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Niterói/Rj
2023
IZABELLE BESSA SANCHO NOGUEIRA
Niterói/RJ
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 7
3. OBJETIVOS 8
3.1 Objetivo Geral
3.2 Objetivos Específicos
4. JUSTIFICATIVA 9
5. METODOLOGIA 11
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 12
7. CRONOGRAMA DA PESQUISA 15
8. ORÇAMENTO 16
9. RESULTADOS ESPERADOS 17
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 18
1. INTRODUÇÃO
Davis (2019, p. 31) é precisa quando fala que “A raça não é real, mas o racismo
é muito real”. Ele, enquanto fenômeno complexo, estabelece uma sistemática de
domínio de uma raça – na realidade brasileira, de matriz europeia branca — em
detrimento de outras em múltiplos campos, importando na suspeição de corpos
(dimensão criminogênica), em exclusões sobre o acesso a bens e serviços e à
renda, a gestão e a dinâmica nas relações e espaços de poder, a construção de
narrativas e a reprodução de subjetividade na sociedade e a regulação de
mecanismos normativos e a garantia de direitos (MUNIZ, 2020).
Tornar-se sujeito, no mesmo sentido, estão fundidas à múltiplas questões, porém
racializadas. Ao analisar o contexto é necessário evidenciar que esse processo
histórico é marcado por diferentes formas de colonização, pelo processo de
higienização, pelo eurocentrismo e, sensivelmente, pelo racismo.
De acordo com levantamento do IBGE de 2021, a população brasileira é constituída
por 47,0% de pardos e 9,1% de negros autodescritos. Reunindo os dois conjuntos,
temos quase metade da população total, o Brasil é uma das maiores nações com a
população autodeclarada negra do mundo. Estes dados evidenciam o quanto o
termo "minoria" é inadequado.
Este estudo busca identificar o racismo institucional como uma das expressões
estruturais de violação do Direito e da violência racial dirigida à população negra.
Espera-se reunir e demonstrar os aspectos implicados no quadro discriminatório
vividos pela população negra nos serviços de direitos e no seu cotidiano, tendo sido
guiada pelos seguintes questionamentos: Quais as formas de expressão do racismo
nas instituições/serviços de direitos? Existem diferenças na garantia do direito para
a população negra? Como os assistentes sociais podem enfrentar cotidianamente o
racismo institucional, contribuir para o acolhimento dos/as usuários/as que sofrem
racismo e como podem assessorar na luta contra o racismo institucional?
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ABRAMIDES, M. B. C.; CABRAL, M. S. R. O novo sindicalismo e o Serviço Social. São Paulo: Cortez,
1995.
DAVIS, Angela. As mulheres negras na construção de uma nova utopia. 2011. Disponível
em:<https://www.geledes.org.br/as-mulheres-negras-na-construcaode-uma-nova-utopia-angela-
davis/> Acesso em: 17 de abril de 2023.
IBGE. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de
Janeiro: IBGE, 2018.
RIBEIRO, M. As abordagens étnico-raciais no Serviço Social. In Revista Serviço Social & Sociedade,
Ano XXV, n.78. São Paulo: Cortez, 2004.