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SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL

LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS

APOLIANA SOARES DOS SANTOS


RENATA VALENTIM DANTAS

O PAPEL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENAS


PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL

Porto Velho, Rondônia


2020
APOLIANA SOARES DOS SANTOS
RENATA VALENTIM DANTAS

O PAPEL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENAS


PARA A DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná -


UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de
média bimestral nas disciplinas de:
• Políticas Públicas da Educação Básica
• Ética, Política e Sociedade
• Psicologia da Educação e da Aprendizagem
• Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem
• Educação e Diversidade

Professores:
•Natália Gomes dos Santos
•José Adir Lins Machado
•Juliana Chueire Lyra
•Tatiane Mota dos Santos Jardim
•Patrícia Graziela Gonçalves

Tutor Eletrônico: Suze Borda


Tutor de Sala: Fabiana da Silva Araruna Peixe

Porto Velho, Rondônia


2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 O PAPEL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENAS PARA A
DEMOCRATIZAÇÃO....................................................................................................4
2.2 BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR(BNCC)........................................5
2.3 CONSTITUIÇÃO DE 1981.................................................................................6
2.4 CULTURA AFRO-
BRASILEIRA........................................................................6
2.5 PARÂMETROS CURRICULARES
NACIONAIS...............................................6
2.6 OBRA DE
ARTE................................................................................................7
3 CONCLUSÃO........................................................................................................9
REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

O respectivo trabalho tem como objetivo aprimorar os conhecimentos


das áreas específicas, além de problematizar a falta de conhecimento da sociedade
acerca de suas próprias culturas e como isso pode ser melhorado no contexto em que
vivemos.
Temos o objetivo de fazer um portfólio com troca de conhecimentos
entre os alunos e com objetivo de termos harmonia e uma discussão saudável.
Elaboramos um trabalho com base no que foi apresentado entre os professores e sobre
todos os materiais que a Unopar nos disponibilizou, além de irmos atrás de
conhecimentos complementares para a formação do portfólio.
É de suma importância falarmos da cultura afro-brasileira e indígenas no
país vigente, não devemos ignorar a história do Brasil. Falaremos sobre o papel da
escola e como o papel das políticas públicas é circunstancial para que a informação
chegue aos alunos de forma homogênea. A cultura européia é importante, pois, também
faz parte do Brasil, mas temos que ter em mente que a sociedade brasileira não é
homogênea e temos grandes traços da cultura africana e indígena no nosso país.
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O PAPEL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENAS PARA A


DEMOCRATIZAÇÃO SOCIAL

Segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE), dos 207,8 milhões dos moradores do país em 2018, 46,5% se
declararam pardos, 9,3% se declararam pretos e 43,1% se declararam brancos.
Diante disso, averigua-se que o Brasil é um país altamente pluralizado devido ao
contexto histórico desde o Brasil colônia, mas mesmo tendo uma grande massa
da população não brancos a desigualdade e preconceito tem um grande peso no
país vigente. Não só é preciso valorizar a cultura africana e indígena no país,
como também precisamos abordar a democratização dos mesmo.
O Brasil tem uma dívida histórica com os africanos e indígenas
desde a chegada dos portugueses, a partir desse fruto de escravidão, estupro e
humilhação o Brasil se tornou um país pluralizado, ou seja, é de suma
importância levarmos a informação a todos os brasileiros, pois a sociedade tem
um conhecimento muito europeu da história do país aonde o destaque fica
sempre para os portugueses e suas culturas européias. É importantíssimo
colocarmos destaque nos negros e indígenas e o quanto a sua cultura está
presente nos dias de hoje, seja por religião, ou até mesmo pela culinária.
A escola tem o papel fundamental para discernir a cultura afro-
brasileira e indígenas, uma vez que o papel da escola é socializar o
conhecimento. De acordo com a lei 10.639, de 2003 é obrigatório o ensino de
“história e cultura afro-brasileiros curricular da Educação Básica.” A Lei 10.639/03
propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e
africana. Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-
brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são
considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias
de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as
religiões de matrizes africanas.
O próprio MEC (Ministério da Educação e cultura) analisa que há
injustiça e vem instituindo e implementando medidas, pois há anos que o sistema brasileiro
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exclui os negros e índios de receberem educação básica. Vale lembrar que na nossa
constituição temos vários artigos que visam um grande foco na educação básica, o estado e
a família não só tem que contribuir para que TODOS possam ter direito a educação, como
também, tem que fazer com que o aluno permaneça na escola. O MEC ainda diz mais:
“Reconhecer é também valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de
resistência negra desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus
descendentes na contemporaneidade, desde as formas individuais até as coletivas”
Se olharmos para trás e observarmos que ao longo de 500 anos o Brasil
vem mudando cada vez mais, e a sociedade estar olhando para a nossa própria história
com mais empatia, mas também, vale ressaltar que o preconceito é um processo que
está enraizado na nossa cultura desde a chegada dos europeus, pois os portugueses
olharam para os indígenas com um ar de superioridade, na cabeça dos europeus eles
tinham cultura e os indígenas, NÃO. Ou seja, eles logo quiseram impor a sua cultura e
crenças para os indígenas, menosprezando tudo que fosse diferente da cultura
portuguesas. Em 2020, nós ainda vemos que a cultura portuguesa se sobrepõe a cultura
afro-brasileira.
Segundo o pastor e ativista político Martin Luther King Jr.: “A injustiça
em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar”, acerca disso, pressupõe que
há séculos a injustiça teve o seu grande destaque na sociedade, por exemplo, os
indígenas não tiveram os seus direitos respeitados, eles não poderiam exercer sua
religião e sua cultura, mas antes, tiveram que se submeter aos europeus, que por sua
vez acreditavam estar fazendo um favor para os indígenas livrando-os da ignorância.
Era mais que necessário criar-se leis que incluísse os negros e
indígenas. em forma de leis, temos vários órgãos que visam direta ou indiretamente que
deve ser incluído a história afro-brasileira e indígenas. PNE, LDB, CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, CNE, BNCC, MEC. É de suma importância que os nossos representantes
políticos e a própria sociedade saibam dos nossos direitos e deveres e saibam como
deve ser fornecido o básico da educação, para o Brasil tornar-se-á mais justo.

BASE NASCIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)

Segundo o Ministério da Educação e Cultura (Mec): “A Base Nacional


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Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto


orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todo os alunos devem
desenvolver ao longo das etapas e modalidade da Educação Básica.” Ou seja, é mais
que importante ter um plano que vise que todos tenham uma base na educação, por
exemplo, é preciso assegurar que um aluno do estado de Rondônia tenha a mesma
base educacional de um aluno de São Paulo. Para isso temos a BNCC onde todos os
professores precisam-se basear por lá para garantir que pelo menos a base educacional
de um aluno esteja garantido.
É indispensável ressaltar que a BNCC possui dez competências

CONSTITUIÇÃO DE 1891

Dois anos depois do governo provisório de Marechal Deodoro da


Fonseca, foi criada a Constituição de 1891. Houve uma grande separação entre o
Estado e a Igreja, um dos princípios da constituição era determinar o Estado Laico,
portanto, de acordo com site “Politize!” o Estado não permitiria a interferência de
correntes religiosas em assuntos estatais, nem privilegiaria uma ou algumas religiões
sobre as demais. O Estado laico trata todos os seus cidadãos igualmente,
independentemente de sua escolha religiosa, e não deve dar preferência a indivíduos de
certa religião.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Nos dias atuais, conseguimos notar grandes traços da cultura afro-


brasileira. Porém, na época colonial, além de ser totalmente desvalorizada, ainda era
proibido, a chegada dos africanos ao Brasil fez com que eles tivessem que se
adaptarem ao modo de vida europeu. Religiões como Umbanda e Candomblé que hoje
são mais aceita perante a sociedade, em 1500 D.C era algo vulgar e mal visto.
Precisamos falar também, sobre a culinária como: feijoada, vatapá, acarajé. Pratos
deliciosos que hoje em dia são muito famosos e que faz uma cultura brasileira.
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PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

Nota-se, que os conteúdos transversais tem como a inclusão de ética,


saúde, meio ambiente, orientação sexual, trabalho, consumo, pluralidade e cultura. Mas,
esses conteúdos não estão de uma forma maçante nas disciplinas da escola, eles estão
incluso nas matérias convencionais de maneira que os alunos muitas vezes não
percebem. A importância dos conteúdos transversais é pluralizar os conhecimentos dos
alunos, ou seja, é importante um professor de história falar sobre a escravidão, história
indígena e história européia, o acesso a informação inibe todo o preconceito que muitas
vezes acontece por falta de informação.

OBRA DE ARTE

Artista: Dalton de Paula


Nome da Obra: Zeferina
Ano: 2018

Dalton de Paula nasceu no ano de 1982, em Brasília. É um artista negro


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e ver de perto o preconceito e o racismo, não só com ele, mas com seis amigos. Em
2018, na exposição históricas Afro-Atlânticas do MASP (Museu de Arte de São Paulo
Assis Chateaubriand), seu retrato Zeferina foi parar na capa do catálogo. A obra Zeferina
causa impacto aos olhos de muitas pessoas, pois, é uma mulher negra de cor retinta,
além de ter um contexto histórico. Zeferina liderou e fundou o Quilombo do Urubu, e o
artista se inspirou na mesma para elaborar uma pintura de uma mulher negra rainha e
empoderada que morreu defendendo o seu espaço. A sociedade por muitas vezes
mostrar o negro e o indígena como um coitado. Porém, o artista Dalton de Paula fez
questão de colocar a pintura de uma mulher forte e líder, mesmo com uma dimensão de
preconceito devemos salientar que os negros e indígenas são resistência de anos de
preconceito e tendo a sua cultura reduzida a nada, é importante dá espaço para
aprendermos mais sobre a própria história brasileira e fazemos isso com informação nas
escolas e governantes preocupados em dar o seu melhor para incluir negros e indígenas
na sociedade e não os excluindo. Sendo assim, o Brasil tornar-se-á mais justo.
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CONCLUSÃO

Depreende-se, acerca das informações apresentadas, o quanto é


importantíssimo salientar que a cultura afro-brasileira e indígena devem ser colocadas a
disposição dos alunos nas escolas tanto públicas quanto privadas, e em relação a isso,
temos a BNCC, CF, PNC'S, LDB, e é preciso seguir minuciosamente o que está escrito.
É importante a sociedade brasileira conhecer as suas próprias culturas e pluralidade.
Encarecidamente falando, ainda temos um longo caminho a ser
percorrido para que todos se sintam incluindo, mas o Brasil está caminhando para isso,
e fazemos isso, com acesso à informação.
Portanto, o respectivo trabalho teve os conhecimentos aprimorados e o
trabalho em grupo foi realizado com sucesso. O portfólio trouxe boa harmonia entre o
grupo, na qual tivemos opiniões semelhantes e complementares. Os pontos
semelhantes entre o grupo é que o preconceito é combatido com educação e
governantes prontos para fornecer um ótimo ensino.
agradecemos aos professores por passarem os devidos conhecimentos
para a realização deste portfólio. Agradecemos a Unopar.
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REFERÊNCIAS

https://www2.olimpiadadehistoria.com.br/vw/1IN8l5YjrMDY_MDA_606d5_/05A_Incl
usaodahistoriaculturaafro.pdf

http://portal.inep.gov.br/informacao-dapublicacao//asset_publisher/6JYIsGMAMkW1/
document/id/488171

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embai
xa_site_110518.pdf

https://antoniozai.wordpress.com/2009/10/10/qual-e-a-funcao-da-educacao-2/

https://www.google.com/amp/s/m.educador.brasilescola.uol.com.br/amp/estrategias-
ensino/lei-10639-03-ensino-historia-cultura-afro-brasileira-africana.htm

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cultura_afro-brasileira

https://www.google.com/amp/s/www.politize.com.br/estado-laico-o-que-e/amp/

https://braziljournal.com/dalton-paula-e-o-rosto-do-negro-brasileiro-chegam-ao-moma

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