da contribuição dos povos
africanos e indígenas para a formação cultural e social brasileira
o Incluir a família no processo de ensino-aprendizagem em relação à
educação das relações étnico-raciais
o Dar subsídios que contribuam para a valorização da cultura africana e
afro-brasileira, a partir de atividades que englobem as dimensões da
culinária, a religião, a estética, a dança, a música, a literatura, entre
outras, para desconstruir discursos discriminatórios e racistas
baseados na ignorância resultante do processo de epistemicídio.
Relatório final
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grupo contrafactual), conclusão, sugestões, comentários, críticas e outras
informações pertinentes, devendo ser publicado até 01 de abril.
5) Resultados Esperados
Envolvimento de toda a comunidade escolar no processo de ensino-
aprendizagem
Apropriação dos conhecimentos adquiridos gerando mais autonomia
para a população, agregando elementos da participação ativa e cidadã
na construção das políticas públicas e atuando na transformação social
Integrar a comunidade escolar e órgãos governamentais
Gestão participativa e descentralizada
Levantamento do perfil socioeconômico de estudantes das escolas
públicas municipais participantes
Formação de integrantes de todos os segmentos da comunidade
escolar para as relações étnico-raciais
Combate ao racismo no ambiente escolar
Adequar os projetos político-pedagógicos das escola aos princípios da
educação para as relações étnico-raciais
Interação e integração entre comunidades escolares distantes
espacialmente
Amadurecimento e ampliação do projeto
Parcerias futuras com outros municípios
Aderência governamental ao SINAPIR
7) Cronograma
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Item Atividade Período (mês)
1/1 2/1 3/1 4/1 5/1 6/1 7/1 8/1 9/1 10/1 11/1 12/1
1 i.A X X
20
2 i.B X X
3 Projeto FCP
4 ii.a X X X
5 ii.b X X X
6 iii.a X X X
7 iii.b X X X
8 iii.c X X X X X X
9 iii.d X X X X X X
10 iv.a X
01 1/2 2/2 3/2 4/2 5/2 6/2 7/2 8/2 9/2 10/2 11/2 12/2
iv.a x
00
11 Atividades/Oficinas X X X X X X X X X
0
12 iv.b x
13 iv.c X
1/3 2/3 3/3 4/3 5/3 6/3 7/3 8/3 9/3 10/3 11/3 12/3
14 Relatório Final X X X X
8) Orçamento
ORÇAMENTO CUSTO
ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE UNITÁRIO TOTAL
1 Impressão de Folders, 10000 R$0,10 RS1.000,00
Banners e similares
2 Projeto FCP - R$ 30.000,00 R$ 30.000,00
3 Parcerias com
universidades e - R$ 50.000,00 R$ 50.000,00
faculdades
4 Materiais para Oficinas - R$ 20.000,00 R$ 20.000,00
21
5 Contratação de equipe
especializada em
avaliação, com função R$ 20.000,00 R$20.000,00
somativa, de políticas 1
públicas para análise de
impacto e eficiência
9) Referências
Referenciais teóricos que versam sobre o tema
22
RUFFATO, L. O Brasil hipócrita: a questão do racismo. 2014. Disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/16/opinion/1410894019_400615.html>.
Acesso em: 14 jan. 2020.
LOPES, S. A. A educação das relações étnico-raciais e os direitos humanos:
uma ação afirmativa na seara educacional. Cadernos Imbondeiro. João Pessoa, v. 3,
n. 2, 2014. Disponível em: <
https://periodicos.ufpb.br/index.php/ci/article/download/21676/12821/>. Acesso em:
15 mar. 2020
24
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília/DF, 1996.
25
10) Anexos
Anexo 01
Análises de músicas
Arte Visual Africana
o Audiovisual
o Fotografia
Batuque de Umbigada
Boneca Abayomi
Brincadeiras e Jogos Africanos
Capoeira
Cinedebate
Congado
Contação de Histórias (sugestões)
o Menina Bonita do Laço de Fita (Ana Maria Machado),
o O cabelo de Lelê (Valéria Belém),
o Lenda do Baobá,
o Lenda da Galinha d’angola;
Culinária Africana e História (com Degustação)
Cultura Hip Hop (RAP, DJing, breakdance e grafite)
Danças Afro-brasileiras e Africanas
Educação das Relações Étnico-Raciais
Etnomatemática e interdisciplinaridade
Exposição de fotografias, artes visuais e outras formas de expressão artística
Fanzine
Jongo
Literatura Afro-brasileira
Maculelê
26
Maquiagem para Pele Negra
Maracatu, Percussão e Religiões de Matriz Africana
Máscaras Africanas
Plantas Medicinais e cultura africana
Rodas de Conversa
o Colonialismo e pós-colonialismo
o Colorismo
o Contribuições e saberes africanos presentes na formação sociocultural
brasileira
o Democracia, Participação Social e Cidadania
o Direitos Humanos
o Identidade, estética e auto-estima
o Organização Social Africana pré-colonial
o Racismo no cotidiano, racismo estrutural e racismo institucional
Samba
Símbolos Adinkras e Filosofia Africana
Sustentabilidade
o Agroecologia
o Coleta Seletiva, Composteira e Reciclagem
o Minhocário
Teatro Experimental do Negro
Tranças e dreads
Turbante
Visita à comunidade quilombola de Ilha Funda, localizada em Periquito/MG
o Observação: Fazer contato com as lideranças da comunidade
previamente para verificar disponibilidade, agendar visita e construir
atividade.
27
An e x o 0 2
28
https://www.geledes.org.br/bonecas-abayomi-simbolo-de-
resistencia-tradicao-e-poder-feminino/
Brincadeiras e Jogos Africanos
o O jogo africano ayó: semeando a etnomatemática para uma educação
étnico-racial no espaço cultural Vila Esperança
CAMPELO, A. F. R., PRADO, P. B., O jogo africano ayó:
semeando a etnomatemática para uma educação étnico-racial
no espaço cultural Vila Esperança, IN: I Congresso de Ciência e
Tecnologia da PUC Goiás, Goiás, 2015
http://pucgoias.edu.br/ucg/prope/pesquisa/anais/2015/PDF/I_Col
oquio_Bullying_Submerso/Textos_completos/Grupo%20de%20tr
abalho%202/GT2_ojogoafricanoayo.pdf
Capoeira
o Movimentos da Cultura Afro-brasileira: A Formação Histórica da
Capoeira Contemporânea
PIRES, A. L. C. S. Movimentos da cultura afro-brasileira: a
formação histórica da capoeira contemporânea 1890-1950.
2001. 435p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de
Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas, Campinas,
SP, 2001
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/280977
Cinedebate
o Narrativas para a Alteridade: o cinema na formação de professores e
professoras para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana
na educação básica
Felipe, D. A. Narrativas para alteridade: o cinema na formação
de professores e professoras para o ensino de história e cultura
afro-brasileira e africana na educação básica. Dissertação de
Mestrado em educação, Universidade Estadual de Maringá,
Maringá, 2009
29
http://www.ppe.uem.br/dissertacoes/2009_delton.pdf
o Cantam pretos, dançam brancos: Coreografia da colonização em Nha
Fala, de Flora Gomes
CARELLI, F. Cantam pretos, dançam brancos: Coreografia da
colonização em Nha Fala, de Flora Gomes. Literartes, n. 1, p. 1-
21, 21 set. 2012. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012
http://www.revistas.usp.br/literartes/article/view/47168/50894
o Nha fala, uma festa do tradicional com o moderno
RIBEIRO, G. R. Nha fala, uma festa do tradicional com o
moderno, Revista África e Africanidades - Ano 3 - n. 9, maio,
2010
http://www.africaeafricanidades.com.br/documentos/Nha_fala.pdf
o Utopia e distopia na obra cinematográfica Nha Fala
LIMA, K. M. Utopia e distopia na obra cinematográfica Nha Fala,
Revista Parágrafo, v.1, n.1, Janeiro-Junho de 2013,
FIAM/FAAM, São Paulo, 2013
http://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/do
wnload/111/220
Congado
o Cultura Afro-brasileira na Escola: O Congado na Sala de Aula
BRASILEIRO, J. Cultura afro-brasileira na escola: o congado na
sala de aula, 1ª edição, São Paulo: Ícone, 2010 (Coleção
conhecimento e vida / coordenação Diamantino Fernandes
Trindade
Contação de Histórias (sugestões)
o Menina Bonita do Laço de Fita (Ana Maria Machado),
o O cabelo de Lelê (Valéria Belém),
o Lenda do Baobá,
o Lenda da Galinha d’angola;
Culinária Africana e História (com Degustação)
30
o A influência da culinária africana no Brasil (Projeto de intervenção
pedagógica)
ERNANDES, M. A. M. A influência da culinária africana no
Brasil. Cadernos PDE. Os desafios da escola pública
paranaense na perspectiva do professor PDE. v.1, 2013
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdeb
usca/producoes_pde/2013/2013_fafipa_hist_pdp_marly_angela_
martins_ernandes.pdf
o Sabores africanos no Brasil: a presença da culinária africana na dieta
alimentar dos brasileiros
ERNANDES, M. A. M. Sabores africanos no Brasil: a presença
da culinária africana na dieta alimentar dos brasileiros. Cadernos
PDE. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva
do professor PDE. v.1, 2013
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdeb
usca/producoes_pde/2013/2013_fafipa_hist_artigo_marly_angel
a_martins_ernandes.pdf
Cultura Hip Hop (RAP, DJing, breakdance e grafite)
o Geração hip-hop e a construção do imaginário na periferia do Distrito
Federal
TAVARES, B. Geração hip-hop e a construção do imaginário na
periferia do Distrito Federal. Soc. estado., Brasília , v. 25, n.
2, p. 309-327, Agosto/2010 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
69922010000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 06/032020
o Arte, cultura e política: o Movimento Hip Hop e a constituição dos
narradores urbanos.
LOURENCO, M. L. Arte, cultura e política: o Movimento Hip Hop
e a constituição dos narradores urbanos. Psicol. Am. Lat.,
México , n. 19, 2010 . Disponível em
31
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S18
70-350X2010000100014&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em
06/03/2020 mar. 2020
o Cultura hip hop: um lugar psíquico para a juventude negro-descendente
das periferias de São Paulo
SCANDIUCCI, G. Cultura hip hop: um lugar psíquico para a
juventude negro-descendente das periferias de São
Paulo. Imaginario, São Paulo , v. 12, n. 12, p. 225-
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<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S14
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Danças Afro-brasileiras e Africanas
o Performance Negra e a Dramaturgia de Corpo no Batuque
SILVA, R. L; ROSA, E. M. Performance Negra e a Dramaturgia
de Corpo no Batuque. Rev. Bras. Estud. Presença, Porto Alegre
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06/03/2020.
o Nação | TVE - Danças Africanas 3 - A dança afro na cultura - 2º Bloco -
08/09/2014
https://www.youtube.com/watch?v=xVe5TkWNycw
o Dança de pé(s) no chão: experienciando corpo e movimento através da
Dança Africana
BARCKI, G. C. C. A. SOARES, S. J. P. Dança de pé(s) no chão:
experienciando corpo e movimento através da Dança Africana.
Cadernos PDE. Os desafios da escola pública paranaense na
perspectiva do professor PDE. v.1, 2016.
32
o http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/pr
oducoes_pde/2016/2016_artigo_arte_unespar-
curitibaii_gloriacelestedacostaamaralbarcki.pdf
Educação das Relações Étnico-Raciais
o Escola Pública e Relações Étnico-Raciais: O papel da Psicologia
FELDMAN, M. Escola pública e relações étnico-raciais: o papel
da psicologia, Dissertação (Mestrado), Campinas: PUC-
Campinas, 2017
http://tede.bibliotecadigital.puc-
campinas.edu.br:8080/jspui/bitstream/tede/1001/2/MARIANA%2
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o Educação das Relações Étnico-Raciais, Participação e
Interdisciplinaridade: Relato de experiência em escolas municipais de
Marabá-PA
LUIZ, J. M. Educação das Relações Étnico-Raciais, Participação
e Interdisciplinaridade: Relato de experiência em escolas
municipais de Marabá-PA, Revista Ensino Interdisciplinar, v.3,
n° 09, Mossoró,RN, Setembro/2017
http://periodicos.uern.br/index.php/RECEI/article/view/2421/1379
o Ensino de História e Diversidade Cultural: Desafios e Possibilidades
FERNANDES, José Ricardo Oriá. Ensino de história e
diversidade cultural: desafios e possibilidades. Cad. CEDES,
Campinas , v. 25, n. 67, p. 378-388, Dezembro. 2005 .
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
32622005000300009&lng=en&nrm=iso>. 22 Fev. 2020.
Etnomatemática e interdisciplinaridade
o Etnomatemática, justiça social e sustentabilidade
D’AMBROSIO, U. Etnomatemática, justiça social e
sustentabilidade. Estud. av., São Paulo , v. 32, n. 94, p. 189-
204, Dezembro 2018 .
33
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142018000300189&lng=en&nrm=iso>. 22 Fev.
2020. https://doi.org/10.1590/s0103-40142018.3294.0014.
o A etnomatemática e as relações étnico-raciais
SANTOS, L, B. A etnomatemática e as relações étnico-raciais,
Revista N’Ganhu, volume 1, ps. 148-161, 2008
http://www.cp2.g12.br/ojs/index.php/nganhu/article/download/186
5/1332
o Etnomatemática e relações étnico-raciais na educação de jovens e
adultos: Trabalhando fractais como possibilidade de implementação da
Lei 10.639/03 nas aulas de Matemática
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Exposição de fotografias, artes visuais e outras formas de expressão artística
O reconhecimento e a valorização da cultura africana no Brasil
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Fanzine
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Jongo
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Maculelê
o Relato de uma Experiência Maculelê: vivência e saberes de um corpo
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Rodas de Conversa
o Colonialismo e pós-colonialismo
Formas de silenciamento do colonialismo e epistemícidio:
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Os perigos dos Negros Brancos: cultura mulata, classe e beleza
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Conhecimentos tradicionais de matriz africana e afro-brasileira
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o Democracia, Participação Social e Cidadania
40
Cartilha Participação Popular na Construção do Poder Local
41
Educação, identidade negra e formação de professores/as: um
olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo
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Samba
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o Desde que o samba é samba: a questão das origens no debate
historiográfico sobre a música popular brasileira
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samba: a questão das origens no debate historiográfico sobre a
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Símbolos Adinkras e Filosofia Africana
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Tranças e dreads
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SANTOS, L. B. Bens culturais afro-brasileiros: o ofício de
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Brasília, Revista Eixo, v.8, n.2, ps. 126-137, junho-dezembro de
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http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/RevistaEixo/article/view/58
3
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Turbante
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03/03/2020
o CARTA CAPITAL. O uso de Turbantes por pessoas brancas é
apropriação cultural?, 2017. Disponível em <
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/turbantes-e-apropriacao-
cultural/>, acesso em 03/03/2020
Visita à comunidade quilombola de Ilha Funda, localizada em Periquito/MG
46
o Observação: Fazer contato com as lideranças da comunidade
previamente para verificar disponibilidade, agendar visita e construir
atividade.
47
An e x o 0 3
Ano de
Título Título no País de Duração
Dirigido por* produção Gênero* Sinopse*
Original Brasil* Origem* *
*
678 Cairo 678 Egito Mohamed 2010 1h 40 Drama O filme é baseado em três tramas
Diab min paralelas de três histórias reais de
três mulheres egípcias. Ela aborda
sobre uma questão muito sensível no
Egito e expõe as implicações e as
circunstâncias de assédio sexual na
vida dos personagens principais. O
filme pinta um retrato sem
concessões da sociedade egípcia a
partir dos pontos de vista de três
mulheres de diferentes classes
sociais unidos por sua decisão de
não mais permanecer em silêncio as
vítimas de assédio sexual.
Classificação: 14 anos
48
Abouna Abouna - Chade Mahamat 2002 1h 24min Drama Tahir (15 anos) e Amine (8 anos)
Nosso Pai Saleh Haroun descobrem ao acordar que seu pai
foi embora misteriosamente. A
frustração é maior, porque naquele
dia, ele devia ser árbitro do jogo de
futebol entre os garotos do bairro.
Decidem portanto sair à sua busca
pela cidade, em todos os lugares em
que costumava ir. Cansados,
acabam refugiando-se em salas de
cinema, onde um dia, acreditam
reconhecer seu pai na tela e roubam
as latas do filme
49
Au Nom du Em Nome Costa do Roger Gnoan 1993 1h 30 Drama Gnamien Ato, um criador de porcos
Christ de Cristo Marfim M'Bala min que também trabalha
ocasionalmente como soldador, é
desprezado por todos na vila de Balo
Ahuekro, que tem uma população de
três mil habitantes. Um dia, sozinho
na floresta e após uma bebedeira,
experimenta "convulsões hipnóticas"
e tem a visão de uma criança que,
com uma voz celestial, lhe diz qual é
a sua missão na vida. Tomando esse
sonho como realidade, vai para a
praça da aldeia uma manhã para
pregar sua nova fé. Ele realiza vários
"milagres", ganhando assim a
confiança dos moradores. Convictos
da vinda de um "messias", os
habitantes de Balo Ahuekro aderem
todos à nova fé. Magloire 1, o novo
nome do criador de porcos e que
também afirma ser filho de Cristo,
adquire grande fama. De todo o país
vêm pessoas para vê-lo: pretensos
políticos, comerciantes que querem
ganhar mais dinheiro, mulheres
estéreis, paralíticos, cegos e
pessoas pobres.
50
Bab El Hadid Estação Egito Youssef 1958 1h 17 Drama Qinawi, um deficiente físico e
Central do Chahine min vendedor ambulante, ganha a vida
Cairo vendendo jornais na estação central
de trem do Cairo e fica obcecado por
Hannouma, uma jovem atraente que
vende bebidas. Ela trata Qinawi com
simpatia e brinca com ele sobre um
possível relacionamento. Mas na
realidade ela está apaixonada por
Abu Serih, um carregador forte e
respeitado na estação e que está
lutando para sindicalizar seus
colegas de trabalho em prol de
combater a exploração e o
tratamento abusivo que o chefe
reserva a seus empregados.
Ceddo Ceddo Senegal Ousmane 1977 2h Drama / Este filme documenta através de
Sembene História uma personagem feminina as
incursões colonizadoras do Islão e
da Europa na sociedade africana.
Ceddo, talvez o filme mais ousado
de toda a filmografia de Sembene,
retrata a luta pela resistência da
cultura e das tradições africanas.
51
Drum Drum - África do Zola Maseko 2004 1h 34 Suspense Drum é um filme sobre a vida de
Gritos de Sul min Henry Nxumalo, jornalista de
Revolta investigação famoso nos anos 50 em
Sophiatown, bairro símbolo da
resistência cutltural em Joanesburgo.
Ele trabalha em uma revista negra
da moda, Drum, verdadeira arma de
mídia na época. Durante esta época,
toda uma geração de autores,
críticos, músicos e jornalistas
exigentes sul-africanos surgiu e se
expressou nessa resistência. Henry
Nxumalo arriscou a vida
denunciando as condições de
tratamento dos negros que viveram e
trabalharam durante os anos de
segregação, apesar do assédio
constante por parte das
autoridades.Foi o primeiro longa
metragem do diretor. Originalmente,
foi concebido para ser uma série de
6 episódios chamada Sophiatown
Short Stories, mas por falta de
orçamento, foi convertido em um
filme. Com exceção dos dois
protagonistas, interpretados pelos
atores norte-americanos Taye Diggs
52
e Gabriel Mann, a maior parte do
elenco é formada por atores sul-
africanos. O ator Lindane Nkosi faz o
papel de Nelson Mandela.
53
El-haimoune Andarilhos Tunísia Nacer Khemir 1986 1h 35min Drama / Primeiro filme da Trilogia do Deserto,
do Deserto Fantasia teve a colaboração da aclamada
diretora tunisiana Moufida Tlatli
("Silêncio do Palácio" e "Tempo de
Espera"). Seguindo a tradição árabe
de contar histórias e sua experiência
como escritor, Khemir cria um
cenário especial no qual um jovem
professor assume a escola de um
pequeno vilarejo no meio do deserto.
Fortemente influenciado pelas
histórias das Mil e Uma Noites, o
filme mostra figuras lendárias que se
materializam, crianças que correm
por labirintos, além do misterioso
desaparecimento do professor.
Neste filme é possível verificar como
a lenda, a tradição e o destino estão
fortemente ligados àquela
comunidade. Prêmio do Júri do
Festival de Cartago e Grande Prêmio
do Festival dos Três Continentes.
54
Finyé O Vento Mali Souleymane 1982 1h 40min Drama Dois adolescentes malinenses, Bah
Cissé e Batrou, oriundos de classes sociais
diferentes, se encontram no liceu.
Bah é o descendente de um grande
chefe tradicional. O pai de Batrou,
governador militar, representa o novo
poder. Ambos os adolescentes
pertecem a uma geração que recusa
a ordem estabelecida e põe em
questão a sociedade.
55
Indigènes Dias de Argélia, Rachid 2006 2h Drama, Em 1943, 130 mil soldados
Glória Marrocos Bouchareb História originários das colônias francesas na
África foram para a Europa lutar na
Segunda Guerra e ajudar a libertar
uma pátria-mãe na qual nunca antes
haviam estado. ''Dias de Glória''
conta a história de quatro desses
homens, desde a sua convocação
em seus países de origem até o fim
da Guerra. Vencedor do prêmio de
melhor ator no Festival de Cannes
de 2006, numa premiação coletiva
dada a cinco atores principais do
filme (que interpretam os quatro
soldados, além do comandante do
batalhão).
56
Kirikou et la Kiriku e a França, Michel Ocelot 1998 1h 14min Animação Kiriku é um garoto pequeno, mas
Sorcière Feiticeira Bélgica e (roteirista) muito inteligente e com dons
Luxemburg especiais, que nasceu com a missão
o de salvar sua aldeia. A cruel feiticeira
Karaba secou a fonte do lugar onde
Kiriku mora com amigos e parentes
e, possivelmente, comeu o pai e os
tios do menino. Encontrando amigos
e seres fantásticos pelo caminho,
Kiriku vai resolver a situação.
História baseada em uma lenda da
África Ocidental.
La Nuit de la A Noite da Burkina Fanta Regina 2004 1h 35 Drama Após dez anos da guerra civil entre o
Verité Verdade Faso, Nacro min exército governamental dos Nayaks,
França liderados por "O presidente", e o
rebeldes Bonandés, liderados pelo
coronel Théo, há alguns sinais de
negociações de paz. Mas nem todos
são a favor disso.
57
Memoire Entre Memória Burkina Frédéric 2002 1h 30 Documentário Fréderic Savayone e Wolimité Sié
Deux Rives Entre Duas Faso Savoye, min Palento revisitam a história da
Margens Wolimité Sié colonização francesa na região Lobi,
Palenfo a sudoeste de Burkina Faso. Nessa
região, aldeias e famílias ainda estão
marcadas pela lembrança desse
período doloroso. Comparada aos
arquivos dos administradores
coloniais, a tradição oral permite
restaurar cerca de um século de
história, desde a chegada dos
primeiros brancos até os dias de
hoje. Através de depoimentos
transmitidos de geração em geração,
o filme desenvolve uma reflexão
crítica a respeito da colonização e
suas conseqüências individuais,
sociais e religiosas.
58
Mionga ki Ôbo Mar e Selva São Tomé Ângelo Torres 2005 52 min Documentário Os "angolares" são os mais antigos
e Príncipe habitantes da Ilha de São Tomé,
onde, segundo a lenda, chegaram
depois de um naufrágio. Outrora
senhores da ilha, foram despojados
pela força no fim do século XIX estão
agora reduzidos a uma pequena
comunidade pescadora. Entre os
mitos e os mistérios desta ilha de
beleza luxuriante, este filme revela-
nos a história e os costumes destas
gentes para quem a pesca e o mar
são um símbolo de afirmação.
59
Moolaadé Moolaadé Senegal, Ousmane 2004 1h 59min Drama Numa aldeia africana, o costume da
Burkina Sembene mutilação genital feminina, uma
Faso, operação dolorosa, é temida por
Camarões, todas garotas. Seis delas devem
Marrocos, passar pelo ritual num determinado
Tunísia dia. O pavor é tanto que duas
afogam-se num poço. As outras
quatro buscam a proteção de Collé,
uma mulher que não permitiu que a
filha fosse mutilada, invocando o
“moolaadé” (proteção sagrada). Mas
vários homens pressionam o marido
de Collé para que retire a proteção,
nem que para isso ele tenha de
chicoteá-la.
60
Munyurangabo Munyuranga Ruanda Lee Isaac 2007 1h 33 Drama Depois de roubar um facão num
bo Chung min mercado em Kigali, Munyurangabo e
seu amigo Sagwa deixam a cidade
numa jornada conectada aos
próprios passados. Munyurangabo
quer justiça para os pais que foram
mortos no genocídio, e Sangwa quer
visitar a casa que abandonou há
anos. De duas tribos distintas, a
amizade entre os dois é posta à
prova quando os preocupados pais
de Sangwa desaprovam
Munyurangabo, alegando que "Hutis
e Tutis foram feitos para serem
inimigos". Este é o primeiro filme
rodado no dialeto kinyarwanda, de
Ruanda, e tem o elenco formado por
atores não-profissionais.
61
Nha Fala A Minha Guiné Flora Gomes 2002 1h 50 Musical Em Cabo Verde, todos os
Fala Bissau, min acontecimentos que regem a vida
Cabo social viram música. Mas na família
Verde da jovem Vita, uma lenda promete a
morte a quem tentar. Na França,
onde Vita estuda, ela encontra
Pierre, músico, por quem se
apaixona. Ela canta e Pierre
descobre a beleza de sua voz,
convencendo-a a gravar um disco
que se torna sucesso. Mas Vita
desafiou a tradição e decide voltar
para casa para confessar à sua
família e receber o castigo.
Classificação: 12 anos
62
Omaret O Edifício Egito Marwan 2006 2h 41min Drama O Yacoubian é um dos edifícios mais
Yakobean Yacobian Hamed antigos e charmosos do centro do
Cairo. Nele vive Zaki El Dessouki
(Adel Imam), um playboy decadente
que tenta manter a pose. Bothayna
(Hend Sabri), sua vizinha, é uma
jovem pobre que tenta resistir às
investidas de seu patrão para que
possa sustentar a família. Já o
jornalista Hatem (Khaled Saleh) usa
o dinheiro que possui para tentar
seduzir um segurança.
Timbuktu Timbuktu Mauritânia Abderrahman 2014 1h 37min Drama Julho de 2012, em uma pequena
e Sissako cidade no norte de Mali, controlada
por extremistas religiosos. Uma
família tem sua rotina alterada
quando um pescador mata uma de
suas vacas. Ao tirar satisfação sobre
o ocorrido, Kidane (Ibrahim Ahmed
dit Pino) acaba matando o tal
pescador. Tal situação o coloca no
alvo da facção religiosa, já que
cometera um crime imperdoável.
Classificação: 12 anos
63
Touki Bouki A Viagem Senegal Djibril Diop 1973 1h 25min Drama "Paris, Paris", sussura Joséphine
da Hiena Mambéty Baker na banda sonora. Através de
um belo atalho, a canção introduz o
assunto do filme, a estranha dupla
atração/repulsa que exerce a "cidade
das luzes" sobre a geração africana
pós-independências: atração pela
capital (as palavras), recusa da
assimilação. Os dois protagonistas
vivem à margem: em Dakar. Ao
sabor da corrente tentam reunir por
todos os meios (roubos, prostituição)
o dinheiro que lhes permitirá chegar
a Paris.
64
Tsotsi Infância África do Gavin Hood 2005 1h 34min Drama / Uma noite, após sair ganhador de
Roubada Sul Policial uma sangrenta briga de bar, Tsotsi
(Presley Chweneyagae) rouba um
carro. Enquanto acelera pela noite
ele ouve um barulho no banco de
trás e acaba sofrendo um acidente.
Na traseira do carro descobre um
bebê. Sem saber o que fazer, leva-o
para o gueto de Johanesburgo em
que vive. Lá convencerá a jovem
mãe Miriam (Terry Pheto) a cuidar de
"seu filho", numa relação que logo
provocará mais confrontos.
Classificação: 14 anos
65
Viva Riva! Viva Riva! República Djo Munga 2010 1h 38min Drama Riva é um sujeito emergente que
do Congo passou dez anos longe do Congo e
fez riqueza integrando o negócio
petrolífero. Ao retornar, ele procura
seu amigo JM, mas, na primeira
noite em que saem juntos, envolve-
se com a mulher de um dos
bandidos da região e desperta o
interesse dos criminosos em seu
produto, a gasolina. Espécie de
“Cidade de Deus” congolense,
venceu seis Óscares pela Academia
Africana de Cinema em 2011.
66
Xala Xala Senegal Ousmane 1975 2h 3min Comédia Do cineasta senegalês Ousmane
Sembene Sembene, Xala conta a história de
um corrupto funcionário público, El
Hadji, que casa-se com a sua
terceira esposa usando fundos
roubados. Quando El Hadji realiza
seu casamento, descobre que foi
almaldiçoado com a impotência,
maldição essa conhecida como
"xala". O contexto histórico acontece
depois da conquista da
independência do Senegal, e há
óbvios significados metafóricos para
a impotência de El Hadji.
Yaaba Yaaba - O Burkina Idrissa 1989 1h 30 Drama Bila, um menino de dez anos,
Amor Faso Ouedraogo min observa a vida de sua aldeia More,
Silencioso na África. Ele faz amizade com uma
anciã que a comunidade acusa de
feitiçaria. Pouco a pouco, nasce uma
cumplicidade entre eles.
67
Yeelen A Luz Mali, Souleymane 1987 1h 45 Fantasia Dotado de poderes mágicos, um
Burkina Cissé min jovem parte em busca de seu tio
Faso, para pedir ajuda em uma luta contra
França, seu pai, um feiticeiro.
Japão
Alemanha
* Informações retiradas por portal www.filmow.com
68
Anexo 04
Sugestões de Músicas para a Atividade de “Análise de Músicas”
69
Sá Rainha (MPB, 1999) – Maurício Tizumba
São João Xangô menino
Sarará Miolo – Gilberto Gil
Sorriso Negro – Jorge Portela e Adilson Barbado
Todo Camburão tem um Pouco de Navio Negreiro – O Rappa
Tributo a Martin Luther King – Wilson Simonal e Ronaldo Bôscoli
70
Anexo 05
Extraído de <https://www.geledes.org.br/18-expressoes-racistas-que-voce-usa-sem-
saber/>
“Cor de pele”
Aprende-se desde criança que “cor de pele” é aquele lápis meio rosado, meio bege.
Mas é evidente que o tom não representa a pele de todas as pessoas,
principalmente em um país como o Brasil. Segundo dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, realizada pelo IBGE, 53% dos brasileiros se
declararam pardos ou negros.
“Doméstica”
Negros eram tratados como animais rebeldes e que precisavam de “corretivos”, para
serem “domesticados”.
“Estampa étnica”
Estampa parece ser, no mundo da moda, apenas aquela criada pelo olhar
eurocêntrico. Quando o desenho vem da África ou de outra parte do mundo
considerada “exótica” segundo essa visão, torna-se “étnica”.
Expressão originada nos navios negreiros. Muitos dos capturados preferiam morrer
a serem escravizados e faziam greve de fome na travessia entre o continente
africano e o Brasil. Para obrigá-los a se alimentar, um “pau de comer” foi criado para
jogar angu, sopa e outras comidas pela boca.
71
“Meia tigela”
Os negros que trabalhavam à força nas minas de ouro nem sempre conseguiam
alcançar suas “metas”. Quando isso acontecia, recebiam como punição apenas
metade da tigela de comida e ganhavam o apelido de “meia tigela”, que hoje
significa algo sem valor e medíocre.
“Mulata”
“Cor do pecado”
Título do samba que satirizava o ensino de História do Brasil nas escolas do país
nos tempos da ditadura, composto por Sérgio Porto (ele assinava com o
pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta). No entanto, a expressão debochada, que
significa confusão ou trapalhada, reafirma um estereótipo e a discriminação aos
negros.
“Ter um pé na cozinha”
Forma racista de falar de uma pessoa com origem negra. Infeliz recordação do
período da escravidão em que o único lugar permitido às mulheres negras era a
cozinha da casa grande. Uma realidade ainda longe de mudar no Brasil.
72
“Moreno(a)”
Racistas acreditam que chamar alguém de negro é ofensivo. Falar de outra forma,
como “morena” ou “mulata”, embranquecendo a pessoa, “amenizaria” o “incômodo”.
“Cabelo ruim”
A mulher negra como “qualquer uma” ou “de todo mundo” indica a forma como a
sociedade a percebe: alguém com quem se pode fazer tudo. Escravas negras eram
literalmente propriedade dos homens brancos e utilizadas para satisfazer desejos
sexuais, em um tempo no qual assédios e estupros eram ainda mais recorrentes.
Portanto, além de profundamente racista, o termo é carregado de machismo.
“Denegrir”
“A coisa tá preta”
73
A fala racista se reflete na associação entre “preto” e uma situação desconfortável,
desagradável, difícil, perigosa.
“Serviço de preto”
Mais uma vez a palavra preto aparece como algo ruim. Desta vez, representa uma
tarefa malfeita, realizada de forma errada, em uma associação racista ao trabalho
que seria realizado pelo negro.
Existem ainda aquelas expressões que são utilizadas com tanta naturalidade que
muita gente sequer percebe a conotação negativa que tem para o negro. Por
exemplo:
“Inveja branca”
74
Anexo 06
Sugestões para melhoria do projeto
75
o https://www.mdh.gov.br/biblioteca/igualdade-racial/seppir-promovendo-
a-igualdade-racial-para-um-brasil-sem-racismo/view
Estruturar fluxograma e organograma
Realizar a implementação de projeto-piloto para que tenha-se mais clareza
quando aos parâmetros de controle e monitoramento a serem construídos,
bem como estratégias para aumentar a eficiência, eficácia e efetividade do
projeto.
Realizar estudos de caso para resultados não-esperados, entrevistas e outras
metodologias quando necessário
Estruturar curso de formação continuada focada nos professores das escolas
municipais para inclusão da educação da relações étnico-raciais na prática
cotidiana e interdisciplinar das diversas disciplinas.
o Formação de professores a luz da história e cultura afro-brasileira e
africana
Ferreira, C. M. S. Formação de professores à luz da história e
cultura afro-brasileira e africana: nova tendência, novos desafios
para uma prática reflexiva. Acolhendo a Alfabetização Nos
Países De Língua Portuguesa, 3(5), 224-239, Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2009
http://www.revistas.usp.br/reaa/article/view/11516/13284
Estruturar plano de comunicação, incluindo a divulgação de gastos;
Estruturar plano de gerenciamento de riscos
o Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Riscos
PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos.
Guia PMBOK® 6ª ed. EUA: Project Management Institute, 2017
Utilizar marcos históricos e regulatórios internacionais, como os que seguem,
para consubstanciar a legitimidade do projeto
o Convenção sobre a Proteção e Promoção da diversidade das
Expressões Culturais
76
http://www.ibermuseus.org/wp-
content/uploads/2014/07/convencao-sobre-a-diversidade-das-
expressoes-culturais-unesco-2005.pdf
o Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial,
Xenofobia e Intolerância Correlata – Durban
http://www.unfpa.org.br/Arquivos/declaracao_durban.pdf
o Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial
http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/onu/discrimina/lex81.htm
o ONU declara Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024)
https://nacoesunidas.org/tema/decada-afro/
https://nacoesunidas.org/afro/programa/
o RAFRO
https://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2019/novembro/brasil-
sedia-reuniao-sobre-promocao-da-igualdade-racial-para-paises-
do-mercosul
o Combate ao racismo
http://funag.gov.br/loja/download/449-Combate_ao_Racismo.pdf
o O regime internacional de combate ao racismo e à discriminação racial
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/2007/1/TD_1882.p
df
Comunicar às equipes locais datas de Reuniões Extraordinárias na Câmara
de Vereadores e Audiências Públicas. Sugere-se que esta ação fique a cargo
da Secretaria de Comunicação e Mobilização Social.
77
Anexo 07
Modelo de cédula para “Caixa de Sugestões”
Escola:
Data: / /
78
Anexo 08
Modelo de Lista de Presença
Escola:
Atividade/Oficina: Data: ___/___/____ Horário: __:__ às __:__
Responsável da equipe local de implementação:
Membro(a) Série e Membro(a) da
Nome Completo do(a) participante Contato (e-mail ou
da equipe de Turma (se for comunidade Assinatura
(legível) celular)
intervenção? estudante) escolar?
01
02
03
04
05
06
07
79
Anexo 09
Modelo de certificado
CERTIFICADO
_____________________________________________________
Secretaria Municipal de Educação de Governador Valadares/MG
CNPJ: nº_______________ / _________
80
Anexo 10
Modelo de Planilha, a ser implementada via Google Docs, para armazenamento de dados de parceiros/oficineiros
É membro(a) de algum
Telefone com
Atividade em grupo organizado da
DDD (de
Nome Completo que pode E-mail sociedade civil, sindicato,
preferência
cooperar entre outros? Se sim,
WhatsApp)
qual?
81
Anexo 11
Modelo de Planilha, a ser implementada via Google Docs, para armazenamento de dados de possíveis membros das
equipes locais de intervenção
É membro(a) de algum
Telefone com DDD
grupo organizado da
Nome Completo (de preferência E-mail
sociedade civil, sindicato,
WhatsApp)
entre outros? Se sim, qual?
82
Anexo 12
Modelo de Planilha, a ser implementada via Google Docs, para armazenamento de dados dos integrantes da equipe
fixa de intervenção
83
Anexo 13
Modelo de Planilha, a ser implementada via Google Docs, para armazenamento de dados dos integrantes da
Coordenação de Implantação
84
Anexo 14
85
INEP/OCDE. Resultados da TALIS 2013. Pesquisa Internacional sobre Ensino e
Aprendizagem, 2013. Disponível em <http://www.oecd.org/education/school/TALIS-
2013-country-note-Brazil-Portuguese.pdf>, acesso em 28/02/2020
86
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
97022019000100594&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 03/03/2020
87