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Educação Indígena

Políticas Educacionais

Integrantes : Kátia Paim, Mateus


Oliveira, Mateus Costa, Pedro
Augusto, Pedro Silva e Thais Reis
Sumário

Conceitos de educação indígenas e educação


escolar indígena
A importância dos índios no contexto de formação
cultural.
Leis que regulamentam os direitos indígenas.
A importância da educação indígena na formação
de professores.
Características das Escolas Indígenas do Brasil
Educação indígena e a prática docente na biologia,
educação física e química.
Introdução

Educação indígena

"... entende-se os processos próprios de produção e


transmissão dos conhecimentos dos povos nativos do
território brasileiro." (COLARES, 2013, p. 8)

Educação Escolar indígena

"... é apenas uma das formas encontradas pela


civilização ocidental para sistematizar o processo de
socialização de seus membros." (COLARES, 2013, p. 8)
Introdução
O conteúdo programático a que se refere este
artigo incluirá diversos aspectos da história e da
cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos
étnicos, tais como o estudo da história da África e
dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira o negro e o índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as suas
contribuições nas áreas social, econômica e
política, pertinentes à história do Brasil. ( Lei n°
11.645)
Desenvolvimento

LEIS QUE REGULAMENTÃO OS DIREITOS INDIGENAS

Lei n° 11.645
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e
de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório
o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-
brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística e de literatura e
história brasileiras. ”
Resolução n°3, de 10 de novembro de
1999/CNE
• Elaboração do conceito de educação
escolar indígena Ito

• Diretrizes para o funcionamento


• Diretrizes curriculares do ensino
intercultural e bilíngue.
Desenvolvimento
DIREITOS INDIGENAS

FUNAI-
A Fundação Nacional do Índio (Funai) é o órgão indigenista
oficial do Estado brasileiro. Criada por meio da Lei no 5.371, de
5 de dezembro de 1967, vinculada ao Ministério da Justiça e
Segurança Pública, é a coordenadora e principal executora da
política indigenista do Governo Federal.
Regula, organiza e defende os direitos indígenas. Que tem os
mesmos direitos trabalhistas que os povos não indígenas.
Mec
Coordenação das ações, e sua execução aos Estados e
Municípios em relação as escolas indígenas.
A Portaria 559/91
Estabelece a criação dos Núcleos de
Educação Escolar Indígena - NEIs -
nas secretarias Estaduais de Educação,
de caráter interinstitucional com
representações de entidades indígenas
e com atuação na educação escolar
indígena.
Desenvolvimento

LEI No 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 – Norteia e regulariza o


processo educacional no Brasil.
TÍTULO I
Art. 1o A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na
vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino
e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.
TÍTULO II
Art. 2o A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.
Desenvolvimento
CARACTERÍSTICAS DAS ESCOLAS INDÍGENAS DO
BRASIL

SABEMOS QUE DIVERSAS ESCOLAS ESTADUAIS E


MUNICIPAIS DO BRASIL POSSUEM DIVERSOS
PROBLEMAS QUE PREJUDICAM E PODEM LIMITAR O
ENSINO EM ALGUMAS ÁREAS, AS ESCOLAS
INDÍGENAS NÃO SÃO DIFERENTES E SIM
ENFRENTAM PROBLEMAS MAIORES E SITUAÇÕES
QUE LIMITAM MUITO O TRABALHO DOS
PROFESSORES E APRENDIZADO DOS ALUNOS.

https://www.brasildefato.com.br/2022/05/11/educacao-escolar-
indigena-fortalece-culturas-originarias-e-ajuda-a-combater-o-
racismo
1
1/3 LOCALIZADAS NA
AMAZONIA

2
49% NÃO POSSUEM
ESGOTO SANITÁRIO

3359
ESCOLAS
3
30% NÃO CONTAM COM
ENERGIA ELÉTRICA
INDIGENAS
NO BRASIL

4
75% NÃO TEM ACESSO
A INTERNET

5
APENAS 8% POSSUEM
ALGUM TIPO DE
LABORATÓRIO
Conclusão

Diretrizes e Bases da Educação Nacional define


como um dos princípios norteadores do ensino
nacional, o pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas, garantindo às escolas indígenas um
processo educativo diferenciado e respeitoso de
sua identidade cultural e bilíngue
Conclusão

A importância da educação indígena na formação de professores:


Conhecer as riquezas da cultura indígena, costumes, valores e os
fatores que foram passados para os tempos atuais
Nortear o trabalho como fonte incentivadora de valorização das
identidades indígenas.
Capacitar os professores no processo de se formarem
multiplicadores da conscientização dos povos indígenas.
Conclusão
Professores indígenas.
São formados professores da própria população indígena para atuar as
terras indígenas. Levando em consideração que se trata de uma educação
diferenciada, respeitando seu universo sócio-cultural.
Como a Constituição de 1988, assegurou-se aos índios no Brasil o direito
de permanecerem índios, isto é, de permanecerem eles mesmos com suas
línguas, culturas e tradições. Ao reconhecer que os índios poderiam
utilizar as suas línguas maternas e os seus processos de aprendizagem na
educação escolar, instituiu-se a possibilidade de a escola indígena
contribuir para o processo de afirmação étnica e cultural desses povos e
ser um dos principais veículos de assimilação e integração.
Referências bibliográficas

EDUCAÇÃO INDÍGENA E O ENSINO DE CIêNCIAS E


BIOLOGIA:. Rio de Janieiro: Associação Brasileira de Ensino de
Biologia - Sbenbio, v. 12, n. 2, 4 nov. 2019.
• Uma anatomia das práticas de silenciamento indígena: relatório
sobre criminalização e assédio de lideranças indígenas no Brasil. Filipinas: Indigenous
Peoples Rights International, 2021.p.168
• COLARES, Anselmo Alencar . Afirmação étnica e educação escolar indígena do povo
Munduruku de Marituba (Belterra-Pará). Revista HISTEDBR On-line, Campinas, no 50
(especial), p.99-122, 2013.
OBRIGADO!!

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