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CNPJ: 49.642.275/0001-18
LISTA DE ABREVIAÇÕES
É com grande satisfação que o recebemos para o início de uma nova fase profissional de
sucesso em sua carreira de piloto. Nosso dever é capacitá-lo para o desempenho das mais
variadas atividades que englobam a carreira, seja piloto de linha aérea ou de aviação executiva,
bem como, prepara-lo à obtenção de sua CHT (CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA). A
direção do Centro de Instrução de Aviação Civil Aeroclube de Itanhaém, deseja que você
encontre conosco, o caminho para a sua realização profissional.
2 –FINALIDADE.
3 - PERFIL DO EGRESSO
Todo aluno deve ter a sua conduta dentro dos bons costumes adotados pela nossa
sociedade quanto aos valores morais, éticos, sociais comportamentais e culturais enquanto
adentrar ao CIAC Aeroclube de Itanhaém ou ao local de instrução até o total encerramento da
atividade e a conseqüente saída do estabelecimento ou local onde se realizou a atividade de
instrução.
(B) 10 (dez) horas de voo solo diurno no avião apropriado para a habilitação
Experiência de classe que se deseja obter, incluindo 5 (cinco) horas de voo de
navegação;
4.- MATRÍCULA:
O CIAC Aeroclube de Itanhaém irá manter um arquivo individual dos alunos (físico e
digital) contendo os seguintes itens:
A - matrícula do aluno
B - cópia do documento de identificação;
C – CPF
D - comprovante de escolaridade;
E – CHT de Piloto Privado;
E - comprovante de residência;
F - termo de responsabilidade assinado pelo responsável (menores de 18 anos);
G – título de eleitor
H - reservista
I – CMA 1ª Classe (certificado médico aeronáuticos valido) ;
Hora Avulsa;
Pacote de Horas, sendo que o número de horas mínimas no pacote é de 10 (dez) horas e o
máximo será a critério do CIAC.
6- NORMAS DISCIPLINARES
8- NORMAS ADMINISTRATIVAS
9- NORMAS OPERACIONAIS
a) Mínimos Meteorológicos
* Os Voos somente serão realizados se o vento for menor que 10kt, com autorização
do Instrutor.
* Quando forem realizados voos de Navegação, o aluno junto ao instrutor, deverão
obrigatoriamente verificar, METAR, TAF, NOTAM, ROTAER, SIGWX, IMAGENS DE SATÉLITE,
planejamento e calculo da navegação com todos os seus estimados, para um voo seguro.
* Caso ocorra a degradação da meteorologia durante o voo:
Quando em voo visual local, deverá ser realizado o retorno ao aeródromo imediatamente;
Quando em voo de navegação, deverá realizar o pouso em aeródromo disponível ou realizar
retorno para o de origem, conforme o caso.
Quando em navegação IFR, o voo deverá seguir normalmente, desde que a degradação
meteorológica assim permita, ou seja, dentro das margens de segurança, conforme
determinaçãoes das Regras do Ar.
1 - fornecer ao aluno, sem necessidade de solicitação, seu histórico escolar completo, em até
10 dias corridos a partir da data da suspensão do programa;
2 - efetuar o lançamento completo das entradas da CIV referentes a todos os voos e endossos
realizados, em até 10 dias corridos a partir da data da suspensão do programa;
3 - fornecer ao aluno a possibilidade de restituição, sem nenhum tipo de multa e/ou tarifa, dos
valores previamente pagos referentes à parte não cursada;
6 – Irá fornecer ao aluno a possiblidade de transferência para outro CIAC, que pode ser um
CIAC parceiro ou um CIAC de livre escolha do aluno. Em ambos os casos o CIAC Aeroclube de
Itanhaém irá facilitar a transferência, tomando todas as providências necessárias sem
necessidade de intervenção do aluno, uma vez que o aluno tenha feito sua escolha;
7 - comunicará ao aluno a respeito de todos os itens aqui descritos, de maneira que este
compreenda seus direitos e suas opções.
11 - ALTERNÂNCIA DE MODELOS DE AERONAVES
O aluno quando não satisfeito com algo relacionado ao curso ou ao CIAC Aeroclube de
Itanhaém em geral, pode encaminhar suas sugestões e reclamações da seguinte forma:
* Pelo site www.aeroclubedeitanhaem.com.br no campo contato;
* Através de e-mail: secretaria@aeroclubedeitanhaem.com.br;
* Diretamente com o Presidente, Vice-Presidente, Instrutor ou qualquer outro membro da
Diretoria.
As sugestões e reclamações em ambas as formas serão encaminhadas diretamente à
Direção do CIAC em caráter sigiloso, e as devidas providências serão tomadas.
_________________________________
Jefferson dos Santos Morales – Presidente
15 - GROUND SCHOOL
Antes que o aluno participe de qualquer instrução prática de pilotagem, este deve ser
submetido a uma avaliação teórica a respeito das características, limitações e procedimentos
normais, anormais e de emergência, especialmente aqueles com itens de memória, referentes
à aeronave a ser utilizada. Esta avaliação tem uma validade não superior a 12 meses e deverá
ser refeita quando necessário após o decurso do prazo apontado. O CIAC Aeroclube de
Itanhaém estabelece que o mínimo de aprovação nessa avaliação, que não poderá ser inferior a
70%. Na eventual reprovação do aluno, este não poderá ser submetido a nova avaliação no
mesmo dia. A reavaliação deverá conter outras questões.
Após a aprovação do aluno, um instrutor de voo deverá revisar com o aluno as respostas
consideradas erradas, de maneira a elevar a compreensão do aluno sobre os assuntos em que
não comprovou o conhecimento pertinente. Os resultados e respectivos comprovantes devem
serão mantidos arquivados na pasta do aluno.
Este treinamento será realizado assim que o aluno efetuar sua matrícula para o curso,
tendo como principais ações: O ajuste de potência, recolher flapes e desligar farol de pouso;
ativar o radar meteorológico da aeronave (este quando disponível).
Idealmente o aluno deve ser capaz de colocar a mão sobre o botão, switch ou
equipamento adequado e iniciar o ajuste sem que para isso precise desviar sua atenção do
exterior da aeronave e/ou instrumentos de voo principais.
18 - PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO
Unidade de conteúdo e
itens correspondentes do
Diretrizes para o conteúdo e desenvolvimento do curso
RBAC nº 61
(Seção 61.99)
Num curso de Piloto Comercial, a definição do perfil de aluno do CIAC torna-
se importante para o correto estabelecimento de um treinamento efetivo
para reconhecimento e gerenciamento de ameaças e erros.
O CIAC deve proporcionar oportunidades onde o aluno é exposto a cenários
ou discussões dirigidas pelo instrutor de forma a desenvolver a capacidade
de reconhecer e gerenciar diferentes tipos de ameaça.
Isso pode ser feito de diferentes maneiras. O CIAC pode, por exemplo,
selecionar acidentes significativos com a mesma classe de aeronave para que
o instrutor debata com o aluno. Isso pode ocorrer num briefing ou
debriefing, ou pode ser uma leitura recomendada previamente ao aluno que
a discutirá posteriormente com o instrutor. Ou o CIAC pode construir
cenários que envolvam, de maneira simulada, alguns tipos de ameaça. Ou o
instrutor pode usar ainda de momentos do voo, em determinadas sessões
de treinamento, para discutir diferentes tipos de ameaça.
Unidade 1: Além das ameaças estabelecidas para o curso de piloto privado, é
(i) reconhecimento e importante um piloto comercial se familiarizar com ameaças específicas
gerenciamento de para o voo profissional e o voo IFR, tais como: pressão do empregador ou do
cliente para realização do voo em condições adversas ou com a aeronave
ameaças e erros.
não aeronavegável; panes, equipamentos inoperantes e voo em aeronaves
não completamente equipadas (verificação da MMEL ou MEL, quando
houver) ; jornada de trabalho e fadiga; influência da altitude e pressão no
desempenho da aeronave, autorizações do órgão ATC e consciência
situacional.
O CIAC deve ensinar ao aluno como gerenciar não só essas ameaças, como
também técnicas para redução de erros e dos efeitos dos erros cometidos
pelo piloto (TEM - Threat and Error Management). Isso inclui o correto uso
de checklists (read-and-do, do-verify e challenge-response), técnicas para
interrupção e retomada de checklist, callouts, padronização operacional,
condução de briefings durante o voo, antecipação das ações do voo,
comunicação assertiva, entre outros.
Um candidato à licença deve ser capaz de:
1) planejar um voo em diferentes situações, por meio da exposição a
diferentes cenários e missões, com diferentes altitudes, temperaturas,
quantidade de carga ou passageiros, incluindo aí a exposição a diferentes
fatores de pressão externa. A exposição aos diferentes elementos será
simulada pelo instrutor;
2) com base nos cenários definidos no item anterior, determinar seu
peso de decolagem e compará-lo com o peso máximo para as condições
presentes;
3) consultar as diferentes fontes de informações meteorológicas, e
interpretá-las de maneira adequada para o planejamento do voo,
inclusive determinando a atualidade e validade das informações;
4) consultar a ficha de pesagem de uma aeronave e determinar seu
balanceamento (tripulação e combustível) garantindo que o CG esteja
dentro do envelope da aeronave tanto na condição de início do voo
quanto na condição extrema de “zero combustível”;
Unidade 2: 5) consultar as informações referentes aos aeródromos e espaços aéreos
envolvidos na operação pretendida, com dados do circuito de tráfego
(ii) procedimentos visual (consulta à VAC), NOTAM, áreas restritas e outros espaços
anteriores ao voo, condicionados, inclusive determinando a atualidade e validade das
inclusive determinação de informações;
peso e balanceamento, 6) consultar e utilizar em seu planejamento as fontes de informação de
inspeções e serviços de navegação, inclusive determinando a atualidade e validade das
manutenção no avião. informações;
7) determinar a aeronavegabilidade e os requisitos de manutenção de
uma aeronave, por meio da consulta e do preenchimento da
documentação normal daquela aeronave, incluindo diários, cadernetas,
seguro e fichas de manutenção. Deve ser capaz de identificar a validade e
a atualidade das informações. A exposição aos diferentes elementos deve
no mínimo proporcionar situações em que o aluno identifique quando
uma aeronave necessita realizar manutenção, quando ela está e quando
ela não está aeronavegável;
8) providenciar o abastecimento de combustível, óleo e outros
suprimentos necessários para a realização do voo;
9) efetuar o correto carregamento, acomodação e amarração de cargas e
bagagens (caso a aeronave utilizada para a instrução permita);
10) efetuar o embarque de passageiros, incluindo as apropriadas
instruções de segurança (briefing de segurança dirigido ao instrutor,
simulando passageiros);
11) compreender e executar os apropriados procedimentos de
segurança da aviação civil (security), em diferentes situações;
12) identificar quais os procedimentos de manutenção preventiva
passíveis de serem realizados pelo próprio piloto (IS nº 43-012).
Um candidato à licença deve ser capaz de:
1) conduzir operações em aeródromos controlados;
2) conduzir operações em aeródromos dotados de serviço de informação
de voo (AFIS); e
3) conduzir operações em aeródromos desprovidos de órgãos ATS.
Caso não seja possível atender ao disposto nos itens 2) e 3) acima dentro
da distância pretendida para a maior navegação do curso, o CIAC deverá
providenciar meios para simular a operação que não pôde ser
contemplada, de maneira a oferecer experiência similar ao aluno. O item
1) deve ser necessariamente realizado em aeródromo controlado.
Unidade 3: Um candidato à licença deve ser capaz de operar em circuitos de tráfego
(iii) operações em padrão e não padrão, mesmo que as duas operações tenham ocorrido no
aeródromos e em mesmo aeródromo. Um candidato à licença deve ser capaz de
desenvolver um circuito de tráfego apropriado para qualquer aeródromo,
não se admitindo situações em que o aluno dependa da existência de
referências visuais específicas e particulares a determinado local (ex.:
"aquela torre", ou determinado morro). Deve manter adequada
separação e consciência situacional em relação às outras aeronaves no
circuito e na pista.
3) Adicionalmente, um candidato à licença deve ser capaz de utilizar
procedimentos de comunicação e fraseologia padrão, em situações
normais, anormais e de emergência, bem como aplicar os corretos
procedimentos em caso de falha de comunicações, conforme as regras do
ar.
Um candidato à licença deve ser capaz de conduzir um avião, em todas as
fases do voo, utilizando referências visuais. Isso inclui o táxi, decolagem,
voo em subida, voo de cruzeiro, curvas em geral, niveladas, subindo e
descendo, voo em descida, aproximação e pouso.
O voo deve ser efetivamente controlado, com a aplicação coordenada e
apropriada dos comandos. Uma série de manobras pode ser utilizada no
desenvolvimento dessas competências. Essas manobras incluem (de
maneira não exaustiva) exercícios de coordenação de comandos, curvas
em diferentes ângulos de inclinação, manobras por referência no solo
como "S sobre estradas" e "oito ao redor de marcos", dentre outras.
Unidade 4: Consulte o guia de manobras na página 267 desta IS para maiores
(iv) controle do avião informações.
utilizando referências Candidato à licença deve conhecer a operação correta dos diversos
visuais externas. sistemas da aeronave e todos os seus procedimentos normais e de
emergência, bem como técnicas de operação para diversas situações.
Tem-se como exemplos: a correta seleção e aplicação de diferentes
regimes de potência, com ajuste de mistura ou uso de ar quente do
carburador; o correto uso do compensador, incluindo procedimentos
para disparo do compensador; a seleção de flape; as técnicas de
operação com vento cruzado; o uso da aviônica embarcada relativa ao
voo com referências visuais; a operação de rádios; entre outros.
Unidade 5: Um candidato à licença deve ser capaz de:
1) manter o controle adequado da aeronave em velocidades baixas,
(v) voo em velocidades
próximas ao estol;
críticas baixas,
2) reconhecer e recuperar um pré-estol, estol completo e parafuso;
reconhecimento e
2.1) Os estóis devem ocorrer em diferentes configurações da aeronave,
recuperação de pré- estol, em voo reto, em curva e em subida.
estol completo e parafuso; 3) reconhecer e evitar os fatores que levam a um estol ou parafuso no
(vii) voo em circuito de tráfego, numa aproximação, e em voo de cruzeiro;
velocidades críticas 4) reconhecer e recuperar de uma atitude anormal de nariz cabrado,
nariz picado, velocidade anormal e grande inclinação; e
altas e saída de picadas em 5) reconhecer e recuperar de um mergulho em espiral.
espiral.
Um candidato à licença deve ser capaz de decolar e pousar o avião em
pistas de diferentes tipos e situações. Como um mínimo, o CIAC deve
proporcionar experiências reais de decolagem e pouso normais, com
Unidade 6: vento de través, curtos e com obstáculos. Obstáculos e pistas curtas
(viii) decolagens e podem ser simulados.
aterrissagens normais e Um candidato à licença deve ser capaz de tomar a decisão de arremeter,
com vento de través; e executar uma arremetida quando necessário.
(ix) decolagens de O CIAC deve proporcionar experiências que envolvam diversos tipos de
máximo desempenho pavimento, sendo ao menos um tipo pavimentado (asfalto ou concreto) e
(pista curta e um tipo não pavimentado (grama, terra, saibro, dentre outros), exceto
ultrapassagem de quando não houver pista apropriada dentro da distância coberta na maior
navegação do curso. Idealmente, mesmo que de maneira simulada, o
obstáculos), aterrissagens
CIAC deve proporcionar experiências que permitam ao aluno reconhecer
em pista curta. os efeitos de diferentes intensidades e direções de vento, inclusive de
cauda, e os efeitos de diferentes altitudes e temperaturas no
desempenho de decolagem, pouso e arremetida de um avião.
Missão AD – 01 – 01h00min
Missão AD – 02 – 01h00min
- Decolagem normal
– Mudança de atitude
Missão AD – 03 – 01h00min
- Pouso curto.
- Glissada
Missão AD – 06 – 01:00 min
- Estol em curva
- Aproximação 180°
- Aproximação 360°
Missão local - 01 –
- Decolagem normal
Missão local – 02 -
- Mudança de atitude
Missão – 03
- Coordenação de 1° e 2° tipo
- ¨S¨sobre estrada
Etapa 3 - Voo noturno.
- 05 pousos.
- 05 pousos
Além das Análises de Risco, o aluno realizará consultas referentes a meteorologia (carta
sigwx, windaloft, taf, metar), Rotaer e Notans da terminal a ser voada e dos aeródromos
envolvidos na missão, também tomarão ciência do FRAT – Formulário de Avaliação de Risco.
23 - SÍTIOS DE VOO
Dados do Aeródromo:
Características
Latitude: 24º09’53” S – Longitude: 46º47’08” W
Código ICAO: SDIM – Horário de Funcionamento: O/R
Código de Pista: 2C – Tipo de Operação: VFR diurno/noturno
Altitude: 4m/13 ft
Movimento
Designação da cabeceira: 15 – 33 – (Cabeceira Predominante: 15)
Declividade máxima: 0,29% – Declividade Efetiva: 0,10%
Tipo de Piso: asfalto – Resistência do Piso (PCN): 31/F/C/X/T
Pista
Dimensões (m): 1.350 x 30
Ligação à cabeceira – PRA (m): 97 x 15
Tipo de Piso: asfalto
Distância da cabeceira mais próxima (m): 112
Pátio
Dimensões (m): 120×160 – Capacidade de Aviões: 12 jatos Executivos
Dist. da Borda ao Eixo da Pista(m): 120
Tipo de Piso: asfalto
Auxílios operacionais
Sinais de Eixo de Pista – Luzes de pista, luzes de táxi, luzes de cabeceira,
Farol rotativo, Iluminação do pátio – Biruta iluminada
Sinais de Cabeceira de Pista – Sinais Indicadores de Pista
Sinais de Guia de Táxi
(FCA) Freq. do Aeródromo: 124.925 – Circuito de Tráfego Aéreo: Padrão
Área de Instrução
A área a ser utilizada pelo CIAC Aeroclube de Itanhaém para a execução das manobras
previstas nos manuais de instruções de seus cursos, será denominada “Área de Manobras”. Esta,
compreende o espaço entre as cidades de Itanhaém e Peruíbe, bem como o espaço
compreendido entre a Serra do Mar a rodovia BR 101, denominada como “Reserva,”
Localização do Aeródromo
EXIGÊNCIAS:
Unidade de conteúdo e
itens correspondentes do
Diretrizes para o conteúdo e desenvolvimento do curso
RBAC nº 61
(Seção 61.223)
Um candidato à habilitação de IFR deve ser capaz de:
1) planejar um voo em diferentes situações, por meio da exposição a
diferentes cenários e missões, com diferentes altitudes, temperaturas,
quantidade de carga ou passageiros, incluindo aí a exposição a
diferentes fatores de pressão externa. A exposição aos diferentes
elementos pode ser real ou simulada;
2) consultar as diferentes fontes de informações meteorológicas e
interpretá-las de maneira adequada para o voo planejado, inclusive
determinando a atualidade e validade das informações;
3) consultar a ficha de pesagem de uma aeronave e determinar o
balanceamento de carga na aeronave de maneira adequada para o
voo planejado;
4) consultar as informações referentes aos aeródromos e espaços
Unidade 1: aéreos envolvidos na operação pretendida, com dados de pista,
NOTAMs, áreas restritas e outros espaços condicionados, inclusive
(i) procedimentos determinando a atualidade e validade das informações;
anteriores ao voo, 5) consultar e utilizar em seu planejamento as fontes de informação
inclusive utilização do de navegação, inclusive determinando a atualidade e validade das
manual de voo ou informações;
documento equivalente e 6) determinar a aeronavegabilidade e os requisitos de manutenção
dos documentos de uma aeronave, por meio da consulta e do preenchimento da
pertinentes aos serviços documentação normal daquela aeronave, incluindo diários,
de controle de tráfego cadernetas, seguro e fichas de manutenção. Deve ser capaz de
identificar a validade e a atualidade das informações. A exposição aos
aéreo para a preparação
diferentes elementos deve no mínimo proporcionar situações em que
de um plano de voo em o aluno identifique quando uma aeronave necessita realizar
condições de voo por manutenção, quando ela está e quando ela não está aeronavegável;
instrumentos. 7) providenciar o abastecimento de combustível, óleo e outros
suprimentos necessários para a realização do voo;
8) efetuar o correto carregamento, acomodação e amarração de cargas
e bagagens;
9) efetuar o embarque de passageiros, incluindo as apropriadas
instruções de segurança;
10) compreender e executar os apropriados procedimentos de
segurança da aviação civil (security), em diferentes situações;
11) identificar quais os procedimentos de manutenção preventiva
passíveis de serem realizados pelo próprio piloto (IS nº 43-012).
Um candidato à habilitação de IFR deve ser capaz de:
1) executar a inspeção pré-voo atentando para os detalhes relevantes
ao voo por instrumento, como a condição de operacionalidade de
instrumentos essenciais a esse tipo de voo;
2) executar a inspeção interna, preparação da cabine e configuração
dos instrumentos de navegação para a saída (SID) que será executada
(quando for o caso), pré-selecionando frequências, rumos e/ou radiais
Unidade 2: de saída, altitudes de referência do procedimento (caso a aeronave
disponha de altitude alert), etc;
(ii) inspeção de pré-voo, 3) taxiar para o ponto de espera executando as verificações antes da
utilização de lista de decolagem, inclusive o cheque de acuracidade do VOR feito no ponto
verificações, táxi e de teste de VOR definido pelo DECEA para aquele aeródromo;
verificações antes da 4) executar o briefing de decolagem destacando pontos críticos do
decolagem. procedimento de saída a ser realizado e estabelecendo as ações de
cada membro da tripulação em caso de emergência; e
5) utilizar-se do checklist, seja no modo read-and-do ou challenge-
response, para a execução das inspeções e verificações acima.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
DURAÇÃO
BRIEFING
Todo voo a ser executado, será precedido de um briefing que consiste em uma
conversa a respeito do que será executado no voo, seja local ou navegação. Nela, o aluno
receberá as informações acerca das manobras previstas na missão ou, em caso de
navegação, mostrará ao instrutor todo o planejamento. Nesse momento o instrutor
revisará a ficha do voo anterior, identificando as possíveis dificuldades para reforçar o
entendimento do aluno. Para a apresentação do voo, o aluno deverá planejar
previamente o que será feito, sendo o briefing um momento para explanar o voo e sanar
dúvidas. O briefing já é considerado um procedimento avaliativo e a falta de um bom
planejamento ou preparo teórico por parte do aluno poderá, a critério do instrutor,
implicar no cancelamento do voo, sendo então, anexada uma ficha à pasta do aluno com
o respectivo motivo.
CHECK
ETAPAS E FASES
CHECK IFR
SIMULADOR 01 hora
VOO 02 horas
DESIGNADORES DE TAREFAS
O primeiro contato com o voo por instrumentos será feito através do simulador de voo.
Este com painel analógico e, também, equipado com um Garmin G530. Esta fase é composta de
20 missões, dividas em três etapas. Nesta fase, além da introdução ao voo por instrumentos, o
aluno irá executar procedimentos de saída, navegação e aproximação. Ao final será realizada uma
sessão de avaliação da primeira fase.
Avaliação da Fase 1
Este check contempla todas as rotinas, manobras e procedimentos
aprendidos ao longo da Fase 1. Será executado pelo Coordenador de Curso ou Instrutor por
ele designado, o tempo previsto é de 02 horas.
AVALIAÇÃO DA FASE 1
Missão Tipo de Voo Duração Manobras DT
21 SIMULADOR 02:00 A critério do instrutor. X
FASE 2 – VOO IFR
Avaliação da Fase 2
A Avaliação da Fase 2 irá contemplar todas as rotinas operacionais,
procedimentos e habilidades adquiridas não só nesta Fase, mas ao longo de todo o
treinamento de voo por instrumentos, pois será, também, a liberação para o check de
habilitação IFR. Este voo será executado pelo Coordenador de Curso ou Instrutor de
Voo, por ele designado.
AVALIAÇÃO DA FASE 2
Missão Tipo de Voo Duração Manobras DT
VOO DE CHECK
O check será iniciado no briefing, onde o candidato à licença deverá
demonstrar o conhecimento e planejamento necessário para a execução do voo. O
voo consiste em uma navegação, onde o examinador avaliará o gerenciamento do
voo e as manobras aprendidas durante o curso. No debriefing, ainda fazendo parte
do processo de avaliação, a critério do checador, poderão ser cobrados outros
conhecimentos relativos à habilitação de voo por instrumentos.
CHECK
Missão Tipo de Voo Duração Manobras DT
- Simulador 01:00 Conforme RBAC 61. -
- IFRC 01:30 a 03:00 Conforme RBAC 61. -
AVALIAÇÃO
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
CONTROLE DE HORAS
DIVULGAÇÃO
Índice
1– ESTRUTURA Pg. 03
2–MOTOR Pg. 03
3–HÉLICE Pg. 03
4–TREM DE POUSO Pg. 04
5– SISTEMA DE CONTROLE DA AERONAVE Pg. 04
6–FLAPS Pg. 05
7– PEDAIS Pg. 05
8– COMPENSADOR Pg. 05
9–SISTEMA DE IGNIÇÃO Pg. 05
10 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO Pg. 06
11– ACIONAMENTO DO MOTOR Pg. 06
12– SISTEMA DE COMBUSTÍVEL Pg. 06
13 –CARBURADOR Pg. 07
14 –SISTEMA ELÉTRICO Pg. 07
15–ALARME DE ESTOL Pg. 08
16–ILUMINAÇÃO Pg. 09
17–SISTEMA DE VÁCUO Pg. 09
18–SISTEMA DE PITOT ESTÁTICO Pg. 09
19–INSTRUMENTOS Pg. 10
20–MOVIMENTO DA AERONAVE NO SOLO Pg. 11
21 – LIMITAÇÕES Pg. 12
22 – PESO E BALANCEAMENTO Pg. 13
23–CHECKLISTS Pg. 14
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
1 - ESTRUTURA
2- MOTOR
Possui um motor Lycoming O-235-L2C, de quatro cilindros horizontais
opostos, transmissão direta, 110HP a 2550 RPM, confeccionado de liga de alumínio,
refrigerado pelo ar atmosférico que entra na parte frontal da aeronave e é
direcionado pelos defletores para todo o motor.
3- HÉLICE
A aeronave é equipada com uma hélice McCauley 1A103, composta por
duas lâminas que giram no mesmo sentido do eixo de manivelas, isto é, no sentido
horário, observado do cockpit. Para diminuir o arrasto é usada uma carenagem
chamadaSpinner.
Diâmetro da hélice: min. 67,5 pol. – Máx. 69 pol.
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
4–TREM DE POUSO
6- FLAPS
Os flaps são do tipo simples (aumentam a curvatura das asas), são
acionados através de sistema elétrico, por uma alavanca localizada no painel da
aeronave, com posições de 0º, 10º, 20º e30º.
7- PEDAIS
O leme de direção é controlado através dos pedais da aeronave, que controlam
também o trem do nariz.
8 –COMPENSADOR
O acionamento do compensador é realizado através de uma roda dentada
localizada no assoalho da aeronave, girando a mesma para trás, condição cabrado
(nose up), girando para frente, condição de picado (nose down).
9 – SISTEMA DEIGNIÇÃO
O Cessna 152 é equipado por um sistema duplo de ignição, formado por
dois magnetos, acionados pela rotação do eixo de manivelas, produzindo assim
uma alta voltagem para o distribuidor que direciona a alta tensão para as velas,
gerando a centelha que produzirá a combustão dentro do cilindro. Os magnetos
são fixados na parte traseira domotor.
O acionamento dos magnetos pelo piloto será realizado através de uma chave,
localizada ao lado esquerdo superior do painel. A chave deverá ser colocada na
posição “ambos” (Both), para a partida do motor da aeronave.
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
12 - SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
13 – CARBURADOR
14 - SISTEMAELÉTRICO
A eletricidade no avião é utilizada para vários fins, tais como ignição e acionamento
de acessórios, como iluminação e rádio comunicação.
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
16 -ILUMINAÇÃO
A aeronave possui luzes de navegação, pouso e anti-colisão que são
acionadas por switches localizados no lado esquerdo inferior do painel. Possui
também botão circular na parte central do painel para iluminação do mesmo.
O correto funcionamento de todas as luzes deverá ser checado antes de
cada voo.
17 - SISTEMA DEVÁCUO
18 - SISTEMA DE PITOTESTÁTICO
Este sistema é composto por um tubo de pitot
localizado no intradorso da asa esquerda e uma tomada
de pressão estática localizada na seção dianteira esquerda
da fuselagem. Este alimenta os seguintes instrumentos:
velocímetro, altímetro e variômetro.
19 - INSTRUMENTOS
Giro Direcional: é um instrumento que acusa a proa da
aeronave, constituído de giroscópio acionado a ar e estabilizado
verticalmente. Deve ser ajustado com a bússola magnética antes da
decolagem e corrigido em intervalos de 15 minutospara
coincidir com a indicação da bússola.
Inclinômetro: este instrumento indica a inclinação das asas. É
constituído por um tubo transparente recurvado, contendo no seu
interior querosene e uma bolinha pesada. Turnand Bank: indica a
inclinação e a razão decurva.
Velocímetro: mede a velocidade do avião em relação ao ar,
é baseada numa cápsula de pressão diferencial que recebe a
pressão total do ar no seu interior, e a pressão estática no seu
exterior. As pressões estáticas do interior e do
exterior se anulam e a pressão dinâmica sozinha faz a cápsula
expandir-se. O Instrumento é graduado em Mph e Knots.
Variômetro (Climb):Indica a razão de subida ou descida em
pés por minuto. Seu funcionamento baseia-se não na pressão
atmosférica, mas sim em sua variação. Se o avião descer, a pressão
aumentará e caso suba, acontecerá o
contrário. Esta variação atua sobre uma cápsula de pressão diferencial que
movimenta uma agulha no mostrador.
Altímetro:Indica a altitude em que o avião se encontra.
Basicamente é um barômetro, formado por uma cápsula aneróide
ligada a linha de pressão estática do avião. Esta cápsula aciona um
ponteiro através de um mecanismo. O mostrador possui uma escala
graduada de altitude empés.
21 -LIMITAÇÕES
1- Dimensões
Envergadura 10,2m
Comprimento 7,3 m
Altura 2,6m
2- Velocidades
Velocidade nunca exceder (VNE) 149kt
Velocidade máxima estrutural de cruzeiro (VNO) 111 kt
3- Indicação novelocímetro
Linha Vermelha (nunca exceder) 149kt
Arco Amarelo (com cuidado em ar calmo) 111 a 149 kt
Arco Verde (operação normal) 40 a 111 kt
Arco Branco (operação com flaps 35 a 85 kt
estendidos)
Atenção: A componente máxima para vento de través é de 15 KT 4- 4-
4 - Pesos
Peso vazio 1185 lbs (537 Kg)
Peso máximo para bagagens 120 lbs (54 Kg)
Peso máximo de decolagem 1670 lbs (757 Kg)
Peso máximo para pouso 1670 lbs (757 Kg)
5- FatorCarga
Fator de Carga Máximo Positivo (+) Negativo (-)
Flaps Up +4.4G -1.76 G
Flaps Down +3.5 G -
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
6- Limitações domotor
Máxima RPM (linha vermelha) 2550 RPM
Operação normal (arco verde) 1900 a 2550 RPM
Temperatura do Óleo
Operação normal (arco verde) <245ºF (118ºC)
Temperatura máxima (arco 245ºF (118ºC)
vermelho)
Pressão do Óleo
Operação normal (arco verde) 60 a 90 psi
Pressão máxima (linha vermelha) 100 psi
9- Limitações do pneu
Pressão do pneu do nariz 21 psi
Pressão dos pneus principais 30 psi
22 - PESO EBALANCEAMENTO
O C152 deve ser operado dentro dos limites de carga e posição do centro
de gravidade determinados pelo fabricante. Para isso, antes de cada voo, faz-se
necessário o cálculo do peso e balanceamento da aeronave que deve ser realizado
como segue:
Tabela de resultado
Inspeção Externa
Empenagem
- Para-brisalimpo
- Verifique o nível de óleo (Mín. 4qts/gal)
- Inspecione ahélice
- Inspecione a área doscilindros
- Inspecione a correia doalternador
- Verifique se o filtro de ar estádesobstruído
- Verifique integridade da lâmpada do farol depouso
- Verifique tomada estática livre edesobstruída
Trem do Nariz
Inspeção Final
Antes da Partida
Inspeção pré voo Efetuada
Cintos de segurança Fixados
Calços e garfos Removidos
Seletora de combustível Aberta
Disjuntores Armados
Rádio e Transponder Desligados
Compensador Neutro
Manete de potência Reduzida
Mistura Cortada
Portas e Janelas Fechadas
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Partida
Mistura Rica
PARTIDA COM O MOTOR QUENTE INICIE DIRETO COM O STARTER, CASO NÃO
ACIONE INJETAR A MANETE DE POTÊNCIA SOMENTE 1 VEZ
(VERIFIQUE INDICADOR DE TEMPERATURA)
Manete de Potência Avançar meia polegada
Master Ligar
Luz anti-colisão (Beacon) Ligar
Área da hélice e sopro Livres
Magnetos Ligar, posição Both
Freios Aplicar
Starter Acionar
Após a Partida
Motor 1000 RPM
Pressão do óleo Acusar no máx. 20 sec. (caso não
tenha indicação, cortar nos
magnetos).
Alternador Ligar e verificar amperímetro
Luz de navegação Ligar
Rádio Ligar e ajustar frequência
Transponder Stand by (2000)
Velocímetro Zerado (capa do pitot removida)
Altímetro Ajustado (altitude local)
Climb Zero
Pressão de óleo Faixa verde
Temperatura de óleo Faixa verde
Bússola Sem vazamento
Comandos Livres e correspondentes
Cintos de segurança Fixados
Porta Fechada
Trem de pouso Pneus e freios – ok
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Ponto de Espera
Motor 1000 rpm
Freios Aplicados
Janela Fechada
Capa do pitot Retirada
Flap Checar e ajustar 10º
Compensador Neutro
Mistura Rica
Potência Checar mínimo de 2200 RPM
Potência 1700 RPM
Pressão de óleo Faixa verde
Temperatura de óleo Faixa verde
Mistura Pico/corte/rica(lentamente)
Magnetos Checar- queda máx. 125 RPM
(diferença máxima de 50 RPM)
Ar quente Checar- queda máx. 100 RPM
Potência Idle – min. 600/800RPM
Potência 1000 RPM
Magnetos Ambos ligados
Breafing de decolagem Completo
Trafego e pista Livres
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Breafing de decolagem
Check de 300FT
Farol de pouso Desligar
Flaps Recolher
Check de 500FT
Manete de potência 2400 RPM
Pressão e temperatura Faixa verde
Velocidade 70 kt
Check de área Efetuar
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Través da cabeceira
Potência 1500 RPM
Arco branco Flap 10º
Velocidade 70 KT
Final
Mistura Rica
Ar quente Fechado
Pista Livre
Após pouso
Controlado na pista
Flap Recolher
Farol de Pouso Desligar
Transponder Stand by
Compensador Neutro
Corte do Motor
Freios Aplicados
Motor 1000 RPM
Rádio e transponder Desligar
Luz de navegação Desligar
Mistura Cortar
Magnetos Desligar e retirar chave
Beacon Desligar
Master Desligar
MANUAL DE OPERAÇÕES
CESSNA 152
Abandono da Aeronave
Manete de potência Reduzidas
Manete de Mistura Cortada
Compensador Neutro
Ar quente Fechado
Cintos Ajustados
Portas e janelas Fechadas e travadas
Calços Colocados
Capa do pitot Colocar
Desembarcar documentos do avião e objetos pessoais
24 – PROCEDIMENTOS DEEMERGÊNCIA
Fogo no Motor Durante o Acionamento
Mistura Cortada
Manete de potência Toda a frente
Seletora de combustível Fechada
Magnetos Desligados
Caso o fogo persista, abandone a aeronave e utilize meios externos para extinguir o
fogo
Cheque de Reacionamento
Manter velocidade de segurança (70KT)
Seletora de combustível Aberta
Mistura Rica
Potência Ajustada
Ar Quente Aberto
Magnetos Ambos
Ignição Acionar
CASO O MOTOR NÃO VOLTE A FUNCIONAR PROCEDA COM CHEQUE DE
ATERRAGEM SEM POTÊNCIA.
SUMÁRIO
Generalidades Pg. 4
SEÇÃO 1 – MANOBRAS E ROTINAS BÁSICAS Pg. 4
Cessna C-152
GENERALIDADES
2) Prova doequipamento
3) Briefing e debriefing
4) Inspeçãopré-voo
1ªEDIÇÃO
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
6) Cheques
O voo mental, juntamente com a hora de nacele devem ser praticados com
o objetivo de acelerar a assimilação de todo o processo de aplicação dos cheques.
• Recall Itens(RI):
• Scanflow(SF):
1ªEDIÇÃO
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
7) Acionamento
Por possuir starter elétrico para o acionamento, ele é realizado com os dois
ocupantes a bordo daaeronave.
8) Rolagem
Erros Comuns:
1ªEDIÇÃO
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Voar em linha reta horizontal significa que o avião está voando em posição
horizontal com a asa nivelada, isto é, com a ponta das mesmas em distâncias iguais
do horizonte mantendo a altitude constante.
Vooascendente
Vooplanado
1ªEDIÇÃO
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
1ªEDIÇÃO
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
1ªEDIÇÃO
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
1ªEDIÇÃO
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
1ªEDIÇÃO
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
1- Abrir o ar quente;
2- Reduzir a potência para 1000 RPM;
3- Colocar o avião na atitude de voo planado;
4- Aguardar velocidade de 70 KT;
5- Compensar;
De 20 em 20 segundos aproximadamente, aplicar uma rajada de
motor, que deve atingir de 1300 a 1500 RPM.
Erros Comuns:
1- Esquecer de usar o compensador para corrigirtendências;
2- Utilizar o compensador para mudanças de atitudes e não para
corrigirtendências;
3- Focar a visão nos instrumentos, esquecendo-se da visão externa e
suasreferências;
4- Variar a potência do motorfrequentemente;
5- Deixar a velocidade variar demasiadamente ou deixar fora da
configuração padronizada;
6- Em voo planado esquecer-se de abrir o ar quente e das rajadas
nomotor
1ªEDIÇÃO
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
1ªEDIÇÃO
A curva é uma manobra básica utilizada para mudar a direção do voo,
envolvendo uma coordenação adequada dos três comandos de voo, aileron, leme e
profundor.
Curva de pequenainclinação
Curva de médiainclinação
11) Decolagem
Pouso
Erros Comuns:
1- Não realizar o briefing de pré pouso com oinstrutor;
2- Ingressar na perna do vento sem observar ostráfegos;
3- Não realizar os procedimentos corretos e compulsórios previstos no
Manual de Operações daAeronave;
4- Esquecer de abrir o ar quente ou fechar no momento correto;
5- Não observar o indicador de direção do vento(biruta);
6 - Arredondar a aeronave mais alto do que onormal;
7- Não manter a correção do vento durante o aumento do ângulo
deataque;
8 - Tocar com a aeronave desalinhada com o eixo dapista;
9- Não utilizar a potência para correções de rampa de aproximação;
10 - Variar a velocidade de aproximação prevista para este pouso;
11 - Atuação abrupta noscomandos;
12- Aplicar potência em demasia para corrigir uma entradade
roda.
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
12) Arremetida
Erros Comuns:
1 - Não julgar de forma correta a decisão de arremeter, principalmente
quando a arremetida for realizada com aeronave já no solo, se há pista disponível
paratal;
2 - Desviar a atenção ao tráfego que foi a causa da arremetida, sem
ater-se ao procedimento emsi;
3 - Focar em demasia a visão no painel, sem observar a área em volta da
aeronave para com outrostráfegos;
4 - Demorar para tomar uma decisão de arremetida no ar, na
aproximação ou já nosolo;
5 - Não informar ao instrutor sobre a decisão dearremeter;
6 -Realizararremetidanosolo,semototalcontroledaaeronave
no solo.
15) Solo
Erros comuns:
1- Não estar suficientemente relaxado e tranquilo para ovoo;
2- Não efetuar um descanso satisfatório ou noite de sono satisfatória
em período anterior aovoo;
3- Apresentar-se para o voo ansioso, agitado ounervoso;
4- Mentir sobre condições psicológicas e/ou fisiológicas quando
questionado peloinstrutor;
5- Não apresentar ou não portar os documentos necessários do aluno
(CCT e CMA) além dos documentos pessoais, para o momento dovoo.
1. Adaptação
Estas práticas estão entre as rotinas básicas para a prática de todos os voos, e estão
detalhadas nos tópicos 1 a 8 deste manual.
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Erros
Comuns:
1- Variar aaltitude;
2- Efetuar correções demasiadas devento;
3- Variar a distância da referência nos segmentos, assim alterando a
trajetória nosolo;
4- Esquecer de compensar o avião para voo retohorizontal.
5. Coordenação de 1º e 2ºtipo
Coordenação de 1ºtipo
2- Velocidade de 90KT;
3- Toma-se uma referência nohorizonte;
4- Aplicar manche e pedal para o mesmo lado até a atitude de curva
média inclinação, após inclinar para o outrolado;
Erros Comuns:
1 - Variar aaltitude;
2 - Aplicar pedal ou ailerons em excesso, desviando-se da referência;
3 - Aumentar a inclinação da asa além do ideal que émédia inclinação;
4 - Atuar de forma brusca noscomandos.
Coordenação de 2ºtipo
Sequênciautilizadaparaoiníciodacoordenaçãode2ºtipo: 1 -
Checar altura mínima de 1000'AGL;
2 - Velocidade de 90KT;
3 - Toma-se uma referência no horizonte e comanda-se uma curva para
um dos lados, fazendo com que o nariz se desloque 45º da referência;
4 - Atingindo-se essa posição sem parar, comanda-se a curva para o
outro lado, passando-se pela referência sem parar até 45º do outro lado
dareferência.
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Erros Comuns:
1- Variar aaltitude;
2- Curvar mais de 45º em relação à referência ou perder a referência;
3- Variar inclinação de asa além da média inclinação; 4-
Atuar de forma brusca noscomandos.
Erros Comuns:
1- Nãoverificarseestálivreoladoparaoqualiráexecutara
curva;
2- Não marcar pontos dereferência;
3- Variar arfagem e inclinação e com isso não manter a altitude;
4- Mantermuitaatençãoaosinstrumentosinternosenãoutilizar
o horizonte natural;
5- Variar altura ao desfazer acurva.
Coordenação Atitude Potência (CAP) é uma manobra que busca praticar uma
coordenação entre do uso do motor, atitude do nariz e velocidade mínima para voo
horizontal, mantendo a altitude e usando apenas o profundor e o leme para manter a
aeronave estabilizada até chegar numa determinada velocidade que se diminuída, o
avião irá estolar.
Para efetuar curvas devem ser utilizados somente os pedais. Nunca corrigir
com aileron.
ATENÇÃO:
O leme deverá ser usado caso ocorra uma eventual queda de asa, usando o
pedal contrário à queda. Nunca usar os ailerons para recuperar esta queda de asa.
70 KTmédia
60 KTpequena
50 KT somente pedais 40
KT somente pedais
O aluno deve aprender a “sentir” a aproximação de uma perda por meio dos
comandos e ruídos.
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Antesdeseefetuarqualquerperda,devemserobservadosquatro fatores:
1- vento de proa;
2- altura 2.000';
3- referência;
4- cheque de área (área desabitada);
5- regime decruzeiro.
1ªEDIÇÃO
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Assimqueonarizcruzaralinhadohorizonteprocedacomarecuperaç
ão:
Assimqueonarizcruzaralinhadohorizonteprocedacomarecuperaç
ão:
5- Mantendo o avião em mergulhomoderado;
6- Assim que a velocidade atingir 60 KT trazer o avião para o voo
retohorizontal;
7- Após nivelar aplicar toda potência até o avião atingir 90 KT; 8-
Após atingir a velocidade de cruzeiro, reduzir a potência para 2200
RPM.
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Estol semmotor
Erros Comuns:
1- Não seguir a sequência pré-estabelecida para os
procedimentos;
2- Não escolher pontos de referência de fácilvisualização;
3- Deixarde“calçar”ospedaisparacompensarasvariaçõesde
torque;
4- Esquecer-se de checar aárea;
5- Após cabrar o avião em relação ao horizonte, não observaros
pontos de referência e a asa nivelada, perdendo a reta;
6- Após cabrar o avião para a atitude de estol específica, não manter
esta atitude, ao sentir o nariz do avião“pesar”;
7- Levar a manete de potência à frente, com muitarapidez;
- Não levar a manete de potência a pleno,noinícioda recuperação
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Resumindo:
Erros Comuns:
1 - Prender a atenção demais à estrada, não executando o cheque
cruzado com a atitude e, consequentemente, variar aaltura;
2 - Não passar com a asa nivelada e com o bordo de ataque paralelo à
estrada (proa a 90º) durante os cruzamentos com amesma;
3 - Não efetuar as correções de vento necessárias, deixando o erro
aumentar, sendo obrigado a fazer curvas de inclinação muito acentuada ou
nivelando a asa muito antes docruzamento.
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Regime de cruzeiro90KT/2200RPM
1- Altura de1000';
2- Velocidade de 90KT;
3- Manter distâncias iguais e constantes dos marcos; 4-
Usar como referência a ponta daasa.
Controle o efeito do vento com a inclinação daasa:
11. Glissadas
- GlissadaFrontal
Glissada frontal é aquela em que o avião descreve uma trajetória reta para
frente, ficando o nariz deslocado da referência uns 30º à direita ou à esquerda,
conforme sobre a qual estiver sendo executada. Para se efetuar uma glissada frontal
deve-se observar a seguinte ordem:
1 -Altura;
2 - Direção dovento;
3 -Referência;
4 - Vooplanado;
5 - Aplicar manche para o lado do vento e pedal para o lado contrário
simultaneamente cruzando-os até que o nariz forme um ângulo de 30° com a
referência;
6 - Para sair de uma glissada frontal, centraliza-se simultaneamente
oscomandos.
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
- GlissadaLateral
Erros Comuns:
1- Deixar de levantar o nariz, resultando uma glissada com o nariz
baixo e consequente aumento develocidade;
2- Ceder prematuramente a pressão sobre o leme dedireção;
3- Aplicação insuficiente do leme de direção, alterando a direção de
voo e transformando a manobra em glissadalateral;
4- Levantar demasiadamente o nariz do avião, fazendo o avião entrar
emperda;
5- Defletir manche para o lado contrário ao dovento.
12. Toque earremetida
16. Voosolo
Erros comuns:
1- Não estar suficientemente relaxado e tranquilo para ovoo;
2- Não efetuar um descanso satisfatório ou noite de sono satisfatória
em período anterior aovoo;
3- Apresentar-se para o voo ansioso, agitado ounervoso;
4- Mentir sobre condições psicológicas e/ou fisiológicas quando
questionado peloinstrutor;
5- Não apresentar ou não portar os documentos necessários do aluno
(CCT e CMA) além dos documentos pessoais, para o momento dovoo.
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
DECOLAGEM CURTA:
altura;
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
Erros comuns:
1- Não pegar as referências corretas do través do 1º e 2º terço dapista;
2- Não manter a aeronave no alinhamento da pista;
3- Variar a altitude antes de iniciar amanobra;
4- Não manter 70 KT durante a execução da manobra; 5-
Após iniciar a manobra não realizar curva de45°;
6- Ficar muito perto ou afastado da pista na perna dovento;
7- Não avaliar corretamente a rampa deixando o avião chegar baixo
oualto.
MANUAL DE MANOBRAS
Cessna C-152
19. Aproximação360º
Erros comuns:
1- Não pegar as referências corretas de través da cabeceira e
1º terço dapista;
2- Não manter a aeronave no alinhamento da
pista; 3- Variar a altitude antes de iniciar
amanobra;
4- Iniciar a manobra com curva de grande
inclinação; 5- Não manter 70 KT durante a
execução da manobra; 6- Após iniciar a manobra
não realizar curva de135°;
7- Ficar muito perto ou afastado da pista na perna dovento;
8- Não avaliar corretamente a rampa deixando o avião chegar
baixo ou muito alto.
BIBLIOGRAFIA