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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA - UFSB

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS E


SUSTENTABILIDADE – PPGCS

O Ensino de Ciências e os saberes interculturais indígenas: Colégio


Estadual Indígena Coroa Vermelha

Daniel Reis Araújo


Orientador: Drº Spensy Kmitta

Teixeira de Freitas – BA
2024
INTRODUÇÃO
No vasto território brasileiro, onde a pluralidade cultural e étnica se entrelaça,
encontra-se um patrimônio inestimável de saberes ancestrais e tradições que são as
comunidades indígenas. A história do país é marcada pela convivência milenar desses
povos com o ambiente natural e suas crenças, culminando em uma riqueza cultural que
deve ser preservada e celebrada. Nesse contexto, a educação indígena aparece como um
pilar fundamental, não apenas para a propagação de conhecimentos, mas também para a
afirmação das identidades étnicas e o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e
inclusiva.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
do censo de 2022, atualmente no estado da Bahia habitam 229 mil indígenas, sendo o
segundo estado brasileiro recenseado com a maior população desse grupo ético, estão
concentrados na região no sul do estado, a capital do estado, Salvador, encontra - se o
maior contingente de pessoas que se autodeclaram indígenas. Levando em conta as
terras demarcadas na Bahia, a maioria dos povos indígenas reside principalmente em 13
municípios. Essa população segue, em termos absolutos, sendo o município de Porto
Seguro com o segundo maior concentração de pessoas que se autodeclaram, onde 5.117
indígenas habitavam as terras demarcadas, seguido pelas cidades de Santa Cruz
Cabrália, com 2.654 indígenas e Banzaê com 2.625 indígenas.
Com esse vasto território indígena a ser estudado nesta pesquisa, inicia-se com a
Constituição Brasileira de 1988, com o reconhecimento dos direitos indígenas inserido
na educação como um aspecto importante para a evolução dos seus direitos. A
Constituição estabelece diretrizes específicas para a educação indígena, reconhecendo a
importância de preservar as línguas, culturas e tradições dos povos indígenas,
conseguindo estabelecer que o ensino seja ministrado com respeito à identidade e à
realidade cultural de cada comunidade.
A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) em
1996 no Brasil constituiu um marco legislativo que delineou os princípios e
regulamentações fundamentais para a organização do sistema educacional do país. No
que diz respeito ao domínio da educação indígena, a LDB consagrou o reconhecimento
da importância primordial de além disso, a LDB endossou a presença de professores
indígenas, a localização estratégica de estabelecimentos de ensino em terras indígenas.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica de 2013 destacam a
educação indígena como um direito fundamental das comunidades originárias,
confirmando a diversidade cultural, linguística e territorial dos povos indígenas. Isso
inclui a preservação dos conhecimentos tradicionais, saberes sistematizados, bem como
a valorização das línguas, tradições e estilos de vida dessas comunidades.
Adentro junto com a descolonização enfatizando as capacidades e as limitações
de compreensão e ação inerentes a cada sistema de conhecimento só podem ser
plenamente apreendidas quando esse sistema se apresenta um diálogo comparativo com
outros sistemas. Tal integração culmina na geração de experiências transformadoras que
promovem a construção de um projeto de educação popular, no qual os diversos tipos
de sabedoria e a ciência colaboram em igualdade de condições.
Segundo Masolo (2009) as disciplinas científicas possuem fundamentos
enraizados em contextos locais específicos, podem-se sustentar que, quando
comparadas entre si, podem ser consideradas como manifestações de etno-ciências.
Com as diferentes áreas da ciência têm raízes em contextos culturais específicos e, ao
compará-las, podemos ver que refletem elementos da cultura em que se desenvolvem,
em suas teorias, métodos e conceitos.
Assinalando a discussão da história da educação indígena a partir das leis, o
presente projeto, compreendendo o conhecimento da ciência, também conhecida como
visão de mundo científico, refere-se à perspectiva fundamental adotada pela ciência para
entender o mundo natural. É um conjunto de previsões, crenças e valores que moldam a
maneira como os cientistas abordam a investigação, a explicação e a compreensão dos
fenômenos naturais. A cosmovisão da ciência está enraizada em princípios como
empirismo, objetividade, racionalidade e busca por evidências empíricas verificáveis.
O ensino de ciências desempenha um papel fundamental na educação, pois
busca proporcionar aos alunos uma compreensão sólida do mundo natural que nos
cerca. Ao longo das aulas, os alunos têm a oportunidade de explorar os princípios
subjacentes às leis da natureza, desenvolver habilidades de pensamento crítico e
aprender a abordar problemas complexos de maneira sistemática. Segundo Jesus (2019)
pensar um ensino de Ciências que promova a formação cidadã exige reformular a
formação de professores no que tange às concepções e aos valores de ciência
elucidados. A formação de professores deve incluir a reflexão sobre as implicações da
ciência na sociedade, os desafios éticos envolvidos na pesquisa científica e a
importância da cidadania científica.
As escolas indígenas e a disciplina de ciências desempenham um papel crucial
na formação educacional dos povos indígenas, promovendo uma abordagem que
considera tanto a preservação das tradições culturais quanto o acesso ao conhecimento
científico moderno. Essa abordagem integrada busca respeitar as cosmologias, práticas
agrícolas, medicina tradicional e outras formas de conhecimento ancestral dos povos
indígenas, ao mesmo tempo em que oferece uma base de conhecimento nas ciências
naturais. Essa discussão será aportada pelos seguintes referenciais: Baniwa. (2019),
Munduruku (2009), Grupioni (2006), Krenak (2020).
Segundo Baniwa (2019) a escola indígena intercultural tem seguido
predominantemente a primeira abordagem, que visa capacitar os indivíduos indígenas
para promover um diálogo com menos desigualdades, menor assimetria e menos
hierarquia, tanto dentro quanto fora do ambiente aldeia/escola. Essa abordagem busca
capacitar os membros das comunidades indígenas para que possam facilitar conversas
mais equitativas, reduzindo as disparidades, minimizando as discrepâncias e diminuindo
as estruturas hierárquicas. Isso se estende tanto nos espaços da aldeia e da escola como
em contextos externos. Dessa maneira, a escola busca fortalecer a capacidade dos
indígenas de engajar-se em interações mais justas e balanceadas, promovendo uma
compreensão compartilhada entre diferentes grupos culturais.
Com o pensamento de Munduruku (2009) a educação é o fator que concretiza o
significado do ser como indivíduo, é a educação que transforma um simples ato
cotidiano em resultados diversos e variados que permitem não somente sobreviver, mas
evoluir no mundo e na mente. Ela não apenas nos capacita a adquirir competências
práticas, mas também nos incita a questionar, refletir e expandir constantemente nossos
horizontes, permitindo um desenvolvimento pessoal contínuo e uma compreensão mais
profunda do mundo ao nosso redor.
Para Grupioni (2006) a educação nas escolas indígenas é atualmente um cenário
onde se confrontam ideias e ações sobre o papel dos índios na sociedade brasileira.
Aqui, leis inovadoras se chocam com métodos antiquados, enquanto os povos indígenas
trabalham para alcançar uma cidadania renovada. Na educação oferecida pelas escolas
indígenas, observa-se um cenário em que se entrelaçam diferentes perspectivas e
iniciativas relacionadas ao papel dos indivíduos indígenas na sociedade brasileira. Esse
contexto é marcado pelo embate entre leis progressistas e abordagens ultrapassadas, ao
passo que as comunidades indígenas se empenham em buscar uma cidadania
revitalizada.
De acordo com Krenak (2020) a educação tem suas raízes na interação
constante com a vida cotidiana. Uma eventual capacidade de liderança de uma criança
surgirá a partir de experiências diárias de cooperação com os demais, em vez de ser
moldada pela competição. A base da educação reside na interação contínua com a
realidade do dia a dia. Sua compreensão reflete uma perspectiva que valoriza a
cooperação e a interdependência como resultados de desenvolvimento e liderança.
Como podemos perceber através de alguns teóricos da área indígena, que foi exposto até
aqui, há inúmeras discussões e proposições, o ensino de ciências nas escolas indígenas
tem se deparado com uma complexa problemática que requer uma abordagem sensível e
culturalmente consciente. A questão central reside na reconciliação entre os
conhecimentos tradicionais das comunidades indígenas e os conteúdos científicos
ocidentais impostos pelo currículo convencional.
Nesse contexto, surge uma indagação de como a ciências com os saberes do
ocidente é transmitida na escola indígena? Desafiando desenvolver uma pesquisa que
valorize e integre os saberes ancestrais dos povos indígenas, reconhecendo a profunda
relação que eles têm com a natureza e o ambiente ao seu redor. Muitas vezes, os
métodos de ensino padronizados não conseguem capturar a riqueza do conhecimento
transmitido oralmente pelos professores, prejudicando a compreensão das conexões
intrínsecas entre a terra, os seres vivos e o cosmos.
Acredito também que esta pesquisa possui uma significativa relevância social
para o estudo da área, uma vez que, as diversas trocas de informações que são
estabelecidas entre professor e a comunidade indígena, permitem não somente colaborar
com a comunidade com os conhecimentos científicos por trás de todos os processos
cotidianamente realizados por eles, como também retorna ao professor diversos
aspectos do conhecimento empírico por eles carregadas através de gerações.
Considerando a diversidade significativa de etnias, é fundamental abordar a
educação escolar indígena de maneira minuciosa, levando em consideração as
particularidades de cada grupo étnico. Isso implica em uma análise detalhada das
práticas educacionais internas, das estruturas de organização e tomada de decisão de
cada povo, bem como dos métodos específicos pelos quais o conhecimento é
transmitido.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Compreender o processo de ensino das disciplinas de ciências no contexto do
Colégio Estadual Indígena Coroa Vermelha, direcionado às classes do 6º ao 9º ano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Investigar as metodologias empregadas na ministração das aulas de
ciências naturais nas escolas;
 Analisar a influência dos conteúdos curriculares do componente de
Ciências na conformação da relação entre o ser humano e o meio
ambiente, considerando os conteúdos curriculares da mesma disciplina;

 Avaliar o ensino de ciências considerado a integração dos sabres


tradicionais indígenas.

METODOLOGIA
Esta pesquisa é de natureza qualitativa, pesquisa esta que abrange, “uma
metodologia de investigação que enfatiza a descrição, a indução, a teoria fundamentada
e o estudo das percepções pessoais” (BOGDAN; BIKLEN 1994, p.11.). Conseguindo
compreender o ensino dentro do colégio. A pesquisa se divide em três etapas: 1º)
seleção dos objetos de estudo; 2º) investigar a metodologia pedagógica utilizada durante
as aulas; 3º) analisar a relação estabelecida entre os saberes empíricos e científicos. A
seguir, encontra-se a descrição pormenorizada das fases:

1º Seleção dos objetos de estudo


A pesquisa será desenvolvida na cidade de Santa Cruz Cabrália, no estado da
Bahia. O local onde ocorrerá o estudo será no Colégio Estadual Indígena Coroa
Vermelha - Aldeia Coroa Vermelha. No ensino fundamental II - anos finais, sendo do 6º
ao 9º ano. Com uma média atual de 1.100 alunos matriculados. Atualmente são 4
professores indígenas que ministram a matéria de ciências naturais, sendo cada
professor responsável por um ano.
O Colégio Indígena Pataxó Coroa Vermelha possui uma estrutura organizacional
abrangente. Inclui uma diretoria, uma secretaria e uma sala de coordenação, além de um
centro de convivência que atualmente está sendo utilizado como sala de aula. Há
também uma cozinha, a quantidade de três banheiros duplos. A escola dispõe de uma
quadra poliesportiva e um Centro Digital Comunitário (CDC). O colégio conta com um
total de 19 salas de aula e 05 extensões, que desempenham um papel importante no
processo educacional.
A equipe da escola é composta por 01 diretor(a), 02 vice-diretores(as), 01
secretário(a) escolar, 04 coordenadores pedagógicos, dos quais dois atendem as
extensões e o programa "Mais Educação", enquanto os outros dois estão responsáveis
pela Educação Infantil e o Ensino Fundamental I, e pelo Ensino Fundamental II e a
Educação de Jovens e Adultos (EJA), respectivamente. Além disso, a equipe inclui 42
professores e 11 auxiliares de classe. É importante observar que alguns desses
funcionários não são indígenas, mas possuem laços familiares com a comunidade
indígena, incluindo cônjuges de membros da comunidade.

2º) Investigar a metodologia pedagógica utilizada durante as aulas.


A pesquisa será realizada com a aplicação da metodologia da pesquisa - ação,
selecionado, “a coleta de dados é efetuada por grupos de observação e pesquisadores
sob o controle do seminário central” (Thiollent, 2011, p. 73). Com os dados primários
da coleta onde os 4 professores indígenas dos respectivos anos, serão entrevistados a
partir de um grupo focal com uma entrevista semi - estruturada tendo impresso as
perguntas caso os participantes desejam escrever.
Na segunda etapa se dará as observações das aulas de ciências naturais, para
compreender como se dá às práticas pedagógicas no contexto de cada aula observada,
sendo assim a transmissão do conhecimento científico ocidental com os saberes
indígenas. Desse modo se tem a investigação da aprendizagem para colocar em prática o
conhecimento que será repassado para os alunos.

3º) Analisar a relação estabelecida entre os saberes empíricos e científicos.


Com os dados coletados a pesquisa parte para análise inicial dos dados, tendo a
utilização da pesquisa qualitativa no ambiente escolar encontra sua justificativa neste
trabalho devido à necessidade que ela aborda, uma vez que “de um processo de reflexão
e análise da realidade por meio da utilização de métodos e técnicas para compreensão
detalhada do objeto de estudo em seu contexto social e histórico” (OLIVEIRA, 2005, p.
40). Com os recursos que foram utilizados nas entrevistas para a uma compreensão de
como são elaboradas as aulas pelos os professores dos anos selecionados.
Tendo em conjunto a análise dos conteúdos abordados em aula depois das
observações feitas, adentra as análises metodológicas feitas para o englobamento do
conhecimento da ciência ocidental com os saberes culturais indígenas enriquecedor e
uma compreensão mais ampla e contextualizada do tema em questão.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO MESTRADO
DESCRIÇÃO DATAS
Disciplinas Obrigatórias e orientações Fev. a Jul. de 2024
Levantamento do referencial teórico Abr. a Junh. de 2024
Construção da estrutura da entrevista semi - estruturada Mai. a Jul. de 2024
Recesso Jul a Ag. de 2024
Disciplinas Obrigatórias e orientações Ago. a Dez. de 2024
Envio do projeto para a plataforma Brasil Ago. a Set. de 2024
Inicio das construções dos artigos para publicação Ago. a Dez. de 2024
Recesso Dez de 2024. a Jan.2025
Disciplinas Obrigatórias e optativas com as orientações Fev. a Jul. de 2025
Execução das entrevistas e observações no colégio Março de 2025
Analise dos resultados das entrevistas e observações Abr. a Jul. de 2025
Desenvolvimento dos artigos para publicação Fev. a Jul. de 2025
Qualificação Jun. a Jul. de 2025
Recesso Jul a Ag. de 2025
Revisão da escrita da dissertação com orientação Ag. a Nov. de 2025
Divulgação em eventos científicos da pesquisa Ag. a Nov. de 2025
Publicação dos artigos em revistas de nível Qualis A1 ou A2 Nov. a Dez de 2025
Defesa da dissertação Dezembro de 2025

ORÇAMENTO
DESCRIÇÃO VALORES ESTIMADOS (RS)
MATERIAL DE CONSUMO
Material de expediente 100,00
Encadernação e copias 100,00
Outros serviços 100,00
MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
Compra de Livro 60,00
RECURSOS PARA VIAGEM
Passagens + Transporte 250,00
Diárias 550,00
Alimentação e bebida 300,00
TOTAL 1.460

PRODUTOS E RESULTADOS ESPERADOS


O presente projeto de pesquisa tem como objetivo a produção de dois artigos
científicos destinados à publicação em revistas classificadas nos estratos Qualis A1 ou
A2. Posteriormente, pretende-se consolidar esses artigos em uma dissertação. Além
disso, almeja-se apresentar os referidos artigos em eventos acadêmicos, tanto na
instituição de ensino de origem quanto em eventos de alcance nacional ou estadual,
desde que se obtenha financiamento para despesas de deslocamento. Dessa forma,
busca-se promover a ampla disseminação da pesquisa, tornando-a acessível tanto à
comunidade acadêmica quanto ao público externo.
Este estudo busca-se ter como objetivo aprofundar a compreensão dos processos
de ensino e aprendizagem dos alunos em uma escola indígena. Buscando examinar as
abordagens metodológicas empregadas pelos professores no contexto da sala de aula,
com ênfase na transmissão de conhecimentos sem perder a conexão com as tradições
ancestrais. Além disso, almeja identificar como os conteúdos de ciências são
transmitidos aos alunos em diferentes faixas etárias, abrangendo diversos anos
escolares.
A pesquisa qualitativa proporciona uma plataforma de investigação que permite
profundas reflexões sobre uma variedade de tópicos a serem abordados ao longo do
estudo, com o intuito de elucidar os saberes empíricos e científicos. Isso, por sua vez,
incita uma análise crítica e reflexiva em relação às temáticas em discussão.
Os resultados almejados por esta pesquisa visam a aprofundar a compreensão da
relevância dos estudos no contexto indígena, elucidando as interações entre o
conhecimento intercultural indígena e a cosmovisão científica. Tais contribuições têm o
intuito de enriquecer a educação ao abordar o estudo da diversidade dos saberes
ancestrais que têm sido transmitidos ao longo das gerações. Deve ser notado que a
literatura acadêmica nesta área é relativamente escassa, e, portanto, espera-se que este
trabalho incentive uma maior participação de pesquisadores na elaboração de projetos
que explorem essa temática. Além disso, a pesquisa ressalta a importância de
reconhecer e apoiar as lutas contínuas das comunidades indígenas.
REFERÊNCIAS

BANIWA, Gersem. Educação escolar indígena no século XXI: encantos e


desencantos. Rio de Janeiro: Editorial Mórula, 2019.

BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação Qualitativa em Educação: Uma


Introdução à Teoria e aos Métodos. Porto, 1994. 335 p.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Brasília, 2013.

GRUPIONI, L. D. B. Formação de professores indígenas: repensando trajetórias.


Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, 2006.

JESUS, L. Y. Potencialidades e desafios ao ensino de ciências em uma escola


indígena kurâ-bakairi a partir da pesca com o timbó: perspectivas intercultural e
decolonial. 2019. 160 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-Graduação
em Ensino de Ciências e Matemática. Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão,
2019.

KREKANK, Ailton. Futuro Ancestral. São Paulo: Editora Schwarcz S.A, 2022.

MUNDURUKU, Daniel. EDUCAÇÃO INDÍGENA: do corpo, da mente e do espírito.


Revista Múltiplas Leituras, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 21-29, jan. 2009.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 18 ed. São Paulo: Cortez


Editora, 2011.

SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul.


Coimbra: Edições Almedina. Sa, 2009.

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