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RESUMO
ABSTRACT
With the design of this research, an interesting context is drawn about the history of
the Military Police that goes back to important foundations to be known. Today, with
many social transformations and the guarantee of rights and duties, little is known
about changes in its own narrative, which promoted relevant conditions and provided
renown to its position in society. As a general objective, we sought to present the
history of the emergence of PMSC. To this end, a survey of bibliographic information
was carried out, characterizing the objectives as descriptive and the approach of the
1Aluno Sargento. Policial Militar – ESFAP/APMT, Florianópolis. Especialista em Segurança Pública pela
UNIDAVI. augusto.40ton@gmail.com
2 Aluno Sargento. Policial Militar – ESFAP/APMT, Florianópolis. Graduado em Gestão Ambiental pela
Unicesumar. fabriciobigarcia@gmail.com
3 Aluno Sargento. Policial Militar – ESFAP/APMT, Florianópolis. Especialista em Metodologia do Ensino Superior
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Neste mesmo Título, viu-se referido à Polícia Militar, que até o momento não
teria voltado em menção nas edições constitucionais anteriores, colaciona-se:
dispensou homens para servir nesse ínterim, unindo-se ao Exército (SANTOS, 2013).
Viu-se que os primeiros anos da instituição das atividades de segurança pública
seguiram conturbados, mas com eminente atuação em prol da incolumidade.
Contudo, em continuidade aos eventos sociais e revolucionários, os anos de
1912 a 1916 ficaram marcados pela Guerra do Contestado, envolveu novamente a
atuação da Força Policial catarinense. Momento este, que marcou a disputa entre os
limites estaduais de Santa Catarina e Paraná (SODRÉ, 2019).
Foi um momento crítico para a unidade policial, visto que os primeiros combates
nessa disputa apresentaram as primeiras baixas na corporação, houve mortes e
feridos, necessitando de reforço do Exército Brasileiro, que agora cedera sete mil
homens para incorporar à Força (SODRÉ, 2019).
Com diversas mudanças ocorridas no século XX, houve a alteração do nome
da instituição, aprovado pela Lei n° 1.137 de 1976, passando a ser chamada de Força
Pública. No ano seguinte, tornou-se força auxiliar de 1ª Linha do Exército, sendo de
suma importância ao ocorrido em 1932, com a Revolução Constitucionalista, em um
conflito que exigiu novamente sua intervenção (SILVA, 2020).
A Revolução em questão, marcou o país com a reorganização político-
administrativa, implicando reformulação da Constituição Federal no ano de 1934,
levando a Força Policial a ser subordinada ao governador e auxiliar do Exército.
Período, como já retratado antes, firmou as competências deste órgão militar e
direcionamento ao cumprimento das leis em favor da sociedade (LIMA, 2013).
Foi em 1946 com mais uma alteração do texto constitucional, que a Força
Policial teve seu nome designado para a Polícia Militar e então adotou-se o que se
conhece hoje, Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) (JESUS, 2005). Outras
denominações a esta instituição ficaram guardadas em uma história que pouco se
conheceu e não se aprofunda em detalhes, mas em um pequeno resumo se tem:
indesejáveis, ao passo que esse meio também favorece a criminalidade em seu modo
de atuação. Isso porque a facilidade de difusão de informações, seja por meio de
redes sociais, aplicativos ou outros canais de comunicação, tiveram a tecnologia como
ferramenta para estender situações de perigo (MARCINEIRO, 2005).
Diante disso, é possível perceber que a globalização contribuiu para uma maior
vulnerabilidade na questão da segurança, trazendo aspectos ilimitados que não
respeitam fronteiras, cultura ou camadas sociais. Entretanto, a insegurança causada,
que impõe um alerta constante na vida dos cidadãos, acaba atrapalhando o seu
desenvolvimento sadio no meio social (MARCINEIRO, 2005).
Nesse contexto, interagir com uma política que melhore a sensação da redução
de insegurança é indispensável e, quando se trata de combate à criminalidade e
manutenção da ordem pública é a Polícia Militar uma das primeiras referências a ser
lembrada pelo cidadão. Entretanto, essa responsabilidade não necessariamente é um
dever único deste órgão, podendo o cidadão fazer parte desse engajamento à medida
que a simples informação e denúncia, por exemplo, contribuam com novos
mecanismos de combate ao crime (MARCINEIRO, 2009).
Ainda, ressalva-se que, quando se trata de ordem pública a Polícia Militar surge
como a primeira a ser responsabilizada pela falta de manutenção desta, no entanto é
necessário compreender que somente este órgão não terá força para combater todos
os malefícios que levem às ações mal-intencionadas. Em se tratando de manter a
incolumidade em uma sociedade politicamente participativa, importa discorrer sobre o
que significa a ordem pública:
com tranquilidade e harmonia no decorrer do seu dia a dia. Reforçando também que,
a segurança é um direito individual trazido pela Constituição Federal, sendo dever do
Estado, mas lembrando que também é responsabilidade de todos (GRACIANO;
MATSUDA; FERNANDES, 2009).
Em suma, pode-se verificar que as alterações dessa garantia incólume são
consideradas violações de direitos fundamentais básicos e acabam proporcionando
insegurança e consequente ocorrência da criminalidade. A necessidade de
intervenção policial para retomar à segurança local integra as competências desses
órgãos estatais.
Não há como retratar sobre a Polícia Militar e a atividade policial militar sem
antes corroborar a ordem com a segurança pública. Conforme ressalta Balestreri
(2010) a segurança pública no Brasil é um campo de desafios, não constitui
conceituação específica, mas se refere à harmonia social com que os cidadãos
vivenciam dia a dia.
No entendimento de Barroso (2018) a violência que se verifica em todo território
nacional parece a não ter fim, proporcionando preocupação no setor da segurança
pública, pois os responsáveis por ela enfrentam um colapso que não deixa a força ser
suficiente para o controle total da ordem.
Consoante ao que traz o artigo 144 da Constituição Federal é dever do Estado
promover a segurança, que assume esse compromisso com a transferência dessa
competência a seus órgãos representantes. Todavia, o sistema de segurança pública
brasileiro funciona de forma pouco coordenada, pois teria maior funcionalidade em
ações conjuntas como com o judiciário, promotoria, entre outros, por exemplo
(BARROSO, 2018).
Contudo, as atividades desempenhadas pela instituição em comento, podem
contribuir ainda mais para a sociedade. Outras funções vão além da realização deste
trabalho, como o apoio deste órgão em combate a normas administrativas, violações
no trânsito, cuidados com o meio ambiente, dentre outras especialidades que
vinculam as atividades policiais (JESUS, 2005).
Com o realce que existe em relação aos preceitos constitucionais e respeito
aos direitos humanos, ainda se verifica que a realização destas atividades ostensivas
e preventivas deve considerar o indivíduo como único, respeitando sua integridade e
dignidade humana (MIRANDA, 2020).
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Tais colocações demonstram que diante da evolução social este órgão também
busca promover esses direitos, o que assegura a realização de sua atividade, única e
exclusivamente ao interesse da coletividade, não podendo beneficiar alguns para que
em resultado se prejudique outros, prezando pelo tratamento isonômico (MORAES,
2016).
Ocorre que, se direcionar o contexto atual de uma sociedade que vive à mercê
de situações criminosas, pois infelizmente esta se manifesta amplamente, em uma
abrangência imensurável, a Polícia Militar é um órgão indispensável. Todos os
cidadãos possuem o direito de viverem seguros, possibilitando usufruir de idas e
vindas em vias públicas sem que isso se torne uma ameaça (TÁVORA; ALENCAR,
2016).
O fato de dizer que há promoção da segurança pública, esta somente poderá
ser assim considerada se estes cidadãos não se sentirem ameaçados em seu
cotidiano. Logo, ao analisar o rol de direitos estabelecidos, principalmente pela
Constituição Federal, entende-se que eles somente poderão ser garantidos se a
segurança for o primeiro deles a ser consagrado (CARVALHO; SILVA, 2011).
Nessa linha de raciocínio, Barroso (2018) afirma que a sociedade tem a Polícia
Militar como uma ferramenta a seu favor, que utilizam de todo artifício legal e
necessário para intervir em situações conflituosas que afetam a tranquilidade. Com a
fiscalização e constante eficiência em um trabalho direcionado por firmes ações,
mesmo que aos poucos, há restabelecimento do que foi violado.
Contudo, frisa-se que mesmo sabendo das especificidades que os atos policiais
podem ser direcionados, como no caso de necessidade uso da força, diante de
tamanha violação da tranquilidade, cabe a estes profissionais o devido respeito aos
envolvidos, utilizando da proporcionalidade e razoabilidade uma vez que mesmo
abordado, estes possuem direitos (SALINEIRO, 2016).
Na concepção de Gomes (2018) o trabalho desempenhado pela Polícia Militar
assume posição social de também de forma ostensiva quando se apresenta com seu
patrulhamento para afastar desordens que firam a incolumidade pública. Tratam-se
de ações repressivas, que interfere a tranquilidade em ambientes coletivos, mas
também podem atuar da mesma forma em situações provadas, desde que os fatos e
suas competências estejam relacionados.
Observa-se que as atividades estão relacionadas a várias ações desse órgão,
antes da ocorrência delituosa, com trabalho preventivo, durante, através do flagrante
e apreensão, depois, com a realização de fiscalização. Refere-se a uma atividade
continuada, pois assim deve ser (MORAES, 2014).
Na mesma perspectiva, ressalva Lazzarini (1987) que há muito contribuiu com
seus ensinamentos sobre esta função, explicando que o Estado tem o papel de vigiar
a sociedade em suas ações para que a moralidade seja quesito indispensável na
promoção da ordem social, gerando o bem-estar coletivo.
Continua Moraes (2014) que a população em constante evolução sempre trará
o exercício dessa atividade policial, pois é possível que o controle da criminalidade
fique cada vez mais difícil, uma vez que não é possível controlar as atitudes
individuais.
Conforme se retrata a PMSC está sob a égide de uma base hierárquica
disciplinar, exigindo que suas finalidades sejam objetivas em promover a ordem
pública, limitando suas ações em leis que preservam o respeito aos cidadãos e que
ao mesmo tempo promova a atuação ostensiva e preventiva em prol da segurança.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MORAES, A. de. Curso de direito constitucional. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
TÁVORA, N.; ALENCAR, R. R. Curso de direito processual penal. 11. ed. Rio de
Janeiro: Jus Podivm, 2016.