Você está na página 1de 19

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

IZABELLE BESSA SANCHO NOGUEIRA

PRÉ PROJETO DE TCC

Niterói/Rj
2023
IZABELLE BESSA SANCHO NOGUEIRA

PRÉ PROJETO DE TCC

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço


Social – Universidade Anhanguera Educacional
UNOPAR, para a disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso I.

Professor da disciplina: Valquiria Aparecida Dias


Caprioli

Niterói/RJ
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 7
3. OBJETIVOS 8
3.1 Objetivo Geral
3.2 Objetivos Específicos
4. JUSTIFICATIVA 9
5. METODOLOGIA 11
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 12
7. CRONOGRAMA DA PESQUISA 15
8. ORÇAMENTO 16
9. RESULTADOS ESPERADOS 17
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 18
1. INTRODUÇÃO

“As organizações de esquerda têm argumentado dentro de uma


visão marxista e ortodoxa que a classe é a coisa mais importante. Claro que
classe é importante. É preciso compreender que classe informa a raça. Mas
raça, também, informa a classe. E gênero informa a classe. Raça é a
maneira como a classe é vivida. Da mesma forma que gênero é a maneira
como a raça é vivida. A gente precisa refletir bastante para perceber as
intersecções entre raça, classe e gênero, de forma a perceber que entre
essas categorias existem relações que são mútuas e outras que são
cruzadas. Ninguém pode assumir a primazia de uma categoria sobre as
outras” (DAVIS, 2011, s.p.).

O presente projeto tem por finalidade atender a exigência da disciplina de Trabalho


de Conclusão de Curso I, do 7º período do curso de Graduação em Serviço Social
da Universidade Anhanguera Educacional UNOPAR.
Este trabalho que está em fase de construção para a elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), está passando pelo processo de reconhecimento da
realidade, onde, estaremos elencando elementos para construção de uma visão
crítica da problemática étnico-racial na sociedade, possibilitando ampliar de forma
reflexiva a nossa visão de sociedade.
Pretende-se discorrer sobre os fatores determinantes para consolidação do Modo
de Produção Capitalista no Brasil em um diálogo com o acúmulo teórico sobre a
formação social brasileira, os impactos do colonialismo escravista na
contemporaneidade, articulando tais fatores às construções do Serviço Social.
A escolha do tema não foi ao acaso, pois as motivações para desenvolver essa
pesquisa está vinculada às vivências pessoais e coletivas, sobretudo, no que tange
ao ingresso no ensino superior, pois, nos levaram a compreensão de que o ser
social é um indivíduo coletivo e as relações sociais são inerentes a qualquer ser
humano. No entanto, as formas como ocorrem as interações sociais na
modernidade, são tipicamente capitalistas , baseadas, sempre, na padronização
dos indivíduos e a não aceitabilidade da diversidade e multiplicidade que envolve os
seres humanos. Esta situação implicou em certos desconfortos e muitos
questionamentos, pois, viver em uma sociedade pautada na universalização de um
tipo de sujeito - homem, branco, rico - e no conservadorismo da ordem vigente , para
determinados segmentos da sociedade – pretos, mulheres, pobres, homossexuais,
idosos, pessoas com deficiência - é carregado de estereótipos, discriminações,
estigmatizações, preconceitos, ou seja, uma constante violação, opressão e
exploração do simples direito de existir. Assim, para além de um compromisso
pessoal, faz parte de um esforço coletivo, por e para o coletivo, compor e fomentar a
luta antirracista, antipatriarcal e anticapitalista. Ora, a luta contra a dominação de
classe se torna esvaziada e fragmentada quando não há compreensão das
categorias raça/etnia como um dos elementos determinantes da estruturação desse
modo de produção baseado na exploração, dominação e opressão da classe
trabalhadora, classe esta que é, de uma forma ou outra, racializada e sexualizada.
Foi neste contexto que surgiu a idéia do tema “ As potencialidades do Assistente
Social na luta Antirracista”
Nessa dinâmica, a investigação acerca do debate étnico-racial é de suma
importância para compreensão da totalidade da vida social e, também, para o real
conhecimento da história do Brasil. Portanto, fundamental para a formação e o
trabalho de futuros assistentes sociais já que:

“A fusão dos conceitos raça e etnia cumpre a função de explicitar as formas


que o racismo e a discriminação racial assumem no cotidiano da vida
brasileira. Em relação à raça, o trabalho ancora-se em autores como Octavio
Ianni (1992) e Antônio Sérgio Guimaraẽs (1999) que atribuem ao termo um
significado propriamente sociológico. Raça é um conceito eminentemente
político, capaz de trazer à tona os meandros da questão racial no país. Por
sua vez, o termo etnia, nas palavras de Cashmore e Banton (2000), define o
sentimento de pertencimento, de inclusão em um grupo, no qual as pessoas
se reconhecem e se dão a conhecer, bem como uma linguagem que o
distingue dos demais (a língua, a religião, a nacionalidade, etc). Um conceito
não substititui o outro, antes são complementares e podem elucidar uma
dupla discriminação” (EURICO, 2017 p. 418, grifos da autora)

“A questão social não é senão as expressões do processo de formação e


desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da
sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do
empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da
contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros
tipos de intervenção mais além da caridade e repressão” (CARVALHO;
IAMAMOTO, 1983, p.77).
Assim sendo, é preciso evidenciar que a questão étnico-racial é tão histórica
quanto atual, o que demonstra a necessidade de ser investigada e analisada na
formação em Serviço Social. Para além do racismo sofrido pela população
racializada, é fundamental evidenciar a ideologia e ações da branquitude e as
manifestações da brancura, bem como seus desdobramentos nas relações sociais
brasileiras. Ou seja: como a questão étnico-racial em suas diversas manifestações,
e não restrita a questão do/da sujeito negro, perpassa e impacta a profissão, a vida
dos sujeitos racializados no país e continuam sendo mantidas e reatualizadas pela
branquitude.
Diante disso, surge uma questão: Como intervir em uma realidade desconhecida?
Posto isso, não há possibilidade de expor esse debate como somente expressão da
“questão social”, visto que este foi um dos fatores essenciais e estruturantes para
emersão do modo de produção capitalista e não decorreu das suas cíclicas crises.
Sendo assim, é preciso travar uma efetiva luta antirracista, sendo a sua superação
condição para superação desse modelo societário e importante fator para passagem
de classe em si para classe para si , que corresponde a 10 possibilidade de tomada
de consciência coletiva da classe trabalhadora a respeito das contradições inerentes
da sociedade capitalista para, de tal forma, criar condições de avançar na
construção de uma formação e atuação comprometida com as demandas e
interesses da classe trabalhadora, bem como na construção de outra forma de
sociabilidade, ou seja, construção cotidiana de novas formas de se relacionar
socialmente, de viver e se expressar.
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Quais às Potencialidades do Assistente Social no combate ao Racismo ? A


complexidade das relações raciais no Brasil revela o campo de disputas em que o
Serviço Social é chamado a intervir, pois o projeto ético-político que orienta o
trabalho profissional do assistente social é portador de uma direção social na
perspectiva da emancipação dos sujeitos coletivos.
3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Identificar e refletir as potencialidades do Serviço Social no combate ao racismo e


os específicos basearam-se em: contextualizar sobre a luta histórica e seus reflexos
sociais; conhecer as Leis e sua preconização quanto à violência racial; compreender
o papel do Assistente Social e suas potencialidades no combate ao racismo,

3.2 Objetivos Específicos

• Contextualizar historicamente a política capitalista e suas


questões etnico-raciais;
• Identificar as violências raciais e seus reflexos sociais
• Conhecer os programas, leis e serviços institucionais
voltados ao enfrentamento ao racismo;
• Identificar as potencialidades do Assistente Social na luta
anti racista.
4. JUSTIFICATIVA

Este estudo se justifica por analisar e refletir sobre o racismo institucional e o


trabalho do assistente social. Partindo do pressuposto de como as instituições
públicas estão estruturadas e podem reforçar o racismo contra amplas parcelas da
população, em virtude de sua origem étnico-racial.
Para aprofundar o debate, busca-se investigar quais as percepções do
assistente social acerca da questão racial, dos desdobramentos das ações
institucionais no cotidiano da população negra e que mecanismos podem ser
utilizados no sentido de modificar tais relações sociais.
Busca-se investigar a percepção dos profissionais acerca do racismo, do
preconceito e da discriminação racial no seu trabalho cotidiano, a partir da forma
como as instituições estão organizadas.
Uma das hipóteses é que o trabalho profissional sofre interferências do
racismo institucional, que fortalece a naturalização e a culpabilização da população
negra por sua permanência majoritária nas camadas mais vulneráveis da sociedade.
Um relatório divulgado pela ONU em 2022, com base em dados coletados
no fim de 2021, apontou um lento progresso quando se diz respeito ao combate ao
racismo. O relatório observa que os resultados ruins continuam para os negros,
principalmente no acesso à saúde e alimentação adequada, educação, proteção

social e justiça – enquanto a pobreza, o desaparecimento forçado e a violência. Os

dados ainda indicaram taxas de mortalidade desproporcionalmente altas


de pessoas negras, nas mãos das autoridades policiais. Também é o grupo
populacional brasileiro que mais está presente no sistema prisional e o que menos
ocupa postos nos governos. Segundo o relatório, o desemprego entre os afro-
brasileiros é 50% superior ao restante da sociedade, enquanto a renda é metade da
registrada entre a população branca. As taxas de analfabetismo são duas vezes
superiores ao registrado entre o restante dos habitantes. Além disso, apesar de
fazerem parte de mais de 50% da população (entre pretos e pardos), os negros
representam apenas 20% da produção do produto interno bruto (PIB) do país.
Todo esse cenário enfatiza o quanto o racismo ainda está presente na nossa
sociedade. O racismo refere-se a pensamentos e atitudes que separam as pessoas,
quando elas se consideram superiores umas às outras e apesar da escravidão ter
sido abolida em 1888 e atualmente o racismo ser um crime inafiançável com pena
de até 3 anos de prisão, a população caminha a passos lentos para a extinção deste
ato tão repugnante.
O Serviço Social muitas vezes reproduz o silêncio que impera na sociedade
quanto à necessidade de considerar as especificidades da população negra.
Percebe-se que o posicionamento ético-político em relação à questão racial passa
necessariamente pelo conhecimento e/ou engajamento na luta travada pelos
diversos movimentos sociais contra a discriminação, em todas as suas formas, seja
por raça/etnia, orientação sexual, opção religiosa e etc. Por tudo que foi exposto,
não é mais tolerável na atualidade a falta de compromisso profissional em relação à
questão racial, seja porque há um amplo debate na sociedade sobre a promoção da
igualdade racial – ainda que historicamente os grupos dominantes continuem
tentando desqualificar a luta coletiva –, seja porque o projeto ético-político
profissional do Serviço Social, explicitado no Código de Ética de 1993 reconhece a
liberdade como valor ético central, propõe a defesa intransigente dos direitos
humanos, o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito e a não
discriminação como princípios éticos fundamentais.
5. METODOLOGIA

A metodologia empregada no desenvolvimento deste estudo tem por base a


revisão da literatura de cunho qualitativo se caracteriza de forma inicial pela coleta
de referenciais teóricos, para construção da literatura de base, com a discussão das
ideias acerca da temática e análise dos fatos na verificação dos conceitos teóricos,
seguindo-se pela verificação e confrontação das respectivas definições.
Os critérios de seleção dos artigos foram no idioma em português/inglês,
publicados no período de 2010 e 2023, utilizando-se os descritores: Serviço Social;
Racismo; Ética Profissional. Foram considerados como critérios de inclusão livros e
artigos em língua portuguesa e inglesa no tema proposto.
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Davis (2019, p. 31) é precisa quando fala que “A raça não é real, mas o racismo
é muito real”. Ele, enquanto fenômeno complexo, estabelece uma sistemática de
domínio de uma raça – na realidade brasileira, de matriz europeia branca — em
detrimento de outras em múltiplos campos, importando na suspeição de corpos
(dimensão criminogênica), em exclusões sobre o acesso a bens e serviços e à
renda, a gestão e a dinâmica nas relações e espaços de poder, a construção de
narrativas e a reprodução de subjetividade na sociedade e a regulação de
mecanismos normativos e a garantia de direitos (MUNIZ, 2020).
Tornar-se sujeito, no mesmo sentido, estão fundidas à múltiplas questões, porém
racializadas. Ao analisar o contexto é necessário evidenciar que esse processo
histórico é marcado por diferentes formas de colonização, pelo processo de
higienização, pelo eurocentrismo e, sensivelmente, pelo racismo.
De acordo com levantamento do IBGE de 2021, a população brasileira é constituída
por 47,0% de pardos e 9,1% de negros autodescritos. Reunindo os dois conjuntos,
temos quase metade da população total, o Brasil é uma das maiores nações com a
população autodeclarada negra do mundo. Estes dados evidenciam o quanto o
termo "minoria" é inadequado.

Se os negros são a maioria do país, supostamente deveriam ter a mesma


equivalência em termos de acesso a direitos sociais. Contudo, a "parte negra"
concentra dados iníquos em relação à branca. A desigualdade social tem cor. Ela
deriva, principalmente, "da forte concentração de renda no segmento mais rico da
sociedade [...]. Os negros frequentam a riqueza do país, mas são participantes
minoritários. Os brancos são mais ricos e mais desiguais. Os negros, mais iguais e
mais pobres" (HENRIQUES, 2001, p. 49).

Se tomarmos qualquer dado que informe sobre o desenvolvimento humano e a


qualidade de vida, educação, saúde, moradia, emprego, renda, expectativa de vida,
acesso a equipamentos sociais, veremos que os negros estão em grande e injusta
desvantagem. Parece importante definir que "[...] as desigualdades sociais são ditas
raciais quando se encontram e se comprovem mecanismos causais operando ao
nível individual e social que possam ser retirados ou reduzidos à idéia de raça"
(GUIMARÃES, 1999, s/p.).

A violência estrutural fica bem demonstrada em dados como o "Racismo, Pobreza e


Violência" (PNUD, 2005). Ali veremos que, apesar do crescimento da renda das
últimas décadas, o percentual de negros pobres nunca ficou abaixo de 64%. Embora
sejam mais de 45% da população total, os negros são 70% entre os 10% mais
pobres e não passam de 16% entre os 10% mais ricos.

Também são eloquentes os dados do "Mapa da Violência 2012", com dados de


2011, que mostrou que os homicídios vitimam preferencialmente os homens
(92,2%); mas vitimam muito mais os negros, cujas mortes chegam a ser mais de
cinco vezes superior ao dos brancos. Os dados dessas mortes evitáveis apontam
para uma continuidade de práticas históricas repressivas e genocidas contra essa
população (ZAMORA; CANARIM, 2009). O Mapa de 2020 (dados de ate 2010)
mostra o reforço desta tendência, com a quantidade de vítimas brancas caindo e o
de negros aumentando. Para cada dois brancos assassinados em 2010, morreram
aproximadamente três negros. Já em 2020, para cada dois brancos assassinados
4,6 negros foram vítimas de homicídio.
O racismo constitui nossa história, estrutura as relações em nossa sociedade e
precisa ser encarado como o grave problema que realmente é (VIEIRA, 1995;
SANTOS, 2009). Ele opera talvez a mais poderosa clivagem na nossa sociedade,
pois justifica inclusive o poder de deixar morrer ou de matar do Estado (FOUCAULT,
2005; AGAMBEM, 2007; ALVARENGA FILHO, 2010). Ele opera e ajuda a operar
uma seletividade entre quem tem ou não tem o direito a uma vida cidadã; entre
quem deve ser preservado e protegido e quem é a vida indigna, que não merece ser
vivida.
Entendemos que a superação do racismo e da discriminação racial não se
restringe a uma atitude isolada ou à consciência do indivíduo singular, as políticas
públicas deveriam ser urgentes e ter como objetivo precípuo a participação da
população negra no processo de desenvolvimento coletivo, a partir de sua história e
cultura, visando a eliminação das desigualdades.
É no campo das lutas sociais que a transformação das relações étnico-raciais
podem ocorrer. Portanto, trata-se de um debate coletivo, com o qual o Serviço Social
pode e deve contribuir enquanto uma profissão que valoriza o componente ético-
político em seu cotidiano profissional.
É preciso construir novas relações entre os homens, orientadas por novos valores e
uma nova ética. A transformação social passa necessariamente pela práxis social
dos homens, ao invés de sustentar apenas em idéias.
Em outras palavras, de acordo com os pressupostos de nosso compromisso
profissional e social, não nos cabe ficar assistindo à barbárie como se cada um de
nós não tivesse nada a ver com isso. Entendemos que essa é uma questão ética e
política da maior importância: o posicionamento de cada um e de todos a cada dia em
face do possível mesmo que ele possa parecer íntimo perto do que gostaríamos que
fosse (Barroco,2008:216).

Enquanto categoria profissional é preciso assumir uma prática política através do


engajamento nas lutas e reivindicações sociais anticapitalistas, na defesa dos
direitos humanos, na mobilização de programas e políticas sociais e na objetivação
das diferentes demandas da população (Barroco, 2008). Assim, a práxis política do
Serviço Social se efetiva no “espaço da luta ideológica, o campo de coexistência e
confronto entre as éticas e as políticas de classe” (Barroco, 2008: 230).
No Serviço Social o posicionamento ético e a ação política concreta são
fundamentais. A superação da realidade excludente e discriminatória com vistas à
erradicação do racismo, do preconceito e da discriminação racial precisa ser uma
das bandeiras de luta do coletivo profissional.
9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ETAPAS MARÇO ABRIL MAIO


Escolha do tema e Definição
do Problema de pesquisa.

Pesquisa sobre o Tema
✘ ✘
Elaboração do Projeto
✘ ✘
Revisão de Literatura

Entrega

10. ORÇAMENTO

ITEM CUSTO (R$)


Material de papelaria
80,90
Livro Racismo Estrutural –
Silvio Almeida
24,18
Livro O Genocídio do Negro
Brasileiro: processo de um
40,00
racismo mascarado – Abdias
do Nascimento

Livro Dialética radical do


Brasil negro – Clóvis Moura
64,00
TOTAL 209,08
11. RESULTADOS ESPERADOS

Este estudo busca identificar o racismo institucional como uma das expressões
estruturais de violação do Direito e da violência racial dirigida à população negra.
Espera-se reunir e demonstrar os aspectos implicados no quadro discriminatório
vividos pela população negra nos serviços de direitos e no seu cotidiano, tendo sido
guiada pelos seguintes questionamentos: Quais as formas de expressão do racismo
nas instituições/serviços de direitos? Existem diferenças na garantia do direito para
a população negra? Como os assistentes sociais podem enfrentar cotidianamente o
racismo institucional, contribuir para o acolhimento dos/as usuários/as que sofrem
racismo e como podem assessorar na luta contra o racismo institucional?
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ABEPSS. A ABEPSS e o Fortalecimento da Pesquisa na Área de Serviço Social: a estratégia dos


Grupos Temáticos de Pesquisa (GTPs). Brasília, 2009. Disp. http://www.abepss.org.br/

ABRAMIDES, M. B. C.; CABRAL, M. S. R. O novo sindicalismo e o Serviço Social. São Paulo: Cortez,
1995.

CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. CFESS Manifesta: Dia Nacional da Consciência


Negra. Brasília (DF), 20 nov. 2017. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/2017-
CfessManifesta-ConscienciaNegra.pdf Acesso: 20 mar. 2023.

CRESS – CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL. A profissão de serviço social.


Disponível em: <http://www.cress-sc.org.br/servicosocial/profissao.php>. Acesso em: 16 abril. 2023.

DAVIS, Angela. As mulheres negras na construção de uma nova utopia. 2011. Disponível
em:<https://www.geledes.org.br/as-mulheres-negras-na-construcaode-uma-nova-utopia-angela-
davis/> Acesso em: 17 de abril de 2023.

EURICO, M. C. A percepção do assistente social acerca do racismo institucional. Revista Serviço


Social e Sociedade, São Paulo, n. 114, p. 290-310, abr./jun. 2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-66282013000200005&script=sci_abstract&tlng =pt.
Acesso em: 20 mar. 2023.

FIGUEIREDO, A.; GROSFOGUEL, R. Racismo à brasileira ou racismo sem racistas: colonialidade do


poder e a negação do racismo no espaço universitário. Revista Sociedade e Cultura Goiânia, v. 12, n.
2, 2009. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/fchf/article/view/9096>. Acesso em: 09
abril. 2023.

GUIMARÃES, A. S. A. Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Editora 34, 1999.

GUIMARÃES, A. S. A. Racismo e anti-racismo no Brasil São Paulo: 34, 1999.

IBGE. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de
Janeiro: IBGE, 2018.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA); FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA


PÚBLICA (FBSP). Atlas da Violência 2019. Brasília; Rio de Janeiro; São Paulo: IPEA; FBSP, 2019.
Disponível em: http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/06/Atlas-da-Violencia-
2019_05jun_vers%C3%A3o-coletiva.pdf Acesso em: 21 mar. 2023.

MARINI, R. M. A dialética da dependência. México: Era, 1990.

MOURA, C. Dialética radical do Brasil negro. São Paulo: Anita, 1994.

RIBEIRO, M. As abordagens étnico-raciais no Serviço Social. In Revista Serviço Social & Sociedade,
Ano XXV, n.78. São Paulo: Cortez, 2004.

ROCHA, R. F. A questão étnico-racial no processo de formação em Serviço Social. In Revista Serviço


Social e Sociedade, Ano XXX, n. 99. São Paulo: Cortez, 2009.

SILVA BENTO, M. A. Branqueamento e Branquitude no Brasil. In: CARONE, I; SILVA BENTO, M. A.


(Org.). Psicologia social do racismo estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil.
Petrópolis: Vozes, 2002, p. 25-58.
SILVA, J. Violência e racismo no Rio de Janeiro Niterói: EDUFF, 1998.

Você também pode gostar