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POLÍTICAS PÚBLICAS

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Professor Adriano Martins

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Asseguram direitos de cidadania
Aqui você vai encontrar:
 Educação Inclusiva TEIA DE DECISÕES QUE
 Educação Especial ALOCAM VALOR.
 Educação e Cultura Afro Brasileira
 Protagonismo Infanto Juvenil Parte do Poder Público e
 Diversidade e Sexualidade parcerias ações afirmativas que
garantam o desenvolvimento da
população.

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Atriz negra
Octavia Spencer
vive o papel de
Dorothy Vaughn
no filme Estrelas
Além do Tempo

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Bebedouro de brancos
Bebedouro de negros
O filme retrata grandes amigas que, além de provar sua competência
dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que
consigam ascender na hierarquia da NASA. Há uma cena (aos 49
minutos) em que ela entra numa biblioteca pública. Ela é abordada
por uma funcionária e ocorre o seguinte diálogo:
- "Nós não queremos problemas aqui", começa a fala da funcionária.
- "Não vim causar problemas, senhora" responde Dorothy.
- "Então o que você quer?" Questiona a funcionária.
- "Um livro", ela responde.

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Políticas públicas são conjuntos de


programas, ações e atividades
desenvolvidas pelo Estado diretamente
ou indiretamente, com a participação de
entes públicos ou privados, que visam
assegurar determinado direito de
cidadania, de forma difusa ou para
determinado seguimento social, cultural,
étnico ou econômico. 7
1.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Efetivamente educação para todos sem discriminações ou
privilégios

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CONFERÊNCIA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS
◈ Tailândia, 1990.
◈ Plano de Ação Político Filosófico
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
◈ Salamanca, Espanha. 1994.
◈ Considera a existência de diferenças sob a
perspectiva da diversidade sociocultural e da
desigualdade econômica. Assim, além das
chamadas crianças deficientes, passam a ser
consideradas alvo das políticas de inclusão. 9
“ [... ] crianças [...] superdotadas,


crianças de rua e que trabalham,
crianças de origem remota ou de
população nômade, crianças
pertencentes a minorias linguísticas,
étnicas ou culturais e crianças de outros
grupos marginalizados” UNESCO,
1994
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Respeitar as diferenças
◈Todos tem tratamento
iguais e respeitadas as
diferenças;
◈Não é avaliar diferente.
É incluí-lo.

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2.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Atender a diversidade total das necessidades
dos alunos nas escolas comuns

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Com base nessa concepção de
Educação, espera-se que as pessoas
sejam capazes de superar sentimentos
de aversão e medo que são erguidos
como defesa quando se separam os
alunos, tendo como critério a
deficiência.
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Educação Especial
◈ A Educação Especial é uma modalidade de
ensino transversal a todas etapas e outras
modalidades, como parte integrante da
educação regular
◈ Cabendo às escolas organizar-se para seu
atendimento, garantindo as condições para
uma educação de qualidade para todos
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VISA ASSEGURAR II – a busca da identidade III – o
própria de cada estudante, desenvolvimento para
I – a dignidade humana o reconhecimento e a o exercício da
e a observância do valorização das diferenças cidadania, da
direito de cada e potencialidades, o capacidade de
estudante de realizar atendimento às participação social,
seus projetos e estudo, necessidades educacionais política e econômica e
de trabalho e de inserção no processo de ensino e sua ampliação,
na vida social, com aprendizagem, como base mediante o
autonomia e para a constituição e cumprimento de seus
independência; ampliação de valores, deveres e o usufruto
atitudes, conhecimentos, de seus direitos.
habilidades e
competências; 17
Não é o aluno que se
adapta a escola.
É a escola que se
adapta ao aluno.
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3.
EDUCAÇÃO E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA
Busca combater o racismo e as discriminações que atingem
particulamente aos negros

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Conjunto de medidas e ações com o objetivo de
corrigir injustiças, eliminar discriminações e
promover a inclusão social e a cidadania para todos
no sistema educacional brasileiro.

Valorização da riqueza de nossa diversidade étnico-


racial e cultural.

Ênfase na cidadania e na dignidade da pessoa


humana 22
Escravidão – Lei não permitia escolas e professores

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Educação Transformadora
◈Assim, a educação é essencial no processo de
formação de qualquer sociedade e abre
caminhos para a ampliação da cidadania de um
povo.

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Nesse contexto, o governo federal sancionou, em março de
2003, a Lei nº 10.639/03-MEC, que altera a LDB (Lei
Diretrizes e Bases) e estabelece as Diretrizes Curriculares para
a implementação da mesma. A 10.639 instituiu a
obrigatoriedade do ensino da História da África e dos africanos
no currículo escolar do ensino fundamental e médio. Essa
decisão resgata historicamente a contribuição dos negros na
construção e formação da sociedade brasileira. Mais tarde seria
substituída pela Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008 que
inclui ao mesmo texto a questão indígena.

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DCN´s para a Educação das Relações Étnico-Raciais
No dia 10 de março de 2004 o Conselho Nacional
de Educação aprovou as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana. Esse documento assegura a
política pública desta questão no cenário
educacional.
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A cultura afro-brasileira e a indígena devem ser partes do conteúdo obrigatório
nos ensinos fundamental e médio, ministradas no âmbito de todo o currículo
escolar.
( ) Certo ( ) Errado

Tal como a Lei nº 10.639/2003, a Lei 11.645/2008 estabelece para as


instituições oficiais e particulares de ensino, tanto na oferta do ensino
fundamental quanto do ensino médio, a obrigatoriedade do ensino sobre
História e Cultura Afro Brasileira. Contudo, os conteúdos referentes à História
e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo
escolar, em especial nas áreas de:
a) Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
b) Educação Religiosa e de Literatura e História Africanas.
c) Educação Regional e de Literatura e História Africanas.
d) Educação Artística e de Literatura e História Africanas. 29
e) Educação Religiosa e de Literatura e História Brasileiras.
A Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, altera a Lei nº 9.394, de 20 de novembro de 1996,
modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diante dessa afirmativa e de acordo
com o texto da Lei, marque a alternativa INCORRETA.
a) Nos estabelecimentos públicos de educação infantil e ensino fundamental, torna-se
obrigatório o estudo da história e da cultura afro-brasileira e indígena, e opcional nos
estabelecimentos privados.
b) O conteúdo programático incluirá diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, tais como o estudo da história da África e
dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional.
c) Os conteúdos referentes à história e à cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar nos estabelecimentos em
que a Lei estabelece a obrigatoriedade.
d) As áreas de educação artística, literatura e história brasileiras são especialmente
responsáveis por abordar conteúdos sobre história e cultura afro-brasileiras e dos povos
indígenas. 30
e) Torna-se obrigatório o estudo da história e da cultura afro-brasileira e indígena, nos
estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados.
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5.
DIVERSIDADE E
SEXUALIDADE
Valorização da diversidade de expressões
de sexualidade, além de sua já reconhecida função social
de promoção da cidadania e redução da vulnerabilidade
social dos jovens. 33
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No dia 17 de maio de 1990, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) retirou a
homossexualidade da Classificação
Internacional de Doenças. Na época, a OMS deu
a sentença que marcaria apenas o início de uma
longa jornada contra o preconceito: ‘a
homossexualidade não constitui doença, nem
distúrbio, nem perversão’. Quatro anos depois, a
nova classificação foi adotada por todos os
países-membros das Nações Unidas. 36
DIVERSIDADE SEXUAL
Hoje há um grande avanço
nas políticas
governamentais voltadas à
garantia dos direitos
sexuais e reprodutivos.

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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA DIVERSIDADE

Não pode ser usada como


patologia (transformar em
doença).
Não pode ser usada como forma
de violência.
Situações de preconceito e
marginalização.
Pode ocorrer em todas as faixas
etárias.
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Parâmetros Curriculares Nacionais sobre Orientação
Sexual
Engloba as relações de gênero, o respeito
a si mesmo e ao outro e à diversidade de
crenças, valores e expressões culturais
existentes numa sociedade democrática e
pluralista. Inclui a importância da
prevenção das doenças sexualmente
transmissíveis/Aids e da gravidez
indesejada na adolescência, entre outras
questões polêmicas.
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Leia a seguinte sentença: “Temas como gênero, sexualidade e
diversidade sexual estão pautados dentro das políticas sociais e
devem ser discutidos em diferentes instâncias da sociedade”. A
expressão “gênero”, na sentença transcrita, refere-se
a) exclusivamente às características físicas e biológicas entre o
corpo do homem e da mulher, do menino e da menina.
b) às diferenças entre o masculino e o feminino que foram
construídas a partir do século XXI.
c) às diferenças entre o masculino e o feminino que foram
construídas exclusivamente depois dos movimentos feministas.
d) às diferenças entre o masculino e o feminino que foram
construídas no decorrer da história da humanidade por meio dos
costumes, ideias, atitudes, crenças e regras criadas pela
sociedade.
e) exclusivamente às características físicas e biológicas entre o
corpo do homem e da mulher, depois que eles atingem a 42
maturidade sexual.
No contexto da relação escola-família, a orientação sexual faz parte de um processo pedagógico
sistemático e coordenado por metas e ações integrativas. Nesse aspecto, analise as proposições que se
seguem:

I – A abordagem sobre a sexualidade deve fundar-se na visão tradicional, a partir da qual se demarca o
“certo” e o “errado” em relação às concepções, valores, crenças e comportamentos.
II – Compete à escola intervir nas orientações que cada família oferece como base para a educação
sexual dos filhos.
III – O respeito às diferenças é um fundamento pedagógico que deve ser considerado pela escola em
relação às famílias.
IV – A escola somente poderá intervir nas famílias quando deflagradas situações sobre a sexualidade
em que ocorra violação de direitos da criança e do adolescente, principalmente comunicando ao
Conselho Tutelar.
V – A transversalidade da orientação sexual deve considerar, prioritariamente, os aspectos biológicos e
religiosos, seguidos das condições psíquicas relacionadas aos desvios comportamentais.
Em relação às proposições apresentadas, está INCORRETO o que se afirma apenas em:
a) I, II e III
b) I, III e IV
c) I, II e V 43
d) III, IV e V
e) II, IV e V
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