Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001812
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001813
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
uma “realidad exterior al hombre que éste ordena, transforma y transfigura”. Para os
povos indígenas, essas diversas realidades interagem e se inter-comunicam
constantemente.
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001814
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001815
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
Destaca esse documento, a relevância da oferta, por parte das IES públicas, além
das licenciaturas, de “cursos específicos e diferenciados nas diferentes áreas de
conhecimento” e de “programas específicos de pesquisa, extensão e pós-graduação para
professores e estudantes indígenas em todos os cursos...”. Esse documento, que contou
com a ampla participação de delegados indígenas, certamente já é reflexo do que nos
dizem os censos de 2000 e 2010 – de que os povos indígenas estão cada vez mais
próximos e inseridos nos entornos regionais e nacional. E, nesse contexto, percebem o
ensino básico de qualidade nas suas aldeias e as Universidades como espaços
estratégicos relevantes em seus esforços de melhorar suas condições de inserção,
diálogo e de enfrentamento nesses novos territórios, sem abrir mão da afirmação de suas
múltiplas identidades e projetos de autonomia.
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001816
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001817
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
Mas, para Walsh, (2009, p. 14), essa negociação que se efetiva nos “entre-
lugares” (BHABHA, 2003) exige questionar a “colonialidade do poder”, que ainda
perdura e que “estabeleceu e fixou uma hierarquizada relação entre brancos (europeus),
mestiços e, apagando suas diferenças históricas, culturais e linguísticas, ‘índios’ e
‘negros’ como identidades comuns e negativas”. Nesse sentido, precisamos partir da
premissa de que o conhecimento historicamente produzido e legitimado como universal
é cultural – reflete lógicas de uma cultura, no caso a ocidental e não é neutro.
E nesse contexto são relevantes as reflexões de Esteban (2009, p.1), para quem
“(...) as margens enunciam outras histórias, outros abismos e delas se estendem outras
pontes, que não buscam reduzir a intensidade e visibilidade dos confrontos”. São
confrontos que se “estabelecem como conseqüência dos encontros nem sempre
harmoniosos dos diferentes projetos, limites, demandas e possibilidades”.
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001818
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
Mas, para isso, é importante uma observação de Geertz (1989, p. 24), de que
“compreender a cultura de um povo expõe a sua normalidade sem reduzir sua
particularidade (...)”. Segundo o autor, isso torna possível o diálogo com o outro e não
sobre o outro.
Conclusões provisórias
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001819
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001820
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001821
XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012
Junqueira&Marin Editores
Livro 1 - p.001822